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sexta-feira, 18 de junho de 2021

PT vota em peso em projeto que altera a Lei de Improbidade Administrativa; é acompanhado por Eduardo Bolsonaro, Carla Zambelli e Bia Kicis

Câmara aprova projeto que altera Lei de Improbidade Administrativa. Foto: Agência Brasil





A alteração na Lei de Improbidade Administrativa obteve 408 votos favoráveis e 67 contrários. Trinta e sete deputados se ausentaram. Os dois únicos partidos que votaram, por unanimidade, contrariamente à medida foram o PSOL e o NOVO. Todos os 53 parlamentares do PT votaram favoravelmente ao projeto, que por sinal tinha como relator o deputado Carlos Zarattini, do PT de São Paulo. Os 9 deputados do PC do B também votaram a favor. Os outros partidos considerados de esquerda se dividiram: PDT (6 contrários/19 favoráveis); e PSB (9 contrários/19 favoráveis).

O texto-base do PL 10.887 de 2018, votado no dia 16 último, em tempo recorde,  altera a Lei de Improbidade Administrativa para estabelecer que agentes públicos só podem ser condenados se houver comprovação de dolo, isto é, intenção de cometer o crime. Atualmente, a lei de improbidade permite a condenação de agentes públicos por omissões ou atos dolosos e culposos, isto é, sem intenção de cometer crime. A mudança prevista no projeto, na prática, restringe a condenação. A proposição foi aprovada por deputados e ainda precisa ser analisada por senadores.

A ideia de mudar a lei de improbidade estava parada há quase três anos, mas, na terça-feira (15), o relator do projeto, deputado Carlos Zarattini, do PT de São Paulo, apresentou uma nova versão do texto e, numa rapidez fora dos padrões, o Plenário aprovou a urgência na votação da proposta, o que permitiu a votação nesta quarta-feira (16).

O aval teve o apoio maciço de partidos do centrão. Somente os partidos Novo e PSOL foram contra a urgência.

O novo texto muda o tempo de prescrição do crime: estabelece prazo de oito anos a contar do ato, independentemente do mandato do autor, o que pode levar à prescrição no fim do mandato. Pela lei atual o prazo é de cinco anos, contados a partir do final da gestão do agente público.

Ainda de acordo com o relator do novo projeto, se ao final do julgamento a Justiça considerar que não houve provas de ato de improbidade, o autor da ação, o Ministério Público, pode ser obrigado a ressarcir aqueles que acusou.

No início dos debates, o presidente da Câmara, Arthur Lira, do Progressistas, defendeu as mudanças:

Ao contrário do que muitos pensam, e podem até falar, a nova lei vai evitar distorções e excessos na sua aplicação, vai colocar limite temporal para dar racionalidade ao processo. A proposta não fere nenhum princípio constitucional, pois outras leis já definem prazos para a apuração de possíveis irregularidades”. “Agora, vamos separar o joio do trigo. Somente será improbidade quem agir para lesar efetivamente o Estado”, definiu Lira.

O relator, Carlos Zarattini, do PT, disse que como está hoje a legislação afasta pessoas de bem da vida pública.

São incontáveis os casos de condenação por irregularidades banais, que não favorecem nem prejudicam ninguém, além do próprio agente público punido severamente com multas vultosas e suspensão de direitos políticos. Com isso, as pessoas de bem vão se afastando da vida pública em prejuízo da população”, defendeu Zarattini.

As associações de juízes federais do Brasil e de procuradores afirmam que as mudanças podem gerar impunidade e falta de transparência. Um retrocesso no combate à corrupção.

A sociedade espera cada vez mais transparência, cada vez mais combate à corrupção e cada vez mais combate ao mau uso do dinheiro público. Então, é algo na contramão de tudo o que a sociedade espera e isso gera muita preocupação para todos nós”, ressaltou Eduardo Brandão, presidente da Ajufe.

