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segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Gente, vamos comprar o livro dos professores Chicão e Luiz Guilherme

 

Livro "História de Cabo Frio"

Pesquisadores lançam livro sobre História de Cabo Frio

Duas referências em pesquisas sobre a Região dos Lagos, os professores José Francisco de Moura e Luiz Guilherme Scaldaferri uniram-se em prol de um objetivo ousado: consolidar uma publicação que fizesse a síntese da história de Cabo Frio, desde a pré-história até o ano de 2020. Com riqueza de dados, tabelas, mapas e informações inéditas, o trabalho está nas 394 páginas de 'História de Cabo Frio  – dos sambaquieiros aos cabo-frienses (c. 3.720 a. C. – 2020)’, lançado pela Sophia Editora.  O livro pode ser adquirido no site www.sophiaeditora.com.br e diretamente com os autores (22 – 98809-2971).

"Ainda não havia sido publicada uma síntese da história de Cabo Frio, desde os primeiros povos, os sambaquieiros, até 2020, que é o marco final do livro. Além disso, temos novas maneiras de enxergar a história, fruto do desenvolvimento da pesquisa histórica, que nos permite analisar Cabo Frio sob outra perspectiva. Exemplo mais claro é a participação ativa dos índios no processo de construção da história de Cabo Frio, que é bastante importante e é, infelizmente, negligenciado. Da mesma maneira, podemos falar sobre a história dos negros na sociedade cabo-friense. Alguns memorialistas antigos, mas nem por isso menos importantes, dão uma visão romanceada sobre a escravidão em Cabo Frio, o que não corresponde às pesquisas com fontes primárias. É muito importante chamar atenção para esse detalhe", explica Luiz Guilherme.

José Francisco adiciona:  "Nossa ideia foi escrever um livro fundamental. Que, daqui a 300 anos, ainda seja consultado. Até porque, por incrível que pareça, não existem ainda grandes manuais sobre a história da cidade. Aliás, a história do interior do estado do Rio ainda está para ser contada".

Fonte: "odia"

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sexta-feira, 24 de julho de 2020

Da necessidade da autocrítica: de Lênin para o PT




A atitude de um partido político diante de seus erros é um dos critérios mais importantes e seguros para a apreciação da seriedade desse partido e do cumprimento efetivo de seus deveres para com a sua classe e as massas trabalhadoras. Reconhecer francamente os erros, pôr a nu as suas causas, analisar a situação que os originou e discutir cuidadosamente os meios de corrigi-los é o que caracteriza um partido sério; nisso consiste o cumprimento de seus deveres; isso significa educar e instruir a classe e, depois, as massas.” (Lênin, “Esquerdismo, doença infantil do comunismo”, 4ª ed, Edições Símbolo, SP. 1978, pág. 60)

Observação 1: os grifos acima são do autor.


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quarta-feira, 24 de abril de 2019

No Dia Mundial do Livro veja quais são as bibliotecas públicas da Região dos Lagos

Biblioteca Pública de Búzios Francisca Maria de Souza. Foto: prefeitura de Búzios 
Um bom livro leva o leitor a universos imagináveis e a lugares diversos. Para celebrar o Dia Internacional do Livro, comemorado nesta terça-feira (23), o G1 trouxe um levantamento sobre as bibliotecas públicas das cidades da Região dos Lagos.

Região dos Lagos

Rio Bonito

Biblioteca Municipal Celso Peçanha

O local possui um acervo de aproximadamente 20 mil livros. Para o leitor pegar algum título é necessário possuir uma carteirinha, para isso, basta fazer um cadastro com os dados pessoais. A biblioteca está localizada na Rua Monsenhor Antonio de Souza Gens, 23, no Centro de Rio Bonito e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Macaé

Biblioteca Pública Municipal Dr. Télio Barreto

A unidade possui um acervo de 45 mil livros e, para o empréstimo, é preciso apresentar o RG, comprovante de residência e uma foto 3x4. O leitor pode pegar até três livros de uma vez e ficar com eles em um período de 15 dias. A biblioteca está localizada na Rua Teixeira de Gouveia, 634 (antiga Primeira Igreja Batista), no Centro de Macaé, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Biblioteca Pública Municipal Professora Tarsila Poiares da Silva

