quarta-feira, 14 de novembro de 2012

15ª Conferência Internacional Anticorrupção


Declaração de Brasília
12/11/2012 

Mais de 1900 pessoas, de 140 países, se reuniram em Brasília para discutir um dos mais urgentes temas do nosso tempo: a corrupção no mundo de hoje.
Quando a Conferencia Internacional Anticorrupção se realizou em Bangcoc, em 2010, a crise financeira mundial tornou a restauração da confiança um imperativo. Desde então, como resultado de lições aprendidas, mas não postas em prática, o mundo tem visto inúmeros exemplos de abusos da confiança depositada pela população.

A confiança continua sendo corroída. Muitos percebem isto na política, no esporte, na educação, nos negócios, nas instituições locais e globais, entretanto, a corrupção tem lhes negado voz, bem estar e justiça. Agora, mais do que nunca, temos que reunir aqueles que lutam contra a corrupção para criar esforços mais focados contra o abuso de poder.

Conectando cidadãos

As pessoas sabem que podem fazer diferença quando se juntam em número suficiente e com um objetivo determinado.

Cidadãos, atuando de forma coordenada, podem, de forma mais efetiva, desafiar governos, empresas, instituições financeiras, organizações esportivas e organismos internacionais que negligenciaram suas responsabilidades.

Enfatizando preocupações cotidianas, os esforços pela transparência e luta contra corrupção dão poder as pessoas. A luta contra a corrupção deve significar mais do que a simples aprovação de novas leis. Ela deve significar a adoção da transparência nas atividades diárias dos governos; e seu impacto deve ser sentido em todos os níveis da sociedade, estimulando os cidadãos a unir forças.

As pessoas mais vulneráveis em nossas sociedades, em geral, as mais gravemente afetadas pela corrupção, devem fazer com que seus governantes mantenham sua palavra, expondo aqueles que não cumprem suas promessas. Para tanto, essas pessoas necessitam de acesso à informação por meio de uma imprensa livre, internet sem restrições e outros mecanismos abertos para informar o público e facilitar a luta contra a corrupção.

Às comunidades devem ser dados os meios para responsabilizar líderes e instituições por suas ações entre as eleições, assim como a empresas multinacionais que lucram com operações em seus países. Devem ser desenvolvidas formas de engajar o setor privado na luta contra a corrupção.

O empoderamento da sociedade civil no monitoramento da distribuição de ajuda internacional e na extração de recursos naturais é um elemento-chave.

Mais ações devem ser adotadas para tratar dos efeitos da corrupção que atingem as gerações mais jovens e mulheres, uma vez que são aqueles desproporcionalmente afetados por ela.

Sigilo no mundo financeiro significa trilhões perdidos em países em desenvolvimento. De maneira a restaurar a confiança, a transparência e a accountability devem estar enraizadas no sistema financeiro.
No campo dos esportes, fãs, patrocinadores, jogadores e atletas necessitam ter poder sobre as instituições que comandam os esportes. Estas instituições devem ser encorajadas a liderar pelo exemplo, adotando princípios básicos de integridade.

"Não à impunidade"

Ao nos reunirmos nesta semana para discutir os assuntos que preocupam a todos nós – política, economia, desenvolvimento, esportes, mudanças climáticas e o comércio de armas -, torna-se claro que todos enfrentamos um desafio comum em nossos trabalhos: a impunidade daqueles que abusam de suas posições de poder.

Se a impunidade não for eliminada, corremos o risco de dissolver a própria estrutura da sociedade e do Estado de Direito, nossa confiança na política e nossa esperança na justiça social.
Ativistas, empresários, políticos, servidores públicos, jornalistas, acadêmicos, jovens e cidadãos reunidos aqui em Brasília para discutir a ameaça da corrupção demonstram claramente que a impunidade mina a integridade em qualquer lugar.

Precisamos dar às pessoas uma razão para acreditar que a impunidade será eliminada, seja por meio de investimentos em ações coletivas e recursos na luta contra a pobreza, contra violações de direitos humanos, mudanças climáticas ou em resgatar dívidas de países.

De maneira a avançar nesses esforços, a comunidade internacional deve promover cada vez mais o engajamento das pessoas e encontrar caminhos que garantam mais segurança a ativistas engajados na luta contra a corrupção.

A redução da impunidade também requer Judiciários independentes e bem equipados, que respondam por suas ações perante a sua sociedade.

Conclamamos os governantes de todo o mundo a adotar a transparência como uma verdadeira cultura de transparência que garanta a participação social e a responsabilização de governantes por suas ações.

Conclamamos o movimento contra a corrupção a apoiar e a proteger ativistas, denunciantes de boa-fé e jornalistas que denunciem casos de corrupção, geralmente sob grave risco.

Cabe a cada um de nós nos governos, no setor privado e na sociedade adotar a transparência, de maneira a garantir a total participação de todas as pessoas, reunindo todos em volta de uma mensagem clara: estamos monitorando todos aqueles que agem na certeza da impunidade e não deixaremos que sejam bem-sucedidos.

15ª IACC, 10 de novembro de 2012.

