segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Carta da comunidade Guarani-Kaiowá


Carta da comunidade Guarani-Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay-Iguatemi-MS para o Governo e Justiça do Brasil

Nós (50 homens, 50 mulheres e 70 crianças) comunidades Guarani-Kaiowá originárias de tekoha Pyelito kue/Mbrakay, viemos através desta carta apresentar a nossa situação histórica e decisão definitiva diante de da ordem de despacho expressado pela Justiça Federal de Navirai-MS, conforme o processo nº 0000032-87.2012.4.03.6006, do dia 29 de setembro de 2012. Recebemos a informação de que nossa comunidade logo será atacada, violentada e expulsa da margem do rio pela própria Justiça Federal, de Navirai-MS.

Assim, fica evidente para nós, que a própria ação da Justiça Federal gera e aumenta as violências contra as nossas vidas, ignorando os nossos direitos de sobreviver à margem do rio Hovy e próximo de nosso território tradicional Pyelito Kue/Mbarakay. Entendemos claramente que esta decisão da Justiça Federal de Navirai-MS é parte da ação de genocídio e extermínio histórico ao povo indígena, nativo e autóctone do Mato Grosso do Sul, isto é, a própria ação da Justiça Federal está violentando e exterminado e as nossas vidas. Queremos deixar evidente ao Governo e Justiça Federal que por fim, já perdemos a esperança de sobreviver dignamente e sem violência em nosso território antigo, não acreditamos mais na Justiça brasileira. A quem vamos denunciar as violências praticadas contra nossas vidas? Para qual Justiça do Brasil? Se a própria Justiça Federal está gerando e alimentando violências contra nós.  Nós já avaliamos a nossa situação atual e concluímos que vamos morrer todos mesmo em pouco tempo, não temos e nem teremos perspectiva de vida digna e justa tanto aqui na margem do rio quanto longe daqui. Estamos aqui acampados a 50 metros do rio Hovy onde já ocorreram quatro mortes, sendo duas por meio de suicídio e duas em decorrência de espancamento e tortura de pistoleiros das fazendas.

Moramos na margem do rio Hovy há mais de um ano e estamos sem nenhuma assistência, isolados, cercado de pistoleiros e resistimos até hoje. Comemos comida uma vez por dia. Passamos tudo isso para recuperar o nosso território antigo Pyleito Kue/Mbarakay. De fato, sabemos muito bem que no centro desse nosso território antigo estão enterrados vários os nossos avôs, avós, bisavôs e bisavós, ali estão os cemitérios de todos nossos antepassados.

Cientes desse fato histórico, nós já vamos e queremos ser mortos e enterrados junto aos nossos antepassados aqui mesmo onde estamos hoje, por isso, pedimos ao Governo e Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo/expulsão, mas solicitamos para decretar a nossa morte coletiva e para enterrar nós todos aqui.

Pedimos, de uma vez por todas, para decretar a nossa dizimação e extinção total, além de enviar vários tratores para cavar um grande buraco para  jogar e enterrar os nossos corpos. Esse é nosso pedido aos juízes federais. Já aguardamos esta decisão da Justiça Federal. Decretem a nossa morte coletiva Guarani e Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay e enterrem-nos aqui. Visto que decidimos integralmente a não sairmos daqui com vida e nem mortos.

Sabemos que não temos mais chance em sobreviver dignamente aqui em nosso território antigo, já sofremos muito e estamos todos massacrados e morrendo em ritmo acelerado. Sabemos que seremos expulsos daqui da margem do rio pela Justiça, porém não vamos sair da margem do rio. Como um povo nativo e indígena histórico, decidimos meramente em sermos mortos coletivamente aqui. Não temos outra opção esta é a nossa última decisão unânime diante do despacho da Justiça Federal de Navirai-MS.     

Atenciosamente, Guarani-Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay

Fonte: ”blog articulação dos povos índigenas”


Guarani Kaiowá não são obrigados a deixar fazenda ocupada em Mato Grosso do Sul


Alex Rodrigues

Repórter da Agência Brasil

Brasília - Os 170 índios guaranis kaiowás que há quase um ano ocupam parte de uma fazenda da cidade de Iguatemi, a cerca de 460 quilômetros da capital sul-matogrossense, Campo Grande, e cuja situação ganhou destaque nacional nos últimos dias não terão que deixar a área. A medida vale pelo menos até que a real situação da propriedade seja esclarecida ou que laudos antropológicos descartem se tratar, como afirmam os índios, de terra tradicional indígena.

Segundo a Justiça de Mato Grosso do Sul, diferentemente do que os índios, as organizações indigenistas e o próprio Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso do Sul chegaram a anunciar, a decisão do juiz federal Sergio Henrique Bonachela, da 1ª Vara Federal em Naviraí (MS), constitui liminar de manutenção de posse e não de reintegração da área ocupada por 100 adultos e 70 crianças guaranis kaiowás desde novembro de 2011.

