"Esta
nota se origina de direito de resposta acordado no âmbito do
processo de reparação por danos morais nº
0002612-07.2016.8.19.078, em que o autor do blog Iniciativa
Popular Búzios foi
acionado, por conta de afirmações consideradas ofensivas e ditas
inverídicas pelo cidadão Alessandri da Silva Adriano, no artigo
“Que cidade é essa?”
Infelizmente,
pela segunda vez, eu, Alessandri, tenho meu nome citado neste blog,
com sua reconhecida popularidade e divulgação, como alguém que
recebeu cargo público comissionado por meio de favores políticos
(“boquinha”) ou por suposto agraciamento de um ex-secretário a
quem estive submetido em razão de ofício, e que foi tão somente
uma das muitas autoridades (pelo menos 15) a quem estive subordinado,
como concursado, ao longo de mais de uma década e meia de serviço
público em Búzios.
Lamento
ainda mais pois, a esta altura, milhares de pessoas já leram meu
nome num irreal contexto de favorecimento político, e reverter as
menções no mínimo equivocadas, que busquei combater nesse
processo, é praticamente impossível. Dificilmente alguém lerá
este esclarecimento e desfará suas associações mentais.
Apelo
portanto aos leitores que, sendo de interesse, busquem informação
sobre o Alessandri servidor, nas fontes negligenciadas por este blog:
comigo mesmo, com as dezenas de colegas com quem trabalhei, ou até
mesmo fazendo requerimentos no protocolo da PMAB, pois é direito do
povo saber a conduta profissional dos servidores públicos; para isso
existe a Lei de Acesso à Informação, que tem exato a
funcionalidade de garantir a blogueiros, à imprensa e aos cidadãos
em geral, dados o mais próximo possível da verdade.
Em
relação a este blog, desejo que o autor continue buscando
aprimorá-lo, nos seus métodos e conteúdos, que em têm relevância
para o leitor; mas, sobretudo, desejo que reflita profundamente sobre
o sentido da ética na informação. Quando um dado que envolva a
reputação alheia não for tão completa ao ponto de ser
considerável, sob todos os testes lógicos, verdade, não vale a
pena difundi-lo para milhares de pessoas, sob pena de se praticar uma
grave injustiça".
Alessandri da Silva Adriano
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