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quinta-feira, 24 de março de 2016

Mobilidade Urbana em Búzios, por Alberto Bloch

Beto Bloch, foto perfil Facebook

         
"A contratação da FGV para a elaboração do Plano de Mobilidade em Búzios seguiu um roteiro já trilhado antes pela consultora Sinergia no governo anterior. Não faz diferença se é o Mirinho, Toninho ou Andre o prefeito: os profissionais contratados para desenvolver os trabalhos técnicos sobre transporte são  pautados pela empresa que terá a concessão e devem produzir um projeto que atenda a esse "cliente", desconsiderando em grande parte as complexas demandas da cidade.
Parte do problema está na prática conhecida que envolve trocas entre recursos políticos e recursos econômicos, como tem sido amplamente discutido no país, mas a visão compartimentada dos problemas da cidade por parte dos técnicos é um dos fatores que influencia essas práticas. 
 No caso do Plano de Mobilidade contratado à FGV, a lei que eles encaminharam à Câmara de Vereadores determinava de maneira disfarçada e tortuosa a realização em um curto prazo da licitação para concessão de uma "linha única" de transporte público operando sobre o trajeto mais rentável, embasada por critérios "técnicos" que não se sustentam quando questionados sobre o seu funcionamento. Nesse pacote consideraram inadequadas as rotatórias e as travessias de pedestres ao nível da calçada. Tudo isso foi  apresentado sob uma "capa" de cientificidade e competência.
Só não ocorreu assim pelo trabalho paralelo de discussão da questão da mobilidade que envolveu alguns grupos da sociedade civil, e pela análise que fiz do texto da Lei da FGV revelando o objetivo "oculto" do plano, visível apenas nas entrelinhas. 
A discussão verdadeira se deu na Câmara de Vereadores e a Lei foi reescrita e emendada para que a licitação não se concretizasse no formato proposto. 
Esse entendimento da interdependência entre as diferentes questões da cidade e das limitações dos especialistas para tratar de problemas complexos estão na origem da minha tese de doutorado que está sendo publicada. 

É claro que com esse preço não vai se tornar um best-seller rsrsrs, mas como os professores do PROURB - UFRJ acharam que era interessante fazê-la entrei nessa e gostei da experiência. 
Entendo que a venda dos livros se dará principalmente dentro do meu circulo de conhecimento por quem quiser ter o texto em papel para ler de forma mais cômoda do que na tela do computador, e por pesquisadores que publicam na mesma editora e terão facilidades para a compra". 

Quem quiser apoiar a publicação do livro do Beto Bloch entrem em contato com ele:
E-mail: albertobloch@hotmail.com       https://www.facebook.com/alberto.bloch?fref=ts
Dados para o pagamento do livro,
Valor R$ 150,00
Banco do Brasil
Agencia 1592-X
CC 5772-X
CPF 665873607-34

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

sábado, 9 de maio de 2015

Eles fazem o que querem

Van da CooperBúzios, foto do site buziosturismo

Na quinta-feira (7) fiquei sem carro. Na Marina ficar sem carro é um horror. Ainda mais na hora do rush. Entre 17:00 e 18:00 horas não passou uma única Van em direção à Rasa, enquanto no sentido Centro passaram quatro. Resolvi, juntamente com um casal, ir a pé da ponte da Marina- inexplicavelmente interditada a anos- até o Cruzeiro.

 Por volta das 20:00 horas cheguei ao ponto do Cruzeiro acreditando que o retorno seria fácil, já que o horário do rush já tinha passado. Que nada! Vi passarem três vans para o Centro e nada de van para a Marina. Uma hora depois passou uma mas que, se não fosse abordada por mim, tudo indica, também não passaria pelo interior da Marina. Parecia que o motorista estava me fazendo um favor ao se ver obrigado a cumprir o trajeto.

A cidade parece estar desgovernada. Sem governo, cada um faz o que quer. No caso do transporte coletivo de vans o  nosso desgoverno municipal deixa correr solto. Terceiriza o serviço e não fiscaliza, como não fiscaliza nada no município. Talvez, com a crise econômica, esteja apenas fiscalizando a arrecadação de tributos. Para deixar bem claro que não quer fiscalizar van nenhuma, o desgoverno coloca na Coordenação de Transportes municipais- órgão responsável pela fiscalização do trânsito e transporte- um ex-presidente de cooperativa. Parece que este desgoverno repete o anterior: tem medo de perder votos dos cooperativados. O anterior teve medo de fazer a licitação.  Por sinal, de cooperativa elas não têm nada. Funcionam como um empresa qualquer.

