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segunda-feira, 30 de julho de 2018

SE ESSA BÚZIOS FOSSE NOSSA ... EU A TORNARIA UMA APA (ÁREA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL


Se Búzios fosse nossa 1

Em 4/2/2013 publiquei o post "Búzios inteiro pode se tornar uma APA se quiser" onde defendia a ideia. 

Em certo trecho escrevia: "A especulação imobiliária é um personagem "que se esconde nos corredores da Prefeitura e da Câmara de Vereadores e está pronta para matar" a nossa galinha dos ovos de ouro..."Este maquiavélico personagem vem sob a forma de uma raposa, animal exótico em Búzios, que suga os ovos e as laranjas e depois joga as cascas e os bagaços fora, partindo em busca de outros galinheiros e pomares para explorar..." A especulação imobiliária "já mostrou os seus efeitos devastadores no feio bairro do Canto Direiro de Geribá e nos municípios vizinhos (Arraial do Cabo, Araruama e outros municípios),..."Sempre prontos para auferir gordos lucros às custas da economia das cidades e do meio ambiente , os gananciosos especuladores , vêm com suas construtoras e imobiliárias, sem pedir passagem arrasando tudo tal qual o furacão Katrina". (Helena Oestreich, Jornal Primeira Hora, 22/09/2005).


APA de BÚZIOS, foto original de buziosturismo.com

Em seguida ressaltava que o alerta feito pela arquiteta Helena Oestreich em 2005 era muito atual. Isso em 2013. Imagina nos dias de hoje. 

Prosseguia. "Precisamos nos mobilizar para barrar os planos da especulação imobiliária em Búzios. Temos hoje com mandato no Legislativo buziano vários vereadores que votaram favoravelmente às leis (Lei 17 e Lei 20) dos pombais (casas geminadas). Acompanhamos a interferência aberta dos representantes da especulação imobiliária de Búzios na eleição do presidente da Câmara de Búzios para o biênio 2013-2014. E fala-se muito atualmente em mudança de gabarito acabando com a Lei dos dois andares na Cidade. A rica e frágil biodiversidade de Búzios não resistirá a esses ataques". 

Atualmente um dos vereadores dos sete da turma do amém do prefeito trabalha abertamente na defesa dos interesses da pequena especulação imobiliária de Búzios (aquela que constrói "pombais"). Dois deles votaram no candidato da especulação imobiliária na eleição do presidente da Câmara de Búzios para o biênio 2013-2014.

No post também lembrava que a ideia de tornar Búzios inteiro uma APA não era nova. "Em 1991, o Movimento Viva Búzios apresentou, na Câmara dos Deputados, o projeto de lei n° 1.610/91, acompanhado de um abaixo-assinado com 3.941 assinaturas, propondo a criação da APA, abrangendo toda a Península mais as ilhas Feia, Âncora, Gravatás, Emerências e Branca, num total de 102 km². Em agosto de 1991, o projeto foi aprovado por unanimidade na Comissão de Mérito, mas na Comissão de Constituição e Justiça a especulação imobiliária de Búzios atacou pesado, paralisando o que seria a redenção de Búzios" (Gabriel Gialluisi, Jornal Armação dos Búzios, 18/10/2003). 

E concluía: "A criação da APA de Búzios é a única salvação de Búzios. Se a maioria da população assim o quiser não tem quem impeça tornar a ideia realidade. Afinal, nosso Plano Diretor estabelece que Búzios é Cidade "referência" em meio ambiente. Não há melhor referência do que apresentá-la para o mundo e para os brasileiros como um imensa APA".

Art.14. As estratégias relativas à preservação ambiental e cultural visam proteger como patrimônio, os atributos ambientais, ecológicos e cênicos do Município e transformar Armação dos Búzios em uma cidade-referência da preservação do meio ambiente (Plano Diretor de Armação dos Búzios, Lei Complementar nº 13/2006)


E não esqueci de observar que "a frase título da postagem reproduz declaração do arquiteto Beto Bloch em entrevista ao jornal de Búzios de 15/08/2003. Nela, Beto afirma que as ZCVS, no caso de Búzios virar APA , "seriam as áreas mais preservadas, porque seriam apenas 3 por cento de ocupação (posteriormente a taxa foi ampliada para 6%). O que não é uma desapropriação mas um limite de ocupação, e todas elas teriam um estudo de aonde pode ser feita essa ocupação. Nossa primeira Lei do Uso do Solo já era uma visão de Búzios como uma APA, um zoneamento bem detalhado: previa corredores de vegetação e interligações entre as ZCVS , o que hoje não existe".


