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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Modo de atuação da quadrilha chefiada por Sérgio Cabral - 2 AS DELAÇÕES

Sérgio Cabral

Publico abaixo, na íntegra, a delação do presidente da Andrade Gutierrez Rogério Nora, pelo que ela tem de elucidativo do processo de corrupção que tomou conta de nosso país em quase todos os níveis. O processo que Sérgio Cabral responde na Justiça Federal do Rio de Janeiro já acumula 66 documentos, todos eles tornados públicos pelo Juiz Marcelo Bretas, considerado o Moro do Rio. Nada de sigilo. E que sirva de aprendizado para quem pretende fiscalizar nossos governantes. A delação é uma aula sobre o modo de atuação de uma quadrilha que assalta os cofres públicos fraudando licitações. Nossa Região dos Lagos está repleta de gestores que atuam da mesma forma.    

DELAÇÃO DE ROGÉRIO NORA (RN) - PRESIDENTE DA ANDRADE GUTIERREZ (AG)


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TEMA DA DELAÇÃO: Estádios da Copa do Mundo

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Em Brasília, a CNO e a OAS deram "cobertura"na licitação do Estádio Nacional Mané Garrincha. Para que a AG participasse das obras do Estádio do Maracanã, ela teria que se entender com o diretor da CNO, Benedito Júnior, e dar a Cabral uma "contribuição" (propina) de 5%, como contrapartida.


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Calculava-se que a propina de Cabral ficaria em torno de 30 milhões de reais, 5% de uma obra estimada inicialmente em 600 milhões. Mesmo que a Delta não tivesse capacidade técnica, Cabral não permitiria a exclusão da empresa do Consórcio que construiria o Maracanã por "gostar da empresa" e ter "consideração por ela". Na reunião, realizada no Palácio Laranjeiras, também estavam presentes Alberto Quintaes, diretor da AG e Wilson Carlos, secretário de Governo. Quintaes, e um outro diretor da AG, Clóvis Primo, faziam os pagamentos da propina, parte em espécie e parte em doações oficiais.

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Cabral estabeleceu que o pagamento da propina deveria ser tratado com seu secretário de governo, Wilson Carlos. Já o dinheiro em espécie deveria ser entregue a Carlos Miranda, que não tinha nenhum vínculo com o governo estadual. Era uma espécie de operador de Cabral. A AG obtinha o dinheiro em espécie comprando notas fiscais frias das empresas, como as de Adir Assad, entre outras prestadoras de serviço.


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Clóvis Primo era o responsável pelos registros contábeis falsos. O valor da propina era lançado como o valor de um serviço inexistente ou majorando o custo de um serviço realmente prestado. Havia um "ajuste" entre a Odebrecht e a AG. A primeira ganharia a obra do Maracanã e a segunda a obra do Mineirão. Como a AG desistiu da obra do Mineirão, resolveu procurar Sérgio Cabral para que a empresa participasse das obras do Maracanã. Esse "ajuste" ocorreu antes da publicação dos Editais. Delta e Odebrecht já estavam "ajustadas" antes mesmo da oficialização do Consórcio e Cabral tinha ciência desse ajuste. Não se sabe se a OAS tenha oferecido "cobertura" na licitação, isto é, se esta apresentou um preço mais elevado na licitação para permitir a vitória da Odebrecht e Delta.


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Segundo RN, todas as doações eleitorais oficiais foram direcionadas aos diretórios partidários e operacionalizadas por Alberto Quintaes. Caixa um propinado.


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Houve acerto entre a CNO e a AG para a realização das obras do estádio Mané Garrincha e pagamento de propina para os governadores José Roberto Arruda e Agnelo Queiroz. Quem fazia os pagamentos, pela AG, eram os diretores Carlos José e Rodrigo Lopes, supervisionados por Clóvis Primo.  A AG tinha informação privilegiada sobre o projeto do estádio de Brasília.


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O ex-governador José Roberto Arruda continuou a receber propina mesmo após ter deixado o governo. Maravilha.

Quanto ao estádio de Manaus, RN participou de uma reunião, a pedido do governador do Amazonas Omar Aziz, na casa do empresário Gilberto Miranda, onde estavam presentes, além do governador, o seu secretário de governo. Nesta reunião, o governador pediu propina de 20 milhões de reais para despesas de campanha.


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A AG buscava com o governador informações privilegiadas para vencer a concorrência da Arena Amazonas. A empresa participou da elaboração do Edital de Concorrência direcionando-o para facilitar sua vitória no certame.

Como JN considerou o valor da propina muito alto, o governador Omar sugeriu que a AG executasse algum serviço de medição de terraplanagem em obra cuja execução estivesse a cargo da empresa no Amazonas e aí embutisse o valor. JN recusou a proposta por considerá-la inviável. Como solução, combinou com Clóvis Primo antecipar valores de propinas relativas a outras obras da AG em andamento no Estado, como por exemplo a obra de Igarapés de Manaus.



