Indígenas cercam homens que estavam em acampamento montado na Terra Indígena Alto Turiaçu, com a finalidade de desmatar a região (Foto: Lunaé Parracho/Reuters) |
Guerreiro indígena tenta capturar madeireiro que fugiu durante operação independente feita pela tribo Ka'apor, no Maranhão (Foto: Lunaé Parracho/Reuters) |
Eles desmontaram acampamentos instalados no interior da Terra Indígena Alto Turiaçu, que compreende seis cidades maranhenses (Foto: Lunaé Parracho/Reuters) |
Durante a ação, os madeireiros tiveram as mãos amarradas e foram despidos de suas roupas (Foto: Lunaé Parracho/Reuters) |
O fotógrafo Lunaé Parracho acompanhou um grupo de indígenas
na operação, realizada em 7 de agosto. Segundo a Reuters, os índios agiram de
maneira independente como forma de protesto à falta de assistência do governo
para expulsar os madeireiros ilegais de suas terras.
As imagens mostram os indígenas correndo atrás dos
madeireiros, que foram rendidos e tiveram as mãos amarradas. Alguns tiveram
parte das roupas retiradas.
A TI Alto Turiaçu tem 5.305 km² de área e compreende seis
cidades do Maranhão. A ação acabou com um caminhão queimado e a abordagem de
não indígenas envolvidos no desflorestamento. Os guerreiros Ka’apor contaram
com a ajuda de outras quatro tribos da região. Os acampamentos encontrados
foram destruídos.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) informou ao G1 que os
indígenas, chamados de "guardiões da floresta", têm realizado naquela
região ações de apreensão de madeireiros ilegais. Em nota, a Funai disse ainda
que "tem conhecimento dessas ações e já solicitou apoio policial para
evitar que ocorram excessos ou conflitos".
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