Com o Projeto de Mobilidade Urbana aprovado recentemente pela Câmara de Vereadores, tudo indica que não se poderá mais protelar a licitação do transporte público municipal. 
Mesmo antes dela ser feita, como já escrevi aqui no blog, é possível que a Prefeitura organize desde já o serviço prestado. Ajudaria muito se fossem colocados fiscais nos pontos de partida e de chegada das vans, para controlar o horário de cada uma delas. É a Prefeitura que deve determinar os horários de partida e de chegada de cada van, e não a própria cooperativa, assim como estabelecer o intervalo entre cada uma delas. Em pontos estratégicos do trajeto, outros fiscais verificariam se alguma irregularidade estaria ocorrendo, como passageiros sendo transportados em pé, vans com som alto, etc.

Tal tipo de providência, mesmo que provoque chiadeira de alguns cooperativados, poderia ser muito benefica para as cooperativas, melhorando o serviço prestado. Com a qualidade atual do serviço, tenho ouvido muitas vozes de moradores clamando pela volta da exclusividade da Salineira.    Depois não adianta reclamar do leite derramado!

quarta-feira, 8 de abril de 2015

terça-feira, 10 de março de 2015

Mobilidade Urbana de Búzios no MP



Excelentíssima Senhora Carolina Maria Gurgel Sena
1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva – Núcleo Cabo Frio


“Não existe participação sem informação”
Murilo Nunes de Bustamante – Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro




Referência: ICP 60/14 – MPRJ 2014.00683808



O FECAB – Fórum das Entidades Civis de Armação dos Búzios, por suas Entidades Coordenadoras, a AHB – Associação de Hotéis de Búzios, a AMOCA – Associação de Caseiros e Moradores da Ferradura, além de representantes da Agenda/21 – Armação dos Búzios, já devidamente qualificadas, nessa Promotoria de Justiça, têm a elevada honra de se dirigir a Vossa Excelência para apresentar considerações a respeito do processo de elaboração do Plano Municipal de Mobilidade Urbana, doravante PMU, que, a exemplo da contratação do escritório Índio da Costa, pelo valor de R$ 2.000.000,00 (Dois Milhões de Reais), tem sido marcado por um processo de trabalho excludente, pela falta de participação popular e pela falta de transparência, no que se refere à celebração de contratos.

Desde 2005 vem sendo gestado, na Secretaria Municipal de Planejamento, o Plano Municipal de Mobilidade Urbana, sendo que, em 2008, gestão anterior, uma equipe de servidores foi formada para dar continuidade a esse trabalho. Essa equipe estava sob a coordenação do Sr. Alberto Bloch, Arquiteto e Urbanista, concursado da Prefeitura Municipal que, na época, concluía sua tese de doutoramento, pela UFRJ, no assunto.

Configurado o anteprojeto, essa equipe da SMP, em parceria com o PROURB (Programa de Pós-Graduação em Urbanismo), da UFRJ realizou em Búzios um seminário para a apresentação da concepção teórica e metodológica que havia embasado o trabalho. A mesma equipe realizou ainda diversas reuniões públicas, a fim de que as propostas fossem analisadas e recebessem sugestões da população e entidades civis. Estava previsto ainda a realização de uma série de Audiências Públicas, para a consolidação de referido Plano.

No entanto, esse processo foi interrompido algumas vezes e, talvez pelo temor de que conflitos com cooperativas de vans pudessem surgir, em período pré-eleitoral, o trabalho da equipe do Sr. Alberto Bloch foi desacelerado pela própria Prefeitura.

Um pouco antes das eleições, a equipe fez algumas apresentações do anteprojeto, na cidade, além de duas apresentações que ocorreram no FECAB – Fórum das Entidades Civis de Armação dos Búzios.