O resultado disso é um resultado muito claro: não investiguem. Só investiguem os casos absolutamente grosseiros de improbidade administrativa. Todos os outros devem ficar do jeito que estão”, destacou Ubiratan Cazetta, presidente da ANPR.

Fonte: "G1"

Meu comentário: 

O PT- e parte da esquerda-  já vem há muito tempo caminhando junto com os bolsonaristas contra o combate à corrupção e pela impunidade. O Centrão acaba dando as cartas finais para que todos, afinal, fiquem impunes. 


quarta-feira, 24 de março de 2021

Datafolha mostra que Lula virou um líder com enorme passado pela frente

 

Lula.  Imagem Edilson Dantas/ Agência O Globo



Lula tornou-se para o PT um personagem paradoxal. Continua sendo o único líder nacional do partido. Mas o contencioso criminal do pajé do PT transformou-o num político de futuro duvidoso.

De acordo com o Datafolha, a maioria dos brasileiros considera justa a condenação de Lula no caso do tríplex (57%). É majoritária também a percepção de que o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, agiu mal ao anular todas as sentenças da Lava Jato contra o ex-preso petista (51%).

Lula voltou a fazer pose de inocente nas manchetes. No melhor estilo "nunca antes...", apresenta-se como vítima da "maior mentira jurídica contada em 500 anos de história." Demora a admitir que sua imagem mitológica, fruto de uma construção político-religiosa, já não existe.

A divindade petista consolidou-se como um típico político brasileiro —grosso modo falando. É um político tradicional, suspeito de tudo o que se costuma suspeitar nessa fauna. Não se preocupa em provar uma hipotética inocência. Sua defesa especializa-se em esgrimir falhas processuais capazes de empurrar veredictos com a barriga.

O PT não tem como se livrar do seu maior líder. A legenda perderia a própria alma. Mas teria sido inteligente construir lideranças alternativasLula não permitiu. O petismo não conseguiu evoluir da lulodependência para o pós-Lula. Em consequência, a legenda vem perdendo espaço na preferência do eleitorado.

Lula prevaleceu nas eleições presidenciais de 2002 e 2006 com 61% dos votos válidos. Em 2010, impôs Dilma como candidata. Ela foi enviada ao Planalto com 56% dos votos. Em 2014, já com a fábula da gerentona estilhaçada, Dilma foi reeleita raspando na trave, com 52%. Foi enviada mais cedo para casa.

Na sucessão de 2018, o morubixaba petista estava na cadeia. Negou-se a conceder ao PT um habeas-Lula. Impôs ao partido o nome de Fernando Haddad, que amealhou 44,8% dos votos válidos. O antipetismo impulsionou a vitória de Bolsonaro, com 55% dos votos.

Forte o bastante para empurrar o "poste" Haddad para o segundo turno de uma disputa presidencial, o lulismo revelou-se em 2018 menor do que o antipetismoO pedaço conservador da classe média que acreditara na Carta aos Brasileiros —aquele documento no qual Lula renegara em 2002 o receituário radical que o impedia de chegar ao Planalto— tomou ojeriza pelo PT.

Virou moda dizer que a Lava Jato criminalizou Lula e o PT. EnganoO que criminalizou o partido e seu líder foi o excesso de crimes. Presenteado por Fachin com a lavagem de sua ficha suja, Lula se equipa para disputar um terceiro mandato presidencial, dessa vez sem intermediários.

Oferece ao PT o projeto-divindade. Anuncia a intenção de percorrer o país, convidando o petismo a acompanhá-lo com suas preces. O partido adere à procissão. É movido por uma fé de inspiração cristã.

O ingrediente da dúvida não faz parte do credo do PT. A legenda se alimenta da certeza de que seu único líder é uma potência moralque não deve contas a ninguém. O problema é que nem os aliados tradicionais de esquerda dão de barato que Lula prevalecerá em 2022.