A prefeitura não informou quantos livros há no local, mas, para o empréstimo de algum título, é preciso apresentar o RG, comprovante de residência e uma foto 3x4. O leitor pode pegar três livros de uma vez e ficar com eles por um período de 15 dias. A biblioteca está localizada na Praça Nagib Mussi (principal do Aeroporto), s/nº, no bairro Parque Aeroporto, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Biblioteca Pública Municipal de Córrego do Ouro

O local tem um acervo de 5 mil livros. Para fazer o empréstimo, é preciso apresentar o RG, comprovante de residência e uma foto 3x4. O leitor pode pegar três livros de uma vez e ficar com eles por um período de 15 dias. A biblioteca está localizada no Macaé Facilita de Córrego do Ouro. Funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Biblioteca Pública Municipal Professora Henriqueta da Costa Marotti

A prefeitura não informou quantos livros há no local, mas, para o empréstimo, é preciso apresentar o RG, comprovante de residência e uma foto 3x4. O leitor pode pegar três livros de uma vez e ficar com eles por um período de 15 dias. A biblioteca está localizada na Rua Lauro Gonçalves, s/nº - Glicério (próximo à Estação Ferroviária), e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Armação dos Búzios

Biblioteca Pública Municipal Francisca Maria de Souza

A unidade possui um acervo de 15 mil livros e interessados em pegar um dos exemplares precisa apresentar o RG e comprovante de residência no próprio nome. Menores de idade somente, só poderão assinar o cadastro com a presença do responsável. A biblioteca está localizada na Praça Dona Dita, s/nº, no bairro Ferradura, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Silva Jardim

Biblioteca Municipal 7 de setembro

A biblioteca possui um acervo de 2.371 títulos catalogados, distribuídos em 49 seções, e, para pegar algum livro, o leitor precisa se cadastrar no local apresentando o comprovante de residência, e-mail, telefone de contato e período que pretende ficar com o livro.

A unidade funciona na Rua Cel. Etelvino, nº 29, no Centro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Araruama

Biblioteca Carlos Élio Vogas da Silva

A unidade possui cerca de 37 mil livros e, para pegar algum, o leitor precisa fazer uma carteirinha, apresentando o RG, CPF, e comprovante de residência.

A biblioteca está localizada na Praça Antônio Raposo, s/nº, e funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

Rio das Ostras

Biblioteca Pública Municipal de Rio das Ostras

A unidade tem um acervo de 45 mil títulos. Para pegar algum, o leitor precisa apresentar uma foto 3x4, RG, CPF e comprovante de residência. Os menores de idade precisam levar uma declaração da escola ou carteirinha.

A biblioteca funciona na Avenida Amazonas, s/nº, no Centro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados, das 9h às 13h.

São Pedro da Aldeia

Biblioteca Prof. Cordelino Teixeira Paulo

A biblioteca tem um acervo de 10 mil livros. Para o leitor pegar um livro, precisa se cadastrar levando cópia do RG, uma foto 3x4 e um comprovante de residência.

A unidade está localizada na Av. Francisco Coelho Pereira, 149, no Centro e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h.

Arraial do Cabo

Biblioteca Municipal Victorino Carriço

A Prefeitura não informou quantos títulos há na biblioteca, mas para pegar algum livro é preciso apresentar o CPF, RG e comprovante de residência.

A biblioteca está localizada no Centro Cultural Manoel Camargo, na Avenida da Liberdade, s/nº, na Praia dos Anjos, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Casimiro de Abreu

Biblioteca Pública Municipal Tiradentes

A biblioteca possui um acervo de 14 mil títulos. Para o leitor pegar algum, precisa se cadastrar levando um documento de identificação.

A unidade está localizada na Rua Miguel Jorge, 204, no Centro, e funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

Biblioteca Pública Municipal Carlos Drummond De Andrade

Com um acervo de 16 mil livros, o leitor precisa se cadastrar levando um documento de identificação para pegar algum empréstimo.

A biblioteca está localizada na Rua Bernardo Gomes, 338, em Barra de São João, e funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

Cabo Frio

Biblioteca Municipal de Cabo Frio

A biblioteca possui um acervo de 10.500 livros e está localizada na Praça Dom Pedro II, número 47, no Centro.

G1 aguarda informações sobre o horário de funcionamento e o que deve ser feito para o interessado pegar um livro emprestado.