Sob a gestão da Sra. Maria Alice Ribeiro Passeri, Secretária Municipal de Planejamento e Urbanismo, no início de 2013, essa equipe foi afastada da elaboração do projeto de lei de Mobilidade, o que trouxe constrangimento e decepção para os servidores que estavam envolvidos com o trabalho;

Esse processo culminou com a contratação da Fundação Getúlio Vargas, para a elaboração do Plano de Mobilidade Urbana, conforme publicação de um Termo de Ratificação de Inexigibilidade de Licitação, no Boletim Oficial nº 631, Ano IX, folha 7, 28 de março a 03 de abril de 2014, no valor de R$ 651.000,00 (Seiscentos e Cinquenta e Um Mil Reais);

Tal contratação vem sendo fortemente questionada, pois a Prefeitura conta, atualmente, com cerca de 10 Arquitetos e Urbanistas concursados, sendo um deles o já citado Alberto Bloch, que cursa o pós-doutoramento em Mobilidade Urbana, pela UFRJ. Todos estão, portanto, devidamente capacitados para pensar e executar as políticas públicas de urbanismo, em Armação dos Búzios, cidade com cerca de 30 mil habitantes.  O anteprojeto de mobilidade, como informado, já existia e necessitava da realização de audiências públicas, cujo objetivo seria aperfeiçoá-lo, etapa essa interrompida tanto pelo governo anterior, quanto pelo atual.

Desde o ano passado, a FGV vem realizando seus estudos e elaborando o projeto de lei, para o qual já realizou duas audiências públicas, sendo que a última está prevista para ocorrer em 03/03/2015, e depois irá para a Câmara Municipal. No entanto, o mecanismo de audiências públicas não tem permitido uma correta discussão técnica ou aprofundamento das propostas.

De outro lado, também, desde o ano passado, o Arquiteto Alberto Bloch e colaboradores vêm realizando inúmeras reuniões com a população, a fim de apresentar o projeto, trocar informações, instruí-la com informações, e debater propostas que são fundamentais para a cidade. 

Merece ser sublinhado que, a despeito de a Fundação Getúlio Vargas considerar importante a participação da Equipe Técnica da Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo na elaboração da lei do PMMU (Cópia da Ata da 2ª Audiência Pública, em anexo), temos testemunhado a absoluta exclusão dessa equipe do processo. Consequentemente, algo substancial vem sendo ignorado, que é a filosofia, a concepção teórico-metodológica que norteiam o projeto. Existem inúmeras propostas e proposições que vêm sendo apresentadas por técnicos da Prefeitura e pela sociedade civil que não têm sido acolhidas pela Secretaria Municipal de Planejamento/FGV.

Em 07/02/2015, ocorreu um encontro no Hotel Atlântico Búzios, programado pela ONG Parceiros da Terra, para o qual foram convidados a SMPU, o Legislativo, a FGV, a Sociedade Civil Organizada, Conselhos, Moradores e Visitantes, para que Alberto Bloch e colaboradores realizassem, mais uma vez, a apresentação/debate do projeto. Cerca de 60 pessoas compareceram, mais 2 ou 3 vereadores. No entanto, o Executivo e a FGV, embora convidados, não foram.

Desse encontro, resultou uma série de propostas, das quais a Sociedade Civil Organizada deseja que constem do PMMU (ou que, pelo menos, sejam debatidas) e cuja ata segue, em anexo. Entre elas, figura a concepção de que é necessário aproveitar o momento de elaboração da lei para definir os caminhos da cidade, suas ligações, conexões e os diferentes tipos de modais a serem utilizados, com prioridade para o transporte público de qualidade, de acordo com a natureza de nossa cidade, que é um importante destino turístico internacional; prioridade para o pedestre, para o ciclista e para as outras formas de deslocamentos não motorizados, como preconiza o Plano Nacional de Mobilidade Urbana e o Plano Diretor de Armação dos Búzios, reduzindo-se assim o tráfego de carros na cidade. Tal ponto de vista/filosofia implicará substancialmente uma licitação de transporte público participativa, transparente e que vá ao encontro do interesse público. 