A Agência Brasil entrou em contato com a Justiça Federal em Mato Grosso do Sul hoje (26) de manhã e continua aguardando uma posição oficial sobre o assunto.

O detalhe jurídico que passou despercebido por muitos pode parecer trivial, mas, na prática, significa que o oficial de Justiça encarregado de fazer cumprir a sentença vai limitar-se a notificar os índios de que o terreno pertence, até prova em contrário, aos proprietários da Fazenda Cambará. O objetivo de uma liminar de manutenção é apenas preservar a posse de quem já vinha ocupando a área até que a situação seja esclarecida. Mesmo assim, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o MPF ajuizaram recursos contra a decisão no dia 16 de outubro e aguardam o julgamento.

De acordo com o promotor da República Marco Antonio Delfino, foram os próprios responsáveis pela fazenda que solicitaram a manutenção de posse. A decisão do juiz federal, favorável ao pedido, foi dada no último dia 17 de setembro. Como não há representação da Justiça Federal em Iguatemi, a incumbência de notificar o grupo indígena foi repassada à Justiça Estadual, por meio de carta precatória. Legalmente, o prazo para que o oficial de Justiça local notifique todo o grupo termina no próximo dia 8.

Segundo o diretor do cartório do Fórum de Iguatemi, Marco Antonio Arce, o oficial de Justiça só não começou a notificar antes os guaranis kaiowás devido à repercussão que o assunto ganhou nos últimos dias por causa da interpretação de uma carta que lideranças indígenas tornaram pública.

No texto endereçado ao governo e à Justiça brasileira, os líderes indígenas falam na possibilidade de morte coletiva ao referir-se aos possíveis efeitos da decisão da Justiça Federal. Dizem que, após anos de luta, o grupo já perdeu a esperança de sobreviver dignamente e sem violência na região onde, segundo eles, estão enterrados seus antepassados. Por fim, informam, em tom de ameaça, que decidiram integralmente não sair com vida e nem mortos e pedem que, se for determinado que eles saiam da área, governo e Justiça enviem "vários tratores para cavar um grande buraco para jogar e enterrar" os corpos.

Embora a palavra suicídio não seja empregada nenhuma vez, a interpretação de que o grupo estaria ameaçando se matar em sinal de protesto gerou uma onda de comoção que ganhou as redes sociais e chegou a ser noticiada por veículos de imprensa internacionais.

De acordo com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), embora, na carta, o grupo não tenha falado em suicídio, mas sim em morte coletiva no contexto da luta pela terra, a medida extrema tem sido recorrente entre os índios. A organização ligada à Igreja Católica afirma que a situação de confinamento em áreas exíguas, a falta de perspectivas, a violência aguda e a impossibilidade de retornarem às terras tradicionais a que estão sujeitos os vários grupos indígenas que vivem no estado levaram ao menos 555 índios a, isoladamente, tirar a própria vida entre os anos 2000 e 2011. Especificamente em relação aos guaranis kaiowás, o Cimi lembra que, embora já haja 43 mil deles espalhados por Mato Grosso do Sul, apenas oito terras indígenas foram homologadas para o grupo desde 1991.

De acordo com o Ministério Público Federal, até três meses antes de ocupar 2 dos 762 hectares da Fazenda Cambará, os 170 índios viviam acampados às margens de uma estrada vicinal, na mesma cidade. Na noite de 23 de agosto, o acampamento foi supostamente atacado por pistoleiros que, segundo os índios, atearam fogo nas barracas e feriram várias pessoas. O MPF tratou o episódio como genocídio e pediu à Polícia Federal que apurasse as denúncias. Ainda segundo o MPF, a área ocupada faz parte de uma reserva de mata nativa, que não pode ser explorada economicamente e está sendo estudada por antropólogos da Funai que, em breve, devem divulgar suas conclusões.

Edição: Graça Adjuto

Fonte: "agencia-brasil.jusbrasil.com.br/noticias"

domingo, 28 de outubro de 2012

Quem você acha que deve ser o próximo secretário de educação de Búzios?

O blog dá início a uma nova enquete. Pela importância da educação acho que não se deveria deixar nas mãos de uma única pessoa- mesmo que eleita- o poder de decidir. Pra mim, ele deveria ser escolhido em eleição direta, como prometeu fazer o prefeito eleito do PSOL em Itaocara, Gelsimar. Ou então, que se convocasse todas as associações de moradores, de pais e mestres, de alunos, de profissionais de educação, etc, para, em uma grande assembleia final, escolherem uma lista quádrupla (dois homens e duas mulheres)  a ser apresentada ao novo prefeito. É a proposta, já apresentada aqui, da gestão compartilhada para todas as secretarias. Não vai demorar muito pra termos um prefeito que faça isso.  

Adianto, desde já, que a ideia da enquete é exclusivamente minha. As pessoas elencadas não têm nada a ver com a iniciativa. 

