quinta-feira, 26 de abril de 2012

O prefeito da Península - 3










Após enviar seu anteprojeto de lei do Plano Diretor (PD) à Câmara em 18/08/2004 e ver que os vereadores, em plena campanha eleitoral, não estavam dispostos a votá-lo ainda em seu mandato, o prefeito Mirinho Braga denunciou que estava "se armando um grupo político ligado à construção civil, disposta a financiar a não aprovação do mesmo" (JAB, 17/07/2004). Como empresários da construção civil não fazem emendas e sim vereadores, o que Mirinho estava denunciando, com todas as letras, é que tinha vereadores financiados para legislar para a especulação imobiliária. Quando alertou que não queria que "surgissem, como surgiu na LUOS, algumas emendas estranhas", entregou a si próprio. Então a LUOS aprovada em seu primeiro mandato não era essa maravilha que tinha apregoado, não passava de puro marketing. Sem querer acabou confessando o que era notório: a sua LUOS tinha sido feita sob medida para a especulação imobiliária, nada tendo de preservacionista. E não fora a toa que convidara para secretário de planejamento o Sr. George Clark, presidente do ENARQ,  e um agente da construção civil fortemente atuante no município.

Como os três vereadores da oposição (DJ, Adilson e Evandro), sozinhos, não conseguiriam alterar o PD, Mirinho colocou sob suspeita os vereadores de sua base de sustentação na 2ª legislatura. Quando diz que o mesmo fato- aprovação de "emendas estranhas"- também ocorreu com o anteprojeto da LUOS colocou também sob suspeita os vereadores de sua base da 1ª legislatura. Muitos vereadores teriam sido comprados pela especulação imobiliária para aprovar suas emendas. Isto está claro na declaração do prefeito.

Essas coisas não são novidades porque a especulação imobiliária é um personagem que se esconde tanto nos corredores câmara de vereadores quanto nos corredores da prefeitura e está disposta a matar a nossa galinha dos ovos de ouro..."Este maquiavélico personagem vem sob a forma de uma raposa, animal exótico em Búzios, que suga os ovos e as laranjas e depois joga as cascas e os bagaços fora, partindo em busca de outros galinheiros e pomares para explorar"... A especulação imobiliária "já mostrou os seus efeitos devastadores no feio bairro do Canto Direito de Geribá (grifo nossoe nos municípios vizinhos (Arraial do Cabo, Araruama, e outros)... "Sempre prontos para auferir gordos lucros às custas da economia das cidades e do meio ambiente, os gananciosos especuladores, vêm com suas construtoras e imobiliárias, sem pedir passagem, arrasando tudo tal qual o Furacão Katrina"..."As próprias construtoras trazem a mão-de-obra para construir seus projetos padronizados e adaptados, em linhas de produção, como se fossem fábricas, derrubando o mito da produção de empregos (grifo nosso). O que a especulação sempre produz, comprovadamente, nos seus ciclos áureos é o aumento das favelas e periferias, pela atração de trabalhadores não aproveitados quando o ciclo se esgosta (Helena Oestreich, JPH, 22/09/2005).

Ver:





”O prefeito da Península – 6  (final)”     

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Deputado Jânio Mendes tentar calar blog do professor Chicão

O deputado Jânio Mendes entrou com processo no Juizado Especial Cível de Cabo Frio (processo nº 0007110-95.2012.8.19.0011) contra o professor Chicão pedindo indenização por dano moral. O deputado demonstra com sua atitude que é muito pouco democrático. Blogueiros realmente comprometidos com a liberdade de expressão não podem permitir que o professor sofra qualquer tipo de restrição em suas postagens que de forma alguma atacam a honra pessoal do deputado. 

A partir de hoje vou seguir a sugestão do blogueiro Alan do Chaparral reproduzindo aqui neste blog tudo que o professor postar a respeito da atuação política do deputado.  

