Nossos vereadores não sabem fazer política sem cargos públicos para distribuírem para sua clientela política. Mal eleitos, mesmo que pela oposição, correm rapidamente para os braços do prefeito atrás das famosas portarias e outras benesses. Além dos cargos de lá, em maior número, criam também uma penca de cargos no legislativo para distribuírem entre si. Cargos completamente desnecessários. Claro que os membros da Mesa Diretora, os vencedores na eleição interna, botam mais cargos no bolso. Reparem que desde a primeira legislatura, com Maria Alice, o quantitativo de cargos comissionados só vinha aumentando, chegando ao estratosféricos 103 cargos na legislatura 2013-2014, gestão Leandro. Sob pressão do MP-RJ, Henrique Gomes os reduziu para 49. Mas agora, 5 novos vereadores, ditos de oposição (até quando?), ingressaram (e ganharam, até quando?) com liminar para acabar com 22 cargos de concursados criados na gestão de Henrique, justamente para atender pedido do MP-RJ para que o número de cargos comissionados se aproximasse do número de cargos efetivos.
Gestão
Maria Alice Gomes de Sá Silva (1997-1998)
Resolução
nº 002, de janeiro 1997 cria 5 cargos.
Resolução
nº 016, de outubro de 1997, passa para 23 cargos
Resolução
nº 041, março de 1998, aumenta para 28 cargos.
Gestão
Isaías Souza da Silveira (1999-2000)
Resolução
nº 054, janeiro de 1999, aumenta para 31 cargos.
Resolução
nº 069, de outubro de 1999, 37.
Gestão
Fernando Gonçalves (2001-2004)
Resolução
nº 116, janeiro de 2001, 46 (quarenta e seis)
Resolução
nº 202, janeiro de 2003, 50 (cinquenta)
Gestão
Francisco Neves (2005-2006)
Resolução
nº 311, janeiro de 2015, aumentou para 54 (cinquenta e quatro)
Resolução
nº 389, dezembro de 2005, 64 (sessenta e quatro)
Resolução
nº 393, fevereiro de 2006, 72 (setenta e dois)
Resolução
nº 400, junho de 2006, 73 (setenta e três)
Resolução
nº 402, agosto de 2006, 74 (setenta e quatro)
Gestão
Genilson Drumond de Pina (2007-2008)
Resolução
nº 483, janeiro de 2007, aumentou para 81
Gestão
Messias Carvalho (2009-2010)
Resolução
nº 630, janeiro de 2009, diminuiu para 75 (setenta e cinco)
Resolução
nº 638, agosto de 2009, aumentou para 76 (setenta e seis)
Gestão
João de Melo Carrilho (2011-2012)
Resolução
nº 748, janeiro 2011, aumentou para 80 (oitenta)
Resolução
nº 812, fevereiro de 2012, 89 (oitenta e nove)
Gestão
Leandro (2013-2014)
Resolução
nº 870, janeiro de 2013, aumentou para 103 (cento e três)
Gestão
Henrique Gomes (2015-2016)
Resolução
893, de 08/01/2015, 93 cargos
Resolução
903, de 16/07/2015, 90 cargos (extingue 3 cargos de Assistente
Parlamentar, eram 44)
Resolução
909, de 17/11/2016, 49 cargos (com a extinção de 41 cargos de
Assistente Parlamentar)
Com a colaboração de José Carlos Alcântara
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