Em 26/02/2014, ocorreu mais uma audiência pública, na Câmara de Vereadores, a pedido da Agenda 21, e da qual participaram cerca de 50 pessoas para ouvir a apresentação do projeto do Arq. Alberto Bloch e colaboradores. O Presidente da Câmara, após se inteirar da problemática, comprometeu-se a solicitar ao Executivo um debate técnico entre a FGV/Secretaria de Planejamento e os Técnicos da Prefeitura (Equipe Alberto Bloch), para a qual, certamente, a população e as Entidades deverão ser convidadas. Registre-se ainda a presença de 2 Vereadores. Mais uma vez, nessa reunião, o Executivo não compareceu, alegando não ter sido convidado. Também nessa reunião, foi decidido que uma pequena comissão de entidades seria formada para se dirigir a essa Promotoria de Justiça, a fim de apresentar a problemática que vem ocorrendo no Município.

As entidades estão cientes de que, até o final de abril/2015, a Lei já deverá ter sido sancionada e encaminhada ao Ministério das Cidades, para que a cidade de Armação dos Búzios esteja habilitada a contrair os recursos federais para a execução do PMMU. Não existe intenção das entidades de descumprir prazos e não ver nossa cidade habilitada ao recebimento de verbas. No entanto, o prazo não pode se sobrepor ao aprofundamento dos debates e a inscrição, na lei, de desejos e expectativas da população para sua cidade, já que o PMMU concretiza uma série de diretrizes consagradas no Plano Diretor da Cidade.

Consideramos que se chegou a um impasse: o processo de elaboração da proposta apresentada pela Fundação Getúlio Vargas, contratada pela Secretaria Municipal de Planejamento e Projetos, excluiu os Técnicos da Prefeitura de sua elaboração. De outro lado, o projeto do Arquiteto Alberto Bloch e colaboradores vem sendo debatido, paralela e extraoficialmente e suas propostas contam, na maior parte, com a adesão da sociedade. Tal impasse vem se estendendo pela falta de diálogo e de boa vontade da referida secretaria[1] em promover um amplo debate entre os aspectos que vêm sendo discutidos pela sociedade no que diz respeito ao projeto do Arquiteto Alberto Bloch com a possibilidade de cotejá-lo com o que vem sendo elaborado pela FGV e, a partir daí, escolher o que entende como melhor para a cidade.  



Dos Pedidos

Diante das considerações acima, o FECAB – Fórum das Entidades Civis de Armação dos Búzios e a Agenda 21 – Armação dos Búzios solicitam à 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva – Núcleo Cabo Frio, além das providências que julgar cabíveis:
           
      I.        Participação, dessa Promotoria de Justiça, na audiência Pública, que ocorrerá no dia 03 de março de 2015, no INEFI, bairro Rasa;

     II.        Mediação do Ministério Público junto à Secretaria Municipal de Planejamento de Armação dos Búzios, Câmara, Conselhos, Sociedade Civil Organizada e interessados para que se abra o diálogo/debate entre o Projeto elaborado pelo Arquiteto Alberto Bloch e colaboradores e a Fundação Getúlio Vargas, pois não existe participação sem informação;

    III.        Em se alcançando êxito, na ocorrência desse pedido, que a Prefeitura franqueie a entrada, no evento, a todos os interessados, sem discriminação de qualquer entidade ou pessoa;

   IV.        Apuração dos motivos pelos quais a referida secretaria municipal/Prefeitura contratou uma empresa, por dispensa de licitação, já havendo um projeto elaborado por Técnicos da própria Prefeitura, sendo que a empresa não tem notório saber na matéria, ou seja, não é exclusiva, existindo outras instituições que poderiam ter entrado na concorrência.

Confiantes na boa acolhida ao exposto, renovamos, nesta oportunidade, nossos votos de consideração e apreço.

Armação dos Búzios, 27 de fevereiro de 2015.

FECAB – FÓRUM DAS ENTIDADES CIVIS DE ARMAÇÃO DOS BÚZIOS

AGENDA 21 – ARMAÇÃO DOS BÚZIOS



[1] A Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo foi desmembrada. Atualmente, a Sra. Maria Alice é a Secretária Municipal de Planejamento e Projetos. Já a nova Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano tem, como Secretário, o Sr. Humberto Alves da Silva.