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O mecanismo encontrado para pagamento da propina foi a utilização de subempreiteiros. O governador indicava à AG a empresa que lhe faria o repasse da propina, cabendo à AG majorar o valor contratado com essa empresa na proporção da vantagem indevida ajustada.

10% do valor da propina foi via contribuição oficial de campanha. Caixa um propinado.

Na licitação da Arena Amazônia a Odebrecht fez proposta de cobertura em favor da AG. Na Arena Pernambuco, a AG retribuiu o favor, fazendo o mesmo para a Odebrecht.

A propina paga ao governador Eduardo Braga era de 10% do valor de cada obra. RN estima ter pago de 20 a 30 milhões ao governador. Quando o governador Omar Aziz assumiu, a propina foi baixada para 5%.  

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Modo de atuação da quadrilha chefiada por Sérgio Cabral - 1 O PROCESSO

Sérgio Cabral


PROCESSO n.º 0509503-57.2016.4.02.5101.
IPL n.º 102/2016-11 – DELECOR/RJ

Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS
MM. Juiz Federal Titular da 7ª Vara Federal Criminal,
Rio de Janeiro, 6 de dezembro de 2016.

Trata-se de denúncia oferecida pelo MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL em desfavor de SÉRGIO DE OLIVEIRA CABRAL SANTOS FILHO (SERGIO CABRAL), ADRIANA DE LOURDES ANCELMO (ADRIANA ANCELMO), WILSON CARLOS CORDEIRO DA SILVA CARVALHO (WILSON CARLOS), HUDSON BRAGA, CARLOS EMANUEL DE CARVALHO MIRANDA (CARLOS MIRANDA), LUIZ CARLOS BEZERRA (CARLOS BEZERRA), WAGNER JORDÃO GARCIA (WAGNER JORDÃO), PEDRO RAMOS DE MIRANDA (PEDRO RAMOS), PAULO FERNANDO MAGALHÃES PINTO GONÇALVES (PAULO FERNANDO), JOSÉ ORLANDO RABELO (JOSÉ ORLANDO), LUIZ PAULO REIS, CARLOS JARDIM BORGES e LUIZ ALEXANDRE IGAYARA (LUIZ IGAYARA), qualificados na denúncia, atribuindo-lhes a prática de vinte e um fatos delituosos conforme as seguintes imputações:

FATO 01: SÉRGIO CABRAL, WILSON CARLOS e CARLOS MIRANDA, por 24 vezes, pela prática do crime de corrupção passiva, previsto no Art. 317, § 1º, do CP, 62 na forma dos seus arts. 29 e 71;
FATO 02: SÉRGIO CABRAL, WILSON CARLOS, HUDSON BRAGA e WAGNER JORDÃO, por 25 vezes, pela prática do crime de corrupção passiva, previsto no Art. 317, § 1º, do CP, na forma dos seus arts. 29 e 71;
FATO 03: SÉRGIO CABRAL e WILSON CARLOS, pela prática do crime de lavagem de ativos, previsto no Art. 1º, §4º, da Lei 9.613/98, 64 na forma dos arts. 29 e 71 do CP;
FATO 04: SÉRGIO CABRAL, ADRIANA ANCELMO, CARLOS BEZERRA, PEDRO RAMOS e CARLOS MIRANDA65 por 64 vezes, e CARLOS MIRANDA, por 41 vezes, pela prática do crime de lavagem de ativos, previsto no Art. 1º, §4º, da Lei 9.613/98, na forma dos arts. 29 e 71 do CP; FATO 05: SÉRGIO CABRAL, ADRIANA ANCELMO, CARLOS BEZERRA e CARLOS MIRANDA, por 45 vezes, pela prática do crime de lavagem de ativos, previsto no Art. 1º, §4º, da Lei 9.613/98, na forma dos arts. 29 e 71 do CP;
FATO 06: SÉRGIO CABRAL e PAULO FERNANDO, pela prática do crime de lavagem de ativos, previsto no Art. 1º, §4º, da Lei 9.613/98, na forma dos arts. 29 e 71 do CP;
FATO 07: SÉRGIO CABRAL e PAULO FERNANDO, por 24 vezes, pela prática do crime de lavagem de ativos, previsto no Art. 1º, §4º, da Lei 9.613/98, na forma dos arts. 29 e 71 do CP; FATO 08: SÉRGIO CABRAL e PAULO FERNANDO, por 24 vezes, pela prática do crime de lavagem de ativos, previsto no Art. 1º, §4º, da Lei 9.613/98, na forma dos arts. 29 e 71 do CP; FATO 09: SÉRGIO CABRAL, ADRIANA ANCELMO e LUIZ IGAYARA, pela prática do crime de lavagem de ativos, previsto no Art. 1º, §4º, da Lei 9.613/98, na forma dos arts. 29 e 71 do CP; FATO 10: SÉRGIO CABRAL, CARLOS MIRANDA e LUIZ IGAYARA, pela prática do crime de lavagem de ativos, previsto no art. 1º, §4º, da Lei 9.613/98, na forma dos arts. 29 e 71 do CP); FATO 11: SÉRGIO CABRAL, CARLOS BEZERRA e LUIZ IGAYARA, pela prática do crime de lavagem de ativos, previsto no art. 1º, §4º, da Lei 9.613/98, na forma dos arts. 29 e 71 do CP;
FATO 12: SÉRGIO CABRAL, ADRIANA ANCELMO e CARLOS BORGES, pela prática do crime de lavagem de ativos, previsto no Art. 1º, §4º, da Lei 9.613/98, na forma dos arts. 29 e 71 do CP;
FATO 13: SÉRGIO CABRAL, CARLOS MIRANDA e CARLOS BORGES, pela prática do crime de lavagem de ativos, previsto no Art. 1º, §4º, da Lei 9.613/98, na forma dos arts. 29 e 71 do CP; FATO 14: WILSON CARLOS, pela prática do crime de lavagem de ativos, previsto no Art. 1º, §4º, da Lei 9.613/98, na forma dos arts. 29 e 71 do CP;
FATO 15: HUDSON BRAGA, LUIZ PAULO REIS e JOSÉ ORLANDO, pela prática do crime de lavagem de ativos, previsto no Art. 1º, §4º, da Lei 9.613/98, na forma dos arts. 29 e 71 do CP; FATO 16: HUDSON BRAGA, LUIZ PAULO REIS e JOSÉ ORLANDO, pela prática do crime de lavagem de ativos, previsto no Art. 1º, §4º, da Lei 9.613/98, na forma dos arts. 29 e 71 do CP; FATO 17: HUDSON BRAGA, LUIZ PAULO REIS e JOSÉ ORLANDO, pela prática do crime de lavagem de ativos, previsto no Art. 1º, §4º, da Lei 9.613/98, na forma dos arts. 29 e 71 do CP; FATO 18: HUDSON BRAGA e LUIZ PAULO REIS, pela prática do crime de lavagem de ativos, previsto no Art. 1º, §4º, da Lei 9.613/98, na forma dos arts. 29 e 71 do CP;
FATO 19: HUDSON BRAGA e LUIZ PAULO REIS, pela prática do crime de lavagem de ativos, previsto no Art. 1º, §4º, da Lei 9.613/98, na forma dos arts. 29 e 71 do CP;
FATO 20: WAGNER JORDÃO, pela prática do crime de lavagem de ativos, previsto no Art. 1º, §4º, da Lei 9.613/98, na forma dos arts. 29 e 71 do CP;
FATO 21: SÉRGIO CABRAL, WILSON CARLOS, HUDSON BRAGA, CARLOS MIRANDA, CARLOS BEZERRA, WAGNER JORDÃO, JOSÉ ORLANDO, ADRIANA ANCELMO, PAULO FERNANDO, PEDRO RAMOS, CARLOS BORGES, LUIZ IGAYARA e LUIZ PAULO REIS, pela prática dos crimes de quadrilha (até a entrada em vigor da Lei 12.850/2013, em 19 de setembro de 2013) e pertinência a organização criminosa (após a entrada em vigor da Lei 12.850/2013), previstos no art. 288 do CP e art. 2º, § 4º, II, da Lei 12.850/2013,67 na forma do art. 29 do CP.

Narra o MPF que o avanço da Operação Lava Jato descortinou a existência de um gigantesco esquema de corrupção e fraudes em plena atuação, envolvendo funcionários públicos de alto escalão, grandes empreiteiras de renome nacional e internacional, pessoas físicas e jurídicas especializadas na lavagem de dinheiro, além de agentes políticos. O aprofundamento das investigações concluiu que o esquema não estava limitado ao âmbito da PETROBRAS e da ELETRONUCLEAR, mas se encontrava espraiado por diversas esferas da Administração e entes federativos, alcançando, inclusive, o Estado do Rio de Janeiro. Em decorrência, acordos de colaboração premiada foram celebrados entre a Procuradoria-Geral da República e os diversos executivos da empreiteira ANDRADE GUTIERREZ e da CARIOCA CHRISTIANI-NIELSEN ENGENHARIA (CARIOCA ENGENHARIA), a partir dos quais, outros executivos das empreiteiras revelaram que a atuação da organização no Rio de Janeiro não estaria restrita às obras da reforma do Estádio do Maracanã, mas englobariam praticamente todas as grandes obras públicas de construção civil realizadas pelo ente público, dentre as quais podemos citar como exemplo a construção e/ou reforma dos estádios que sediariam as partidas da Copa do Mundo de 2014, a construção do Arco Metropolitano e a urbanização de grandes comunidades carentes na cidade do Rio de Janeiro - “PAC Favelas”, custeado com recursos federais. Com a adesão de outros executivos aos acordos de leniência das empreiteiras ANDRADE GUTIERREZ e CARIOCA ENGENHARIA foi possível identificar os possíveis envolvidos no esquema criminoso. O papel desempenhado por cada um dos envolvidos será melhor delineado a partir de medidas cautelares de afastamento de sigilo telefônico, telemático, fiscal, bancário e do monitoramento telefônico deferidos por este Juízo, bem como da concessão de medidas cautelares de busca e apreensão, prisões cautelares e conduções coercitivas deferidas na fase ostensiva da Operação Calicute.