Segue a última postagem feita pelo professor Chicão: 

Janio Mendes entra com processo contra mim



Em vez de explicar para a população por que:


VOTOU CONTRA OS PROFESSORES
VOTOU CONTRA OS BOMBEIROS
VOTOU A FAVOR DO AUMENTO DAS BARCAS
VOTOU CONTRA A INVESTIGAÇÃO DA CEDAE
VOTOU A FAVOR DA PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE
VOTOU UM AUMENTO DE 100 % PARA O PRÓPRIO SALÁRIO
FOI EM EVENTO HOMOFÓBICO

O prefeito da Península - 2








O abalo sofrido com o tombamento estadual, que reduziu em muito sua  "fúria construtiva" na península, com perdas de áreas valiosíssimas, fez com que a especulação imobiliária atacasse o tesouro maior de Búzios: as ZCVSs. Em plena discussão do PD, depois da 2ª audiência pública, o vereador Valmir da Raza apresenta projeto de lei (Lei Complementar 003) que altera a LUOS permitindo a construção de condomínios nas ZCVSs. Encaminhado para o executivo em 3/11/2003, o projeto de lei retorna para a Câmara em 24/11/2003, sem ser sancionado nem vetado pelo prefeito, para depois ser sancionado pelo presidente da Câmara, vereador Fernando Gonçalves. Desde o inicio da tramitação da lei, Mirinho dizia que este não era o momento para alterar a LUOS, já que o PD estava sendo elaborado. Mais: disse que vetaria a lei (Jornal Armação dos Búzios, 21/11/2003). Mas Mirinho mentiu. Não vetou nada!

A Lei Complementar (LC) 003, de 18/06/2003, ficou conhecida como Lei Valmir, mas mais apropriadamente deveria ser chamada de Lei Otavinho. Sem o mínimo pudor, o próprio Valmir (assumindo ser cabeça não pensante, pelo menos por conta própria) afirmou que "este projeto é um entendimento de cabeças pensantes da cidade como Otavinho e o Clemente" (JAB, 25/20/2003). Segundo o jornal Armação dos Búzios, o projeto de Lei foi idealizado por Otavinho a pedido do especulador imobiliário Clemente Magalhães ( JAB, 25/10/2003). Vejam como a especulação imobiliária é insistente: Otavinho já havia encaminhado à Câmara (através dos vereadores da especulação imobiliária) projeto semelhante, na época da criação da LUOS, em 1999 (OPM, 20/06/2003).

Registre-se a coincidência entre os argumentos de Prefeito Mirinho e dos vereadores da especulação que aprovaram a Lei. Para Mirinho não se podia impor grandes restrições à construção civil porque isso traria desemprego. Enquanto não tivermos o turismo de qualidade, segundo ele, vale a tese "mais obras, mais empregos". De acordo com o vereador Valmir da Raza, que apresentou o projeto de lei, "os ricos vão voltar" (OPM, 20/06/2003). "Queremos garantir a sustentação financeira para o povo buziano que trabalha na construção civil" (Valmir, JAB, 31/10/2003). Na mesma linha, para o vereador Isaías a Lei vai "abrir a possibilidade de se poder recuperar aqueles milionários que sumiram de Búzios", dando uma aquecida na economia (JAB, 12/09/2003).

A Lei Complementar 003 que Mirinho tinha dito que ia vetar mas não vetou beneficiava meia dúzia  de proprietários de mais ou menos 10 ZCVS. Foi a primeira Lei que a Câmara de vereadores de Armação dos Búzios criou sem nenhuma participação do Executivo Municipal, até mesmo sem o veto prometido, mostrando que os dois poderes tinham grandes interesses nos "costões buzianos" (JAB, 21/11/2003).

Como a especulação imobiliária é faminta por terras, depois de atacar as ZCVSs ela parte pra cima do tesouro dos tesouros de Búzios: a APA da Azeda-Azedinha. Novamente o vereador da especulação imobiliária, Valmir da Raza, apresenta novo projeto de Lei (Lei Complementar 005/2003) criando taxa de impermeabilização de 3% e viabilizando escavação "para tornar a Lei da APA constitucional" e evitar  uma suposta "ação judicial de 2 milhões de dólares". George Clark, secretário de planejamento de Mirinho, como não poderia deixar de ser, concordou: deve haver "o mínimo possível de movimentação de terra" (JAB, 12/12/2003). Para o presidente da Câmara de Vereadores, Fernando Gonçalves, a lei era inconstitucional porque não previa arruamento nem mesmo calçada. O prefeito Mirinho Braga, que se dizia grande defensor do meio ambiente de Búzios, lavou as mãos: "não viu o que foi alterado, como foi  e se pode prejudicar a APA". Cego, surdo e mudo!