Fonte: "ipbuzios"

quinta-feira, 24 de março de 2016

Mobilidade Urbana em Búzios, por Alberto Bloch

Beto Bloch, foto perfil Facebook

         
"A contratação da FGV para a elaboração do Plano de Mobilidade em Búzios seguiu um roteiro já trilhado antes pela consultora Sinergia no governo anterior. Não faz diferença se é o Mirinho, Toninho ou Andre o prefeito: os profissionais contratados para desenvolver os trabalhos técnicos sobre transporte são  pautados pela empresa que terá a concessão e devem produzir um projeto que atenda a esse "cliente", desconsiderando em grande parte as complexas demandas da cidade.
Parte do problema está na prática conhecida que envolve trocas entre recursos políticos e recursos econômicos, como tem sido amplamente discutido no país, mas a visão compartimentada dos problemas da cidade por parte dos técnicos é um dos fatores que influencia essas práticas. 
 No caso do Plano de Mobilidade contratado à FGV, a lei que eles encaminharam à Câmara de Vereadores determinava de maneira disfarçada e tortuosa a realização em um curto prazo da licitação para concessão de uma "linha única" de transporte público operando sobre o trajeto mais rentável, embasada por critérios "técnicos" que não se sustentam quando questionados sobre o seu funcionamento. Nesse pacote consideraram inadequadas as rotatórias e as travessias de pedestres ao nível da calçada. Tudo isso foi  apresentado sob uma "capa" de cientificidade e competência.
Só não ocorreu assim pelo trabalho paralelo de discussão da questão da mobilidade que envolveu alguns grupos da sociedade civil, e pela análise que fiz do texto da Lei da FGV revelando o objetivo "oculto" do plano, visível apenas nas entrelinhas. 
A discussão verdadeira se deu na Câmara de Vereadores e a Lei foi reescrita e emendada para que a licitação não se concretizasse no formato proposto. 
Esse entendimento da interdependência entre as diferentes questões da cidade e das limitações dos especialistas para tratar de problemas complexos estão na origem da minha tese de doutorado que está sendo publicada. 

É claro que com esse preço não vai se tornar um best-seller rsrsrs, mas como os professores do PROURB - UFRJ acharam que era interessante fazê-la entrei nessa e gostei da experiência. 
Entendo que a venda dos livros se dará principalmente dentro do meu circulo de conhecimento por quem quiser ter o texto em papel para ler de forma mais cômoda do que na tela do computador, e por pesquisadores que publicam na mesma editora e terão facilidades para a compra". 

Quem quiser apoiar a publicação do livro do Beto Bloch entrem em contato com ele:
E-mail: albertobloch@hotmail.com       https://www.facebook.com/alberto.bloch?fref=ts
Dados para o pagamento do livro,
Valor R$ 150,00
Banco do Brasil
Agencia 1592-X
CC 5772-X
CPF 665873607-34

terça-feira, 22 de julho de 2014

Projeto do escritório Índio da Costa para Búzios

Ruas e orla de Búzios com grife Indio da Costa

Megaprojeto de reurbanização e redesenho de mobiliário promete devolver ao balneário o aspecto de cidade pequena, porém cosmopolita.

Projeto prevê calçadas e piso de pedras no mesmo nível e rede de iluminação subterrânea 

Projeto prevê calçadas e piso de pedras no mesmo nível e rede de iluminação subterrânea 

