Arte MPRJ |
O
Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da
Subprocuradoria-Geral de Justiça de Assuntos Criminais e de Direitos
Humanos (SUBCRIMINAL/MPRJ) e do Grupo de Atribuição Originária
Criminal da Procuradoria-Geral de Justiça (GAOCRIM/MPRJ), e a
Polícia Civil do Estado, pela Coordenadoria de Investigação de
Agentes com Foro (CIAF), realizaram, na manhã desta quarta-feira
(29/07), a operação
Porto Franco,
para o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão contra
integrantes de organização criminosa que atua na administração
pública do município de Arraial do Cabo, praticando crimes
de corrupção e fraude à licitação.
Um dos mandados, visando ao recolhimento de documentos e aparelhos
eletrônicos, como computadores, laptops e telefones celulares, foi
cumprido na residência
do prefeito de Arraial, Renato Martins Vianna.
Os
mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Segundo Grupo de
Câmaras Criminais. Além do prefeito, foram alvos da operação
desta quarta-feira o vereador
Ayron Pinto Freixo,
e os servidores
João Carlos Costa de Mello (vulgo “Cacau”),
Carlos
Roberto da Silva (conhecido como “Pica-pau”),
e Adalberto
Martiniano Alves Junior.
Também foram cumpridos mandados
na Prefeitura e na Câmara de Vereadores de Arraial.
A operação contou com o apoio da Coordenadoria de Segurança e
Inteligência (CSI/MPRJ). Em razão do sigilo decretado nos autos,
não é possível fornecer mais informações no momento.
Fonte: "MPRJ"
Atualização feita às 20:17 do dia 29/07/2020
Na
ação de hoje, que seria a segunda fase da investigação, o
ex-secretário de Serviços Públicos, Carlos Roberto “Pica Pau”
também foi alcançado com mandado de busca e apreensão. Por que
dois secretários de Serviços Públicos aparecem como investigados?
Porque entre as supostas fraudes de licitações pressupõe-se
malfeitos para favorecer empresas que alugavam maquinas (tratores,
escavadeiras…) para a secretaria.
Atualização feita às 20:17 do dia 29/07/2020
O site Ashama (ver em "ASHAMA"), de Arraial do Cabo, publicou post em que afirma que "tem informações de fontes não oficiais de que a operação
que acontece hoje é continuidade de uma investigação
que vem sendo realizada pelo Ministério Público Estadual e que, no
ano passado, motivou a primeira ação de busca e apreensão no setor
de licitação da prefeitura e na casa de Cacau, então secretário
de Serviços Públicos.
Com
relação ao envolvimento do vereador Ayron Freixo, disse o nosso
informante que ele teria sido citado em um depoimento como
beneficiado por uma “doação ilícita”.
Por
enquanto trata-se de investigações, se elas procederem, o MP
oferecerá denúncias. Vamos aguardar.
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