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sábado, 15 de dezembro de 2018

F...-.. a UPA!

UPA de São Pedro da Aldeia. Foto: site cliquediário 


Escutas telefônicas realizadas com autorização da Justiça na Operação Calvário, que prendeu onze por desvio na saúde do RJ, revela que os terceirizados e, ao que tudo indica os gestores públicos que terceirizaram o serviço, estão pouco se lixando para a saúde população que deveria ser atendida por essas unidades. 



A Cruz Vermelha no Rio Grande do Sul está no centro das investigações.

Uma força-tarefa do Ministério Público do Rio e da Polícia Civil deflagrou nesta sexta-feira (14) a Operação Calvário, contra fraudes na Saúde no Rio de Janeiro. Até as 8h, dez pessoas haviam sido presas. As investigações apontam que houve desvio de R$ 15 milhões e prejuízo a várias unidades da rede pública no estado.

No Rio, a Cruz Vermelha no Rio Grande do Sul fez contratos no valor de R$ 605 milhões para a gestão de unidades. 
Algumas são:
Hospital Municipal Albert Schweitzer, na Zona Oeste;
Hospital Estadual dos Lagos, em Saquarema;
Hospital Estadual Roberto Chabo, em Araruama;
UPA de Botafogo;
UPA de Engenho de Dentro;
UPA de Magalhães Bastos;
UPA de Itaboraí;
UPA de São Pedro da Aldeia.

Fonte: "g1"

sexta-feira, 24 de março de 2017

Depois da carne, os remédios

Remédios, foto Fabiana Scaranzi

Em relatórios, Anvisa confessa ser quase nula a sua capacidade de garantir a qualidade, a segurança e a eficácia dos medicamentos consumidos pelos brasileiros.

"Se quiser evitar novas surpresas como a da fraude na vigilância sanitária, com risco real à saúde da população, o presidente Michel Temer deveria refletir sobre algumas medidas preventivas.

Uma delas seria a demissão dos dirigentes de agências reguladoras e órgãos de controle e fiscalização de consumo indicados por políticos. A lista dos patrocinados nos governos Lula, Dilma e Temer está disponível no computador de Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil, um lance de escada acima do gabinete presidencial, no Palácio do Planalto.

Outra providência é a revisão da megaestrutura da Anvisa. Moldada na referência americana da FDA, essa agência estatal é responsável pelo controle e vigilância sanitária da galáxia de medicamentos, alimentos, cosméticos, sangue, produtos e serviços médicos, vendidos no país ou exportados.

Sobram razões para revisão dessa superestrutura, mostram os relatórios da agência ao Tribunal de Contas da União. Neles, a Anvisa confessa ser praticamente nula a sua capacidade de garantir a qualidade, a segurança e a eficácia dos medicamentos que estão no mercado.

Auditores passaram um ano examinando informações da agência. Em outubro, confirmaram: “Análises de medicamentos não estão ocorrendo desde 2012”. Significa que há cinco anos os brasileiros consomem remédios sem controle ou fiscalização depois que chegam às farmácias. A rede estatal de laboratórios para testes é rarefeita (Alagoas, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí e Sergipe não têm). Onde existe, quase sempre “não está em funcionamento”.

As falhas da Anvisa começam na subnotificação de eventos adversos no uso de medicamentos. Países com população e consumo menores registram muito mais notificações que o Brasil — Chile três vezes mais e Peru, dez vezes mais. A agência opera com dois bancos de dados, incomunicáveis e desligados do sistema de São Paulo. Quem quiser saber por que 5.762 medicamentos novos, genéricos e similares tiveram seus registros cancelados desde 2011, precisará fazer pesquisa manual no acervo de 126.902.000 de páginas de documentos.

A Anvisa é um repositório de registros de remédios, mas não analisa mudanças no perfil de segurança dos produtos que possam motivar, ou não, alterações no registro do medicamento ou ainda, sua retirada no mercado. Dos 1.585 pedidos que recebeu em 18 meses de 2015 a 2016, só analisou dois.