O que quero é levantar discussão (razão de ser do blog) sobre como um prefeito eleito escolhe seu secretariado. Se o secretário escolhido não corresponder aos anseios da população, ou não cumprir o programa apresentado na campanha, o povo vai ter que aturá-lo durante quatro anos? Defendo mais mudanças ainda: que se tenha direito a um RECALL. Não correspondeu, o povo tira. E não só o secretário. O prefeito também. 

Como o prefeito eleito volta de viagem no dia 10 de novembro e sei que ele é leitor do blog, vou encerrar a enquete no dia anterior, dia 9, pra ele escolher já sabendo o nosso escolhido. 

Vote na enquete no canto superior direito, logo abaixo da propaganda do GOOGLE.

  • Jose Figueiredo Sena Sena Companheiro Luiz, eu um simples morador de Búzios, eu espero que tenha uma Secretária de Educação que entenda de Educação, uma Secretária de Saúde que entenda de Saúde, uma Secretária de Obras Públicas que entenda de Planejamento e Obras Públicas e as ...Veja mais
  • Monica Werkhauser os nomes de algumas pessoas não anima no seu enquete, nomes impossives, chiquinho , improbo, carolina e norma, já foram um desastre, roballo não conheço, cristina seria excelente
  • Walter Piana A ULTIMA OPÇÂO É A MAIS CORRETA CADA UM DE ELES TEM SEUS IMPECILHOS MAIS TEM OUTROS NOMES QUE DEBERIAM SER COTADOS
  • Alexandre Santos · 68 amigos em comum
    O próximo secretário de ducacação ou secretátia, deve ser uma pessoas que não tenha medo de agir, que não tenha medo de cobrar, que não tenha medo de enfrentar o problema das drogas nas escolas de Búzios, que tenha a capacidade de buscar uma solução pa...Veja mais
  • Flávio Bustamante Sem dúvida nenhuma existem várias pessoas de bem que poderia ocupar o cargo (concordo com José Figueiredo que tem umas ali na lista do Luiz que não dá né), mas, alem da qualidade de ser do bem e ter boa vontade, o proximo Secretário de Educação tem que...Veja mais
  • Francisco Assis Linharessantos Santos Que tal incluir a Maria Alice e O Sr. tbem nesta lista. Um abraço grande professor

PSOL elege o primeiro prefeito em uma capital

Clécio Luís, de branco, Foto de Priscilla Mendes, G1
“O prefeito eleito de Macapá, Clécio Luís (PSOL), afirmou na noite deste domingo (28) que, embora pertença a um partido de esquerda e de oposição, não fará da prefeitura uma "trincheira" contra o governo federal. Com a vitória de Clécio, o PSOL elegeu o primeiro prefeito em uma capital”...


Comitê do Povo

“Clécio afirmou que a marca de seu governo será a participação popular. Entre suas propostas, está a criação do Comitê do Povo, formado por cidadãos que deverão fiscalizar a execução de obras e programas da prefeitura.

“Isso nos dará ao mesmo tempo a facilidade de fazer o povo entender o que estamos fazendo e também coibir o pior câncer da administração pública, que é a corrupção, que tem infelicitado tanto a nossa cidade”, afirmou.

Plano emergencial

Clécio Luís elaborou um programa emergencial de cem dias cuja prioridade, segundo afirmou, será a saúde. Segundo o prefeito eleito, a terceira maior causa de morte em Macapá é a falta de diagnósticos.

“O povo não está tendo consulta, não está tendo nenhum tipo de prevenção, não consegue diagnosticar. Isso é atenção básica à saúde”, afirmou o prefeito eleito, que prometeu durante a campanha concluir a construção do hospital metropolitano e ampliar o programa Saúde em Casa.
A segunda prioridade do plano emergencial é a limpeza da cidade e desobstrução dos bueiros para diminuir os alagamentos na baixada, de acordo com Clécio. “Macapá, infelizmente, é uma cidade suja, mal cuidada, o mato está tomando conta. Precisamos fazer uma frente de trabalho para limpar a cidade”, disse.

Orçamento

O prefeito eleito, que durante a campanha reclamou do alto endividamento do município, disse que pretende “arrumar a casa” no que diz respeito a orçamento.

“Vamos fazer um diagnóstico situacional no município para que a gente vá atrás das fontes de recursos existentes e já preparar o primeiro concurso público da prefeitura, porque Macapá padece da falta de valorização dos seus funcionários”, afirmou.

Fonte: ”g1”

A galinha encharcada

Esse é o nome do novo jornal que circulará muito em breve nas plagas de Armação dos Búzios. É o que se fala na "boca maldita". Para quem não sabe, a boca funciona na barraca do Cláudio na Praça Santos Dumont. Lá, fica-se sabendo de tudo, ou quase tudo. O Sandro, além de criador da boca, junto comigo e o Adilson da Rasa, agora virou empresário-sócio da própria barraca onde ela funciona. Quem disse que a boca não dá futuro. 