Resta a Lula um consolo. No governo, informa o Datafolha, a única novidade além do negacionismo científico é que Bolsonaro, um presidente com a imagem já bem rachadinha, é visto como um estelionato eleitoral. Para 67% dos brasileiros, haverá mais corrupção no governo do capitão daqui para a frente.

A julgar pelo andar das carruagens de Lula e Bolsonaro, a sucessão de 2022 vai se tornando uma avenida com duas contramãos. Numa contramão trafega o passado pós-1964, comandado por um personagem que virou estorvo à vacinação, fala em "estado de sítio" no meio da pandemia e se refere à caserna como "meu Exército".

Noutra contramão desliza a realidade pós-2003, dirigida por um líder que tem um enorme passado pela frente. Um personagem que, estalando de pureza moral, trata como absolvição decisão judicial que se escora na alegação de "incompetência do foro" para transferir processos de Curitiba para Brasília, oferecendo uma oportunidade à prescrição.

A pesquisa do Datafolha reforça a impressão de que há uma avenida escancarada para que o representante de uma terceira via percorra. O que não existe, por ora, é candidato capaz de personificar o desalento do eleitorado que está de saco cheio da polarização.

Josias de Souza

Observação: os grifos são meus.

Fonte: "JOSIAS DE SOUZA"


quarta-feira, 15 de julho de 2020

Malandro

Do twitter de BIG Borges

domingo, 24 de maio de 2020

Artigo 142, GLO, intervenção militar; não é bem assim, presidente!

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Eu sou o chefe supremo das Forças Armadas; ponto final’ e o artigo 142 da Constituição.
Esbravejou Jair Bolsonaro na fatídica reunião ministerial de 22/4/2020: “Eu sou o chefe supremo das Forças Armadas; ponto final”.

O que tem servido para sustentar a leitura errada dos defensores da intervenção militar é a parte final do caput do artigo 142 da Constituição, quando dispõe que “As Forças Armadas… destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.”

Assim, verifica-se que, ainda que diante da hipótese mais improvável pudesse o presidente decretar uma suposta “intervenção militar”, as Forças Armadas jamais poderiam atentar contra os demais poderes, pois é função delas exatamente a “garantia dos poderes constitucionais”, ou seja, a manutenção do seu pleno funcionamento para assegurar a permanência do Estado Democrático de Direito. Qualquer outra interpretação seria contrária ao conteúdo, sentido e alcance do artigo 142 da Constituição.

Resta lembrar que a atuação das Forças Armadas para garantia da lei e da ordem (GLO) – prevista na parte final do caput do artigo 142 da Constituição – já foi regulamentada pela Lei Complementar 97 de 1999, basicamente definindo a situação excepcional de uso da força militar como instrumento de garantia da segurança pública em apoio às forças regulares revestidas desta atribuição (e nunca em substituição àquelas ou aos comandos políticos da nação, dos estados-membros ou dos municípios).

Diante da leitura sistemática da Constituição, onde nenhum dispositivo deve ser lido isoladamente e onde não se encontram palavras inúteis, qualquer “intervenção” federal – ou mesmo a decretação de um estado de exceção constitucional – depende de aprovação (ratificação) ou autorização do Poder Legislativo, e controle político e jurisdicional (vale dizer, pelo Poder Judiciário) de todas as ações.

Ou seja, o tripé de organização do Estado em três Poderes harmônicos e independentes jamais poderá ser afetado.

Do contrário, ter-se-á o fim do Estado Democrático de Direito e, portanto, iniciativas fora da aceitação constitucional e democrática.

A messiânica invocação em reunião ministerial sobre “eu sou o chefe supremo das Forças Armadas; ponto final” não pode passar de verborragia e tampouco autoriza a leitura do texto constitucional de maneira equivocada.

Na leitura acerca do conteúdo, sentido e alcance do artigo 142 da Constituição Cidadã de 1988 não se pode vislumbrar possibilidades que, de fato e de direito, não existem.

