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quinta-feira, 17 de março de 2016

As raposas da especulação imobiliária de Búzios são insaciáveis

!
Plenário da Câmara de Vereadores

Otavinho presente à Consulta Pública

Elas não vão sossegar enquanto não devorarem por completo nossa galinha dos ovos de ouro. Agora querem acabar com a parte do  Parque Estadual da Costa do Sol (PECS) localizada em Búzios. Tentam seduzir os moradores com o velho e falacioso argumento de que é preciso "ocupar pra preservar". Caso contrário, bradam eles, a favelização será inevitável, pois o Estado não toma conta adequadamente de suas galinhas dos ovos de ouro. A nossa joia da coroa- praia da Azeda- está aí para desmenti-los. Prainha e Grumari, no Rio de Janeiro, são outros dois exemplos.

O representante máximo da grande especulação imobiliária de Búzios, Otavinho, partiu com a nata dos grandes proprietários de terra para o INEA, levando a tiracolo o Presidente da Comissão de Meio Ambiente de Búzios, vereador Felipe Lopes. Acreditando ainda ser o xerife da cidade apresentou sua proposta que consiste em simplesmente acabar com o Parque Estadual da Costa do Sol em Búzios.

Como a reunião vazou- providencialmente os deuses do meio ambiente enviaram um ambientalista ao local da reunião-, o vereador Felipe Lopes, para aliviar a sua barra, pois ficou parecendo mais um despachante do que um vereador,  viu-se compelido a organizar uma Consulta Pública no dia de ontem (16), chamada erroneamente de Audiência Pública, estendendo a discussão para toda a sociedade buziana.

Tayrone, o ambientalista que denunciou a reunião no INEA 

Nela, Otavinho, apresentou sua proposta de por fim ao Parque, que ele chama sarcasticamente de Parque DE COSTAS PARA O SOL. Pela alta valorização das terras buzianas incluídas no Parque, prometeu trazer os ricos de volta para Búzios seduzindo-os com nossos ovos para degustação exclusiva em bandejas de ouro. O xerife tenta nos engabelar como engabelou  nossos vereadores em 2003, levando-os a alterar a Lei de ZCVS- Lei Valmir-, que ampliou a taxa de ocupação de 3 para 6%. O alvo, na ocasião, era a nossa joia da coroa: a praia da Azeda/Azedinha. Agora, propõe que toda área do Parque- que não permite construção alguma- torne-se APA Estadual- com taxa de ocupação de  6%- acrescentando-se a ela todas as demais ZCVS estabelecidas pelo Plano Diretor de Búzios. Interessante, Otavinho foi o todo poderoso do desgoverno Toninho Branco, acumulando as secretarias de Planejamento e Meio Ambiente, e não criou uma apazinha sequer. Depois do leite derramado, defende a criação de uma APA com mais de 6 milhões de metros quadrados!

Se não bastasse a pequena especulação imobiliária construtora de pombais (casas geminadas) ter deitado e rolado nos governos Mirinho- basta ver o horroroso bairro do Canto Direito de Geribá- agora vem a grande especulação imobiliária querendo ocupar o que sobrou de nossos topos de morros e costões rochosos, ambos preservados pelo Parque. Por sinal, coisa pouco vista, mas em tempos de eleições eles sempre aparecem. Também estavam presentes no plenário da Câmara de Vereadores o candidato da pequena especulação imobiliária Alexandre Martins e o ex-Prefeito Mirinho Braga que loteou seu último governo pra ela. Só faltou Ruy Borba, seu representante político máximo dos construtores de pombais da Península.

A maioria dos presentes- inclusive o Vereador Felipe Lopes- manifestou-se favorável à manutenção do Parque Estadual DE FRENTE PRO SOL. Muitos pediram a inclusão no Parque de duas novas áreas de fundamental importância ambiental-ecológica-científica: o Mangue de Pedra e o campo de Dunas do Peró.