RIO — Uma imagem paradisíaca ultimamente anda inspirando o arquiteto Luiz Eduardo Indio da Costa e seu filho e parceiro, o designer Guto Indio da Costa. Numa pequena aldeia de pescadores, moradores e visitantes circulam a pé pelas ruas, de chinelos, desfrutando das belezas naturais, sem estresse. Na tentativa de transportar para os dias de hoje este cenário de sonho que remete à vila de Armação de Búzios do início dos anos 60, a dupla anda debruçada sobre pranchetas: eles planejam os últimos detalhes de um megaprojeto de reurbanização e redesenho de mobiliário que promete devolver ao balneário da Região dos Lagos o aspecto de cidade pequena, porém cosmopolita. Encomendada pela prefeitura, a intervenção urbana está sendo riscada em sintonia com um plano de mobilidade que, segundo o prefeito de Búzios, André Granado, proporcionará aos moradores e turistas o prazer de andar pelas vias da charmosa cidade.
O projeto vai dar contornos mais suaves e padronizar ruas e calçadas no trecho mais badalado de Búzios: a partir da principal via de entrada, a Avenida José Bento Ribeiro Dantas (que vai do pórtico de entrada até a praia dos Ossos), incluindo a Orla Bardot, a Rua das Pedras e as orlas das praias Brava, do Forno, Geribá, Tartaruga e João Fernandes. Uma revitalização que prevê a criação de ciclovias e rótulas (para evitar cruzamentos e sinais de trânsito), além de travessias elevadas de pedestres.

PROJETOS TORNAM BÚZIOS CIDADE AMIGA DO PEDESTRE
— É, acima de tudo, um projeto estruturante para a cidade pequena e delicada, que nos fins de semana de sol e na alta temporada recebe cinco transatlânticos, milhares de pessoas e uma quantidade enorme de carros. Uma das grandes questões discutidas é como evitar que Búzios se transforme num grande engarrafamento. A vocação turística da cidade será preservada, mas temos que preservar a cidade das invasões de automóveis e de turistas — explica o designer Guto Indio da Costa.

Escritório Indio da Costa: um projeto de pai e filho - Fabio Seixo / O Globo

FIM DOS TROPEÇOS NA RUA DAS PEDRAS
E já que a ideia é dar conforto aos pedestres, na Rua das Pedras, o projeto prevê a retirada dos meios-fios e o nivelamento das pedras, acabando, assim, com quedas e tropeços. A orla Bardot — onde desde o final dos anos 90 há uma escultura da atriz Brigitte Bardot, uma das primeiras celebridades a descobrir o paraíso —, terá postes com luz amarela e um calçadão amplo. Toda rede de iluminação será subterrânea.

Aos que esperam ver por lá algo no estilo das arrojadas e polêmicas bolas de ferro de seu projeto para o Rio Cidade Leblon, Luiz Eduardo avisa:
— Faremos um retrofit na cidade. Algo mais amplo. A iluminação, por exemplo, será tratada com muita sutileza, de forma delicada; pretendemos manter o conceito de luz tênue na cidade. Nada berrantes. Queremos um clima mais intimista — detalha o arquiteto Indio da Costa, acrescentado que, nas praias, os quiosques ganharão novos desenhos, ainda mantidos em sigilo.

A nova marca da cidade, que será divulgada em breve, também terá a assinatura do escritório de Indio da Costa.

MENOS TRÂNSITO, MAIS PEDESTRES
As mudanças propostas por Luiz Eduardo e Guto Indio da Costa vão ficar à vista logo na
entrada da cidade, assim que o turista cruzar o Pórtico e seguir pela Avenida José Bento Ribeiro Dantas.
— Nesta via, que é por onde os visitantes chegam, estamos propondo melhorias e discutindo ideias com o grupo que faz o novo plano de mobilidade. Mas, como filosofia, a gente está imaginando diminuir o máximo possível o trânsito ali e construir uma caixa contínua com meio fio decente, colocar ciclovia em toda aquela estação, fazer arborização e instalar rótulas para evitar sinais de trânsito. Queremos também fiação subterrânea e novos postes com luminárias de LED— completa Luiz Eduardo.

A remodelação de Búzios segue um conceito que já pode ser apreciado em cidades turísticas europeias e históricas brasileiras, como Paraty, na Costa Verde: o da restrição do acesso de veículos ao Centro. Essa restrição, que já ocorre na Rua das Pedras, também está sendo detalhada no projeto, bem como a criação de estacionamentos em locais afastados das praias.

Avenida Bento Ribeiro Dantas: novo paisagismo e travessias de pedestres elevadas -

CARROS LONGE DAS PRAIAS
A ideia, explica Guto, é que os turistas larguem o carro em determinado ponto e percorram as distâncias até a orla a pé, de bicicleta, em jardineira ou em veículo elétrico, similar aos carrinhos usados em campos de golfe.
— Queremos uma cidade mais humana, em que as pessoas deixem o carro o mais afastado possível das praias — comenta Luiz Eduardo, acrescentando que a inspiração é no estilo de cidades mais europeias e menos americanas, em que carros são protagonistas.

