terça-feira, 13 de dezembro de 2016

A batalha na Justiça Eleitoral contra o Prefeito de Búzios André Granado

Além do Agravo Regimental interposto por Alexandre Martins no Recurso Especial (RESPE) que tramita no TSE, temos, no TRE-RJ, duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE): Uma impetrada pela Coligação "Volta Búzios" e a outra por Flavio Machado, Presidente do PTB. Na primeira AIJE, o Prefeito André Granado pediu suspeição do Juiz Eleitoral de Búzios Marcelo Villas.      

NO TSE:

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL

PROCESSO :

RESPE Nº 0000077-82.2016.6.19.0172 - Recurso Especial Eleitoral UF: RJ
JUDICIÁRIA
MUNICÍPIO:

ARMAÇÃO DOS BÚZIOS - RJ
N.° Origem:7782
PROTOCOLO:

129512016 - 05/11/2016 18:12
RECORRENTE:

COLIGAÇÃO VOLTA BÚZIOS
ADVOGADO:

CARLOS MAGNO SOARES DE CARVALHO
ADVOGADO:

DAVID AUGUSTO CARDOSO DE FIGUEIREDO
ADVOGADO:

PAULO LAGE BARBOZA DE OLIVEIRA
RECORRENTE:

ALEXANDRE DE OLIVEIRA MARTINS
ADVOGADO:

RENATO DE OLIVEIRA FREITAS
ADVOGADA:

ERIKA VALLE SOARES DA SILVA
ADVOGADO:

SAULO DE SOUZA ROCHA
ADVOGADO:

TIAGO CEDRAZ LEITE OLIVEIRA
ADVOGADO:

RODRIGO MOLINA RESENDE SILVA
RECORRIDO:

ANDRÉ GRANADO NOGUEIRA DA GAMA
ADVOGADO:

SERGIO LUIZ COSTA AZEVEDO FILHO
ADVOGADO:

BRUNO CALFAT
ADVOGADO:

JOÃO ALBERTO ROMEIRO
ADVOGADO:

DIEGO PORTO DE CABRERA
ADVOGADO:

JORGE LUIZ SILVA ROCHA
ADVOGADO:

BRUNO COSTA DE ALMEIDA
ADVOGADA:

AMANDA MARQUES DE FREITAS
ADVOGADA:

MARINA GARCIA DE PAULA
ADVOGADO:

MÁRCIO LUIZ SILVA
RELATOR(A):

MINISTRA LUCIANA CHRISTINA GUIMARÃES LÓSSIO
ASSUNTO:

DIREITO ELEITORAL - Eleições - Candidatos - Registro de Candidatura - Impugnação ao Registro de Candidatura - Inelegibilidade - Cargos - Cargo - Prefeito
LOCALIZAÇÃO:

CPRO-COORDENADORIA DE PROCESSAMENTO
FASE ATUAL:

09/12/2016 17:14-Conclusão.


 Andamento  Distribuição  Despachos  Decisão  Petições  Todos
Andamentos
Seção
Data e Hora
Andamento
09/12/2016 17:14
Remessa
09/12/2016 17:14
Conclusão.
09/12/2016 16:08
Recebimento
09/12/2016 15:57
Remessa para CPRO.
09/12/2016 15:57
Autos devolvidos após atualização.
08/12/2016 17:13
Montagem atualizada
07/12/2016 17:14
Enviado para Montagem