Na prática, atua como guichê de renovação automática de registros. Há situações estranhas, como a do Cicladol, usado em terapia de dores agudas. Registrado em 2000, teve a renovação pedida em 2004. A Anvisa rejeitou, a empresa recorreu, e o caso foi suspenso para “análise de eficácia e segurança” do remédio. Mesmo com a desconfiança técnica, o registro foi renovado automaticamente duas vezes, e o medicamento segue em circulação.

A Anvisa nasceu duas décadas atrás, na esteira do caso das pílulas de farinha do laboratório Schering, cujos anticoncepcionais ineficazes, Microvlar, chegaram aos consumidores. A boa ideia original, para controle e fiscalização de medicamentos, acabou no loteamento político das agências reguladoras. O resultado está aí: da carne ao remédio sobram burocracia, ineficácia, insegurança e um histórico de impunidade aos que deixam em risco a saúde coletiva".

José Casado

Fonte: "oglobo"

Comentários no Facebook:
Sonia Pimenta Sendo que a maioria dos laboratórios são estrangeiros. 
A nossa pílula contra o câncer foi esquecida? 
Muitos medicamentos que foram proibidos em otros países ainda continuam a ser usados por aqui.



segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Era só o que nos faltava: cracolândia em Búzios

Jovens utilizando crack, cocaína e fumando maconha livremente. A polícia agiu para desmontar o acampamento, foto site fiquebeminformado.

Desgoverno é uma desgraça. Quando uma cracolândia se instala, leva-se muito tempo pra conseguir acabar com ela. Vide exemplos de São Paulo e Rio de Janeiro. Todo mundo sabe que repressão apenas não resolve. É preciso muito mais que isso. E, infelizmente, sabemos que nosso desgoverno municipal não está preparado pra resolver problemas básicos da cidade, imaginem esse "problemão", para o qual seriam necessárias, além da repressão, políticas públicas integradas de várias secretarias. É gente, estamos indo pro fundo do poço.   

Deu na Folha dos Lagos: 
Polícia reprime 'cracolândia' instalada próximo à Orla Bardot 
"Na noite deste sábado (28), policiais militares acompanhados de homens da Guarda Municipal e da secretaria de Postura de Búzios, desmontaram um acampamento montado irregularmente nas imediações da Orla Bardot, um dos principais pontos turísticos da cidade.
Além de acabar com a ocupação irregular na areia da praia, a operação conjunta teve o objetivo de averiguar denúncias de moradores e comerciantes de que as pessoas acampadas estavam usando drogas e fazendo do local uma espécie de 'cracolândia'.
A ação se estendeu por outros pontos da Orla Bardot e durou toda a madrugada deste domingo (29)".



Deu no site fiquebeminformado:
Em resposta a solicitação dos moradores, Polícia Militar e Prefeitura realizam ação perto da Rua das Pedras.

"No sábado (28)  foi publicado uma matéria falando sobre a presença de dependentes químicos usando entorpecentes livremente no canto da Praia da Armação, próximo da Rua das Pedras, em Búzios . Na reclamação, trabalhadores das lojas e restaurantes, em conjunto com os moradores, apontavam a presença de um acampamento onde o local foi apelidado de 'Cracolândia'. O comando do 25º BPM indicou o Tenente Diogo para assumir a Companhia de Búzios e lhe apresentou o problema. De imediato, junto com a Guarda Municipal e a Fiscalização de Posturas, intercederam, retirando do local as pessoas que estavam acampados de maneira irregular na praia, utilizando o local como moradia, sem qualquer higiene e condições de saúde .  O novo comandante da Companhia é destaque no 25º BPM e por isso vai atuar também no GAT para garantir a sensação de segurança dos moradores . Além do canto da praia, atrás da Rua das Pedras, a operação agiu em toda extensão da Orla Bardot, reprimindo o uso de entorpecente. "Vamos trabalhar muito para aumentar a qualidade de vida dos cidadãos e turistas da cidade". Afirmou o tenente ( foto) que ontem mesmo já rodou durante toda a madrugada no combate ao crime".