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Reunião aberta para discutir Mobilidade Urbana em Búzios



"O povo julga, por certo, conhecer algo fixo, pronto, permanente; na verdade, há em cada instante luz e escuro, amargo e doce lado a lado e presos um ao outro, como dois contendores, dos quais ora um ora o outro tem a supremacia. (...) Da guerra dos opostos nasce todo vir-a-ser ... (...) É exatamente esse conflito que manifesta a eterna justiça." (Heráclito de Éfeso, Filósofo) - Tudo isso para dizer que urbanidade e humildade são indispensáveis para ouvir e considerar o diferente. O convite está feito!
(Extraído do Facebook de Cristina Pimentel)

sábado, 31 de janeiro de 2015

Ciclovias já! 2

Esta semana estive no Rio acompanhando familiar com problemas de saúde. Até por isso não pude alimentar o blog com postagens como gostaria. Aproveito o ensejo para pedir desculpas aos leitores.

Na Tijuca pude observar que a Prefeitura está reservando muito espaço para ciclovias. Alguns deles separados dos carros através de tachões, ou simplesmente pintados em calçadas (ciclofaixa). A ordem parece ser aproveitar o que for possível para a prática do ciclismo, já que a Cidade, como a nossa, cresceu sem planejamento algum para esta modalidade de transporte. Acredito que por aqui será inevitável seguir o modelo; ciclovias em todos os lugares, do jeito que der. Faço autocrítica em relação à minha posição anterior contra as ciclovias que não tivessem separação segura da pista dos carros. Quando o Prefeito Toninho Branco construiu uma ciclofaixa no primeiro trecho da Via Azul, próxima do hortifruti, critiquei duramente a obra. 
   
Vejam o vídeo gravado na Tijuca.


terça-feira, 21 de outubro de 2014

Transporte coletivo em Búzios

Van da CooperBúzios, foto de Luíza Bareza 
Ontem (20/10) saí de casa na Marina por volta das 14:00 horas para um compromisso às 15:00 horas no Shopping 5.000, em Manguinhos. Como na Avenida das Angélicas -avenida principal, paralela ao Canal- só passava van lotada, me dirigi para a Avenida JBRDantas- trecho próximo ao antigo galpão da Rural- para ver se conseguia encontrar uma com vaga disponível. Até as 15:00 horas, horário do meu compromisso, passaram 10 vans, todas completamente lotadas, algumas, inclusive, com passageiros em pé, o que não é permitido. Pude registrar também que algumas vans com letreiro Vila Verde trafegavam por ali, quando deveriam passar por dentro do bairro da Marina. 

Parece que a Cooperativa CooperBúzios faz o que quer em Búzios. Não sei se a outra, a CooperGeribá, também goza do mesmo privilégio de não ser punida pela Prefeitura. Mas a ausência completa de fiscalização por parte da Secretaria Municipal de Ordem Pública, através de seu Departamento de Transporte que, conta, inclusive, com fiscais concursados recentemente admitidos, provoca atrasos e gera situações irritantes e constrangedoras para os usuários da COOPERBÚZIOS. À noite, é comum vermos motoristas que saem do Centro com poucos passageiros, "murriarem" vagarosamente a 10/20 km/h de ponto em ponto, procurando lotar seus veículos, para aí sim imprimir uma velocidade normal aos mesmos. Cheguei  a gravar um motorista trocando informações ao telefone com dois outros que estavam à sua frente para saber se eles já tinham conseguido lotar seus carros. Dependendo da resposta, mudava a velocidade da van. 

Mesmo antes da licitação do transporte público- que já passou da hora de ser feita- é possível que a Prefeitura organize desde já o serviço prestado. Ajudaria muito se fossem colocados fiscais nos pontos de partida e de chegada das vans, para controlar o horário de cada uma delas. É a Prefeitura que deve determinar os horários de partida e de chegada de cada van, e não a própria cooperativa, assim como estabelecer o intervalo entre cada uma delas. Em pontos estratégicos do trajeto outros fiscais verificariam se alguma irregularidade estaria ocorrendo, como passageiros sendo transportados em pé, vans com som alto, etc.

Nesse mesmo dia em que perdi o compromisso das 15:00 horas, uma pessoa que estava se dirigindo para o trabalho (vigia de pousada) na Ferradurinha, preocupava-se com a bronca que poderia receber do seu patrão. Revoltado disse: "o povo pediu a cooperativa porque a Salineira prestava um mau serviço, agora só falta o povo pedir o fim da cooperativa e a volta da exclusividade da Salineira".