NO TRE-RJ

AIJE 49520

PROCESSO:Nº 0000495-20.2016.6.19.0172 - AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL UF: RJ
172ª ZONA ELEITORAL
MUNICÍPIO:ARMAÇÃO DOS BÚZIOS - RJN.° Origem:
PROTOCOLO:3591472016 - 07/12/2016 19:07
INVESTIGANTE:FLAVIO MACHADO VIEIRA, Presidente do PTB
INVESTIGADO:CARLOS HENRIQUE PINTO GOMES
INVESTIGADO:ANDRE GRANADO NOGUEIRA DA GAMA
JUIZ(A):MARCELO ALBERTO CHAVES VILLAS
ASSUNTO:AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL - Conduta Vedada a Agente Público - PEDIDO DE APLICAÇÃO DE MULTA
LOCALIZAÇÃO:ZE-172-172ª Zona Eleitoral
FASE ATUAL:09/12/2016 12:50-Autuado zona - AIJE nº 495-20.2016.6.19.0172
 Andamento  Despachos/Sentenças  Processos Apensados  Documentos Juntados  Todos 
Andamentos
SeçãoData e HoraAndamento
ZE-17209/12/2016 12:50Autuado zona - AIJE nº 495-20.2016.6.19.0172
ZE-17209/12/2016 12:42Documento registrado
ZE-17207/12/2016 19:07


EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO NA AIJE 30557

PROCESSO :EXC Nº 0000478-81.2016.6.19.0172 - Exceção UF: RJ
172ª ZONA ELEITORAL
MUNICÍPIO:ARMAÇÃO DOS BÚZIOS - RJN.° Origem:
PROTOCOLO:3040072016 - 01/11/2016 16:47
EXCIPIENTE:ANDRÉ GRANADO NOGUEIRA DA GAMA, Prefeito reeleito de Armação dos Búzios
ADVOGADO:Sergio Luiz Costa Azevedo Filho
EXCEPTO:MARCELO ALBERTO CHAVES VILLAS, Juiz da 172ª Zona Eleitoral de Armação dos Búzios
RELATOR(A):DESEMBARGADOR ELEITORAL HERBERT DE SOUZA COHN
ASSUNTO:EXCEÇÃO - DE SUSPEIÇÃO - Ação de Investigação Judicial Eleitoral - Arguição - NCPC - PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS
LOCALIZAÇÃO:CORIP-COORDENADORIA DE REGISTROS PROCESSUAIS, PARTIDÁRIOS E PROCESSAMENTO
FASE ATUAL:12/12/2016 17:52-Remessa
 Andamento  Distribuição  Despachos  Decisão  Petições  Todos
Andamentos
SeçãoData e HoraAndamento
CORIP12/12/2016 17:52Remessa à SEATIP (MP).
CORIP12/12/2016 17:51Certificado que, até 08/12/2016, não houve manifestação em relação à decisão de fl. 30, publicada no DJERJ em 05/12/2016.

AIJE 30557

PROCESSO:Nº 0000305-57.2016.6.19.0172 - AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL UF: RJ
172ª ZONA ELEITORAL
MUNICÍPIO:ARMAÇÃO DOS BÚZIOS - RJN.° Origem:
PROTOCOLO:2397192016 - 02/10/2016 12:33
AUTOR:COLIGAÇÃO VOLTA BUZIOS (PDT, PHS, PT)
ADVOGADO:Carlos Magno Soares de Carvalho
ADVOGADO:David Augusto Cardoso de Figueiredo
INVESTIGADO:ANDRE GRANADO NOGUEIRA DA GAMA
INVESTIGADO:CARLOS HENRIQUE PINTO GOMES
JUIZ(A):MARCELO ALBERTO CHAVES VILLAS
ASSUNTO:AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL - Conduta Vedada a Agente Público - PEDIDO DE APLICAÇÃO DE MULTA
LOCALIZAÇÃO:ZE-172-172ª Zona Eleitoral
FASE ATUAL:06/12/2016 11:09-Autos sobrestados.
 Andamento  Despachos/Sentenças  Processos Apensados  Documentos Juntados  Todos 
Andamentos
SeçãoData e HoraAndamento
ZE-17206/12/2016 11:09Autos sobrestados.
ZE-17206/12/2016 11:09Juntada do documento nº 355.910/2016
ZE-17205/12/2016 15:49Documento Retornado Retornado do MPE, em 05/12/2016
ZE-17217/11/2016 19:17Documento expedido em 17/11/2016 para MINISTÉRIO PÚBLICO

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

O que dizem os delatados pela ODEBRECHT 1 - Geraldo Alkmin

Geraldo Alckmin, foto de  Edilson Dantas, Agência O Globo

Eu queria deixar claro uma coisa: tenho quase 40 anos de vida pública pautada pela honestidade, trabalho e muita dedicação. As campanhas eleitorais estão rigorosamente dentro da lei, devidamente registradas e aprovadas — disse o governador Geraldo Alkmin, após participar de cerimônia em que foi divulgado o projeto de reconstrução e restauração do Museu da Língua Portuguesa, no centro da capital paulista.