Fonte: "g1"


terça-feira, 24 de julho de 2018

A farra dos guardanapos de Cabral virou livro; veja o que ocorreu nos bastidores

Capa do livro "A farra dos guardanapos"


Resenha do livro "A farra dos guardanapos" 

Publicada no dia 22 último pelo colunista Ascânio Seleme de O Globo: 

Bastidores da noite em que a ruína de Sérgio Cabral começou são contados em livro 

"O livro revela bastidores da farra dos guardanapos. Estão enganados os que acham que já viram tudo no ataque praticado pelo ex-governador Sérgio Cabral e sua turma aos cofres públicos e às boas práticas políticas e comportamentais. Vem aí um livro que conta com uma riqueza impressionante de detalhes o primeiro e decisivo capítulo da destruição de Cabral, a festa parisiense conhecida como a farra dos guardanapos. Todos os bastidores da esbórnia de Cabral, seus secretários, amigos empresários e suas mulheres estão ali relatados. 

Há inúmeras passagens exóticas que nunca foram contadas. O livro escrito pelo jornalista Sílvio Barsetti passa por tudo, conta desde o volume etílico consumido na bagunça até uma cena de ciúmes de Adriana Ancelmo, mulher de Cabral, que quase estraga a festa. O autor entrevistou dezenas dos convidados para reproduzir o capítulo mais constrangedor da trajetória do governador que agora cumpre mais de cem anos de cadeia por desvios financeiros e éticos durante seu mandato. 

Patrocinada pela Peugeot, a festa ocorreu no Hotel La Paiva, um palácio destinado a recepções de luxo na Avenida ChampsÉlysées e que pertencera à marquesa Theresa Lachmann, uma conhecida cortesã parisiense do século 19. O banquete foi servido por maîtres e 25 garçons, um para cada cinco convidados. Ao final, 300 garrafas da champagne Dom Pérignon e do vinho português Barca Velha teriam sido consumidas. Além de uísques e cognacs. 

Cabral e Adriana chegaram a Paris dois dias antes e se hospedaram no Hotel Le Bristol. O luxo do hotel impressionou os pais de Cabral, também presentes. Sérgio Cabral pai disse à mulher Magaly: “Essa realidade não nos pertence. Daqui a pouco vão pegar a gente no colo”. Não tinha visto nada ainda. Luxo mesmo ele conheceria na noite da festa. Mas, além do luxo, os modos da turma é que deixariam estarrecidos até mesmos os serviçais do Palácio. 

Além dos guardanapos nas cabeças de um quinteto para lá de embriagado, houve momentos de descontração de tal ordem que um dos convidados passou parte da festa com dois copos nas mãos, um de vinho e outro de champagne. Em outro, dois deles subiram em uma mesa para dançar. Foram convidados a descer por um maître. Ao ver a cena, o patrocinador Thierry Peugeot disse que a cortesã dona da casa “marquesa Lachmann estaria radiante aqui”. 

A cena de ciúmes se deu quando uma sensual cantora francesa contratada para animar os convivas se insinuou a Sérgio Cabral. Adriana afastou a moça dizendo com fúria e em bom e sólido português: “Aqui não, pode sair de perto”. 

Outro barraco foi de Cabral, que brigou com sua assessoria que pediu para uma convidada parar de fotografar a festa. Ela se queixou, e o governador deu uma bronca num assessor. “Que merda é essa? Você está maluco? Ela é minha convidada e pode fotografar, sim”.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Mobilidade Urbana em Búzios, por Alberto Bloch