Observação: o que fazem os fiscais de transporte concursados admitidos neste governo? Por que não estão nas ruas?

domingo, 24 de agosto de 2014

Projeto Índio da Costa: veja como vai ficar a alça de Manguinhos

Projeto Índio da Costa: veja como vai ficar a nova Estrada da Usina

Estrada da Usina atual
Estrada da Usina proposta

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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Projeto Índio da Costa: veja como vai ficar a nova Avenida José Bento Ribeiro Dantas (JBRD)

Avenida JBRD proposta novas praças
Avenida JBRD atual trecho 1
Avenida JBRD proposta trecho 1
Avenida JBRD atual trecho 2
Avenida JBRD proposta trecho 2

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Projeto Índio da Costa: veja como vai ficar a nova Rua das Pedras

Rua das Pedras atual
Rua das Pedras atual trecho 1
Rua das Pedras proposta trecho 1
Rua das Pedras proposta trecho 2

Ver também: 



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Projeto Índio da Costa: veja como vai ficar a nova Orla Bardot

Orla Bardot atual
Orla Bardot atual trecho 1
Orla Bardot proposta trecho 1 
Orla Bardot  proposta trecho 1 à noite
Orla Bardot atual trecho 2
Orla Bardot proposta trecho 2
Orla Bardot atual trecho 3
Orla Bardot proposta trecho 3


Ver também: 



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Comentários no Facebook:



  • Bab Bienal isso: se não desviarem o dinheiro. alguém acredita que isso vai prá frente? e, se for é obra para durar quanto tempo depois de terminada? desculpem os otimistas mas, não acredito em política em espcial a praticada em búzios com esses vereadores e alcaide de merda!
  • Roberto Campolina Esse trecho pra mim é o pior do projeto, não precisa tirar aquelas pedras do piso, que custaram caríssimo e são perfeitas para o local , além disso já estão incorporadas a paisagem da Orla, tem que respeitar, faltou humildade.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Em discussão: Mobilidade Urbana em Búzios

Convite da Prefeitura

Prefeitura de Búzios apresenta proposta de requalificação urbana

Amanhã, dia 21 de agosto, "o arquiteto Indio da Costa apresentará a proposta de requalificação urbana e design para o município, no Cine Teatro Rasa no Inefi (Instituto de Educação e Formação integral Judite Gonçalves). A apresentação ocorrerá em dois horários, às 10h30 e às 14h30.

A proposta do arquiteto inclui a padronização de ruas e calçadas da principal via de entrada da cidade, a Avenida José Bento Ribeiro Dantas, no trecho que vai do pórtico de entrada até a praia dos Ossos, incluindo a Orla Bardot, a Rua das Pedras e as orlas das praias Brava, Ferradura, Forno, Geribá, Tartaruga e João Fernandes. A revitalização prevê a criação de ciclovias e rótulas, além de travessias de pedestres.
A ideia da proposta é valorizar o pedestre e o ciclista, ordenando o trânsito e criando espaços para as pessoas circularem pelas ruas e calçadas. Além disso, será apresentado uma nova proposta para o mobiliário urbano. O designer Guto Indio da Costa está desenvolvendo cada detalhe: lixeiras, quiosques, postes, bancos, abrigos de ônibus, bicicletários, bancas de jornal, barracas de serviço, entre outros. Tudo será apresentado à população em audiências públicas.
As mudanças propostas pelo arquiteto Luiz Eduardo e o designer Guto Indio da Costa serão percebidas logo que o cidadão cruzar o Pórtico e seguir pela Avenida José Bento Ribeiro Dantas.
— Nesta via, que é por onde os visitantes chegam, estamos propondo melhorias e discutindo ideias com o grupo que faz o novo plano de mobilidade. Mas, como filosofia, a gente está imaginando diminuir o máximo possível o trânsito ali e construir uma caixa contínua com meio fio decente, colocar ciclovia em toda aquela estação, fazer arborização e instalar rótulas para evitar sinais de trânsito. Queremos também fiação subterrânea e novos postes com luminárias de LED— completa Luiz Eduardo.
MOBILIDADE URBANA – Ainda na quinta-feira, antes da apresentação do arquiteto Indio da Costa, a Fundação Getúlio Vargas apresentará a metodologia e o cronograma das ações do Plano de Mobilidade Urbana. O Plano é um instrumento da política de desenvolvimento urbano que objetiva a integração entre os diferentes modos de transporte e a melhoria da acessibilidade e mobilidade das pessoas e cargas no território do Município. Com a efetivação do plano, será possível organizar e coordenar os modos de transporte, de serviços e de infraestruturas. 

terça-feira, 22 de julho de 2014

Projeto do escritório Índio da Costa para Búzios

Ruas e orla de Búzios com grife Indio da Costa

Megaprojeto de reurbanização e redesenho de mobiliário promete devolver ao balneário o aspecto de cidade pequena, porém cosmopolita.