Comentários no Facebook:

Thomas Sastre Esto aqui e café pequeno o que tem em Búzios a muitos anos e a " " VIGARICELANDIA " generalizada ...

Maria Elena Olivares sec de assistencia social acorde por favor

Rosana Alves Vieira Então os governantes não estão pensando na gente nem neles, porque também tem filhos e família. Acordo Búzios esse caminho é praticamente sem volta...


segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

O que a gente faz com o lixo que não é recolhido, Prefeito?

Há 15 dias que o lixo não é recolhido em minha porta. Dei uma rodada pelo s bairros do Aquém Pórtico e encontrei muito lixo não recolhido não só na Marina, mas também na Rasa, São José e José Gonçalves. Até mesmo em frente ao PU da Rasa tinha lixo acumulado. Lixo hospitalar, Prefeito? 

Enquanto fotografava, perguntava a quem via o que o interlocutor sugeria para fazer com o seu lixo. 
1) Depositá-lo em frente a casa do Prefeito
2) Despejá-lo em frente a sede da Prefeitura.
3) Amontoá-lo em frente a Secretaria de Serviços Públicos na Rasa. 

Como estou em uma fase light depois do acidente com o joelho, sugeri a todos que dessemos um prazo de 48 horas para que  Prefeitura fizesse a sua parte recolhendo todo o lixo em todos os bairros. Estamos aguardando, Prefeito? 
    

Lixo da minha casa
Lixo do PU da Rasa
Lixo em São José
Lixo na Marina, próximo ao posto de gasolina 

Observação: além do lixo, temos outra calamidade pública em Búzios: a quantidade de cachorros de rua abandonados. Já sugeri à Valéria, da Associação Protetora dos Animais, que se fizesse uma campanha entre todos os amantes dos cães e gatos de Búzios para que fosse recolhido o maior número possível deles para, em seguida, colocá-los em um dos três lugares sugeridos acima. A Valéria poderia levar os mais de cem que cuida. Não esquecer que na campanha de 2012 Dr. André prometeu construir um mini-hospital veterinário. 
  

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Vergonha: banheiro público de Buzios

É inadmissível que o banheiro público (masculino) do sétimo município mais rico do estado do Rio de Janeiro encontre-se no estado que as fotos abaixo revelam. Se o Prefeito de Buzios não consegue manter em condições mínimas de civilidade um banheiro público localizado na principal praça da cidade-  que é a quinta do país  que mais recebe turistas estrangeiros- o que esperar dele no enfrentamento das questões estruturais do município, tais como a fundiária, do saneamento, da mobilidade urbana, da educação, da saúde e da geração de trabalho e renda. Cada vez fica mais claro, decorrido dois anos da nova gestão, que estamos diante de mais um desgoverno perdido - o quarto seguido. Ou aprendemos a votar,  ou eles vão acabar com a nossa amada Buzios. Feliz Ano Novo. A gente se vê na luta em 2015.



Mictório masculino com descarga emperrada

Falta de portas nos banheiros

Falta de papel higiênico para enxugar as mãos 

Desperdício de água com torneiras que não fecham

Mictórios inutilizados

Comentários no Facebook:



Laci Coutinho O incrivel é que ainda faz eventos na praça em frente! O cumulo do descaso!