Essa ideia não pode soar legítima e tampouco se implementar no Brasil de hoje.

Marcelo Knopfelmacher*
Advogado criminal e tributário, sócio fundador de Knopfelmacher, Locke Cavalcanti Advogados

Fonte: "ESTADÃO"

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domingo, 26 de abril de 2020

Eu tenho que odiar o Moro agora?

Peralta, o gado questionador  

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sábado, 25 de abril de 2020

Bolsonaro pediu a Moro que interferisse em inquérito que envolve Carlos

Presidente exigiu interferência da PF para proteger o filho Zero Dois. Foto: Sergio LIMA/AFP


Inquérito sigiloso que apura fake news no STF chegou ao vereador, apontado como mentor do chamado gabinete do ódio

Sergio Moro não mencionou em vão, em seu discurso de despedida, o incômodo do presidente Jair Bolsonaro com inquéritos específicos em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF). Interlocutores do ex-juiz da Lava-Jato informaram a VEJA que a gota d’água para o pedido de demissão de Moro foi o fato de Bolsonaro exigir que a Polícia Federal e o ministro da Justiça dessem um jeito de segurar uma investigação que aponta para a participação do vereador Carlos Bolsonaro em um esquema de ataques virtuais a autoridades e propagação de fake news.

Nos últimos dias, Bolsonaro recebeu informações de que o inquérito sigiloso que apura fake news e ofensas contra autoridades, tocado pelo ministro Alexandre de Moraes no STF, obteve indícios contundentes  do envolvimento do vereador Carlos, o filho Zero Dois e apontado como criador do chamado gabinete do ódio — um grupo que usaria as dependências do Palácio do Planalto para promover campanhas virtuais contra adversários do governo. Mais que isso: os investigadores colheram elementos sugerindo que essas são financiadas por empresários ligados ao presidente.

A água está subindo”, disse o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, para Moro, se referindo ao  inquérito, conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, mas que tem na linha de frente um delegado da Polícia Federal, responsável pela  parte operacional como levantamento de dados, quebra de sigilos telemáticos e bancários.

Interesses políticos

O presidente tentava cotidianamente receber informações de Maurício Valeixo sobre o andamento das investigações e era ignorado. O diretor-geral da PF acabou exonerado nesta quinta-feira (23). Moro também se recusava a interferir no caso. Ao anunciar seu pedido de demissão, o ministro denunciou a interferência do presidente da República na Polícia Federal. Bolsonaro, segundo ele, queria colocar uma pessoa de confiança para ter acesso a informações e relatórios de inteligências de investigações em andamento.

O presidente me disse mais de uma vez expressamente que ele queria ter alguém do contato pessoal dele, que ele pudesse ligar, que ele pudesse colher informações, que ele pudesse colher relatórios de inteligencia, seja diretor ou superintendente. E realmente não é o papel da Polícia Federal prestar esse tipo de informação. As investigações têm que ser preservadas”, disse Moro.

Fonte: "VEJA"

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domingo, 5 de janeiro de 2020

O que é isso companheiro?

Marcelo Freixo, o parlamentar socialista: críticas da esquerda e dos lavajatistas. Foto: Ricardo Borges/UOL/Folhapress


Freixo e o Juiz de Garantias

Marcelo Freixo: ‘Criação do juiz de garantias não foi resposta ao Moro’

Autor da emenda — sancionada por Bolsonaro apesar da oposição do ministro da Justiça —, o deputado do PSOL-RJ diz que a ideia é garantir imparcialidade.

A criação do juiz de garantias irritou defensores da Lava-Jato e está sendo contestada no STF por partidos e entidades de magistrados que apontam gasto extra para o Judiciário.

O senhor foi surpreendido pela sanção de Bolsonaro à medida? 
Fui pego de surpresa. É mais uma fissura entre bolsonaristas e moristas, mas a questão é que Bolsonaro fez uma leitura do Congresso e percebeu que o veto certamente cairia. Ele pensou com uma cabeça política, que o Moro ainda não tem. O Moro é muito personalista e levantou essa bandeira pelo campo ideológico, de forma equivocada.