Telefones úteis:

Telefones úteis do INEA

Comentários no Facebook: 
Comentários
Costões Lagunas Vejam as imagens anexas
Costões Lagunas O que eles querem mais???
Costões Lagunas E sabemos que desde 2005 muitas outras áreas foram ocupadas!
Oswaldo Vilas Vamos dar um CHEGA nisso tudo! Pronto não se constrói, destruindo a natureza ! CHEGA DISSO!
Oswaldo Vilas Existe tratamento de esgoto eficaz na região? Então como podem aprovar um projeto de expansão urbana? Só inglês não vê os indícios de corrupção que sempre ou quase sempre norteou a administração pública !!!
Comentários
Tayrone Floresta Parabéns cidadão Ambientalista Luis Carlos Gomes pela sua fala e coragem !
Jorge Buzios Brilhante professor Luiz Carlos Gomes.
Uma indagação.
O site da câmara de vereadores, no que diz respeito a publicidade do boletim oficial está atrasada a mais de 15 dias!
Não é lei eles, câmara dar publicidade?
Luiz Carlos Gomes Não sei se tem Lei. Ou foi uma iniciativa própria deles. Vou verificar
Luiz Carlos Gomes
Escreva uma resposta...
Tayrone Floresta Sucesso Luis Carlos Luiz Carlos Gomes , precisamos manter o BASTIÃO DA RESISTÊNCIA em ORDEM para os Vereadores que viram no lugar de candidatos ao Executivo, nada mais justo começar com a Casa do Legislativo em dia.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Os representantes políticos da especulação imobiliária da Região dos Lagos


Foto montagem do grupo Vamos Salvar o Peró do Facebook

Observação:
Faltam apenas 583 Votos (às 17:48 horas, do dia 14) Para alcançarmos a meta de 1.000 votantes na enquete dos  prefeitáveis  ​​(ela está situada no canto direito superior do blogue, logo abaixo da propaganda do Google) . E você ainda tem 21 dias para votar!

Com este número de votantes teremos uma enquete muito mais representativa, muito mais próxima da amostragem que uma pesquisa científica exige. Se cada  (e)leitor-votante, e também (e)leitor-candidato, compartilharem a enquete, pedindo-votos no Facebook, e outras redes sociais das quais participem, acredito que conseguiremos atingir este número antes mesmo do encerramento da pesquisa, no dia 04/02/2015. Vamos lá! Mãos à obra! Ainda faltam 22 dias!
Grato.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Justiça determina paralisação do projeto Costa do Peró em Cabo Frio

Foto do grupo do  Facebook "SOS Dunas do Peró"

Decisão liminar tem validade até 16 de janeiro, quando haverá audiência.

Empreendimento pretende ocupar 4,5 milhões de m² em área ambiental.

Uma liminar da Justiça proferida na sexta-feira (19) determinou a paralisação imediata nas obras do empreendimento Costa do Peró, em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio. A decisão da juíza estadual Sheila Draxler Pereira de Souza tem validade até o dia 16 de janeiro, quando haverá uma audiência com as partes envolvidas. Após a audiência a juíza definirá se irá prorrogar a liminar.

A paralisação dos trabalhos foi solicitada pelo Ministério Público. Além do empreendimento, são réus na ação o Estado do Rio de Janeiro e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). O processo questiona sobre a ocupação de uma área de 4,5 milhões de metros quadrados ao longo de 3,5 Km de extensão na Praia do Peró, localizada dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) do Pau Brasil e do Parque Estadual da Costa do Sol.

O projeto do empreendimento Costa do Peró contempla a construção de 12 núcleos residenciais em 1.040 lotes, quatro empreendimentos hoteleiros, um campo de golfe, além de setores esportivo, de lazer e comercial. A área onde o projeto está sendo implantado é descrita no processo de licenciamento como frágil, com dunas, restinga, brejo e vegetação fixadora de dunas.

Por meio de nota, o empreendimento Costa do Peró informou que ainda não foi notificado da ação e que só poderá se pronunciar sobre o assunto quando tiver conhecimento do teor do documento. O Inea e o governo do estado ainda não se pronunciaram sobre a decisão.