Dinheiro vivo? Dois milhões de reais? Dá um pacotão e tanto. Repasses a cunhado e ao atual secretário de Planejamento? Dentro da lei, Alkmin?


De acordo com reportagem do jornal “Folha de S.Paulo” publicada na sexta-feira, executivos da empreiteira afirmaram à força-tarefa da Lava-Jato, em Brasília, que repassaram R$ 2 milhões em dinheiro vivo, por meio de caixa dois, às campanhas de 2010 e 2014 do governador por meio de intermediários: o cunhado Adhemar Ribeiro, irmão da primeira-dama Lu Alckmin, e o atual secretário de Planejamento do governo paulista, Marcos Monteiro.

Fonte: FSP

sábado, 10 de dezembro de 2016

DELAÇÃO DA ODEBRECHT: Bomba nº 1 de 76

Veja na íntegra a delação nº 1 da Odebrecht. É a bomba nº 1. Vem mais 76 por aí.

Confira AQUI a íntegra da delação de Claudio Melo Filho, ex-vp de Relações Institucionais da Odebrecht.

Veja alguns apelidos:

Romero Jucá (PMDB-RR) - "Caju"

Renan Calheiros (PMDB-AL) - "Justiça" (não seria melhor  "STF")

Eunício Oliveira (PMDB-CE) - "Índio"

Eliseu Padilha (PMDB-RS) - "Primo"

Moreira Franco (PMDB-RJ) - "Angorá"

Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) - "Babel"

Eduardo Cunha (PMDB-RJ) - "Caranguejo"


Rodrigo Maia (DEM-RJ) - "Botafogo"


sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Lula está certíssimo: ‘Estão criminalizando o PT’

Foto do blog do josiasdesouza

Discursando para intelectuais, no Rio de Janeiro, Lula declarou: ''Estão criminalizando o PT e já vimos isso no Brasil…” De fato, há uma quadrilha conspirando pela criminalização do PT. Coisa já vista, em menor escala, no escândalo do mensalão.
Encabeçam o complô petistas patriotas. Descobriam um método revolucionário de limpeza. Denunciam a corrupção cometendo-a. Num desprezo pelos mecanismos clássicos de ocultamento, deixam espantosas pistas. Se pudesse, Lula entregaria o chefão do esquema. Mas a lei assegura aos réus o direito de não se autoincriminar. Daí o lero-lero.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Diplomação dos eleitos em 2016

JUSTIÇA ELEITORAL
172ª ZONA ELEITORAL DE ARMAÇÃO DOS BÚZIOS – RJ
RUA DOIS, ESTRADA DA USINA - s/n – FÓRUM - CENTRO – TELEFONE: (22) 2623-1154


E D I T A L Nº 29 /2016


Proclamação dos eleitos e agendamento da Sessão de diplomação

ELEIÇÕES 2016



O Presidente da 172ª Junta Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro, Município de Armação dos Búzios, Juiz Marcelo Alberto Chaves Villas, considerando os arts. 165 a 167 da Resolução TSE nº 23.456/15, proclama eleitos para a legislatura de 2017/2020, os candidatos abaixo relacionados.

Informa que a diplomação dos eleitos e dos 3º primeiros suplentes de cada partido/coligação, será adiada para o dia 09/12/2016 às 17:00 horas (sexta-feira) no tribunal do Júri localizado no Edifício do Fórum, no endereço: Rua Dois, Estrada da Usina, s/n – Armação dos Búzios.