Fonte: Revista Veja

Meu comentário:
Só o Freixo não viu a motivação do presidente para não vetar o Juiz de Garantias. Bolsonaro não pensou com a cabeça política coisa nenhuma. Pensou com a cabeça de um pai apavorado que, ao ver seu filho enrolado na Justiça, faz tudo o que for possível para salvar a pele dele. Bolsonaro pensou como os quase 200 deputados do Centrão que votaram unicamente visando os interesses deles próprios, já que a maioria está super encalacrada na Lava Jato. Mais uma instância- a 5ª, do juiz de garantias- ajudaria muito na prescrição dos seus crimes. Não é a toa que articulam-se diuturnamente para que a questão da prisão em segunda instância não entre em pauta na Câmara e no Senado. 

E Freixo quer que a gente acredite que o Juiz de Garantias não foi uma resposta ao Moro e não é mais uma tentativa de salvar o Lula.  

Quando a esquerda vota junto com o Centrão algo de muito grave está acontecendo com ela. Isso tem um preço. 

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terça-feira, 29 de outubro de 2019

Atrevimento de Bolsonaro não tem limites, diz Celso de Mello sobre vídeo das hienas

Trecho do vídeo compartilhado pelo presidente Jair Bolsonaro Foto: Reprodução


Veja o vídeo em "terratv"

Decano do STF critica postagem em rede social na qual o presidente se compara a um leão

O decano do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Celso de Mello, afirmou, após ser procurado pela Folha, que o vídeo publicado em uma rede social do presidente Jair Bolsonaro (PSL), comparando o tribunal a uma hiena, evidencia que “o atrevimento presidencial parece não encontrar limites”.

No vídeo postado em sua conta no Twitter, Bolsonaro se comparou a um leão acossado por hienas.

As hienas de Bolsonaro: 


Supremo Tribunal Federal (STF), Organização das Nações Unidas (ONU), PSL, seu partido, PT, PCdoB, PSOL, PDT e PSDB, TV Globo, "Folha de S.Paulo", "O Estado de S.Paulo", revista "Veja", Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Greenpeace, MST, MBL, o feminismo, o "isentão" e a Lei Rouanet.

O vídeo termina com a chegada de um outro leão chamado de “conservador patriota” e com um apelo: “Vamos apoiar o nosso presidente até o fim e não atacá-lo”. “Já tem a oposição pra fazer isso!”, diz um letreiro. Mais tarde, a postagem e o vídeo foram apagados da conta de Bolsonaro.

Veja a íntegra da resposta do ministro Celso de Mello.

A ser verdadeira a postagem feita pelo Senhor Presidente da República em sua conta pessoal no “Twitter”, torna-se evidente que o atrevimento presidencial parece não encontrar limites na compostura que um Chefe de Estado deve demonstrar no exercício de suas altas funções, pois o vídeo que equipara, ofensivamente, o Supremo Tribunal Federal a uma “hiena” culmina, de modo absurdo e grosseiro, por falsamente identificar a Suprema Corte como um de seus opositores.

Esse comportamento revelado no vídeo em questão, além de caracterizar absoluta falta de “gravitas” e de apropriada estatura presidencial, também constitui a expressão odiosa (e profundamente lamentável) de quem desconhece o dogma da separação de poderes e, o que é mais grave, de quem teme um Poder Judiciário independente e consciente de que ninguém, nem mesmo o Presidente da República, está acima da autoridade da Constituição e das leis da República.

É imperioso que o Senhor Presidente da República —que não é um “monarca presidencial”, como se o nosso país absurdamente fosse uma selva na qual o Leão imperasse com poderes absolutos e ilimitados— saiba que, em uma sociedade civilizada e de perfil democrático, jamais haverá cidadãos livres sem um Poder Judiciário independente, como o é a Magistratura do Brasil.