Observação: a ONG ATIVA BÚZIOS participou da Conferência


Comentários:

  1. A ATIVA está virando especialista!

História de Armação dos Búzios




Publicado em 09/11/2012 por Agência Measure.

Vídeo produzido para a sessão solene de 2012 da Câmara de Armação dos Búzios comemorativa do aniversário da Cidade.. Tema: Búzios Cultural. O vídeo resume a história de Búzios em 4 atos.

Comentário no Facebook:


  • Jose Figueiredo Sena Sena Ou Luiz, a história é muito bonita , mais nos temos que mudar o que é hoje " BÚZIOS DAS ARMAÇÕES " para o nome original de " ARMAÇÃO DOS BÚZIOS " e acabando de vez com as mutretas que tá bem na " CARA "só não vê quem não quer . NÉ.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Mirinildo 2

Ter passado uma dúzia de anos no poder não fez muito bem a Mirinildo. Deslumbrado, vivia fora da realidade, nunca imaginava o que se passava do lado de lá com o povo. Achava-se superior a tudo e a todos, invencível mesmo. Nada de ruim lhe aconteceria porque era protegido por forças superiores. Acreditava que tinha o Poder porque fora escolhido. Fora do poder, vive tendo alucinações. Acredita que fala com Deus. Perguntado sobre a derrota, respondeu:


Mirinildo 1

No dia da apuração, no Fórum, assim que soube que perdera a eleição, Mirinildo, em um ataque de fúria, se virou pra dois dos seus mais fieis vereadores esbravejando:


MPF/SP quer excluir expressão “Deus seja louvado” das cédulas de reais

Foto de Ateu Zudo
12/11/2012

Ação defende liberdade religiosa e direito das minorias; frase deverá ser retirada das cédulas impressas após a decisão judicial

A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo, órgão do Ministério Público Federal, pediu à Justiça Federal que determine a retirada da expressão “Deus seja louvado” das cédulas de reais. A medida não gerará gastos aos cofres públicos já que, em caráter liminar, a ação pede que seja concedido à União o prazo de 120 dias para que as cédulas comecem a ser impressas sem a frase

Um dos principais argumentos utilizados pela ação é o de que o Estado brasileiro é laico e, portanto, deve estar completamente desvinculado de qualquer manifestação religiosa. Além disso, são lembrados princípios como o da igualdade e o da não exclusão das minorias para reforçar a tese de que a frase “Deus seja louvado” privilegia uma religião em detrimento das outras.

No ano passado, a PRDC recebeu uma representação questionando a permanência da frase nas cédulas de reais. Durante a fase de inquérito, a Casa da Moeda informou à PRDC que cabe privativamente ao Banco Central (Bacen) “não apenas a emissão propriamente dita, como também a definição das características técnicas e artísticas” das cédulas. Para o Bacen, o fundamento legal para a existência da expressão “Deus seja louvado” nas cédulas é o preâmbulo da Constituição, que afirma que ela foi promulgada “sob a proteção de Deus”.

Nota técnica divulgada pelo Ministério da Fazenda informou à PRDC que a inclusão da expressão religiosa nas cédulas aconteceu em 1986, por determinação direta do então presidente da República, José Sarney. Posteriormente, em 1994, com o Plano Real, a frase foi mantida pelo ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, supostamente por ser “tradição da cédula brasileira”, apesar de ter sido inserida há poucos anos.

O procurador regional dos direitos do cidadão Jefferson Aparecido Dias lembrou que não existe lei autorizando a inclusão da expressão religiosa nas cédulas brasileiras. “Não se pode admitir que a inclusão de qualquer frase nas cédulas brasileiras se dê por ato discricionário, seja do presidente da República, seja do ministro da Fazenda”, afirmou. “Mesmo a Lei 4.595/64, ao atribuir ao Conselho Monetário Nacional a competência para 'determinar as características gerais das cédulas e das moedas' não o autorizou a manifestar predileção por esta ou aquela religião”, apontou o procurador.

Para Dias, o principal objetivo da ação é proteger a “liberdade religiosa de todos os cidadãos”. Ele reconhece que a maioria da população professa religiões de origem cristã (católicos e evangélicos), mas lembra que “o Brasil optou por ser um Estado laico” e, portanto, tem o dever de proteger todas as manifestações religiosas, sem tomar partido de nenhuma delas.

“Imaginemos a cédula de real com as seguintes expressões: 'Alá seja louvado', 'Buda seja louvado', 'Salve Oxossi', 'Salve Lord Ganesha', 'Deus Não existe'. Com certeza haveria agitação na sociedade brasileira em razão do constrangimento sofrido pelos cidadãos crentes em Deus”, diz um trecho da ação. Para Dias, o fato de os cristãos serem maioria “não justifica a continuidade das violações aos direitos fundamentais dos brasileiros não crentes em Deus”.

Além da referência religiosa nas cédulas, o procurador lembrou que muitas repartições públicas mantêm crucifixos em locais de atendimento ao público. “Quando o Estado ostenta um símbolo religioso ou adota uma expressão verbal em sua moeda, declara sua predileção pela religião que o símbolo ou a frase representam, o que resulta na discriminação das demais religiões professadas no Brasil”.