Cargo: Prefeito e Vice-Prefeito
Coligação/Partido
ANDRÉ GRANADO NOGUEIRA DA GAMA
CARLOS HENRIQUE PINTO GOMES
n. 15 - PMDB

Cargo: Vereador
Nº/Coligação/Partido
ADIEL DA SILVA VIEIRA
n. 25.123 – Atitude para mudar
MIGUEL PEREIRA DE SOUZA
n. 15.123 - PMDB
JOÃO CARLOS SOUZA DOS ANJOS
n. 51.123 – Búzios não pode parar
JOICE LUCIA COSTA DOS SANTOS SALME
n. 11.007 - Búzios não pode parar
NILTON CÉSAR ALVES DE ALMEIDA
n. 15.623 - PMDB
GLADYS PEREIRA RODRIGUES NUNES
n. 10.840 – Governo Transparente, corrupção Zero I
VALMIR MARTINS DE CARVALHO
n.10.698 – Governo Transparente, corrupção Zero I
JOSUÉ PEREIRA DOS SANTOS
n. 31.021 - Volta Búzios
JOÃO CARLOS ALVES DE SOUZA
n. 25.777 – Atitude para mudar

E para que chegue ao conhecimento de todos, mandou passar o presente Edital 

que será afixado no lugar público de costume e dada a devida divulgação. Dado 

passado nesta cidade de Armação dos Búzios, Estado do Rio de Janeiro, aos 

trinta e um dias do mês de outubro de dois mil e dezesseis. Eu, Marcia Fialho, 

Chefe de Cartório, preparei e conferi o presente edital, que é assinado pela MM.

Juiz Eleitoral.


Armação dos Búzios, 30 de Novembro de 2016.




MARCELO ALBERTO CHAVES VILLAS


Presidente da 172ª Junta Eleitoral


Entrevista com o Promotor de Justiça de Búzios Dr. André Farias

Promotor de justiça de Búzios Dr. André Farias



Comentários no Facebook:


Amanda Maia Dr Marcelo e Dr André, o Brasil precisa de mais juízes e promotores assim! O povo precisa aprender a valorizar os bons! 👏👏👏👏👏


Diga ao STF que fico






segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Povo nas ruas destitui Renan da Presidência do Senado

Este blogueiro pedindo o afastamento de Renan na Praça Santos Dumont, foto Márcia de Búzios


Ministro do STF afasta Renan da presidência do Senado 

Em decisão liminar, Marco Aurélio Mello argumentou que, por ser réu, Renan Calheiros não pode estar na linha de sucessão da Presidência da República.

