Convocação das professoras Luísa e Mônica |
Não
sei que praga há em Búzios, mas nossos prefeitos- tão dóceis
durante as campanhas eleitorais- transformam-se em seus opostos assim que põem o pé
na Prefeitura. Assim como alguns loucos em seus delírios acreditam ser Napoleão
Bonaparte, nossos prefeitos, logo que sentam na cadeira de prefeito,
parecem passar a acreditar que fazem parte de algum tipo de realeza.
Em seus delírios reais, esquecem que foram eleitos pelo povo. Como
reis, devem acreditar que foram ungidos ao cargo por um Ser superior.
Logo, acreditam estar acima das leis. Como
reis, encastelam-se no Palácio Municipal. Desaparecem das ruas. E,
no palácio, recusam-se a receber qualquer representante popular.
Governam
apenas para os seus. Para os nobres amigos. Para os amigos dos nobres
amigos. Para os quais, pedaços da prefeitura fatiada, como se fossem
propriedades do reizinho-prefeito, são distribuídos.
De posse desses quinhões, é
comum ver os apaniguados do governo desfilando pela cidade em carrões
importados, badalando na night em boates à beira-mar, comprando
mansões e investindo em cavalos e condomínios.
Para
os críticos, os rigores da Lei e a política do medo, da ameaça e
da perseguição. Uma horda de fiscais municipais (fazendários, de
postura, de meio ambiente) são postos no encalço de empresários
opositores (Ver caso Zé Wilson multado recentemente em sua loja no Centro). Processos judiciais por calúnia e difamação
são abertos (ver caso Flávio Machado) para obrigar os opositores a
gastar dinheiro com advogados. Lideranças políticas e sindicais são
demitidas ilegalmente (ver caso Denize Alvarenga e Ronaldo Alves de
Lima), apenas para infernizar suas vidas. Blogueiro é destratado em
local público (ver meu caso), para mostrar que apenas a imprensa
dócil será tolerada.
Agora,
duas professoras (Luísa e Mônica) do ensino noturno do Colégio
Paulo Freire estão sendo convocadas pelo reizinho-prefeito, através
da Secretaria de Educação, para “tratar de assuntos referentes à
sua situação funcional”, numa clara manobra intimidatória em
relação ao movimento em DEFESA DO ENSINO MÉDIO MUNICIPAL.
Registre-se que o reizinho André não respeita nem mesmo o
MINISTÉRIO PÚBLICO (MP) que já ajuizou ação judicial, com pedido
de liminar (a Justiça ainda não se pronunciou), para que o
prefeito-reizinho suspenda todas as medidas tomadas e reabra as vagas
existentes no ano passado no turno da noite do Paulo Freire e INEFI.
Sendo assim, as professoras citadas, professoras do turno da noite do
Paulo Freire, estão respaldadas pelo MP ao não aceitarem mudar de
turno. Caberia
ao prefeito, que não se considerasse reizinho, aguardar o pronunciamento da
Justiça.
#EDUCAÇÃO NÃO RIMA COM REPRESSÃO
Dia 19/2, às 11:00 hs, Manifestação em frente a secretaria de educação (Estrada da Usina)
Acompanhar a convocação das professoras da noite do Paulo Freire Mônica e Luísa por se recusarem a mudar de turno.
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