Projeto prevê calçadas e piso de pedras no mesmo nível e rede de iluminação subterrânea 

Projeto prevê calçadas e piso de pedras no mesmo nível e rede de iluminação subterrânea 

RIO — Uma imagem paradisíaca ultimamente anda inspirando o arquiteto Luiz Eduardo Indio da Costa e seu filho e parceiro, o designer Guto Indio da Costa. Numa pequena aldeia de pescadores, moradores e visitantes circulam a pé pelas ruas, de chinelos, desfrutando das belezas naturais, sem estresse. Na tentativa de transportar para os dias de hoje este cenário de sonho que remete à vila de Armação de Búzios do início dos anos 60, a dupla anda debruçada sobre pranchetas: eles planejam os últimos detalhes de um megaprojeto de reurbanização e redesenho de mobiliário que promete devolver ao balneário da Região dos Lagos o aspecto de cidade pequena, porém cosmopolita. Encomendada pela prefeitura, a intervenção urbana está sendo riscada em sintonia com um plano de mobilidade que, segundo o prefeito de Búzios, André Granado, proporcionará aos moradores e turistas o prazer de andar pelas vias da charmosa cidade.
O projeto vai dar contornos mais suaves e padronizar ruas e calçadas no trecho mais badalado de Búzios: a partir da principal via de entrada, a Avenida José Bento Ribeiro Dantas (que vai do pórtico de entrada até a praia dos Ossos), incluindo a Orla Bardot, a Rua das Pedras e as orlas das praias Brava, do Forno, Geribá, Tartaruga e João Fernandes. Uma revitalização que prevê a criação de ciclovias e rótulas (para evitar cruzamentos e sinais de trânsito), além de travessias elevadas de pedestres.

PROJETOS TORNAM BÚZIOS CIDADE AMIGA DO PEDESTRE
— É, acima de tudo, um projeto estruturante para a cidade pequena e delicada, que nos fins de semana de sol e na alta temporada recebe cinco transatlânticos, milhares de pessoas e uma quantidade enorme de carros. Uma das grandes questões discutidas é como evitar que Búzios se transforme num grande engarrafamento. A vocação turística da cidade será preservada, mas temos que preservar a cidade das invasões de automóveis e de turistas — explica o designer Guto Indio da Costa.

Escritório Indio da Costa: um projeto de pai e filho - Fabio Seixo / O Globo

FIM DOS TROPEÇOS NA RUA DAS PEDRAS
E já que a ideia é dar conforto aos pedestres, na Rua das Pedras, o projeto prevê a retirada dos meios-fios e o nivelamento das pedras, acabando, assim, com quedas e tropeços. A orla Bardot — onde desde o final dos anos 90 há uma escultura da atriz Brigitte Bardot, uma das primeiras celebridades a descobrir o paraíso —, terá postes com luz amarela e um calçadão amplo. Toda rede de iluminação será subterrânea.

Aos que esperam ver por lá algo no estilo das arrojadas e polêmicas bolas de ferro de seu projeto para o Rio Cidade Leblon, Luiz Eduardo avisa:
— Faremos um retrofit na cidade. Algo mais amplo. A iluminação, por exemplo, será tratada com muita sutileza, de forma delicada; pretendemos manter o conceito de luz tênue na cidade. Nada berrantes. Queremos um clima mais intimista — detalha o arquiteto Indio da Costa, acrescentado que, nas praias, os quiosques ganharão novos desenhos, ainda mantidos em sigilo.

A nova marca da cidade, que será divulgada em breve, também terá a assinatura do escritório de Indio da Costa.