Quem matou a charada, na época, foi o vereador DJ: "Ou os vereadores estão jogando na contramão do governo, ou é uma proposta do governo enrustida..." (DJ, JAB, 19/12/2003). Era uma proposta do governo! "Acho a discussão do Movimento Viva Búzios super válida, acho ótimo, excelente. O que eu quero na realidade é perpetuar a lei ... São 97% de área resguardada e protegida. Vamos olhar um pouquinho com o coração e com a razão também" (Mirinho, Buziano). Com as portas abertas pela Lei, a especulação imobiliária consegue aprovar projeto de condomínio na APA da Azeda sem sequer ouvir o Conselho Gestor da APA (Flávia Rosas, JAB, 30/09/2004). Novamente o prefeito Mirinho diz desconhecer a informação. Promete que vai pedir aos secretários de planejamento e de meio ambiente que se abra a discussão de "baixo pra cima". Mentira! Não teve discussão nenhuma. E no apagar das luzes de seu segundo governo (2001-2004) aprova projeto de condomínio na Azeda, colocado dentro do saco de maldades que deixou para o governo recém eleito.

Na verdade a alteração na lei da APA da Azeda foi uma resposta da especulação imobiliária ao  tombamento estadual, considerado, por ela e pelo governo municipal, como um "estupro". Os vereadores Valmir da Raza e Isaías declararam, na ocasião, ter havido uma ingerência do estado em solo do município. "Nós sofremos um estupro em nossa cidade" (Valmir, JAB, 31/10/03). "A governadora assinou um decreto e empurrou goela abaixo o tombamento da área" (Isaías, idem).

Ver: "O prefeito da Península - 1"

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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Audiência Pública Mangue de Pedra


Ver:











10)           ”Basta!”

11)           ”O Mangue de Pedra é nosso! 2”

O prefeito da Península - 1








O Plano Diretor (PD) do prefeito Toninho Branco "foi feito por encomenda para atender a interesses da especulação imobiliária" (Mirinho Braga, jornal A Raza, 6/4/2012).

Neste texto vou tentar provar que o prefeito Mirinho Braga não tem nada de preservacionista. Como o ex-prefeito Toninho Branco também ele é um representante da especulação imobiliária de Búzios. Cada um representa politicamente frações desse segmento social.

Para provar nossa tese partiremos da análise da elaboração da Lei do Uso e Ocupação do Solo (LUOS) no seu primeiro mandato e das alterações sofridas pela Lei ao longo dos seus dois mandatos posteriores.

Mirinho considerou a confecção da LUOS como a "obra mais importante" de seu primeiro mandato. Segundo ele, "com essa lei arrumamos alguns adversários poderosos" (Mirinho, Buziano, 31/03/00). 
" Todo pessoal ligado à construção civil, construtores, proprietários, disseram que íamos acabar com Búzios, pois estávamos muito restritivos" (Mirinho, JPH, 11/11/06). 

Em junho de 1999, o Executivo encaminhou o anteprojeto da LUOS, elaborado com assessoria do IBAM, para a Câmara de vereadores. O ENAC, atual ENARQ (Associação de Engenheiros e Arquitetos), apresenta um relatório propondo 28 emendas ao anteprojeto. Destas, 24 foram incluídas pelos vereadores na Lei aprovada em 24/02/2000. 

Segundo o arquiteto Alberto Bloch, a Lei Complementar 002, de 24/02/2000 (LUOS),  depois de emendada pelos vereadores "é uma lei repleta de erros e brechas" que permitem que a "especulação imobiliária continue a rifar o maior patrimônio do município". As emendas apresentadas pelo ENAC estavam na mesma linha defendida pela entidade de "construir mais e abrir novos espaços" (Alberto Bloch, Buziano, 15/09/2001). Principais alterações feitas: 1) tem casos de ZCVS, com taxa de ocupação de 6% (O IBAM tinha proposto 3%) que viraram ZOC (Zona de Ocupação Controlada) (caso de grande área na Marina); 2) Lotes mínimos da ZIS ( Zona de Interesse Social) aumenta de 300 para 360 m²; 3) Modificação drástica da fração para condomínios com aumento de 60% no número de unidades previstas (em um terreno de 10 mil m², aumenta de 10 para 16 unidades) (Buziano, 12/2/2000). 

