Na sessão da Câmara de Vereadores da última terça-feira (2) o Presidente Henrique Gomes votou contra requerimento apresentado pelo Vereador Gugu de Nair que convocava o Secretário de Finanças Renato de Jesus para que ele apresentasse as razões de governo para o aumento abusivo do IPTU 2016. O Presidente só votou porque o pleito acabou empatado em 4 a 4. Também votaram contra: Zé Márcio, Genilson, Messias e Lorram. A favor da convocação do Secretário: Gugu, Felipe, Joice e Leandro.
Na história do legislativo buziano pouquíssimas vezes o Presidente da Casa votou porque é raro a votação acabar empatada. Não sei de nenhum caso de presidente anterior ter votado contra um pedido de requerimento de comparecimento de agente público para prestar esclarecimentos. Afinal, a Casa Legislativa não existe para fiscalizar o Executivo? Como pode o seu Presidente abrir mão deste caráter fiscalizador da Casa?
Sendo assim, a Câmara de Vereadores perde o seu sentido de ser. Torna-se uma extensão do Executivo, mero departamento homologatório das decisões do Prefeito. Na linguagem popular, vira quintal da Prefeitura, onde o Prefeito deita e rola.
Publico abaixo um pequeno trecho em vídeo da sessão de terça-feira (2)- do momento da votação do requerimento do vereador Gugu de Nair- para que fique registrado este triste momento da história de nossa Casa Legislativa.
Observação 1:
O ímprobo* Mirinho- como é de seu feitio político- liberou seus meninos para serem felizes nos braços do doutor. Depois que eles se lambuzaram tanto está muito difícil trazê-los de volta.
*ímprobo - pessoa que tem condenação transitada em julgado por crime de improbidade administrativa.
Observação 2:
O vídeo da sessão legislativa de terça-feira (2) até o presente momento não foi postado no Youtube da Câmara de Vereadores de Búzios. Por que será, Presidente?
Observação 3:
O Presidente da Câmara de Vereadores de Búzios, Sr. Henrique Gomes, responde a dois processos por crime da Lei de Licitações. Um na vara cível, processo nº 0001234-55.2012.8.19.0078, onde já foi condenado em primeira instância. E outro, na vara criminal, processo nº 0004396-53.2015.8.19.0078, ainda em curso. Será o Eduardo Cunha de Búzios?
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