Fonte: "folha"

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Exposição com charges de Bolsonaro é suspensa

Charge: Latuff


Uma exposição de charges foi suspensa ontem na Câmara de Vereadores de Porto Alegre. Em um dos trabalhos, o presidente Jair Bolsonaro está ajoelhado, lambendo os sapatos do presidente norte-americano Donaldo Trump.

A exposição "Independência em Risco" começou na segunda-feira (2) e foi montada em uma área de circulação da Câmara de Vereadores de Porto Alegre. Reunia 36 trabalhos de 19 autores. Mas a exposição não durou 24 horas. No dia seguinte, a presidente do legislativo municipal, Monica Leal (PP), decidiu suspender o evento sob alegação de que os trabalhos eram ofensivos.
"Eu recebi uma ligação de que a exposição tinha caráter ofensivo. Eu saí do meu gabinete e fui conferir. Fiquei chocada, surpresa com a charge do presidente Bolsonaro beijando botinas do Trump ou do presidente Trump defecando na embaixada do Brasil. Isso não pode acontecer. Temos que se pautar no respeito, na razoabilidade", disse Monica.


A vereadora afirma que, no pedido para reserva do espaço, foi encaminhada uma imagem diferente das apresentadas. "Estamos numa época que o exercício da liberdade da expressão se banalizou de uma maneira, mas não posso permitir que um lugar público, que é de todos, mostre, sirva de palco para exposição ofensiva", disse Monica.


O vereador Marcelo Sgarbossa (PT), que solicitou a reserva do espaço, negou que as peças tenham caráter ofensivo. "Óbvio que não pode divulgar coisas que afetem a dignidade. Mas não é ofensivo, ali tem crítica política, da subserviência de Bolsonaro a Trump. Não tem nada que fere valores íntimos, religiosos, de sexualidade. É uma crítica política", afirmou o vereador.
Sgarbossa diz que a presidente da Câmara foi arbitrária ao suspender a exposição. "Ela está alegando que não tinha conhecimento de todos os trabalhos. O fato de ter que saber antes o que estão divulgando já é um problema, de querer funcionar como censora. Ela se auto-proclama como a pessoa que pode dizer o que pode ser visto e o que pode não ser visto na Câmara".
A presidente do legislativo municipal afirmou que na manhã de hoje levou o assunto para a mesa diretora, composta de outros seis vereadores e que todos concordaram com a decisão. Entretanto, Sgarbossa salientou que a mesa diretora é composta apenas por partidos de situação, sem contar com representantes da oposição.
O vereador do PT espera que seja revista cancelamento da exposição, que iria até 19 de setembro. Entretanto, Monica nega que isso irá acontecer. "A decisão está tomada e não volto atrás", complementou a vereadora.
Responsável pela exposição, o presidente da Grafistas Associados do Rio Grande do Sul (Grafar), Leandro Bierhals, considerou o cancelamento como uma forma de censura. "As nossas charges não são ofensivas, mas são reflexos da realidade. O que a gente faz com a charge é uma crítica."
A suspensão da exposição de charges ocorreu menos de dois anos depois do cancelamento da Queermuseu, no Santander Cultural, também em Porto Alegre. Na época, algumas imagens também foram consideradas ofensivas. O banco decidiu suspender a mostra após receber mensagens argumentando que as obras incentivavam à pedofilia, zoofilia e era contra os bons costumes. O curador da mostra Gaudêncio Fidelis, negou essa conotação.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Filha de Queiroz tinha cargo em Araruama

Nathalia Queiroz (à esq.) com a atriz Bruna Marquezine e o personal trainer Chico Salgado  Reprodução do Instagram