A nova cara de Búzios, garante a prefeitura, não ficará irreconhecível. Mas ganhará contornos que ressaltarão a vocação turística da cidade. Segundo o prefeito André Granado, o projeto contratado, cujo valor não foi divulgado, vai respeitar a identidade do balneário. A nova urbanização, diz, faz parte de um plano maior de ordenamento e humanização de ruas, praias, praças e mirantes.
— Nossa ideia não é mudar Búzios em sua essência, mas planejar, estruturar, organizar e consolidar o que a cidade tem de melhor. A ideia do projeto, que está na fase de anteprojeto e ainda vai ser discutido, é valorizar o pedestre, ordenando o trânsito. Além disso, vamos trocar o mobiliário urbano. O Guto Indio da Costa está desenhando cada detalhe: lixeiras, quiosques, postes, bancos e até os carrinhos de venda de milho cozido e pipoca. Tudo será apresentado à população em audiências públicas, assim que tivermos o projeto todo detalhado — comentou André Granado, que afirma não saber ainda quanto custará a “plástica”.

PROBLEMAS DE CIDADE GRANDE
Emancipado de Cabo Frio na década de 90, o município de cerca de 30 mil habitantes viu crescer na última década problemas urbanísticos de cidade grande: além dos engarrafamentos na alta temporada, convive com a falta de controle e de padronização do comércio, principalmente na orla.
— A maior mudança será na qualificação do espaço público. Porém, sem perder o espírito de Búzios: aquela simplicidade com charme. Existe um projeto de reordenamento das praias, que envolve uma

nova ocupação do espaço com redesenho dos quiosques, que ainda estamos começando. E também de todas as operações comerciais: do cara que aluga pranchas ao que vende comida. Tudo em conjunto com um projeto paisagístico — diz Guto


Meu comentário:

Por que foi descartado o projeto de mobilidade urbana do nosso arquiteto doutor Beto Bloch? Por que vamos pagar 2,5 milhões de reais (dizem que é este valor) se o projeto do Beto sairia praticamente de graça? Tem que avisar aos caras que a entrada da cidade não é no Pórtico. Tem que avisar também que já temos engarrafamento na baixa estação. Será que os caras do escritório Índio da Costa sabem disso? O Prefeito diz que vai discutir o Projeto em Audiência Pública com a população, mas por que não deixou o povo opinar sobre o Projeto do Beto Bloch? 

Comentários no Facebook:


Ojalá!!!!! sonho ou utopia ??????????? somente o tempo dirá...




Vanderley Coutinho muito pior que isso custou dois milhoes e temos bons projetos arquivados na prefeitura sem custo

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Búzios inteiro pode se tornar uma APA se quiser



A especulação imobiliária é um personagem "que se esconde nos corredores da Prefeitura e da Câmara de Vereadores e está pronta para matar" a nossa galinha dos ovos de ouro..."Este maquiavélico personagem vem sob a forma de uma raposa, animal exótico em Búzios, que suga os ovos e as laranjas e depois joga as cascas e os bagaços fora, partindo em busca de outros galinheiros e pomares para explorar..." A especulação imobiliária "já mostrou os seus efeitos devastadores no feio bairro do Canto Direiro de Geribá e nos municípios vizinhos (Arraial do Cabo, Araruama e outros municípios),..."Sempre prontos para auferir gordos lucros às custas da economia das cidades e do meio ambiente , os gananciosos especuladores , vêm com suas construtoras e imobiliárias, sem pedir passagem arrasando tudo tal qual o furacão Katrina". (Helena Oestreich, Jornal Primeira Hora, 22/09/2005).

Nada mais atual este alerta feito pela arquiteta Helena Oestreich em 2005. Precisamos nos mobilizar para barrar os planos da especulação imobiliária em Búzios. Temos hoje com mandato no Legislativo buziano vários vereadores que votaram favoravelmente às leis (Lei 17 e Lei 20) dos pombais (casas geminadas). Acompanhamos a interferência aberta dos representantes da especulação imobiliária de Búzios na eleição do presidente da Câmara de Búzios para o biênio 2013-2014. E fala-se muito atualmente em mudança de gabarito acabando com a Lei dos dois andares na Cidade. A rica e frágil biodiversidade de Búzios não resistirá a esses ataques. 