Voltando ao jornal. Cansado de toda semana ter que fechar o PH a quatro mãos, Carlos Terra resolveu criar o seu próprio jornal e convidou o grande amigo Sandro pra ser seu repórter. Parabéns Terra, é muito mais sensato. Antes de dar início ao novo empreendimento resolveram descansar um pouco em Rondônia. Férias merecidas.

Sandro, não tem jeito! Aqui tudo se sabe, principalmente na boca maldita. Os anos de morada em Búzios está tornando-o um verdadeiro buziano. Como aquele nativo empregado da prefeitura que adorava o meu blog. Quando me avistava de longe, vinha desconfiado olhando pra todos os lados com receio de ser flagrado comigo, e próximo a mim, falava bem baixinho pra que ninguém ouvisse: continua Luiz, o blog é muito bom, continua. Hoje, quando me vê, muda de calçada.

Portanto, segundo a boca maldita de Búzios, nosso amigo Sandro terá atividade dupla, como empresário e jornalista. Uns, falam em tripla, com alguma coisa no novo governo. 

PS: um argentino trotskista sugeriu o nome "El Paredon" para o novo jornal. Não acredito que emplaque, porque este não é o estilo do Carlos Terra. Muito menos do Sandro.

Comentários:

  1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...só vc para fazer graça onde não tem graça... Esse povo me enoja... onde fica essa barraca do Cláudio? Estou por fora.. Quero passar bem longe .. precisamos de muito sabão e água para lavar essa sujeirada toda...

    Meu comentário:

    Chegando na Praça pela Turíbio, a barraca fica no canto extremo direito

sábado, 27 de outubro de 2012

Herança maldita dos Inhos 3


No dia 28 de março de 2003, a Auto Viação Salineira Ltda deu entrada com ação de reparação de danos face ao Município de Armação dos Búzios na 1ª Vara da Comarca (processo: 0000464-77.2003.8.19.0078). A autora, concessionária do serviço de transporte público, alegou  que havia "vários veículos do tipo ´vans´ e ´kombis´ exercendo transporte irregular na cidade, sem a devida fiscalização e coibição pelo ente municipal" e que esta ineficiência da fiscalização  municipal teria acarretado danos à empresa.

A transportadora de passageiros por ônibus prova que o seu "direito aparente de realizar, com exclusividade, a exploração do transporte das linhas que lhe foram outorgadas pelo poder publico, esta' sendo violado por transporte clandestino e irregular de ´vans´, ´kombis´ e veículos particulares". O dano econômico decorrente da concorrência ilícita e desleal, que e' capaz de afetar sobremaneira a empresa, e, se não evitado, terá prováveis contornos de irreparabilidade. Pede liminar para cessação da atividade ilícita que se concede. Juiz de Búzios provê recurso. 

O Juiz João Carlos de Souza Correa registrou em sua sentença:

"Ocorre que o transporte alternativo é muito menos dispendioso para quem o exerce e conseqüente para quem dele usufrui. Isto porque não há regras legais a serem seguidas, não há órgão fiscalizador específico e nem qualquer forma severa e essencialmente eficaz de coibição...É comum em nossa região a existência de veículos exercendo o transporte ilegal em condições precárias de manutenção ou mesmo sem a devida documentação"... 

"Diante do crescimento desenfreado do transporte irregular, o Município-réu, ao invés de fiscalizar e coibir tal meio de transporte, acabou por optar por caminho totalmente diverso, recorrendo à edição do decreto 039/00. Alega o ente municipal que o referido decreto apenas buscou regularizar provisoriamente o transporte alternativo nos bairros não atendidos pelo transporte fornecido pelo autor. Ora, trata-se de mera falácia, vez que há transporte irregular por ´toda´ a cidade e que acabou por se beneficiar diante de tal decreto, inclusive ocasionando até mesmo a criação de diversas cooperativas de transporte alternativo" 

..."Outrossim, observa-se pela análise do mencionado Decreto que o mesmo necessita de regulamentação (vide art.16) que até hoje não foi efetivamente realizada pela Municipalidade. Mais ainda, na verdade, a regulamentação de serviço público essencial, como é o de transporte, só pode ser feita através de ´lei´, na forma da própria LOM em seu art.211, par.1º. Dessa forma, a edição do aludido decreto se mostra ilegal, visto que sem o devido embasamento legal. Vale ainda destacar que a argumentação do Município réu de que visou a edição do dito decreto para o benefício da população cai por terra quando nos deparamos com os veículos precários, os motoristas sem habilitação ou mesmo despreparados para o trato com o público que existem em sua grande maioria no transporte alternativo"... 

"Quanto ao laudo pericial existente nos autos, observo que o mesmo foi conclusivo no sentido de que o índice de passageiros por quilômetro sofreu redução de 220% no período de 1999 a 2006, tendo sido devidamente realizado por brilhante expert. Assim, visível que a redução no número de passageiros foi ocasionada pelo crescimento desenfreado do transporte irregular". 