Fonte : "g1"

O embargo do MPE em cima do empreendimento Costa Peró Participações LTDA é uma boa notícia, mas nossa luta continua bravamente pelas#DUNASDOPERÓ.


Uma manifestação já está sendo articulada para semana que vem.


O Movimento Popular SOS Dunas do Peró agradece o apoio de todos os pesquisadores e estudantes da UFRJ, em especial à incansável professora Katia Mansur, da UFF, em especial a nosso professor Guilherme Fernandez e Martim Moulton, do Jardim Botânico do RJ, na pessoa de Cyl Farney, do Museu Nacional, da UERJ, em especial aos professores Maria Alice Alves, Mauricio Brandão, Thais e Désirée Freire, da UENF, IFF. Agradece aos gabinetes do Deputado Paulo Ramos, Janira Rocha e Marcelo Freixo, a nossa advogada Thais Figueiredo, aos Movimentos Pró Restinga, Restinga de Maricá, Golfe para quem? pela inspiração e exemplo, à Dalila, aos pescadores, surfistas, cidadãos indignados, a OAB de Cabo Frio, às ongs Ecoar e Ativa Buzios, aos grêmios estudantis de nossa região, à Guarda Marítima e Ambiental de Cabo Frio, ao 25 Batalhão da PM, à incansável Revista Cidade. E principalmente aos invisíveis e aos irredutíveis que apesar de tudo, continuam.


Os estudos, pareceres, moções, fotos, matérias e a disponibilidade de todos vocês é o que nos mantém com disposição para a luta pela proteção do Patrimônio Geológico e Ambiental do Campo de Dunas Ativas do Peró. Segundo Guilherme Fernandez/Geografia UFF, "o Campo de Dunas do Peró é o Grande Laboratório das Bio e GeoCiências. Perder o Peró é perder uma grande sala de aula. O campo de Dunas pode, pelos próximos 30 anos, subsidiar inúmeras e inesgotáveis teses e estudos científicos e acadêmicos".


Os estudos, pareceres, moções, fotos, matérias e a disponibilidade de todos vocês é o que nos mantém indignados contra o que o professor Eduardo Pimenta bem denominou como "o maior crime ambiental da Região dos Lagos desta década".


Mais uma vez nosso agradecimento e pedimos que compartilhem esta pequena vitória, mas não esmoreçam porque a luta continua.


Movimento SOS Dunas do Peró

Visite e curta a página do grupo no Facebook: https://www.facebook.com/sosdunasdopero?fref=ts


Fonte: http://www.revistacidade.com.br/noticias/14/5370

Observação: 
Não deixe de votar nas três enquetes situadas no canto superior direito do blog, logo abaixo da propaganda do Google.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Alair Corrêa, o entreguista

Manifestação em frente ao empreendimento, 9/12/2014, foto 1
Manifestação em frente ao empreendimento, 9/12/2014, foto 2
Caminhões e mais caminhões partem em busca de saibro pra matar as dunas

O Prefeito de Cabo Frio, senhor Alair Corrêa, está entregando um patrimônio ambiental raro à sanha devastadora da especulação imobiliária. O povo de Cabo Frio-Búzios que tinham o privilégio de desfrutar da belíssima paisagem dos campos de dunas não poderá mais propiciar às suas futuras gerações o mesmo prazer. O que era para ser preservado para todos pelo Poder Público municipal foi entregue de bandeja por Alair Corrêa nas mãos de alguns poucos empresários que só enxergam cifrões futuros onde antes existia beleza natural.  

"Tudo que o Inea diz, o juiz assume como verdade, sem perícia".(Procurador Federal Rodrigo Golívio, Revista Cidade).