A ação também pede à Justiça Federal que estipule multa diária de R$ 1,00 caso a União não cumpra a decisão de retirar a expressão religiosa das cédulas. A multa teria caráter simbólico, “apenas para servir como uma espécie de contador do desrespeito que poderá ser demonstrado pela ré, não só pela decisão judicial, mas também pelas pessoas por ela beneficiadas”.

Clique aqui para ler a íntegra da Ação Civil Pública nº 00119890-16.2012.4.03.6100 


Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República em São Paulo
ascom@prsp.mpf.gov.br
www.twitter.com/mpf_sp

Deu no blog do Garotinho



Reprodução da coluna Extra, Extra!; a tarja preta é porque o blog continua sob censura judicial e não podemos citar o nome do presidente da ALERJ

"Vejam vocês como são as coisas. Esse boato terrorista vem sendo espalhado pelo pessoal ligado ao deputado Cocada Queimada de Saquarema. Para esses prefeitos não tomarem posse depende do TRE - RJ. Logo só há duas opções: ou o presidente da ALERJ está sabendo de alguma trama montada com Cabral junto ao presidente do TRE - RJ, Luiz Zveiter, ou então é apenas bravata, pra fazer terrorismo e tentar forçar os prefeitos eleitos a correrem para o seu lado. Em todo o caso vamos aguardar atentamente.

Aliás, o TRE - RJ deveria mesmo impedir a posse do prefeito eleito de São Pedro da Aldeia, Chumbinho (PT). Lá, o TRE - RJ num golpe absurdo tirou da disputa a poucos dias da eleição o nosso candidato Paulo Lobo. E principalmente deveria impedir a posse da mulher do presidente da ALERJ, a prefeita reeleita de Saquarema, Dona Fran, que usou e abusou da máquina da prefeitura para vencer".

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

O asno 12

Dr. Asno: o terceiro melhor currículo do país 
Comentários no Facebook:


  • Jose Figueiredo Sena Sena Ou Luiz, a nossa querida (Deputada), a nossa imaculada, a nossa honestíssima , a nossa digníssima, a nossa ilustríssima, e tudo aquilo que terminar com ( íssimo no final ) , só não vale " CARA DE PAU ", isto já temos muito aqui em Búzios, dá pra " ACREDITAR ".( Ou luiz , o jornal " PRAVDA" adorava fazer isto com "STÁLIN" ele fazia as merdas e o jornal tentava conserta-las ( o jornal era uma folha dirigida ) deu prá entender?

  • Jose Figueiredo Sena Sena Ou Luiz, eu consegui me formar em " Jornalismo " 1974, e olha que já vai tempo Né, eu aprendi com os " PAPAS" do jornalismo respeitar a inteligencia do seu semelhante ,não tentar jamais ou melhor nunca fazer o leitor de " IDIOTA " . TÁ.

  • Jose Figueiredo Sena Sena Eu estou lendo a " FOLHA DE BÚZIOS " e TU TÁ ? Luiz .

  • Luiz Carlos Gomes Cumequitatu professor? Grande abraço
  • Jose Figueiredo Sena Sena Ou Luiz, é um erro perdoável, se escrevi assim ( cuméquetátú ) ainda bem que nois vivemos em uma cidade ' INTELIGENTE". né.


domingo, 11 de novembro de 2012

O que é bom a gente mostra, o que é ruim a gente esconde!

No editorial "Carta aos Visitantes" do Jornal Primeira Hora desta semana o editor-chefe Eduardo Renzullo Borgerth Teixeira escreveu:

"Como mostra a publicidade ao lado, vinculada em nossas edições durante o mês de julho, nosso veículo é o mais lido em Búzios; sondagens posteriores, feitas em agosto e setembro apontaram uma diferença maior ainda entre o nosso jornal e os concorrentes".



Realmente, a pesquisa de julho prova que o jornal PH é o mais lido de Búzios. Ganhou neste mês do O Perú Molhado (OPM) de 46 a 30 %. Também é verdade que nas sondagens posteriores o PH ampliou a diferença em relação ao seu principal concorrente. Só que o editor escondeu um pequeno detalhe: o número de leitores do jornal diminuiu de 46 pra 34%.



Só ganhou do OPM porque o número de leitores dele também diminuiu de 30 para 14%.

O editor também esconde a perguntinha mais importante da pesquisa: qual o principal motivo de escolher o PH como fonte de informação.

Em julho, o resultado era este:



Em setembro:



Reparem que as pessoas afirmam que só leem o PH por causa da sua "distribuição/acesso fácil". Era de 36% em julho, agora aumentou para 47%. Ao mesmo tempo, a credibilidade, nesse curto período, caiu de 26 para 18%. Registre-se que em outros quesitos não menos importantes, tais como imparcialidade e respeito ao leitor, a pontuação é muito baixa: 4%.

Observação: as duas pesquisas, de julho e setembro deste ano, foram publicadas na íntegra no site do IBOPE.

Fonte: IBOPE