 Pior ainda: ter uma LUOS sem o Código de obras só beneficia a especulação imobiliária, porque não se tem como estabelecer "como ocupar a parte que não é construída (deques, piscinas, quadras). "Você pode impermeabilizar um terreno inteiro e construir apenas uma pequena parcela". "Se impermeabilizar o terreno inteiro, a taxa de ocupação é zero" (Alberto Bloch, Buziano, 15/09/2001). 

A confecção da LUOS, tão elogiada por Mirinho à época, "não passou de um grande marketing", porque na verdade ela não protegeu o meio ambiente, os atributos paisagísticos e não evitou o crescimento desordenado" (Buziano, Opinião, 15/09/2001). Mirinho tentou passar a ideia de que teria contrariado o interesse econômico de grupos muito fortes. Na época, afirmou: "Búzios é uma cidade pequena mas cheia de poderosos. A nossa luta pela preservação ambiental não é uma tarefa fácil" (Mirinho, O Peru Molhado, OPM, 29/9/2001).

Nessa ocasião, o prefeito Mirinho ainda conseguia enganar a alguns, tanto que nas eleições de 1996 os ambientalistas de Búzios apostaram suas fichas na sua candidatura  contra o candidatura da especulação imobiliária, Clemente Magalhães (a especulação perdeu a eleição majoritária mas elegeu três vereadores: Valmir da Raza, Otavinho e DJ). Entusiasmados com a criação da APA da Azeda (19/08/98) logo se decepcionaram com a não criação de outras APAs, em especial, a APA das Emerências (APA do Pau-Brasil) que, mesmo tendo projeto de lei apresentado por vereadores de sua base de sustentação, Isaías e Maria Alice, não foi à frente "por falta de vontade política do prefeito Mirinho Braga" (Edson Bedin, OPM, 6/12/2002).

A APA do Pau Brasil não saiu porque o jovem prefeito Mirinho Braga já estaria comprometido com a especulação imobiliária de Búzios. Além do que não poderia impor restrições à construção civil porque precisava agasalhar os "construtores falidos de Cabo Frio" (Alair Corrêa, OPM, 31/08/2001) com a derrota de José Bonifácio por lá. A aliança é tão real que a especulação imobiliária não precisou lançar candidato nas eleições de 2000. O que não faz uma LUOS a seu feitio. 

Se não bastasse isso, Mirinho coroa sua aliança com a especulação convidando o presidente do ENARQ para o estratégico cargo de Secretário de Planejamento, George Clark. Mais um presentinho: deixa o  IAB Búzios e o Movimento Viva Búzios de fora do CDUMA - Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, criado por Lei em 1999 e instalado em dezembro de 2002, como órgão consultivo do Sistema Municipal de Planejamento. Composto por representantes das secretarias de Planejamento, Meio Ambiente, Turismo, Finanças, Habitação, Gabinete do Prefeito, 2 vereadores e por representantes da sociedade civil: ACEB, AHB e, como não poderia deixar de ser, o ENARQ!

Com a decretação da APA do PAU BRASIL (Decreto Estadual 31.346) os ambientalistas dão o troco. Segundo o subsecretário estadual de meio ambiente, Edson Bedin, "a fúria imobiliária passará a ser detida, pelo menos nesta área". O tombamento estadual abrangeu 600 mil m² de áreas verdes, incluindo 7 praias. Para Marcus Monteiro, do INEPAC, a medida foi adotada "porque Búzios estava sendo completamente destruída pela especulação imobiliária". Só restou a Mirinho o protesto: o tombamento foi "uma inabilidade do governo estadual" (OPM, 17/10/2003).

Ver: "O prefeito da Península - 2"

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domingo, 22 de abril de 2012

Vergonha: canto esquerdo de Geribá



Este é o Canto Esquerdo da praia de Geribá. Fotos tiradas dia 19, quinta-feira.  Já sofreu duas intervenções dos dois desgovernos que tivemos. Já gastaram uma fortuna aí. Na sexta-feira as águas fétidas foram cobertas com areia. Que beleza! Uma praia de renome internacional no melhor destino mundial de sol e praia. Búzios não merece isso!


  • Francisco Mesquita Agora te pergunto, como um governo desses pode alcançar dentro de um bairro desses apoio? Isso é o mais incrível. O mirinho e alguns dos seus acessoares estão viajando à Europa com tudo pago pela AMPLA, em quanto isso, jovens do nosso Município estudam em uma escola com suas estruturas comprometida.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Qual a nota da escola do seu filho?