Em síntese, sustenta o MPF que a prática dos delitos teve início com a assunção do cargo de Governador do Estado do Rio de Janeiro pelo denunciado SÉRGIO CABRAL em 2007, o qual seria o líder do esquema constituído a partir de quatro núcleos básicos de agentes, a saber, o núcleo econômico, formado pelos executivos das empreiteiras organizadas em cartel, o núcleo administrativo, composto por gestores públicos do Governo do Estado, os quais solicitaram/receberam propinas das empreiteiras, o núcleo financeiro operacional, cuja principal função era promover a lavagem do dinheiro desviado dos cofres públicos, e o núcleo político, integrado pelo líder da Organização Criminosa SÉRGIO CABRAL, tendo-se protraído no tempo, em tese, até o deferimento das prisões cautelares determinadas pelo Juízo.

As investigações levadas a efeito até então nos diversos feitos relacionados pelo MPF e que tramitam perante este Juízo, em análise ainda perfunctória, permitiram identificar com clareza o modo de atuação de significativa parte das ações da Organização Criminosa, além de indícios suficientes de materialidade e autoria para demonstrar a prática de diversos crimes ...

RECEBO A DENÚNCIA ...

… Levante-se o sigilo dos procedimentos vinculados listados pelo MPF.
Rio de Janeiro, 6 de dezembro de 2016. (assinado eletronicamente )

MARCELO DA COSTA BRETAS

Juiz Federal

Fonte: "jfrj"



sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

EIKE E O SEGURO DE CABRAL

Eike e Cabral,  FOTO de DANILO VERPA/ FOLHAPRESS

"Nos últimos meses de 2010, em plena campanha eleitoral para a reeleição, Sérgio Cabral fez uma visita a Eike Batista em seu escritório na praia do Flamengo, no Rio de Janeiro. Os dois se conheceram na campanha eleitoral anterior, em 2006, quando Cabral disputava pela primeira vez o governo do estado e Eike começava sua trajetória ascendente nos negócios.

Com uma fila de empresas de mineração, logística e petróleo na carteira de projetos, altamente dependente de concessões, licenças e financiamentos governamentais, Eike tinha como estratégia financiar campanhas eleitorais de todos os partidos. Eram tempos de bonança econômica, e as verbas destinadas aos políticos eram generosas. Cabral, governador do estado em que ficava a sede dos seus negócios, era um dos principais beneficiados. E reconheceu isso naquela conversa íntima. Disse a Eike que a campanha eleitoral estava paga, que tudo caminhava muito bem e que ele só tinha a agradecer. Mas havia um problema: vida de político, o amigo sabia, é incerta. Numa hora o sujeito está bem, noutra esta sem mandato e sem dinheiro. Cabral preocupava-se com o futuro dos filhos. Por isso, tinha um pedido especial a fazer. Queria de Eike uma espécie de seguro, como pagamento pelo “conjunto da obra” de seu governo em favor das empresas X. O pedido, feito assim de chofre e sem contrapartida específica, foi relatado por Eike a seus executivos mais próximos em tom de espanto e ironia.

Mas, como revelou a etapa da Operação Lava Jato realizada hoje, batizada de Eficiência, o seguro de Cabral – 16,5 milhões de dólares – foi depositado pouco tempo depois. O futuro dos meninos de Cabral estava garantido.


Naquele momento, sem saber, Eike Batista amarrou seu destino ao de Sérgio Cabral, na alegria e na tristeza. Abriu, ainda, um flanco para a descoberta de seu canal preferencial para transações semelhantes à que foi feita com o governador: a Golden Rock Foundation, subsidiária do grupo X que tinha conta num banquinho obscuro do Panamá, chamado TAG Bank. Propriedade do ex-sócio do Pactual Eduardo Plass, gestor de recursos respeitado no mercado financeiro, o TAG Bank era considerado seguro pelos executivos do grupo X. Foi lá que Eike depositou os recursos recebidos pela venda de uma mina de ferro para uma multinacional em 2008 – dezenas de milhões de dólares que nunca entraram no sistema bancário brasileiro, e por isso estariam fora do radar de eventuais investigações e bloqueios judiciais. Foi dessa mesma conta que saíram 2,3 milhões de dólares do grupo X para a offshore de Monica Moura, mulher do marqueteiro do PT, João Santana.