No dia 29 de outubro de 2008 julga: 

"PROCEDENTES OS PEDIDOS DA AUTORA para DECLARAR incidentalmente a ilegalidade do Decreto nº039/00, posto que não se trata de instrumento legal hábil a regulamentar a concessão de serviço essencial, bem como para

CONDENAR o réu a indenizar o autor dos danos materiais sofridos pelos prejuízos advindos da concorrência desleal no montante apurado em sede pericial de R$ 4.024.788,60 (quatro milhões, vinte e quatro mil, setecentos e oitenta e oito reais e sessenta centavos) que deve sofrer a devida correção monetária desde a época da feitura do laudo pericial de fls.286. Outrossim, 

CONDENO ainda o demandado na obrigação de fazer consistente na adequada e eficaz fiscalização e policiamento de trânsito, no âmbito de sua circunscrição, quanto ao transporte ilegal de passageiros, sob pena de crime de desobediência". 

O município recorre ao TJ-RJ e ganha recurso (9/2/2010):  

AÇÃO INDENIZATÓRIA CUMULADA COM OBRIGAÇÃO DE FAZER. 

"Autora que afirma ser concessionária de serviço público de transporte coletivo e estar sofrendo graves prejuízos em razão da falta de fiscalização d o transporte clandestino no Município de Búzios. Laudo pericial que se limita a quantificar a queda de faturamento da autora, mas não indica as suas causas, nem explica o motivo pelo qual ela poderia ser imputada a uma conduta omissiva do Município. Ausência de prova quanto ao nexo de causalidade, afastando a responsabilidade civil do Município. Carece a autora de legitimidade para postular a condenação do Município à obrigação de reforçar a fiscalização sobre o transporte clandestino, pois se trata de direito difuso, titularizado por toda a coletividade. Aplicação dos artigos 81, parágrafo único, inciso I do CDC e 6º do CPC. Dá-se provimento ao recurso do Município para julgar improcedentes os pedidos".

A empresa Salineira consegue reverter o quadro no STJ:

DECISÃO

"Cuida-se de agravo de instrumento interposto por Auto Viação Salineira Ltda contra decisão que inadmitiu recurso especial, aos argumentos da incidência, in casu, da Súmula n. 7/STJ e da não ocorrência de violação do art. 535 do CPC. Confira-se, por oportuno, a ementa do acórdão atacado pelo recurso especial obstado, in verbis".

"Isso posto, conheço do agravo de instrumento e, desde logo, dou provimento ao recurso especial, para declarar violado o art. 535 do CPC. E, como consectário, determino a remessa dos presentes autos ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a fim de que aquela Corte se manifeste expressamente a respeito dos seguintes pontos: (i) o equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão (art. 9º, § 4º, da Lei n. 8.987/95); (ii) a proibição de realizar transporte irregular de passageiros (art. 231, VIII, da Lei n. 9.503/97); (iii) e que os fatos notórios independem de prova (art. 334, I, do CPC). Outrossim, julgo prejudicadas as demais questões suscitadas". 

Publique-se. Intimações necessárias.
Brasília (DF), 21 de junho de 2011.
Ministro BENEDITO GONÇALVES


Comentários:

  1. Herança maldita do magistrado que precisou ser "promovido" para deixar de urubuzar nosso município.
    Herança maldita dos dois inhos...
    Se não sabiam administrar que se retirassem... Ainda respinga o mal que fizeram a todos nós!
    Está chegando a hora de dar um basta geral nessa sangria judiciária e pública!
    Honorários, multas, licitações esquisitas, com conteúdos que aparentemente dão poder a uma empresa em detrimento da população. Essa briga que vai até o Supremo é insana e contra o povo.
    Chamo o fato à ordem, parodiando o Fórum... dou-me esse direito!
    Então, senhores, chega de ciscar e comecem a trabalhar... Precisamos de ordem, economia e funcionalidade.
    Não vamos pagar por incompetência ou abuso de poder.
    Mandem estas empresas para PQP e comecem tudo do zero. Nada de multas, nem de apadrinhamento. Ha que ser feito o que o povo quer... Mobilidade, conforto e respeito. É mentira quando dizem que as duas cooperativas são esculhambadas... Não são não... Pelo menos a que uso - COOPERGERIBÁ, é boa, séria e atinge seus objetivos!
    Se sair ou passar para a tal grande empresa, vai acontecer novamente... Pessoas perdendo emprego por não conseguirem chegar no horário, tumulto nos pontos, entre outras coisas mais..
    Ah! Tem o preço da passagem também.
    CHEGAAAAAAAA!
    Não quero mais ser representada por ninguém..
    Eu me represento e não quero mais essa coisa ridícula de briga processual o tempo todo e quem manda é o escritório mais caro ou o juiz de plantão.. Isso não é bom para ninguém!

Ameaça 3




O cara deve se considerar o bambambã da comunicação na cidade- o Assis Chateaubriand de Búzios- pois vive proclamando aos quatro cantos que vai acabar com meu blog.

Minha defesa é dar publicidade a todas essas ameaças. 