O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello concedeu liminar (decisão provisória) nesta segunda-feira (5) para afastar Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado. Ele, porém, mantém o mandato de senador.
O ministro atendeu a pedido do partido Rede Sustentabilidade e entendeu que, como Renan Calheiros virou réu no Supremo, não pode continuar no cargo em razão de estar na linha sucessória da Presidência da República.
"Defiro a liminar pleiteada. Faço-o para afastar não do exercício do mandato de Senador, outorgado pelo povo alagoano, mas do cargo de Presidente do Senado o senador Renan Calheiros. Com a urgência que o caso requer, deem cumprimento, por mandado, sob as penas da Lei, a esta decisão", afirma o ministro no despacho.
Renan Calheiros ainda pode recorrer ao plenário do Supremo. Além disso, a ação ainda terá que ser analisada pelo plenário da Corte mesmo sem o recurso do peemedebista, mas isso ainda não tem data para ocorrer.
O afastamento efetivo de Renan Calheiros só ocorrerá após a entrega de uma notificação, assinada pelo ministro Marco Aurélio, no Senado. Até o início da noite desta segunda, o documento ainda estava sendo produzido pela secretaria judiciária do STF. Segundo apurou o G1, Marco Aurélio estaria disposto a assinar o documento ainda nesta noite, para enviá-lo ao Senado.
Com o afastamento do peemedebista da presidência, o senador oposicionista Jorge Vianna (PT-AC), primeiro-vice-presidente do Senado, assumirá o comando da Casa.
Réu no STF
Na semana passada, o plenário do Supremo decidiu, por oito votos a três, abrir ação penal e tornar Renan réu pelo crime de peculato (apropriação de verba pública).
Segundo o STF, há indícios de que Renan fraudou recebimento de empréstimos de uma locadora de veículos para justificar movimentação financeira suficiente para pagar pensão à filha que teve com a jornalista Mônica Veloso.
A Corte também entendeu que há indícios de que Renan Calheiros usou dinheiro da verba indenizatória que deveria ser usada no exercício do cargo de Senador para pagar a locadora, embora não haja nenhum indício de que o serviço foi realmente prestado.
Além da ação penal por peculato, Renan Calheiros é alvo de outros 12 inquéritos no STF, sendo oito no âmbito da Operação Lava Jato. Em um dos inquéritos, ele já foi denunciado pelo Ministério Público. O STF, porém, ainda não analisou a denúncia.
Réu na linha de sucessão
Em novembro, o Supremo começou a julgar ação apresentada pela Rede sobre se um réu pode estar na linha sucessória da Presidência.
Para seis ministros, um parlamentar que é alvo de ação penal não pode ser presidente da Câmara ou presidente do Senado porque é inerente ao cargo deles eventualmente ter que assumir a Presidência.
O julgamento, porém, não foi concluído porque o ministro Dias Toffoli pediu vista, ou seja, mais tempo para analisar o caso.
Apesar de o julgamento não ter sido concluído, a Rede argumentou no pedido de afastamento de Renan que isso não impedia Marco Aurélio Mello de analisar a liminar. O partido lembrou que isso já aconteceu em outros casos, de um ministro pedir vista sobre um tema e outro conceder liminar sobre o mesmo tema.
Decisão

O ministro Marco Aurélio destacou, em sua decisão, que a permanência de Renan Calheiros na presidência do Senado após virar réu compromete a segurança jurídica. Ele lembrou que seis ministros do Supremo já decidiram que um réu não pode ocupar cargo que esteja na linha sucessória, mas frisou que o julgamento ainda não foi retomado.

"O que não havia antes veio a surgir: o hoje Presidente do Senado da República, senador Renan Calheiros, por oito votos a três, tornou-se réu [...]. Mesmo diante da maioria absoluta já formada na arguição de descumprimento de preceito fundamental e réu, o Senador continua na cadeira de Presidente do Senado, ensejando manifestações de toda ordem, a comprometerem a segurança jurídica", disse o ministro.
Segundo ele, a decisão liminar de afastamento visa implementar provisoriamente decisão já tomada pela maioria do Supremo.
"Urge providência, não para concluir o julgamento de fundo, atribuição do Plenário, mas para implementar medida acauteladora, forte nas premissas do voto que prolatei, nos cinco votos no mesmo sentido, ou seja, na maioria absoluta já formada, bem como no risco de continuar, na linha de substituição do Presidente da República, réu, assim qualificado por decisão do Supremo", argumenta Marco Aurélio Mello.