Beto Bloch, foto perfil Facebook

         
"A contratação da FGV para a elaboração do Plano de Mobilidade em Búzios seguiu um roteiro já trilhado antes pela consultora Sinergia no governo anterior. Não faz diferença se é o Mirinho, Toninho ou Andre o prefeito: os profissionais contratados para desenvolver os trabalhos técnicos sobre transporte são  pautados pela empresa que terá a concessão e devem produzir um projeto que atenda a esse "cliente", desconsiderando em grande parte as complexas demandas da cidade.
Parte do problema está na prática conhecida que envolve trocas entre recursos políticos e recursos econômicos, como tem sido amplamente discutido no país, mas a visão compartimentada dos problemas da cidade por parte dos técnicos é um dos fatores que influencia essas práticas. 
 No caso do Plano de Mobilidade contratado à FGV, a lei que eles encaminharam à Câmara de Vereadores determinava de maneira disfarçada e tortuosa a realização em um curto prazo da licitação para concessão de uma "linha única" de transporte público operando sobre o trajeto mais rentável, embasada por critérios "técnicos" que não se sustentam quando questionados sobre o seu funcionamento. Nesse pacote consideraram inadequadas as rotatórias e as travessias de pedestres ao nível da calçada. Tudo isso foi  apresentado sob uma "capa" de cientificidade e competência.
Só não ocorreu assim pelo trabalho paralelo de discussão da questão da mobilidade que envolveu alguns grupos da sociedade civil, e pela análise que fiz do texto da Lei da FGV revelando o objetivo "oculto" do plano, visível apenas nas entrelinhas. 
A discussão verdadeira se deu na Câmara de Vereadores e a Lei foi reescrita e emendada para que a licitação não se concretizasse no formato proposto. 
Esse entendimento da interdependência entre as diferentes questões da cidade e das limitações dos especialistas para tratar de problemas complexos estão na origem da minha tese de doutorado que está sendo publicada. 

É claro que com esse preço não vai se tornar um best-seller rsrsrs, mas como os professores do PROURB - UFRJ acharam que era interessante fazê-la entrei nessa e gostei da experiência. 
Entendo que a venda dos livros se dará principalmente dentro do meu circulo de conhecimento por quem quiser ter o texto em papel para ler de forma mais cômoda do que na tela do computador, e por pesquisadores que publicam na mesma editora e terão facilidades para a compra". 

Quem quiser apoiar a publicação do livro do Beto Bloch entrem em contato com ele:
E-mail: albertobloch@hotmail.com       https://www.facebook.com/alberto.bloch?fref=ts
Dados para o pagamento do livro,
Valor R$ 150,00
Banco do Brasil
Agencia 1592-X
CC 5772-X
CPF 665873607-34

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

O outro lado da ponte: Professor Rafael Peçanha lança livro sobre história e sociedade de Cabo Frio.

Cartaz do lançamento do livro "O outro lado da Ponte"
O professor Rafael Peçanha de Moura lançará, no próximo dia 24 (sexta-feira), seu primeiro livro: “O outro lado da ponte – Um olhar antropológico. Uma história urbana”. O evento acontece a partir das 19h, na Universidade Estácio de Sá, como parte da programação da VII Semana de História de Cabo Frio.

A obra diz respeito a uma versão de sua dissertação de mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal Fluminense. A produção é da Paco Editorial.

O primeiro capítulo aborda a história da urbanização de Cabo Frio a partir do século XVI (passado); o segundo capítulo refere-se à etnografia de um bairro da cidade (Gamboa), como estudo de caso acerca dos efeitos de tal histórico (presente); e o terceiro  trata do planejamento urbano municipal e as possibilidades e perspectivas (futuro).

- Considero que a história da urbanização de Cabo Frio possa servir de modelo para a reflexão sobre toda a conjuntura do estado do Rio de Janeiro, tanto para evitar que problemas ocorridos se repitam, como para compreender processos sociais e visualizar possibilidades de avanço – afirma o autor.

A apresentação é escrita pelo professor Antonio Edmilson Martins Rodrigues (Professor do Departamento de História da PUC e vencedor do Prêmio Jabuti 2007), com prefácio da professora Cristina Lontra Nacif (Mestra em História Social pela PUC, doutora em Geografia pela UFRJ, professora da Escola de Arquitetura e Urbanismo da UFF). A quarta capa traz a opinião da professora Gláucia Oliveira da Silva (Doutora em Antropologia Social pela USP, com Pós-Doutorados pela Université de La Sorbonne Paris I e École des Hautes Études en Sciences Sociales).


Rafael é historiador, especialista em Sociologia Urbana (UERJ), mestre e doutorando em Antropologia (UFF). É professor concursado das redes municipais de Cabo Frio e Macaé, além de lecionar no curso de história da Universidade Estácio de Sá – Campus Cabo Frio e ser membro do LESCOM – Laboratório de estudos socioantropológicos sobre conhecimento e a natureza, tendo ainda coordenado, de 2012 a junho de 2014, junto a alunos da universidade, o Projeto de Pesquisa Da praia à cidade – história cultural da urbanização de Cabo Frio – séculos XVII – XX, financiado e apoiado pela própria Estácio.


sexta-feira, 30 de maio de 2014