  • Michael Walter Sujeira pura !!!!!
  • quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

    Armação (dos Búzios) ilimitada

    Tem certas coisas que só acontecem em Búzios mesmo. Realmente, a cada dia que passa a cidade vem confirmando que é a terra da armação ilimitada. A última armação da qual tivemos notícia foi revelada pela fiscalização do PROCON-RJ. Em nossa cidade e Cabo Frio, quatro dos oito estabelecimentos comerciais visitados apresentaram irregularidades. Leite, queijo e carnes com datas de validade vencidas eram comercializadas tranquilamente em restaurantes de luxo. Imaginem nos outros, mais simples. Soube que, após a notícia da autuação da Parvati (citado no site do Procon) e do Mineiro Grill (identificado na gravação de TV),  nunca se descartou tantos produtos com datas de validade vencidas na cidade. Foi um corre-corre danado. Se em uma pequena amostragem alcançamos o índice de 50% dos estabelecimentos cometendo este tipo de crime contra o consumidor, imagine se generalizarmos para a cidade inteira. Seria como se ao avistar dois restaurantes, poder, com certeza, afirmar que um deles estaria servindo comida estragada! Risco altíssimo.  Só mesmo com muita sorte é que a ganância desses caras não conseguiu ainda matar nenhum turista.

    A armação não é só contra o código de defesa do consumidor. Arma-se também ilimitadamente nesses restaurantes- nem todos claro, mas com certeza em um número considerável- contra a legislação trabalhista. Se não bastassem a existência de quase quatro mil trabalhadores (37% da mão de obra de Búzios) sem carteira de trabalho assinada, a exploração do trabalho- em alguns casos que levantei- assemelha-se às condições da época da escravidão. Horas extras em muitas casas "de respeito" não são pagas. Tem trabalhador em Búzios, na alta temporada, trabalhando de 12 a 14 horas por dia, sem receber um tostão a mais.  Apropriam-se de 10% das gorjetas dos garçons na maior cara limpa. Pagam-se salários "por fora" para fugir dos encargos trabalhistas. Realmente, uma parte considerável da elite comercial e empresarial buziana está muito mal acostumada na armação ilimitada.


    • Robson Almeida LEI Nº 167, DE 23 DE AGOSTO DE 1999. (CÓDIGO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DO MUNICÍPIO DE ARMAÇÃO DOS BÚZIOS)

      Segundo o Art. 4°, a autoridade sanitária do Município tem livre acesso, no exercício da fiscalização, a qualquer lugar e hora.. no interesse da S
      aúde.

      Art. 88 Compete à AUTORIDADE SANITÁRIA fiscalizadora realizar (PERIODICAMENTE) ou quando necessário, colheita de amostras de alimentos, matérias-primas para alimentos, aditivos, coadjuvantes e recipientes, para efeito de análise fiscal.

      Pq não cumprir o que tá escrito?? Será que precisa esperar o PROCON-RJ??
    • Robson Almeida Denúncia - Ministério do Trabalho e Emprego - Central de Atendimento Alô Trabalho: 158 – atendimento nacional. Se não denunciar vai ficar levando na cabeça a vida inteira.


    Monica Werkhauser
    Monica Werkhauser30 de janeiro de 2013 14:57
    luiz não vou defender ninguém mais trabalho no ramo de alimentos há uns 13 anos, e normalmente quando isto acontece o problema não é do dono e sim do estoquista,infelizmnet não são treinados, ou tem preguiça de arrumar o frezer, e colocam mercadoria nova na frente e não observam as validades. Isto contece no Brasil inteiro, precisamos informar melhor os funcionários,


    o setor responsável de verificar tais...
    Agentes De Endemias Armação Dos Búzios30 de janeiro de 2013 16:08
    o setor responsável de verificar tais irregularidades no município é a vigilância sanitária, basta dar estrutura para que os fiscais possam trabalhar.



    Comentário:


    1. Fato! Alem dos buzianos saberem disso as autoridades tbm sabem! O trabalhador não denuncia por se achar incapaz de conseguir outro emprego e pela falta de oportunidades da nossa cidade.Parece um combinado entre esses empresarios! As autoriades não agem para nao perderem apoio politico e dinheiro!

    quinta-feira, 27 de outubro de 2011

    Búzios: de portas abertas para a dengue 2


    Recebi as fotos acima por email. É muita irresponsabilidade deste desgoverno deixar uma piscina do PSF do Cruzeiro neste estado. Isso é descaso com a saúde da população buziana. Não se esqueçam que o prefeito é responsável por isso!