Estão
sendo cumpridos 3 mandados de condução coercitiva e 10 de busca e
apreensão
A
pedido da Procuradoria-Geral da República, o Superior Tribunal de
Justiça autorizou o cumprimento de três mandados de condução
coercitiva, nesta terça-feira, 13 de dezembro, envolvendo o
presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro
(TCE/RJ), Jonas Lopes de Carvalho, seu filho, Jonas Lopes de Carvalho
Neto, e o operador Jorge Luiz Mendes Pereira da Silva. Também foram
expedidos dez mandados de busca e apreensão, sendo nove no estado do
Rio de Janeiro e um em Minas Gerais.
O presidente do TCE/RJ e
seu filho foram citados em acordo de colaboração premiada por
executivos da construtora Carioca Engenharia, como tendo solicitado
vantagem indevida para aprovação de obras. Jorge Luiz Mendes
Pereira da Silva foi citado também em acordo de colaboração por
executivos da Construtora Andrade Gutierrez como sendo a pessoa
responsável por receber valores em espécie, na ordem de 1% do valor
das obras, a mando de conselheiros do Tribunal ainda não
identificados.
Batizada de Descontrole pela Polícia Federal,
a operação investiga indícios dos crimes de corrupção passiva e
lavagem de dinheiro.
Assessoria
de Comunicação Estratégica do PGR
Procuradoria-Geral da
República
pgr-noticias@mpf.mp.br
(61)3105-6400/6405
Fonte:
http://www.mpf.mp.br/pgr/noticias-pgr/operacao-investiga-indicios-de-crimes-no-tribunal-de-contas-do-rio-de-janeiro
Meu Comentário:
Reparem que a nota do MPF não se refere à delação premiada de Leandro Azevedo, ex-diretor da Odebrecht, onde consta que o presidente do TCE Jonas Lopes teria pedido dinheiro para para aprovar o edital de concessão do estádio do Maracanã e o relatório de contas da Linha 4 do metrô do Rio. Leandro diz que em 2013 Wilson Carlos, então secretário de Governo de Sérgio Cabral - na época governador do Rio - mandou um recado à empreiteira: que o edital de concessão do Maracanã já tinha sido enviado ao Tribunal de Contas do Estado e que a empresa deveria procurar o presidente do TCE, Jonas Lopes. Leandro Azevedo contou que procurou Jonas Lopes e acertou o pagamento de R$ 4 milhões em quatro parcelas de R$ 1 milhão, que seriam pagas de seis em seis meses. Ele disse que quando esteve com Jonas Lopes, o presidente do TCE já sabia qual era o valor que tinha sido acertado. Leandro Azevedo afirma que a "contrapartida era absolutamente clara”. Em troca do pagamento, o TCE aprovaria o edital da concessão do Maracanã. A primeira parcela, segundo o executivo da Odebrecht, foi paga em 10 de fevereiro de 2014. Mas, segundo ele, os outros pagamentos não foram feitos em razão da Operação Lava Jato, deflagrada em março daquele ano. Leandro afirmou que o valor de R$ 1 milhão foi entregue ao filho de Jonas Lopes, Jonas Lopes de Carvalho Neto, no escritório de advocacia dele, no Centro do Rio. Ele diz que em dezembro de 2014 foi chamado ao gabinete do presidente do TCE e que Jonas Lopes cobrou o atraso no pagamento. Segundo o acordo de delação do ex-diretor da Odebrecht, este não foi o único episódio envolvendo o presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio. Leandro Azevedo conta que, no início de 2014, Jonas Lopes procurou executivos de empreiteiras para pedir propina em troca da aprovação das contas das obras da Linha 4 do metrô do Rio. Leandro Azevedo diz que Jonas Lopes pediu propina a executivos das três empreiteiras do consórcio responsável pela linha 4 do metrô do Rio: Queiroz Galvão, Odebrecht e Carioca Engenharia.
Meu Comentário:
Reparem que a nota do MPF não se refere à delação premiada de Leandro Azevedo, ex-diretor da Odebrecht, onde consta que o presidente do TCE Jonas Lopes teria pedido dinheiro para para aprovar o edital de concessão do estádio do Maracanã e o relatório de contas da Linha 4 do metrô do Rio. Leandro diz que em 2013 Wilson Carlos, então secretário de Governo de Sérgio Cabral - na época governador do Rio - mandou um recado à empreiteira: que o edital de concessão do Maracanã já tinha sido enviado ao Tribunal de Contas do Estado e que a empresa deveria procurar o presidente do TCE, Jonas Lopes. Leandro Azevedo contou que procurou Jonas Lopes e acertou o pagamento de R$ 4 milhões em quatro parcelas de R$ 1 milhão, que seriam pagas de seis em seis meses. Ele disse que quando esteve com Jonas Lopes, o presidente do TCE já sabia qual era o valor que tinha sido acertado. Leandro Azevedo afirma que a "contrapartida era absolutamente clara”. Em troca do pagamento, o TCE aprovaria o edital da concessão do Maracanã. A primeira parcela, segundo o executivo da Odebrecht, foi paga em 10 de fevereiro de 2014. Mas, segundo ele, os outros pagamentos não foram feitos em razão da Operação Lava Jato, deflagrada em março daquele ano. Leandro afirmou que o valor de R$ 1 milhão foi entregue ao filho de Jonas Lopes, Jonas Lopes de Carvalho Neto, no escritório de advocacia dele, no Centro do Rio. Ele diz que em dezembro de 2014 foi chamado ao gabinete do presidente do TCE e que Jonas Lopes cobrou o atraso no pagamento. Segundo o acordo de delação do ex-diretor da Odebrecht, este não foi o único episódio envolvendo o presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio. Leandro Azevedo conta que, no início de 2014, Jonas Lopes procurou executivos de empreiteiras para pedir propina em troca da aprovação das contas das obras da Linha 4 do metrô do Rio. Leandro Azevedo diz que Jonas Lopes pediu propina a executivos das três empreiteiras do consórcio responsável pela linha 4 do metrô do Rio: Queiroz Galvão, Odebrecht e Carioca Engenharia.
Fonte:
"g1"
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