Co-responsável pela entrega, a turma do amém da Câmara de Vereadores de Cabo Frio, em 21 de novembro de 2006, através da Lei 1968, alterou a Lei do Uso do Solo, contrariando a Lei Orgânica Municipal, especificamente para beneficiar o Projeto Peró, hoje "Costa do Peró". Segundo reportagem da Revista Cidade, o secretário de governo e irmão do Prefeito, Carlos Vitor, aliado político de Alair Corrêa à época, declarou que era preciso ser "inteligente e rápido", justificando a manobra legislativa, quando a proposta de alteração foi enviada para o Legislativo "embolada" com a votação do Plano Diretor e com pedido de votação em regime de urgência. 

O Prefeito Alair Corrêa que vem "refazendo" várias obras e projetos do governo anterior de Marquinho Mendes, demonstrando que também é um grande aliado da especulação imobiliária da região, nada fez em relação às licenças municipais concedidas ao empreendimento. Como farinha do mesmo saco dos irmãos Mendes, Alair Francisco Corrêa também foi "inteligente" e "rápido" na entrega.

Observação:
Vote na enquete situada no canto superior direito do blog, logo abaixo da propaganda do Google, respondendo em qual município da Região dos Lagos você acha que seus servidores públicos e políticos são mais corruptos. A sondagem encerrar-se-á no dia 30 de dezembro. 
     

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

É possível derrotar a especulação imobiliária

Gabriel Gialluisi, Jornal do Brasil, 15/06/1991

Anos 1990: Um complexo turístico, semelhante ao Club Med que se pretende construir no Peró sobre as dunas , "com hotel de 46 apartamentos, condomínio de 78 casas com piscina e quadra de tênis, um conjunto de 28 apartamentos, quatro praças, 12 lojas, bares e um restaurante", seria construído na praia da Azeda por um grupo hoteleiro italiano, não fosse a oposição firme e contínua da Força de Ação Popular (FAP), presidida por Gabriel Gialluisi. Muitas passeatas de protesto e manifestações em barcos foram organizadas pelos ambientalistas de Búzios para conseguir impedir o empreendimento. Para salvar o Peró, talvez precisemos acampar em frente da Prefeitura, da Câmara de Vereadores ou, até mesmo, da casa do Prefeito de Cabo Frio!

Para calar a boca dos idiotas defensores da tese da especulação imobiliária de que é "preciso ocupar para preservar", a FAP, hoje Movimento Viva Búzios, conseguiu, a exemplo do que ocorreu com a Prainha no Rio de Janeiro, também ameaçada por uma grande construtora, a transformação da praia da Azeda-Azedinha em uma Área de Proteção Ambiental (APA). Hoje a área pertence ao Parque Estadual da Costa do Sol. Decorridos mais de 20 anos, nenhuma favela surgiu nas imediações das duas praias. 

O representante da grande especulação imobiliária de Búzios, Otávio Raja Gabaglia, que já tinha até projeto arquitetônico pronto pra área, perdeu! O vencedor, Gabriel Gialluisi, quando morrer, acredito que, com o respaldo de todos os ambientalistas de Búzios, mereça uma estátua erguida em um local bem visível da Azeda. Se podemos usufruir hoje de uma Azeda intacta e bela, muito devemos à sua luta. Obrigado, Gabriel.   



Jornal do Brasil, 15/06/1991


domingo, 23 de novembro de 2014

Búzios na história: anos 1970 (8)

Búzios, 19 anos, logotipo oficial, Prefeitura de Búzios


Anos 1970: a especulação imobiliária começa a colocar suas garras de fora. A vítima, muito provavelmente, seria a praia Azeda-Azedinha.


Jornal do Brasil, 8/1/1973

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

A tentativa de tornar Búzios inteira uma APA - A Especulação Imobiliária

Os argumentos da especulação imobiliária 1
Os argumentos da especulação imobiliária 2
Os argumentos da especulação imobiliária 3
Os argumentos da especulação imobiliária 4
Os argumentos da especulação imobiliária 5
Os argumentos da especulação imobiliária 6
Os argumentos da especulação imobiliária 7

Fonte: http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=194173

Meu comentário:

É o argumento de sempre da especulação imobiliária: "vamos ocupar para preservar". Nenhuma das assertivas que fundamentam a tese dos especuladores se sustentaram historicamente:
1) "Não existem construções com mais de 2 pavimentos"
2) "As taxas de ocupação são reduzidas"
3) "As praias são limpas e totalmente abertas ao público"
4) "As encostas e os costões são preservados por lei"
5) "Em plena recessão, existe uma economia de pleno emprego"
6) "Inexistem favelas"

Assinam o documento que serviu de base para enterrar o sonho da APA de Búzios as entidades abaixo:
1) Fundação Pró-Búzios
2) Associação dos Amigos de Búzios
3) Sociedade dos Amigos da Praia de João Fernandes
4) Associação de Hotéis de Búzios (AHB).

Destas quatro apenas sobreviveu a AHB.


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

A crise é séria mas não está localizada na Construção Civil

Campanha do MTE
Em um município turístico o principal setor de atividade econômica é o setor de SERVIÇOS. Em Armação dos Búzios é disparado o setor que mais emprega. Dos 11.973 empregos formais existentes no município em 31/12/2013, 53% (6.352 empregos) foram gerados pelo setor. Em segundo lugar, vem o setor ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA com 24,7% (2.959 empregos) e em terceiro, o setor COMÉRCIO com 17,7% (2.122 empregos).

Analisando-se a série histórica de dados do setor serviços fornecidos pelo CAGED ESTABELECIMENTO do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) podemos assegurar que ele hoje passa pela pior crise desde que o levantamento estatístico passou a ser feito em 2003. Os três primeiros anos do estudo- 2003, 2004 e 2005- foram de crescimento com o estoque de empregos formais passando de 4.721 em 1/1/2003 para 5.500 em 31/12/2005. A partir de então o setor alternou anos de crescimento com anos de queda do estoque de empregos e consequentemente da atividade econômica. Coincidentemente, os anos pares (2006, 2008, 2010 e 2012) foram de queda e os anos ímpares (2007, 2009,2011 e 2013) de crescimento. 

Neste ano (2014), observamos o pior desempenho na história do setor desde que o estudo começou em 2003. O setor perdeu 391 postos de trabalho até o mês de agosto, o que corresponde a 5,8% do estoque com o qual iniciou o ano em 1/1/2014. Perda que não se compara com as perdas de 2010 (155 empregos), 2008 (153 empregos) e 2012 (116 empregos). O estoque atual, de 6.289 postos de trabalho do setor, é inferior ao estoque de 2012 (6.545 vagas).

No segundo setor econômico mais importante de uma cidade turística, a situação é ainda mais grave. A cidade perdeu 198 postos de trabalho no setor COMÉRCIO apenas este ano até o mês de agosto, o que corresponde a 8% do estoque total de 2.450 empregos ofertados no início do ano de 2014. Os 2.252 empregos formais mantidos é inferior ao número de empregos existentes há quatro anos atrás, em 31/12/2009 (2.247). 

Os números confirmam o que qualquer comerciante ou hoteleiro vive falando. Um comerciante proprietário de um restaurante famoso de Búzios me disse recentemente que este foi o pior inverno para os seus negócios desde que veio pra Búzios há 20 anos, quando teve que amargar uma queda de 25% em seu faturamento em relação ao ano passado. Confirmou o que os números revelam: muitas demissões estão ocorrendo nos dois setores. 

A verdadeira crise econômica tem endereço certo e não está localizada no setor da construção civil como pretende a pequena especulação imobiliária de Búzios. Os vereadores precisam mudar o foco.   

Fonte: http://bi.mte.gov.br/cagedestabelecimento/pages/consulta.xhtml#topo

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Denise Morand

25 minutos atrás  -  Compartilhada publicamentePrecisamos URGENTEMENTE abrir o leque de possibilidades de empreendimentos geradores de empregos na cidade. A agricultura e as indústrias não poluentes devem ser incentivadas! A criação de Unidades de Conservação - Parques, Monumentos Naturais, etc também ampliam as possibilidades. Vamos à luta!