Personal trainer é suspeita de ter sido funcionária fantasma no gabinete de Bolsonaro
Uma reportagem do jornal O Globo publicada no dia 15 revelou que a filha de Fabrício Queiroz, o motorista que está no centro de um escândalo de suspeita de movimentações financeiras irregulares realizadas pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), estava nomeada até o último dia 7 de dezembro como funcionária da Prefeitura de Araruama.
Nathália de Melo Queiroz é personal trainer e passou a ser alvo do Ministério Público por causa de suspeitas de que fosse funcionária fantasma no gabinete de Bolsonaro quando o presidente era deputado federal.
A reportagem mostra que Nathalia foi nomeada na Prefeitura de Araruama justamente após ser exonerada do gabinete de Bolsonaro em Brasília. A exoneração ocorreu no dia 15 de outubro, pouco depois de o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) começar a investigar movimentações financeiras suspeitas entre o filho de Bolsonaro e o motorista dele e amigo da família, Fabrício Queiroz. Duas semanas depois, no dia 1º de novembro, Nathalia recebeu o cargo de assessora especial da prefeita de Araruama, Lívia de Chiquinho (PDT).
Nomeação de Nathalia Queiroz. Fonte: RC24h

Mesmo durante o tempo em que era funcionária do gabinete de Jair Bolsonaro, e também no período em que estava nomeada como assessora na Prefeitura de Araruama, Nathalia Queiroz era vista cotidianamente trabalhando como personal trainer no Rio.
Segundo a reportagem do jornal O Globo, a secretária da prefeita, Angela Barreira, disse que nunca encontrou Nathalia no local de trabalho. "Parece que ela era meio ruim de serviço. Como eu nunca vi, não posso dizer", desculpou-se.
Já o assessor estratégico da prefeitura, Cláudio Márcio Teixeira Motta, definiu a filha de Queiroz como "pau para toda obra". Afirmou que ela recebia para representar a prefeitura na Assembleia Legislativa e “escrever alguma coisa nas redes sociais".
- Motta disse que Nathalia ganhava "cerca de mil reais". Ele ironizou a suspeita de que ela recebia como funcionária fantasma. A personal costumava postar fotos na academia de ginástica em horário comercial. "Se entre uma coisa e outra ela encontrava o namorado, ia ao Bob's, não tenho nada com isso", disse. "Nunca precisei de personal, mas até que seria bem-vindo", gracejou - diz ainda a reportagem.
A filha de Queiroz é citada no relatório do Coaf porque transferiu R$ 97 mil para as contas do pai. Na época, os dois estavam lotados no gabinete do senador eleito Flávio Bolsonaro. Na terça passada, ela faltou a um depoimento ao Ministério Público do Rio. A defesa de Queiroz ainda não se manifestou. A Prefeitura de Araruama foi procurada pela reportagem da Folha mas não se pronunciou até o fechamento desta edição.
Nathalia foi exonerada da prefeitura em 7 de dezembro, um dia depois de o jornal “O Estado de S. Paulo” revelar a investigação sobre o motorista. A secretária da prefeita disse que “coincidências acontecem”. O assessor Motta admitiu que houve mais do que isso. “Ela pediu as contas. Pode ter sido a pressão”, disse. A defesa de Queiroz não se manifestou até a conclusão da coluna

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

A esquerda e o fascismo



Comentários no Facebook:

Steveson Carvalho O intrigante é que o post é contrário à ao pensamento intolerante de ambos os lados e leio as palavras PRAGA e ESQUERDA na mesma frase, tenho que expor que o que vejo CRISTALIZADO nas MENTES brasileiras é que ESQUERDA=COMUNISMO=REPRESENTAÇÃO DO MAU , tamanho absurdo COGNITIVO faz com que pessoas de bom coração e de pouca cultura passam a acreditar que tudo que é MAU é COMUNISTA , haja visto que na semana que antecedeu o segundo turno eu ouvi uma pessoa dizer que JAMAIS votaria no bolsonaro pois ele era COMUNISTA e eu fiquei muito curioso e pedi que me explicasse de onde ela tinha tirado esta conclusão, RESPOSTA: “ ORA ELE É UM HOMEM MAU ENTÃO SÓ PODE SER COMUNISTA “ essa sim é uma CRISTALIZAÇÃO promovida desde antes da 2ª GUERRA mundial quando os USA 🇺🇸 e o BRASIL 🇧🇷 de Getúlio ainda apoiavam o NAZISMO ALEMÃO, sendo assim pela CRISTALIZAÇÃO esta senhora de bom coração será governada pelos próximos 4 ANOS por um COMUNISTA, tadinho do braZil