Descubra em dois minutos se a escola do seu filho tem uma Educação de qualidade. Nesta ferramenta, você vê e compara a nota do Ideb das escolas de 5 550 cidades do Brasil.





As mentiras do prefeito 8

Foto do jornal A Raza
"Mas nada atrasou mais o nosso trabalho que as dívidas deixadas pelo antigo governo. Tínhamos um orçamento em 2009- quando reassumimos- de R$ 90 milhões com uma dívida de R$ 42 milhões. Dívida com PROLAGOS, AMPLA, fornecedores e a principal que é com o INSS. Quando você deve o INSS as verbas federais são bloqueadas" (5).

"Levamos mais de 2 anos em planejamento e pagamento de dívidas. Hoje devemos apenas os parcelamentos do INSS" (5).

"Esse parcelamento representa um pagamento mensal de R$ 400.000,00 ao INSS. Isso representa por baixo 4 ruas drenadas e pavimentadas por mês. Se multiplicarmos 4 por 48 meses teremos quase 200 ruas pavimentadas em Armação dos Búzios" (5).

Menos, prefeito. Menos. O seu secretário de finanças à época, Jânio Mendes, em entrevista ao Jornal de Sábado, de 28/03/2009, o desmente. Segundo ele a dívida total não passava de 25 milhões de reais. Reconhece que a principal dívida era com o INSS no valor de 20 milhões. Montante que foi renegociado com o governo federal obtendo-se um parcelamento de 240 meses. Ora, prefeito, 20 milhões dividido por 240 meses dá R$ 83.333,33 por mês, valor bem distante dos R$ 400.000,00 dito pelo senhor.

Na verdade, o senhor não consegue fazer nada não é por causa de um parcelamento de míseros 83 mil reais por mês. O que o impede de cumprir as suas promessas de campanha é o loteamento que o senhor fez na prefeitura, com contratos superfaturados, aluguéis de imóveis e de carros  sobrevalorizados, e o empreguismo desenfreado de parentes, amigos e cabos eleitorais. Um verdadeiro governo amigo dos amigos. E que o resto da população se exploda!

Índice:

1) Folha dos Lagos, dia 3/4/12
2) Folha dos Lagos, dia 4/4/12
3) Folha dos Lagos, dia 5/4/12
4) Folha dos Lagos, dia 6/4/12
5) Jornal A Raza,     dia 6/4/12


Ver:

"As mentiras do prefeito 7"




  • Maria Do Horto Moriconi kkkkkkkkkkkkk ele é tão sem conteúdo e menospreza tanto os ouvintes que nem reparou a quantidade de bobagens ditas... tudo na vida deveria ser gravado e colocado em um biodigestor... ia cheirar beeeemmm...

As mentiras do prefeito 7

Foto do jornal A Raza
"Nossa rede hoteleira oferece hoje um ótimo serviço a nossos turistas. Fizemos ano passado e continuaremos esse ano a oferecer cursos de idiomas aos guardas municipais, PMs, polícia civil e taxistas com o objetivo de oferecer o melhor para nossa população e visitantes" (3). 

"Temos que usar o turismo para afastar esse monstro de nossa região" (4).

"Entendo que temos de priorizar a área social na Raza com CRAS, creches" (5).  

Prefeito, o senhor está completamente enganado. Não são cursinhos vagabundos de idiomas que vão qualificar a mão de obra buziana. É aquela velha história de prefeitos que governam para as elites dar como paliativo políticas públicas pobres para o povo simples e trabalhador do município- ampla maioria da população. Junto com elas, para remediar a dor, muito assistencialismo. Tome CRAS! É a única coisa que faz a secretária Cristina Braga na Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Renda. 

O que os trabalhadores da cidade precisam é de um Hotel Escola. Promessa que o senhor fez na campanha de 1996. De um total de 9.866 trabalhadores com empregos formais em 31/12/2010, 5.498 são do setor de Serviços. Somando-se aos 1.970 do setor Comércio, temos 7.468 trabalhadores (75% do total de empregos formais em 2010) que poderiam ser qualificados em uma escola técnica de turismo funcionando nesse Hotel Escola (Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego - MTE). Dizem as más línguas (um ex-secretário de turismo, tempos atrás) que a grande hotelaria não quer um Hotel Escola em Búzios porque com a qualificação os salários médios aumentariam muito. Eu acrescento: o senhor como legítimo representante político dela faz a sua vontade.  