      

Ainda sobre a suposta crise da Construção Civil de Búzios

Ministério do Trabalho e Emprego

Já que o jornal PH- porta-voz da pequena especulação imobiliária da Península de Búzios (pombais geminados embaixo e em cima)- criticou os vereadores por não terem “feito o dever de casa satisfatoriamente” munindo-se de informações e “números consistentes” para contrapor o que foi dito pela secretária de Planejamento Alice Passeri no depoimento prestado na sessão legislativa do dia 18, recorri ao site do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em busca de dados a respeito do emprego no setor da construção civil de Búzios.  

Se os vereadores de Búzios tivessem feito o mesmo talvez não protagonizassem, como assegura o jornal, um grande fiasco  na ocasião. Talvez Uriel “não entrasse e saísse calado”, Lorram “formulasse perguntas com a lição feita” e Henrique “perguntasse e conseguisse alguma coisa”. Talvez não se mostrassem tão “despreparados”.

É que o site do MTE disponibiliza uma série de dados estatísticos relativos a vários setores da atividade econômica do município. Em uma delas, denominada “CAGED ESTABELECIMENTO”, encontramos demonstrativos por períodos sobre o setor da construção civil de Búzios. Levantando esses dados dá para montar uma série histórica do estoque de emprego ao longo dos últimos 11 anos (2003- 2014).

Em 1/1/2003, primeiro ano do estudo, o setor apresentava  um estoque de 383 empregos formais. No período analisado, este estoque teve três grandes decréscimos nos anos de 2003, 2004 e 2012. Em 2004, sofreu uma diminuição de 55 empregos formais. Em 2003, redução de 52. O fenômeno econômico pode ser facilmente explicado pela decretação da moratória em 28/08/2003 pelo Prefeito Mirinho Braga, tendo em vista que o Plano Diretor estava sendo discutido pela população. Em 2005, nova queda do emprego no setor da construção civil. Perderam-se mais 14 empregos tendo em vista que o Prefeito Toninho Branco também suspende a análise e aprovação de projetos de construções. Com esse objetivo uma Lei municipal (Lei 477/2005, de 17/02/2005) é aprovada pela Câmara de Vereadores estabelecendo nova moratória da construção civil até que a revisão do Plano Diretor fosse aprovada.

Depois destas duas moratórias o setor nunca mais se recuperou. Melhor dizendo, o setor teve que abandonar a fúria construtiva de outrora por imposição da nova legislação.  Consequentemente, há uma redução drástica do estoque de empregos no setor, decrescendo de 383 em 2003 para 262 em 1/1/2006.  Com a aprovação do Plano Diretor em maio de 2006, o setor estabiliza-se. Nesse  ano apenas 2 novos postos de trabalho são criados. No ano seguinte, 2007, mais três.

Daí em diante observamos quedas em 2008 (25 empregos), 2009 (8 empregos), 2011 (2 empregos) e 2012 (43 empregos) e apenas dois momentos de incremento da atividade: 2010 e 2013. Em 2010, houve um acréscimo (5,12%) de 12 postos de trabalho no estoque inicial (1/1/2010) de 234 empregos. Mas o maior incremento recente verificou-se no ano passado na gestão da secretária Alice Passeri, justamente aquela que é acusada de ser a responsável pela crise do setor.  O estoque inicial de 201 empregos formais foi acrescido de 21 (10,4%) novos postos de trabalho, atestando que não houve crise alguma no setor durante a gestão de Alice Passeri na secretaria de Planejamento.


Neste ano, de janeiro a agosto, foram perdidos apenas dois postos de trabalho no setor, que partiu de um estoque de 222 empregos formais. O que demonstra que o setor em Búzios não vive crise alguma, muito menos “queda na atividade imobiliária” como assegura o jornal porta-voz da pequena especulação imobiliária de Armação dos Búzios. O que eles querem, na verdade, é a cabeça da secretária, para continuarem espalhando seus pombais pela Cidade inteira, como fizeram no feio canto direito de Geribá. Nessa altura do campeonato, pelo amor de Deus, vereadores!