Em maio passado, o próprio Eike Batista foi ao Ministério Público em Curitiba dar sua versão da história. Segundo ele, no final de 2012, o então ministro da Fazenda, Guido Mantega, o procurou para pedir dinheiro para saldar dívidas de campanhas petistas. Assim como no caso de Cabral, forjou-se um contrato de prestação de serviços de consultoria para justificar o pagamento, feito em abril de 2013. Acontece que, da mesma forma que Mantega e Cabral, diversos outros políticos e agentes públicos foram agraciados com o dinheiro da pedra dourada de Eike. Gente que se sentia à vontade para pedir qualquer coisa ao empresário, mesmo que fossem milhões de dólares sem qualquer contrapartida imediata. Por muito tempo, Eike acreditou que esse dinheiro clandestino garantiria a sobrevivência de suas empresas. Agora prestes a ser preso, Eike Batista e sua Golden Rock devem arrastar outros mais, além de Cabral, para trás das grades".

MALU GASPAR

Fonte: "piaui"

Observação: Malu Gaspar é autora do livro "Tudo ou Nada: Eike Batista e a Verdadeira História do Grupo X". 

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Segredos de Nelma

Foi a pessoa mais influente no governo do Rio nos últimos anos. No Palácio Guanabara nunca houve uma mulher clandestina e poderosa como ela

Atendia no 21-9972-33315. Raríssimos sabiam quem era. Atravessou a última década no circuito Leblon-Laranjeiras, Zona Sul do Rio. Criou uma rotina de clandestinidade no Palácio Guanabara e uma rota de fuga para o Galeão, que usava para escapadas privadas a Paris, na companhia de amigos-patrocinadores.

Nelma, Nelma de Sá Saraca — era a identidade por trás daquele número telefônico. Foi a pessoa mais influente no Rio nos últimos anos, com poder real sobre as decisões do governo estadual. Usou e abusou da capacidade de influir na política e nos negócios, desde janeiro de 2007, quando o governador Sérgio Cabral assinou seus primeiros decretos.

No fim de tarde de uma quarta-feira excepcionalmente seca da primavera de 2007, por exemplo, recebeu no Guanabara os executivos Rogério Nora e Alberto Quintaes, da construtura Andrade Gutierrez.

Era quarta-feira, 4 de outubro. Estava em jogo um bilionário pacote de obras. Acertaram “compromissos” — expressão usada na reunião para definir dinheiro, propina, gratificação pelo favorecimento à empresa nas contratações.

O executivo Nora designou o adjunto Quintaes para “operacionalizar” os pagamentos. Nelma, com o poder da intimidade com o governador, indicou Wilson Carlos Carvalho, secretário de governo, como representante de Cabral. Mais tarde, ele introduziu o subsecretário de Obras, Hudson Braga, que exigiu adicional de 1% a mais, sua “taxa de oxigênio”.

Os negócios fluíram. O secretário Carvalho transferiu a cobrança a Carlos Emanuel Miranda, dono de sólidos laços com o governador: era seu mais antigo sócio, contador dele e da família, e casado com uma prima de Cabral. Em sete anos de governo, amealhou pequena fortuna, R$ 13 milhões, na coleta de propina em apenas duas empreiteiras, Andrade e Carioca.

No começo deste ano, quando aprofundaram a análise da súbita e suspeita riqueza do ex-governador, procuradores acionaram o Sistema de Investigação de Registros Telefônicos e Telemáticos, instalado na procuradoria-geral, em Brasília. Conhecido como Sittel, esse mecanismo permite aos investigadores receber, processar e cruzar registros telefônicos e telemáticos extraídos, via WebService, diretamente dos computadores das empresas de telecomunicações de todo o país.

Logo perceberam o mistério do telefone 21-9972-33315. Em amostragem, identificaram 507 chamadas dos secretários, do coletor de propinas e de executivos das duas empreiteiras para aquele número. Notaram, também, intenso fluxo de mensagens eletrônicas criptografadas por programas (Telegram, Wickr, Confide e Wire) que permitem a destruição programada do conteúdo.

O enigma começou a ser desvendado numa consulta à concessionária. O telefone estava cadastrado em nome de Nelma de Sá Saraca. Porém, os diálogos gravados liquidaram as dúvidas: a linha era usada exclusivamente pelo governador. Foi a forma que ele escolheu para ocultar a identidade nas comunicações sobre pagamentos dos “compromissos”. Nelma, na vida real, era Cabral na clandestinidade. Nunca houve no Palácio Guanabara uma mulher clandestina e poderosa como Nelma. Estão morando juntos em Bangu 8.



segunda-feira, 24 de outubro de 2016

‘Gigantesco esquema de corrupção’ no Rio teve ‘apadrinhamento’ de Sérgio Cabral, diz Procuradoria