Desde já, fiquem todos avisados que se algo acontecer ao blog. Uma virose, por exemplo ...


Comentário:

  1. O que está escrito na foto?

    Meu comentário:

    Nem eu sei. Peguei uma foto antiga e coloquei. Só pra fazer referência ao blog.  

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Sandro Peixoto desmente que tenha ido pro PH

Sandro trabalhando na feijoada do Perú no Iate Clube


Desmentido do Sandro:

"Senhor Luiz Carlos. Boa tarde. Gostaria imensamente que sempre que o senhor for noticiar alguma coisa sobre minha pessoa, que por favor, me ligue ou me pase um e-mail. Algo parecido como o que o senhor cobrou outro dia de alguém. Engraçado o senhor: se chateia quando é citado ou acusado sem ser ouvido, mas não titubeia em agir da mesma maneira com os outros. lamento informar mas suas fontes estão loucas ou andaram bebendo. Ou talvez não existam... Eu jamais irei para outro jornal de Búzios ou da Região. Jamais aventei isso. Para o colo governo - lugar dos sonhos de muitos- idem. Decido sair do Perú Molhado para mudar um pouco de vida. A decisão de sair do jornal sempre foi inimaginável para muita gente mediocre que acredita que sem o Perú eu morrerei de fome. Portanto gastaria que o senhor deixasse bem claro em seu blog que não, eu não vou trabalhar no jornal Primeira Hora". (comentário feito em http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2012/10/ameaca-2.html)

Caro Sandro: 

Talvez você tenha esquecido mas conversamos há poucos dias atrás. Antes de sair a última edição do seu "ex-jornal" O Perú Molhado. Conversávamos, eu, você, o radialista Edson Ramos, o Jean Claude e o cantor J. Barros, em uma bela tarde, tomando café (eu e o Edson) e você tomando cerveja, na sorveteria do Eduardo. Portanto, tenho testemunhas. Lembra-se que eu perguntei se você seria o secretário de comunicação do novo governo. E você, prontamente, me respondeu que não iria pro governo de forma alguma, que estava muito satisfeito n'O Perú. Depois disso soube que você viajou. 

Quando recebi a informação da sua possível ida pro PH, liguei pro Marcelo Lartigue. Ele confirmou o seu pedido de demissão d'O Perú. Ora bolas, se você estava tão satisfeito n'O Perú porque sair do jornal? Pensei (tenho direito), tem algo estranho aí. Se você não iria pro governo de jeito nenhum, aonde você pararia? No PH? Mudar de profissão? É possível. Claro, que você tem direito de fazer o que quiser. Mas você não pode esquecer que foi uma pessoa importante na campanha do Dr. André. Virou figura pública. Inclusive ajudando a elaborar o programa de governo dele. Lembra que você falou isso na sorveteria. Logo, uma declaração sua pode ser chave para decifrar possíveis rumos do novo governo. Por exemplo: você falou que o novo governo não vai olhar pelo retrovisor, que não se dirige olhando pra trás. Afirmação que muito me preocupa, porque parece aquela coisa de rabo preso: não faça auditoria nas contas dos outros, porque eles poderão auditar as tuas contas depois. Né? 

Sou tremendamente crítico das forma tradicionais de composição de secretariado que pra mim não passam de loteamento de funções públicas entre os financiadores e cabos eleitorais. Já expus aqui a proposta de "gestão compartilhada" que contribuiria muito para a mobilização, conscientização e organização do povo buziano. Um banho de cidadania. Não me engano com o novo governo. Não será o governo dos meus sonhos, mas sei que será melhor do que o desgoverno Mirinho. Um avanço pra Cidade. Tenho certeza disso. Mas me preocupa muito os nomes que estão aparecendo por aí pro secretariado. Pior do que os nomes, é ver um coordenador importante da campanha do Dr. André, o senhor Carlos Terra, se aproximando do PH. Ele, como Chiquinho, acreditam que o jornal é o mais lido da cidade porque tem credibilidade, quando o IBOPE prova que isso só acontece porque tem melhor estrutura de distribuição. Agora, pra preocupação de muita gente boa na cidade, o Carlos tem até coluna de opinião no jornal. Por parte do jornal, a aproximação já era esperada. Jornal chapa branca sempre age assim: rei morto, rei posto . Mas o movimento do Carlos Terra..., não. 

Sandro, está atendido o seu pedido. Vou continuar errando. Por exemplo, vou listar todos os nomes que estão aparecendo por aí como possíveis secretários do Dr. André. Vou errar uma porção de nomes, mas não importa. O importante é mostrar que os critérios de escolha, apesar de usuais, não são os mais adequados em uma República. 

Grande abraço e boa sorte na nova profissão! 