Inquéritos no STF
1) INQ 4326 - investiga se Renan Calheiros e o deputado Aníbal Gomes atuaram e se beneficiaram do esquema de corrupção que atuava na Petrobras. Esse é o principal inquérito da Lava Jato e envolve dezenas de políticos (INQUÉRITO EM ANDAMENTO).
2) INQ 3993 - investiga se Renan e Aníbal Gomes atuaram para manter Paulo Roberto Costa como diretor da Petrobras e em troca receberam propina (INQUÉRITO EM ANDAMENTO).
3) INQ 4172 - investiga se Renan, o senador Jader Barbalho e Aníbal Gomes receberam propina no esquema da Petrobras, conforme delação do ex-diretor da estatal Nestor Cerveró (INQUÉRITO EM ANDAMENTO).
4) INQ 4215 - investiga se Renan e Aníbal Gomes receberam propina de contratos da Transpetro (INQUÉRITO EM ANDAMENTO).
5) INQ 4216 - investiga se Renan e Aníbal Gomes atuaram em suposto conluio para contratação de uma empresa terceirizada da Petrobras (INQUÉRITO EM ANDAMENTO).
6) INQ 4213 - investiga se Renan recebeu dinheiro de um dos delatores, o "Ceará", enviado pelo doleiro Alberto Youssef (INQUÉRITO EM ANDAMENTO).
7) INQ 4171 - investiga se Renan, Jader e o senador Delcídio do Amaral receberam US$ 5 milhões para manter Nestor Cerveró na diretoria Internacional da Petrobras (INQUÉRITO EM ANDAMENTO).
8) INQ 4075 - investiga se Renan recebeu dinheiro desviado das obas da Usina de Angra 3 (INQUÉRITO EM ANDAMENTO).
9) INQ 4267 - investiga se Renan recebeu dinheiro desviado das obras de Belo Monte. A investigação foi retirada do âmbito da Lava Jato (INQUÉRITO EM ANDAMENTO).
10) INQ 4211 - investiga se Renan foi beneficiado com esquema investigado na Operação Zelotes (INQUÉRITO EM ANDAMENTO).
11) INQ 4202 - investiga movimentação financeira suspeita de R$ 6 milhões nas contas de Renan (INQUÉRITO EM ANDAMENTO).

12) INQ 2593 - investiga se Renan teve despesas pessoais de uma filha paga pela empreiteira Mendes Júnior. O inquérito está sob relatoria do ministro Luiz Edson Fachin, já teve denúncia oferecida, mas ainda não tem previsão de julgamento. O STF recebeu a denúncia mas ainda não abriu formalmente a ação penal contra Renan.
Fonte: G1

O Roda Viva temático desta noite debaterá as mudanças introduzidas pela Câmara no projeto anticorrupção

O programa será transmitido ao vivo pela TV Cultura a partir das 22h

O tema do Roda Viva desta segunda-feira é o projeto de lei anticorrupção aprovado pela Câmara dos Deputados na madrugada da última quarta-feira, 30 de novembro.

 A bancada de debatedores será formada por:
Cristiano Avila Maronna (advogado e vice-presidente do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais) 
Modesto Carvalhosa (advogado e professor de Direito da USP) 
Nelson Gustavo Mesquita Ribeiro Alves (vice-presidente da 4ª Região da Associação de Juízes Federais do Brasil, a Ajufe) 
Thaméa Danelon Valiengo (procuradora da República e coordenadora do Núcleo de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal em São Paulo)  
Weverton Rocha (deputado federal do PDT do Maranhão e autor da emenda sobre abusos de autoridade na esfera do Judiciário e do Ministério Público). 

Com desenhos em tempo real do cartunista Paulo Caruso, o programa será transmitido ao vivo pela TV Cultura a partir das 22h.

Ex-sócio de Adriana Ancelmo comanda escola superior da OAB, entidade que protege a senhora Cabral

Cabral e esposa, foto site radaronline

Agora que o Ministério Público Federal escancarou as múltiplas utilidades do escritório de Adriana Ancelmo, mulher de Sérgio Cabral, fica dificílimo compreender como a OAB do Rio de Janeiro protege a senhora Cabral até hoje.

E por que será? Pelo menos desde 2010, até as pedras portuguesas de Copacabana sabem que o escritório de Adriana prestava serviços – muitos – às concessionárias do governo do estado.
Também não é novidade que o presidente da OAB Rio, Felipe Santa Cruz, é filiado ao PMDB, partido do ex-governador.

Mas há um outro personagem na Ordem que conhece como ninguém as assustadoras relações entre Adriana e as empresas que mantinham contrato com o governo.

O presidente da Escola Superior de Advocacia (ESA) da OAB-RJ é Sérgio Coelho, ex-sócio de Adriana e primeiro marido dela.