Ministério Público Federal cita ex-governador do Rio em manifestação na Operação Saqueador, que pegou seu ex-aliado e potencial delator, Fernando Cavendish, da Delta Engenharia

Sérgio Cabral – 2013 – Foto: Marcos Arcoverde/Estadão Conteúdo

"A Procuradoria da República afirmou em manifestação na Operação Saqueador que o ‘gigantesco esquema de corrupção de verbas públicas’ instalado no Rio teve o ‘apadrinhamento’ do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) que chefiou o Estado entre 2007 e 2014.
A Saqueador investiga desvios de recursos públicos pela construtora Delta Engenharia, do empresário Fernando Cavendish, antigo aliado de Cabral.
O documento anexado na ação penal da Saqueador é subscrito pelos procuradores da República Rodrigo Timóteo C e Silva, Eduardo Ribeiro El Hage, Lauro Coelho Júnior, Renato Silva de Oliveira, Leonardo Cardoso de Freitas e pelo procurador regional da República José Augusto Vagos.
São réus no processo, além de Cavendish, o contraventor Carlinhos Cachoeira, o lobista Adir Assad e outros 20 investigados.
Tal esquema delituoso, como descreve a denúncia, envolveu desvio de verbas destinadas a importantes obras públicas a exemplo da construção do Parque Aquático Maria Lenk, para os Jogos Panamericanos de 2007 e a reforma e construção de Estádios para a Copa do Mundo de 2014 (Maracanã)”, assinalam os procuradores.
As investigações produziram fortes elementos que apontam para a existência de gigantesco esquema de corrupção de verbas públicas no Rio de Janeiro, que contou, inclusive, com o apadrinhamento do então governador de Estado Sérgio Cabral, conforme se extrai das declarações de colaboradores”, destacam.
Segundo a Saqueador, entre 2007 e 2012, a Delta teve 96,3% do seu faturamento oriundo de verbas públicas em um montante de quase R$ 11 bilhões.
Deste total, R$ 370 milhões teriam sido lavados por meio de 18 ’empresas’ localizadas em endereços onde funcionam consultório de dentista, loja de gesso e onde existe um matagal na beira de estrada. Alguns endereços não existem.
Cavendish, alvo da Saqueador em junho deste ano, negocia acordo de delação premiada sobre supostos pagamentos de propinas a políticos do PMDB e do PSDB relacionados a obras nos governos de São Paulo, Rio e Goiás, além de estatais federais como o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e Petrobrás.
Em um trecho da proposta de colaboração, o dono da Delta relata seu relacionamento com Sérgio Cabral e desvios praticados para obter contratos de obras, como a reforma do Estádio do Maracanã, do Parque Aquático Maria Lenk, na Barra da Tijuca, realizado com dispensa de licitação, e da transposição do Rio Turvo.
A relação Cabral-Cavendish ganhou holofotes quando o ex-governador do Rio Anthony Garotinho publicou, em 2012, em seu blog fotos do empresário, do ex-governador e de integrantes do governo carioca em momentos de descontração em Paris e Mônaco.
Nas imagens que Garotinho informava serem de 2009, Cavendish aparecia com secretários de Estado em clima de grande confraternização e alegria, todos com lenços brancos na cabeça.
Além de Cavendish, no grupo estavam o então secretário de Saúde, Sergio Cortês, e o de governo, Wilson Carlos".
Julia Affonso, Mateus Coutinho, Ricardo Brandt e Fausto Macedo




terça-feira, 16 de julho de 2013

Assina Jânio!




((( FALTAM 10 ASSINATURAS PRA INSTALAR A CPI DOS HELICÓPTEROS )))
Veja a relação dos deputados que já assinaram a CPI e ajude a pressionar os que ainda faltam !
1 - Clarissa Garotinho
2 - Luiz Paulo
3 - Édino Fonseca
4 - Marcelo Freixo
5 - Aspásia Camargo
6 - Altineu Cortes
7 - Flávio Bolsonaro
8 - Janira Rocha
9 - Lucinha
10 - Miguel Jeovane
11 - Paulo Ramos
12 - Samuel Malafaia
13 - Samuquinha
14 - Wagner Montes

Tá sentindo falta do nome de alguém ?

OBS: Miguel Jeovani assinou a CPI das Viagens do Cabral há mais de 1 ano, quando ainda era deputado. (Assinatura Válida)

Fonte: Facebook de Douglas Sant'Anna

domingo, 23 de setembro de 2012

Tem Justiça Eleitoral no Estado do Rio de Janeiro? 3




As últimas decisões do TRE - RJ não deixam mais dúvida. Aquele órgão da Justiça tem agido como um partido político a serviço do governador Cabral e seus aliados. Só pra citar dois exemplos de decisões totalmente contrárias à lei, os casos de Cabo Frio e mais recentemente, de Petrópolis, são aberrações jurídicas. Sem contar é claro, o caso de Campos, de Nova Iguaçu, de Paracambi e tantos outros onde o tribunal sob pressão explícita de Sérgio Cabral e Jorge Picciani age para eliminar adversários políticos, tornando-os temporariamente inelegíveis até que a decisão seja revertida pelo Tribunal Superior Eleitoral, e nesse meio-tempo até a reversão da decisão pela instância superior, instalam terrorismo nas respectivas cidades dizendo que os votos dados aqueles candidatos adversário serão nulos. Candidatos que na maioria dos casos vêm liderando com ampla vantagem as pesquisas eleitorais.