Ver: http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2012/10/sandro-peixoto-no-ph.html

Comentários no Facebook:


  • Anny Figueiredo Guarani-Kaiowá Calma gente! Não vejo nenhum problema na possibilidade do Sandro Peixoto trabalhar na Comunicação do Governo; idealismos a parte, o cara é competente!! ;)

Direito de resposta n'O Perú


Para entender o caso ver:

http://ipbuzios.blogspot.com.br/2012/10/e-agora-senhora-alessandra-cruz.html

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Concurso público de Búzios 6

Dando continuidade às discussões surgidas a partir das declarações do senhor Carlos Terra no jornal Primeira Hora desta semana em relação à conveniência ou não da convocação imediata pelo prefeito Mirinho dos aprovados no último concurso público, publico o e-mail abaixo recebido ontem. Desde já adianto que o blog publicará outras postagens sobre o tema e a réplica do Sr. Terra, se assim ele desejar.  


Repudio ao futuro secretario

Sr. Luiz

"Gostaria de expressar minha indignação e repudio a entrevista do provável secretario de fazenda Sr; Carlos Terra, dada ao jornal primeira hora ,suas palavras mal ditas geraram um clima de insegurança e insatisfação entre os futuros funcionários públicos. Dizer que a convocação prejudica a transição de um governo para o outro com a desculpa de desconhecimento da maquina publica local, pois 80% dos aprovados são de fora da cidade é no mínimo uma declaração irresponsável.

Caso o senhor futuro secretario não saiba.a definição de concurso publico

E um processo seletivo que permite o acesso a emprego ou cargo público de modo amplo e democrático. É um procedimento impessoal onde é assegurada igualdade de oportunidades a todos interessados em concorrer para exercer as atribuições oferecidas pelo Estado, a quem incumbirá identificar e selecionar os mais adequados mediante critérios objetivos, (contido na constituição federal.)

O concurso publico foi feito justamente para substituir de forma democrática, impessoal e imparcial a política eleitoreira entranhada em nossa cidade e sociedade. Tal afirmação se mostra exatamente na contra mão disso. Ora , fazer o que se 80% são de fora da cidade se é um concurso publico, qualquer um pode se habilitar e é aprovado quem tem CAPACIDADE.

A não reeleição do atual prefeito mostra exatamente isso, o descontentamento e a vontade de mudança da população e o comentário do Sr Carlos Terra remete justamente a politicagem suja e retrograda que envergonha não somente a nossa cidade, mas ao nosso país.

Espero como cidadão e eleitor desse município, conhecedor dos problemas da cidade que não só a transição, mas todo o governo seja feita de forma transparente, que honrem seus compromissos e os já feitos e orçados pelo ainda atual prefeito.

Sr provável secretario, espero que seu desempenho seja bom para a nossa Buzios, que FAÇA mais e FALE MENOS e sugiro que se retrate afinal esses 80% que serão “seus” funcionários..não por indicação mas por capacidade e mérito.

A todos triplo e fraternal abraço".

Jorge L. Lopez

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Parabéns Mirinho!

Corre boato pela cidade que o senhor pretende chamar todos os concursados antes que o próximo prefeito tome posse. Se fizer isso, baterei palmas para o senhor. Com tal gesto, o senhor porá fim a uma das políticas mais nefasta existente em Búzios, desde a emancipação. Os 1.300 aprovados são o que há de melhor disponível para trabalhar em Búzios. Afinal, o concurso foi disputadíssimo. Se o fizer, teremos em nossos quadros de professor de História, o professor e blogueiro Dr. Chicão. Será uma honra para o município ter mais um professor com doutorado. Hoje, temos muito poucos. Como ele, devem ter sido aprovados outros professores com doutorado e mestrado.

Não ligue para o que o provável secretário de fazenda do novo governo, Carlos Terra, andou dizendo no PH desta semana. Essa história de que chamar agora os aprovados pode prejudicar o processo de transição porque mais de 80% deles são de fora do município e, portanto, não têm qualquer informação a respeito da máquina pública local, é história pra boi dormir, de quem ainda pensa em lotear cargos públicos entre os cabos eleitorais da coligação Reage Búzios.  As informações que o Gabinete de Transição do novo governo precisa podem muito bem ser obtidas dos antigos funcionários efetivos. E, convenhamos prefeito, muitos contratados e comissionados pelo senhor também não residem no município. Além disso, o senhor sabe muito bem que muitos deles nem sequer apareciam nos seus  locais de trabalho. Entre os que iam trabalhar parcela significativa não tinha qualificação para o cargo que ocupavam. Vão ajudar em que na transição?  

Em 2004, o senhor fez isso. Chamou todos os concursados aprovados em 2001, assim que sua candidata a prefeita, Maria Alice, perdeu a eleição. Sei que suas motivações são diferentes das minhas, mas não importa. O importante é o resultado final. E, com certeza, o quadro de funcionários da prefeitura ficou melhor. Faça de novo e terá o aplauso daqueles que querem um serviço público de qualidade, que só se obtém com profissionais qualificados e bem remunerados. 