MENOS TRÂNSITO, MAIS PEDESTRES
As mudanças propostas por Luiz Eduardo e Guto Indio da Costa vão ficar à vista logo na
entrada da cidade, assim que o turista cruzar o Pórtico e seguir pela Avenida José Bento Ribeiro Dantas.
— Nesta via, que é por onde os visitantes chegam, estamos propondo melhorias e discutindo ideias com o grupo que faz o novo plano de mobilidade. Mas, como filosofia, a gente está imaginando diminuir o máximo possível o trânsito ali e construir uma caixa contínua com meio fio decente, colocar ciclovia em toda aquela estação, fazer arborização e instalar rótulas para evitar sinais de trânsito. Queremos também fiação subterrânea e novos postes com luminárias de LED— completa Luiz Eduardo.

A remodelação de Búzios segue um conceito que já pode ser apreciado em cidades turísticas europeias e históricas brasileiras, como Paraty, na Costa Verde: o da restrição do acesso de veículos ao Centro. Essa restrição, que já ocorre na Rua das Pedras, também está sendo detalhada no projeto, bem como a criação de estacionamentos em locais afastados das praias.

Avenida Bento Ribeiro Dantas: novo paisagismo e travessias de pedestres elevadas -

CARROS LONGE DAS PRAIAS
A ideia, explica Guto, é que os turistas larguem o carro em determinado ponto e percorram as distâncias até a orla a pé, de bicicleta, em jardineira ou em veículo elétrico, similar aos carrinhos usados em campos de golfe.
— Queremos uma cidade mais humana, em que as pessoas deixem o carro o mais afastado possível das praias — comenta Luiz Eduardo, acrescentando que a inspiração é no estilo de cidades mais europeias e menos americanas, em que carros são protagonistas.

A nova cara de Búzios, garante a prefeitura, não ficará irreconhecível. Mas ganhará contornos que ressaltarão a vocação turística da cidade. Segundo o prefeito André Granado, o projeto contratado, cujo valor não foi divulgado, vai respeitar a identidade do balneário. A nova urbanização, diz, faz parte de um plano maior de ordenamento e humanização de ruas, praias, praças e mirantes.
— Nossa ideia não é mudar Búzios em sua essência, mas planejar, estruturar, organizar e consolidar o que a cidade tem de melhor. A ideia do projeto, que está na fase de anteprojeto e ainda vai ser discutido, é valorizar o pedestre, ordenando o trânsito. Além disso, vamos trocar o mobiliário urbano. O Guto Indio da Costa está desenhando cada detalhe: lixeiras, quiosques, postes, bancos e até os carrinhos de venda de milho cozido e pipoca. Tudo será apresentado à população em audiências públicas, assim que tivermos o projeto todo detalhado — comentou André Granado, que afirma não saber ainda quanto custará a “plástica”.

PROBLEMAS DE CIDADE GRANDE
Emancipado de Cabo Frio na década de 90, o município de cerca de 30 mil habitantes viu crescer na última década problemas urbanísticos de cidade grande: além dos engarrafamentos na alta temporada, convive com a falta de controle e de padronização do comércio, principalmente na orla.
— A maior mudança será na qualificação do espaço público. Porém, sem perder o espírito de Búzios: aquela simplicidade com charme. Existe um projeto de reordenamento das praias, que envolve uma

nova ocupação do espaço com redesenho dos quiosques, que ainda estamos começando. E também de todas as operações comerciais: do cara que aluga pranchas ao que vende comida. Tudo em conjunto com um projeto paisagístico — diz Guto


Meu comentário:

Por que foi descartado o projeto de mobilidade urbana do nosso arquiteto doutor Beto Bloch? Por que vamos pagar 2,5 milhões de reais (dizem que é este valor) se o projeto do Beto sairia praticamente de graça? Tem que avisar aos caras que a entrada da cidade não é no Pórtico. Tem que avisar também que já temos engarrafamento na baixa estação. Será que os caras do escritório Índio da Costa sabem disso? O Prefeito diz que vai discutir o Projeto em Audiência Pública com a população, mas por que não deixou o povo opinar sobre o Projeto do Beto Bloch? 

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Ojalá!!!!! sonho ou utopia ??????????? somente o tempo dirá...




Vanderley Coutinho muito pior que isso custou dois milhoes e temos bons projetos arquivados na prefeitura sem custo