Não há mais salvação para o TRE - RJ. O Tribunal Superior Eleitoral precisa fazer uma intervenção direta para desmontar a máquina política instalada dentro do TRE - RJ sob o comando do seu presidente, Luiz Zveiter, porque a democracia no Estado do Rio de Janeiro já está seriamente comprometida."


Concordando com a inexistência de Justiça Eleitoral no nosso estado, o professor Chicão publicou em seu perfil do Facebook ( https://www.facebook.com/josefrancisco.demoura) que "dos 3 juízes que impugnaram Alair, 2 já deram liminares para Marquinho ficar no poder, que 2 deles têm relações fortes com Mirinho, que 2 deles têm casas em Búzios, que um deles aparece no escãndalo Boi Bom,  que nenhum dos 3 é juiz de carreira (nenhum deles fez concurso), que um desses 3 juízes responde a uma ação civil pública por ter casa em um costão, que um deles é da Academia Buziana de Letras e tem como colegas Mirinho e dois de seus secretários e que de todos os impugnados pelo TRE, 99 % são oposicionistas dos aliados de Lalau".

Essa é Justiça Eleitoral que temos no Rio de Janeiro! Quando o cidadão perde a confiança na Justiça ele vai fazer o quê?

Comentário:

  1. É isso aí, Luiz. E ainda querem que o pobre do povo fiscalize alguma coisa. Com uma máquina desta, que nos custa ouro em pó, só o paredão

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

A lista de presença no comício de Mirinho

Antes do comício de Mirinho começar eu estava na parte interna do novo restaurante da Carla, ao lado da barraca do Claudio, na praça Santos Dumont. Estrategicamente situado atrás do caminhão-palanque, não podia ver os oradores mas ouvia muito bem seus discursos. Gravei vários deles, inclusive o de Paulo Melo em que ele trai seus aliados buzianos da oposição. Logo assim que o comício começou uma senhora sentou em uma das mesas da parte de fora do restaurante e pôs sob a mesa várias folhas e uma caneta tiradas de uma pasta vermelha. Reparem que a mulher com a criança que a acompanhava percebeu que eu as estava fotografando e se assustou. Rapidamente deixaram o local, mas deu pra presenciar duas pessoas assinando a lista.  

   


Um comentário:


  1. A listagem de presença na qual o Sr. se refere é sim uma lista de presença mas de pessoas contratadas de um candidato,que iriam receber um extra , por estarem presente na caminhada após o horário de serviço para o qual foram contratados..
    obrigado!

    Meu comentário:

    Carlos, você acredita em papai noel? Eu não!



sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O Estado de "Direito" de Lalau e Paulo Mello

Foto do blog do professor Chicão



"VEJA EM QUE ESTADO VOCÊ VIVE

1- Liminares para os aliados – Todos os prefeitos aliados acusados de compra de votos e corrupção ficaram no poder por liminares (Rio das Ostras, Macaé, Cabo Frio, São Pedro da Aldeia)

2- Cassação do prefeito de Saquarema – O vencedor da eleição de 2008 foi cassado e substituído pela mulher de Paulo Mello

3- Professor do PSOL – Foi proibido por um juiz de ir a uma passeata contra Lalau 5 dias antes que a mesma ocorresse.

4- Invasão da UFF – Lalau mandou a PM invadir a UFF e atacar os centros acadêmicos ligados ao PSOL

5- Absolvições de Cabral – Envolvido em várias denúncias de abuso do poder econômico, foi inocentado em todos os processos

6- Bombeiro preso em Bangu I – O líder do movimento dos bombeiros, um militar, foi mandando para um presídio de segurança máxima civil sem mandado judicial

7- PMs perseguidos - PMS foram expulsos, outros retirados  do BOPE e mandados para Itaperuna por não reprimirem uma greve

8- Garotinho inelegível – Garotinho foi impedido de se candidatar a governador para não competir com Lalau, mas liberado para se candidatar a deputado

9- Rosinha inelegível – Rosinha foi considerada inelegível por que deu uma entrevista

10- Professores demitidos e diretores exonerados – Por participarem de uma greve

11- Tiros em blogueiro – O blogueiro Ricardo Gama, que faz oposição, tomou seis tiros e nem ao menos foi ouvido pela polícia