Sobre o concurso público recebi os e-mails abaixo:

E-mail 1

"Concurso publico
Prezados Senhores,
Ref.: Jornal Primeira Hora, publicado em 20/10/2012
Reportagem Intitulada: “Esperança de Paz”
Entrevistado: Sr. Carlos Terra Ferreira
Concurso Público N°001/2012 Prefeitura Municipal de Armação de Búzios de 23 março de 2012.
COM
Em referência à reportagem em epígrafe, foram atribuídas declarações ao Sr. entrevistado, as quais são merecedoras de algumas considerações, e faz-se necessário esclarecer alguns Princípios do Concurso Público realizado:
1 – Transcrição do Caput do Edital:“...torna público que realizará, através da Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt - FUNCAB, Concurso Público para provimento de vagas e formação de cadastro de reserva para seu quadro de servidores, mediante as condições especiais estabelecidas neste Edital e seus Anexos.”
1.1 – O Anexo I do referido Edital disponibiliza o número de Vagas Disponíveis;
1.2 – Provimento de Vagas eformação de Cadastro (...). O Concurso não foi realizado visando unicamente o preenchimento de Cadastro de Reserva.
1.3 – Conforme Princípios Constitucionais, art.37 CF, e texto do Edital, para realização e homologação do Concurso Público, há vagas disponíveis e dotação orçamentária. Se há concurso, há vagas e previsão orçamentária.
As declarações atribuídas ao entrevistado, de forma desrespeitosa, levianamente desqualificam os classificados no concurso, ao afirmarem que estes podem “prejudicar” o processo transitório de governo, bem como, que desconhecem a máquina pública local.
Pioram as declarações, ainda mais, quando tomam por justificativa, e diz que se deve “tomar cuidado”, visto que mais de 80% dos aprovados são de pessoas residentes em outros municípios. Esta mesma “fonte” que disponibilizou esta informação, conforme publicado, deveria ter no mínimo a noção do que significa Isonomia, outro Princípio Constitucional.
Assim como dispõe de informações do percentual de aprovados que residem em outros municípios, deveria “dispor” do percentual de atuais contratados pela Prefeitura, que participaram do concurso e não foram aprovados e classificados. Vale lembrar que os atuais contratos têm prazo de validade vencendo em dezembro de 2012. Vale lembrar que os aprovados e classificados no Concurso, demonstraram sua competência e aptidão na realização do certame.
Inacreditável é, que tais declarações, se verdadeiras, exprimam o pensamento e princípios de Agentes Políticos".

Atenciosamente,
Eduardo 

E-mail 2

Concursado Revoltado.


    "Realmente não estou crendo no que este futuro secretário disse, e afinal? O que realmente ele quis dizer?  Eu Sou Brasileiro, tenho direito de morar e participar de qualquer concurso público e servir em qualquer lugar do meu País! Não deveriam ter preconceitos ou impor barreiras invisíveis só porque 80% dos aprovados classificados não residem em Búzios, é graças a quem NÃO RESIDE em Búzios que o capital da alta temporada enriquece a cidade. É graças a quem NÃO RESIDE em Búzios que a cidade sobrevive, sou aprovado no concurso, não resido ainda em Búzios, gasto meu dinheiro quando vou a Búzios e também exijo respeito como Cidadão Brasileiro, como Aprovado Classificado, independente se RESIDO ou NÃO em Búzios. A prefeitura não é cabide de empregos, evoluir uma cidade é Atrair empresas e empreendimentos para a cidade a fim de gerar empregos para seu povo e não entregar contratos temporários, isso é recapiar estradas de asfalto preenchendo buracos com barro e areia ( é o caso de saquarema no bairro Barra Nova Literalmente).

Att,

Anderson

Ver também o comentário de Cristina Pimentel em "Herança maldita dos Inhos":

O percentual de quem vive com menos de 1 salário mínimo pode aumentar, porque os "contratados" e "comissionados" do governo Mirinho estarão desempregados, como resultado de uma política perversa que se manteve, nesses 16 anos, o voto pelo emprego. Escravidão e obscurantismo. Covardia. Hoje, li no JPH uma matéria com o Carlos Terra que me deixou bastante preocupada. O município tem muitos problemas. Não se pode incluir na categoria de problemas a convocação de concursados. Isto é uma solução. Nossos problemas são, pelo contrário, a não convocação dos concursados, a falta de política pública de geração de emprego e renda, falta de estrutura administrativa para enfrentamento dos problemas relacionados a saneamento básico, a mobilidade, a implantação de parques municipais, enfim... Espero que a próxima gestão esteja firmemente decidida em trabalhar com concursados. Fiz concurso para Búzios, em 1998, passei, saí da capital e decidi construir minha vida, com minha família. Aqui estou há 13 anos. Qual é o problema?? 


Parabéns pela matéria com respeito ao concurso, quem ganha com isso não é apenas o prefeito Mirinho, mais sim o povo de Búzios, o concurso abrangeu todas as áreas da prefeitura, isso dará uma qualidade melhor do serviço prestado, é isso que nós buzianos queremos.