Precisamos retomar a luta para tornar Búzios inteiro uma APA criando a APA de Búzios. Em 1991, o Movimento Viva Búzios apresentou, na Câmara dos Deputados, o projeto de lei n° 1.610/91, acompanhado de um abaixo-assinado com 3.941 assinaturas, propondo a criação da APA, abrangendo toda a Península mais as ilhas Feia, Âncora, Gravatás, Emerências e Branca, num total de 102 km². Em agosto de 1991, o projeto foi aprovado por unanimidade na Comissão de Mérito, mas na Comissão de Constituição e Justiça a especulação imobiliária de Búzios atacou pesado, paralisando o que seria a redenção de Búzios" (Gabriel Gialluisi, Jornal Armação dos Búzios, 18/10/2003). 

A criação da APA de Búzios é a única salvação de Búzios. Se a maioria da população assim o quiser não tem quem impeça tornar a APA realidade. Afinal, nosso Plano Diretor estabelece que Búzios é Cidade "referência" em meio ambiente. Não há melhor referência do que apresentá-la para o mundo e para os brasileiros como um imensa APA.

Observação: a frase título da postagem reproduz declaração do arquiteto Beto Bloch em entrevista ao jornal de Búzios de 15/08/2003. Nela, Beto afirma que as ZCVS, no caso de Búzios virar APA , "seriam as áreas mais preservadas, porque seriam apenas 3 por cento de ocupação (posteriormente ataxa foi ampliada para 6%). O que não é uma desapropriação mas um limite de ocupação, e todas elas teriam um estudo de aonde pode ser feita essa ocupação. Nossa primeira Lei do Uso do Solo já era uma visão de Búzios como uma APA, um zoneamento bem detalhado: previa corredores de vegetação e interligações entre as ZCVS , o que hoje não existe"         


Comentário:

Nicole Ballona d'Alincourt4 de fevereiro de 2013 17:23
Gostei muito da lembrança Luiz, estes depoimentos são muito importantes, vamos fazer uma petição já, uhuhuhuhu!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Sem governo 5

Vagas privativas de comerciantes e moradores. As fotos abaixo foram tiradas na Orla Bardot e no bairro Ossos. É uma prática comum em toda cidade. De tão comum parece até que é um direito dos proprietários do imóvel. Os governos municipais, este e o anterior, nunca fizeram nada para coibir estas práticas ilegais. A Lei só valia para os adversários políticos. Que o novo governo atente para o problema da falta de vagas para estacionamento, principalmente nos locais mais frequentados pelos turistas. É preciso, urgentemente, que se elabore um projeto de mobilidade urbana contemplando uma solução para este problema. Propostas como estacionamentos públicos no Centro, fechamento de várias ruas ao tráfego de veículos ou um mega estacionamento próximo de uma rodoviária a ser construída em São José, precisam ser discutidas com a população. Já existe um projeto de mobilidade urbana elaborado pelo arquiteto Beto Bloch. Com a vantagem de não ter que gastar nada com ele, porque Beto é funcionário público concursado. O prefeito Mirinho Braga não o considerou. Também pudera, nunca gostou do que é bom pra cidade. 


   


Comentários:

  1. O projeto do Beto Bloch não prevê estacionamentos no Centro porque propõe um transporte público eficiente e confortável, de modo que as pessoas "mais ricas", que usam carros, se animem a deixá-los em casa e passem a circular de transporte público.
    "A CIDADE AVANÇADA NÃO É AQUELA EM QUE OS POBRES ANDAM DE CARRO, MAS AQUELA EM QUE OS RICOS ANDAM DE TRANSPORTE PÚBLICO".(Enrique Peñalosa)


Comentários no Facebook:

  • Sérgio Da Conceição Boa noite. Sou gerente do estabelecimento que aparece na foto. Venho esclarecer que por diversas vezes procurei a prefeitura, a fim de construir um deck na frente do restaurante igual aos que tem na maioria dos restaurantes da orla, mas não obtive sucesso nas negociações, a final eu vendo bifinhos ao contrario de pessoas que pagam o bifinho. Diante da aparente inviabilidade da construção do deck, fiquei com a promessa da sec. de ordem publica que iria demarcar a vaga de carga e descarga, além da instalação de uma placa proibindo o estacionamento de veículos de passeio sujeitos a reboque e multa (ficou só na promessa). Convenhamos que se uma van parar bem em frente ao restaurante o mesmo não terá um faturamento satisfatório , pois perderia a vista para o mar. Infelizmente nesses 7 anos de existência do restaurante nunca fomos contemplados ou beneficiados em nada por parte da prefeitura. Aproveitando o titulo do post (Sem governo) quero desde já avisar que: Os cones continuaram neste local com ou sem governo, até que a prefeitura solucione o problema ou retire todo o deck construído ao longo da orla, a final nós pagamos impostos igual a todo mundo (e não sonegamos nada como alguns devem fazer) e queremos os mesmos direitos. Sugiro ao Sr. que poste também as irregularidades do porto veleiro que não retira esses malditas estacas que "enfeiam" a praia da armação a anos, ou o Sr. pode denunciar tb os restaurantes que funcionam em espaço público, etc.. Luiz, sempre fui fã do seu trabalho e espero que continue assim por muito tempo. Não estou nem um pouco chateado com este post e acho ele muito válido. No que depender de mim pra ajudar a denunciar qualquer coisa que aconteça aqui na praia da armação sinta-se a vontade para entrar em contato comigo. vlw!!! PS: A prefeitura vende essas vagas por uma taxa anual, portanto muitos desses cones são regularizados.

    Meu comentário:

    Caro Sérgio

    Minha intenção é contribuir pro debate sobre a  organização da cidade e tentar acabar com os muitos privilégios concedidos a alguns. A Lei tem que valer pra todos. Eu, particularmente, sou contra os decks na orla porque construídos em cima de calçadas que, por essência, são públicas. Como as vagas de estacionamento também são públicas, também sou contra as suas demarcações. O que é público deve ser compartilhado por todos- moradores e visitantes de Búzios- sem nenhuma discriminação. Não conheço nenhuma Lei que permita o aluguel por parte da prefeitura dessas vagas com a cobrança de uma taxa anual.

    Eu, pessoalmente, defendo que se proíba a entrada de carros em toda Orla e nas paralelas à Rua da Pedras, até a Estrada da Usina, se fazendo um imenso calçadão. Na Orla só poderia transitar, sem estacionar, Vans e/ou micro-ônibus, deixando seus passageiros. Mais ainda: defendo que nenhum carro de passeio, ônibus ou caminhão, passe do Pórtico. Todos deveriam deixar seus carros na Rodoviária a ser construída em São José. Lá pegariam transporte público.

    Temos que discutir a capacidade de carga de Búzios. Nosso meio ambiente- nossa galinha dos ovos de ouro- é muito frágil. Não podemos mais receber, em determinadas datas, 100, 150 ou 200 mil pessoas. Isso arrebenta a cidade. Temos que fazer um estudo pra ver quantas pessoas podemos receber de uma só vez em feriados prolongados ou datas especiais. Pelos mesmos motivos sou contra recebermos 4 ou 5 navios em nossa costa ao mesmo tempo.

    Essas são minhas opiniões. Mas o principal é que essas decisões sejam tomadas pela população de Búzios em Assembleias Populares ou reunidas suas entidades em um Conselho da Cidade.  A razão de ser do blog é provocar o debate para que sejam tomadas INICIATIVAS POPULARES.

    Em meu blog fiz várias postagens sobre a ocupação irregular de calçadas por bares e restaurantes, inclusive os da Orla. Também protestei contra a expansão do Porto Veleiro e suas estacas na praia da Armação. Se quiser dê uma olhadinha no link abaixo:


    No mais, obrigado por compreender o sentido do meu trabalho. Mais ainda, obrigado por ler meu blog. Qualquer dia apareço por aí pra comer um bifinho... pagando por ele.

    Grande abraço,
    Luiz


    • Tayrone Floresta ...atenção, mesmo...acredito neste trabalho em procurar o bom e justo...grato sr. Luis, suas ponderações estão sempre em nossa pauta ...pró-agenda 21 Búzios RJ.