12- Propaganda eleitoral na TV em Macaé – tentando ajudar seu candidato, Lalau conseguiu que Zveiter autorizasse propaganda na TV em Macaé, fato absolutamente ilegal

13- Rosinha impugnada – Rosinha foi impugnada mesmo com sua inelegibilidade já tendo prescrito

Próximos episódios 

1 – Mirinho será liberado - já está 3 x 0 a favor dele (Observação: o texto do professor foi escrito antes da liberação da candidatura de Mirinho por 6 X0)

2- Paulo Lobo será liberado – Mello mandou que continuasse em campanha mesmo estando impugnado

3- Alair impugnado – É O PRÓXIMO

Fonte: http://josefranciscoartigos.blogspot.com.br/2012/08/o-estado-de-direito-de-lalau-e-paulo.html

Em uma outra postagem o professor Chicão faz um comentário muito pertinente:


Comentário

Embora o Brasil seja um país de frouxos e dificilmente o mesmo ocorra por aqui, gostaria de lembrar que a descrença na justiça provocou infindáveis revoltas através da história, como as revoltas do século XIV, as revoltas camponesas na Prússia do século XVI e mais recentemente o surgimento das FARCs na Colômbia, entre outras.    


domingo, 29 de abril de 2012

Olha o que o governador anda fazendo com o teu dinheiro




”Vocês vão ver no vídeo abaixo, o restaurante que Cabral fechou em Paris para comemorar junto com seus amigos, o aniversário da sua mulher Adriana Ancelmo. Fontes que consultei informaram que em condições normais com esse restaurante aberto ao público, um jantar regado a vinhos franceses não sai por menos de US$ 2.000 por pessoa. Imaginem quanto custou fechando restaurante só para a turma de Cabral fazer a festa. 

Embora Cabral tenha negado na sua nota oficial, trata-se do restaurante L’Espadon, do Hotel Ritz, em Paris, um dos mais sofisticados da Europa. Uma estimativa por alto calculou que uma semana para quatro casais, viajando em 1ª classe, se hospedando num dos hotéis mais caros do mundo, almoçando e jantando nos restaurantes mais sofisticados, fazendo compras em lojas de luxo e ainda comprando ingressos para o show do U – 2, na área mais cara do Stade de France deve ter custado cerca de US$ 400 mil. Mais uma vez a turma de Cabral se diverte com o dinheiro do povo. 


Na nota anterior citei que o gasto dessa farra foi em torno de US$ 100 mil, mas esse é o cálculo por casal levando em consideração que a farra em Paris durou uma semana. Somando os quatro casais dá cerca de US$ 400 mil. 


Vocês vão assistir Cabral dando uma de maestro regendo o “Parabéns” para sua mulher Adriana enquanto o povo da Região Serrana sofre sem as casas que Cabral prometeu e não fez até hoje. Sérgio Côrtes na maior felicidade enquanto pessoas morrem nas filas dos hospitais estaduais. Parece um filme de conto de fadas, com príncipes encantados e rainhas em palácios. O cinegrafista foi Cavendish usando o seu telefone celular. 

O povo revoltado e perplexo assiste à verdadeira orgia praticada por quem deveria dar o exemplo.”


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Sem comentários


Fonte: http://josefranciscoartigos.blogspot.com/

“Lugar de ditador é na cadeia”


Foto do blog do professor Chicão

- “A transferência dos policiais e militares de Bangu 1 se deu somente por causa da ida de várias esposas de militares a Brasília, onde foram recebidas por várias comissões de parlamentares, que constataram de pronto as ilegalidades e crimes de Cabral, e pressionaram imediatamente o Governo do Rio.

- Sérgio Cabral está mentindo ao alegar que pedirá agora a
transferência dos policiais militares e bombeiros de Bangu 1 para unidades militares, alegando que a greve acabou, e não há mais riscos, a verdade, como dito acima, é que Cabral foi colocado contra a parede pelos parlamentares de Brasília.

- Sérgio Cabral será investigado por parlamentares de Brasília(Comissões) por várias irregularidades e crimes envolvendo a prisão de policiais e bombeiros no presídio de Bangu 1.

- São inúmeras as irregularidades, e crimes cometidos pelo Governador Sérgio Cabral, por exemplo, militares que não poderiam ter sido presos em
 Bangu 1, e várias prisões que foram feitas sem mandado (ordem judicial).

- Conforme falado pela esposa do
 Cabo Daciolo, ele foi um dos que foi preso arbitrariamente, ilegalmente, e criminosamente sem mandado de prisão.

Mas como dito acima, a chapa vai esquentar Sérgio Cabral, essas arbitrariedades terão que ser investigadas a fundo, e eu pessoalmente vou tentar também junto com todos a levar esse caso para os Organismos Internacionais competentes.

A justiça começa a ser restabelecida, PARABÉNS esposas dos militares que foram a Brasília defenderem os seus maridos.

Lugar de ditador é na cadeia".

 Ricardo Gama