Ele atuava com a senhora Cabral durante boa parte do período em que, segundo o Ministério Público, o escritório era usado como instrumento das maiores barbaridades, a menor delas, lavagem de dinheiro.

A OAB já se debruçou sobre o conflito de interesses em questão e, à época, não viu nada feio no fato de a mulher do governador ser remunerada por empresas contratadas pelo marido dela.

Mas já há gente se coçando. Conselheiros da Ordem estão elaborando outra representação contra Adriana, mas dessa vez não vai mirar apenas no conflito de interesses.


Segredos de Nelma

Foi a pessoa mais influente no governo do Rio nos últimos anos. No Palácio Guanabara nunca houve uma mulher clandestina e poderosa como ela

Atendia no 21-9972-33315. Raríssimos sabiam quem era. Atravessou a última década no circuito Leblon-Laranjeiras, Zona Sul do Rio. Criou uma rotina de clandestinidade no Palácio Guanabara e uma rota de fuga para o Galeão, que usava para escapadas privadas a Paris, na companhia de amigos-patrocinadores.

Nelma, Nelma de Sá Saraca — era a identidade por trás daquele número telefônico. Foi a pessoa mais influente no Rio nos últimos anos, com poder real sobre as decisões do governo estadual. Usou e abusou da capacidade de influir na política e nos negócios, desde janeiro de 2007, quando o governador Sérgio Cabral assinou seus primeiros decretos.

No fim de tarde de uma quarta-feira excepcionalmente seca da primavera de 2007, por exemplo, recebeu no Guanabara os executivos Rogério Nora e Alberto Quintaes, da construtura Andrade Gutierrez.

Era quarta-feira, 4 de outubro. Estava em jogo um bilionário pacote de obras. Acertaram “compromissos” — expressão usada na reunião para definir dinheiro, propina, gratificação pelo favorecimento à empresa nas contratações.

O executivo Nora designou o adjunto Quintaes para “operacionalizar” os pagamentos. Nelma, com o poder da intimidade com o governador, indicou Wilson Carlos Carvalho, secretário de governo, como representante de Cabral. Mais tarde, ele introduziu o subsecretário de Obras, Hudson Braga, que exigiu adicional de 1% a mais, sua “taxa de oxigênio”.

Os negócios fluíram. O secretário Carvalho transferiu a cobrança a Carlos Emanuel Miranda, dono de sólidos laços com o governador: era seu mais antigo sócio, contador dele e da família, e casado com uma prima de Cabral. Em sete anos de governo, amealhou pequena fortuna, R$ 13 milhões, na coleta de propina em apenas duas empreiteiras, Andrade e Carioca.

No começo deste ano, quando aprofundaram a análise da súbita e suspeita riqueza do ex-governador, procuradores acionaram o Sistema de Investigação de Registros Telefônicos e Telemáticos, instalado na procuradoria-geral, em Brasília. Conhecido como Sittel, esse mecanismo permite aos investigadores receber, processar e cruzar registros telefônicos e telemáticos extraídos, via WebService, diretamente dos computadores das empresas de telecomunicações de todo o país.

Logo perceberam o mistério do telefone 21-9972-33315. Em amostragem, identificaram 507 chamadas dos secretários, do coletor de propinas e de executivos das duas empreiteiras para aquele número. Notaram, também, intenso fluxo de mensagens eletrônicas criptografadas por programas (Telegram, Wickr, Confide e Wire) que permitem a destruição programada do conteúdo.

O enigma começou a ser desvendado numa consulta à concessionária. O telefone estava cadastrado em nome de Nelma de Sá Saraca. Porém, os diálogos gravados liquidaram as dúvidas: a linha era usada exclusivamente pelo governador. Foi a forma que ele escolheu para ocultar a identidade nas comunicações sobre pagamentos dos “compromissos”. Nelma, na vida real, era Cabral na clandestinidade. Nunca houve no Palácio Guanabara uma mulher clandestina e poderosa como Nelma. Estão morando juntos em Bangu 8.