Como o turismo não é mais capaz de gerar trabalho e renda para todos os mais de 27.000 moradores , como o senhor pensa, poderíamos fazer como Rio das Ostras e criar uma Zona Especial de Negócios (ZEN) na Raza. O senhor prometeu isso em 1996, lembra-se? Tinha o nome de Mini Distrito Industrial Não Poluente. Com a ZEN, Rio das Ostras conseguiu elevar, em pouco tempo, o salário médio mensal de admissão dos trabalhadores em geral para R$ 2.410,00. Sem o Mini Distrito, Búzios permanece com salário médio de R$ 780,00. Levando-se em conta apenas os trabalhadores da ZEN- trabalhadores do setor extrativo mineral- o crescimento do salário médio é muito maior, alcançando R$ 4.711,00 (Dados de 31/12/2010, MTE). 

Até os dados do seguro desemprego demonstram que não temos políticas públicas de trabalho e renda. Em 2011, 446 trabalhadores de Búzios deram entrada no seguro desemprego. Em Rio das Ostras, apenas 15. Reparem que a população deste município é quase quatro vezes maior do que a de Búzios. Registre-se que estamos falando apenas de trabalhadores com empregos formais, ou seja, com carteira assinada. Empregos precários, subempregos e informalidade imperam em Búzios. Um governo realmente comprometido com a melhoria das condições de vida dos trabalhadores buzianos já teria radiografado isso há muito tempo. Mas não é o seu caso, né prefeito?     

É muita incompetência ou uma política deliberada de manter os trabalhadores de Búzios dependentes da máquina pública? Ou será que foi por acaso que o prefeito nomeou para a secretaria que trata de trabalho e renda uma pessoa que não é do ramo?

Índice:

1) Folha dos Lagos, dia 3/4/12
2) Folha dos Lagos, dia 4/4/12
3) Folha dos Lagos, dia 5/4/12
4) Folha dos Lagos, dia 6/4/12
5) Jornal A Raza,     dia 6/4/12


Ver:

quinta-feira, 19 de abril de 2012

As mentiras do prefeito 6

Foto do jornal A Raza

"Tivemos um aumento de 800 alunos. Entraram em idade escolar de uma só vez essas 800 crianças" (5).


"Temos um cadastro imenso na saúde. Isso causa um problema social tremendo" (5).

Prefeito, usar o falso argumento do aumento excessivo de alunos para justificar a inoperância do governo não é nenhuma novidade por aqui. Toninho usou este mesmo argumento para impedir que a UFF se instalasse em Búzios em 2005. Claro que o senhor não estava nem um pouco preocupado em trazer uma universidade pra cá, pois teve quatro anos pra fazer isso e não fez. Era mais uma casca de banana deixada para o sucessor Toninho. Como o condomínio no Mangue de Pedra e o projeto do Orient Express na Azeda- Azedinha, liberados após a derrota eleitoral de 2004. 

Para cancelar o convênio com a UFF, Toninho alegou falta de condições financeiras para arcar com o curso no município pois tinham entrado na rede escolar 1.500 alunos a mais que em 2004. Mentira deslavada. Na verdade, só tinham entrado mais 106 alunos (ver estudo sócio-econômico de Búzios no site do TCE-RJ).

Segundo os dados do site do TCE-RJ temos (2008/2009): 10 alunos a mais no ensino infantil; 190 a mais no ensino fundamental; e 43 a menos no ensino médio. Este último dado é preocupante! Está diminuindo o número de estudantes do ensino médio na cidade desde 2004! Tínhamos 1.392 alunos de 2º grau nesse ano. Em 2009, apenas 1.017! O que estes jovens estarão fazendo após abandonarem os estudos? Trabalhando? Provavelmente não, pois as taxas de desemprego na faixa de idade entre 16 e 24 anos é altíssima. Isso a sua secretária de educação não lhe diz, não é prefeito?

Índice:

1) Folha dos Lagos, dia 3/4/12
2) Folha dos Lagos, dia 4/4/12
3) Folha dos Lagos, dia 5/4/12
4) Folha dos Lagos, dia 6/4/12
5) Jornal A Raza,     dia 6/4/12


Ver:

"As mentiras do prefeito 8"