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Responder21 h

Jonas Barros Tem mau em ambos os lados e sempre surgem; Se apresentam
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José Carlos Alcântara A desprezível tática da cultura do medo: (você irá perder seus direitos, você irá perder sua liberdade)... Cada dia mais cínicos, tentam intimidar a todos com argumentos patéticos que são apenas velhos espantalhos ideológicos.

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Responder23 hEditado

Denise Moreira Bom senso é outro nível. Difícil encontrar,mas existe. Graças a Deus!!

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Jose Wilson Barbosa São quase todos antiquados e analógicos. Vivemos a era de um Celular com internet na mão.
Informações manipuladas pelos veículos de informação Oficial são desmentidos na hora pelos Eleitores do Bolsonaro.

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Responder20 hEditado

Pomel Jean Claude AMIGO LUIZ.as belezas das ideologias esquerda .interpretada com uma pobreza mental como uma maioria da esquerda brasileira suja os fondamentais. o facismo que deve ser combatido entro no cerebro d eles .conquistar o povo para entender os fondamentos positivos nao se faze com guerra .mas com exemplaritade e paz .

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Zilma Cabral Professor Luiz Carlos Gomes o senhor é um gênio indomável!!! Parabénsssss 🙏❤️👏👏👏👏👏

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Edu Maia Pois é Luiz, é uma pena. Estes, assim como os que pensam igual e são de direita é que são o grande mal do país. Não contribuem em absolutamente nada para atingir objetivos que em alguns casos são comuns

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Fabiano Filho A melhor definição foi a do jornal italiano libero quotidiano, a direita venceu porque a " esquerda brasileira é ridícula" !!!

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Stela Sobreira Quem elege extrema direita, ou é rico ou idiota! Vc é rico? ??

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Niete Martinez Nunca tinha visto resistência à Democracia !!!

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Junior de Buzios Parabéns Luiz o Brasil a cima de tudo 👍

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Jose Wilson Barbosa Parabéns Professor. E isso ai!

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Heve Barros Essa fala foi Ciro quem fez num chilique narcísico anunciando uma outra oposição. É q ele não tá tolerando o PT ser hegemônico na oposição. Daí resolveu rachar com o já tão fragilizado movimento contra o conservadorismo protonazista (parafraseando o próprio Ciro) de extrema direita. 
Isso! Parabéns pelo descolamento da realidade 👏🏿👏🏼

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Responder16 h

Maria Elena Olivares Ja conquistou votos para a proxima eleicao

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Responder21 h

Maria Elena Olivares A maioria desses acreditam que o pais vai ser um paraiso

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Responder21 h

Flávio Bustamante Maturidade política é isso

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Robison Amorim Que pensamento lúcido.
Parabéns!
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Fernanda De Moura Borges Não entendi por que fez isso ...
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Responder52m

Luiz Carlos Gomes Porque fiz isso? O post? Fi-lo porque qui-lo.
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Claudio Claudio Claudio Isso passou de ideologia; já é uma epidemia.
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Responder16 h

Luiz Lima Mas falta muito ainda para direta consolidar...Essas PRAGAS de esquerda , com mentes cristalizadas , vão tentar de tudo , e claro, puxando para traz , para continuar nutrindo suas mentes com essa ideologia nefasta. ..

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Responder23 h

Robison Amorim Luiz Lima exatamente, será difícil mas possível.

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Responder22 h