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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Alô comerciários de Búzios: Assembleia da categoria no dia 30 de janeiro

Jornal Primeira Hora, 18/01/2014


Alô comerciários e empregados de hotelaria! Tem assembleia da categoria dia 30 de janeiro às 9:00 horas da manhã. Decisões importantes para a categoria, como aumento salarial, contribuição assistencial e condições de trabalho, serão tomadas neste dia. A categoria representa o maior contingente de trabalhadores buzianos. Considerando apenas os que têm carteira de trabalho assinada são 7.500 trabalhadores de um contingente total de 10.612. Todos à Assembleia. O sindicato fica próximo ao supermercado Só Ofertas. 

Conversei com alguns comerciários ontem. Eles acham muito difícil comparecerem à Assembleia porque ela ocorre em plena alta temporada. Neste período estão trabalhando 12 horas por dia sem tirar folga há mais de 40 dias. Desde antes do Natal!

Reparem que o edital tem data do dia 13 de janeiro, mas só foi publicado no dia 18, descumprindo a legislação que exige prazo de pelo menos 15 dias de antecedência para a convocação. Pela importância da Assembleia, ela deveria ser convocada por carro de som por toda cidade. 

No ano passado estive na sede do sindicato dos comerciários mas não teve a assembleia marcada para as 17:00 horas. Mesmo assim o acordo com os patrões foi assinado posteriormente! Em que bases? Com certeza, os patrões buzianos devem ter adorado! 

Ver:

http://ipbuzios.blogspot.com.br/2013/01/e-nao-teve-assembleia.html#axzz2rgl3mJcl




quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Assembleia de Fundação da Associação de Fiscais de Armação dos Búzios

"Convido as pessoas interessadas para a Assembleia de Fundação da Associação dos Fiscais de Armação dos Búzios a comparecerem, no dia 21 de novembro de 2013, às 18:30, à Rua das Pedras número 14, loja 13, na qualidade de sócio fundador, ocasião em que será discutido e votado o projeto de estatuto social e eleitos os membros do Conselho de Administração e Conselho Fiscal que comporão a Diretoria da entidade".

Armação dos Búzios, 14, de novembro de 2013.
Comissão Organizadora:
Alex da Silva Rodrigues
André Luiz dos Santos e Silva Júnior
Raphael Furtado Mendes
Jéssica lins de Barros
Theresa Cristina Scarpino dos Santos


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Remuneração média dos trabalhadores da Região dos Lagos




Rendimento médio dos ocupados - 18 anos ou mais

                                                                   2010

Brasil                                                    1.296,19

Araruama (RJ)                                      1.045,51
Armação dos Búzios (RJ)                        1.269,96
Arraial do Cabo (RJ)                               1.098,09
Cabo Frio (RJ)                                        1.242,58
Iguaba Grande (RJ)                                  1.089,39
Rio das Ostras (RJ)                              1.712,72

São Pedro da Aldeia (RJ)                        1.151,92

Em todos os municípios da Região dos Lagos- exceto Rio das Ostras- os trabalhadores têm rendimento médio inferior ao rendimento médio nacional. Mais uma vez- como quase sempre- Rio das Ostras é destaque positivo.   


A "renda per capita" dos municípios da Região dos Lagos




Razão entre o somatório da renda de todos os indivíduos residentes em Domicílios Particulares Permanentes e o número total desses  indivíduos. Valores em reais de 1/08/2010.

                                                       1991                2000                  2010

Brasil                                              447.56            592.46               793.87
Araruama (RJ)                                 308.46            518.71               680.88
Armação dos Búzios (RJ)                 444.70            762.32               851.39
Arraial do Cabo (RJ)                        389.19            603.14               714.47
Cabo Frio (RJ)                                410.62             630.38               815.75
Iguaba Grande (RJ)                         313.55             639.25               818.01
Rio das Ostras (RJ)                         332.51            658.42             1.051.19
São Pedro da Aldeia (RJ)                 304.76             513.35              710.04


Estes números medem a renda dos trabalhadores dividida pelo número deles. Seria como medir a renda per capita do rendimento do trabalho. Revela a realidade nua e crua das condições de remuneração do trabalho nos municípios da Região dos Lagos. Ao longo das duas décadas, a "renda per capita" cresceu em todos os municípios. No Brasil, de 1991 a 2000 (1ª década) ela cresceu 32%. Na segunda (2000-2010), cresceu 33%. E de 1991 a 2010, o crescimento foi de 77%. 

Na 2ª década (2000-2010), apenas dois municípios da Região tiveram crescimento superior ao nacional: Rio das Ostras com 59% e São Pedro da Aldeia com 38%. Todos os outros tiveram crescimento inferior aos 33% nacional. Armação dos Búzios- o que menos cresceu em termos de renda- cresceu apenas 11% na década. Arraial do Cabo, 18%. Iguaba Grande, 27%. Cabo Frio, 29%. Araruama, 31%. 

Se analisarmos  as duas décadas (1991-2010), concluímos que em Rio das Ostras o rendimento per capita do trabalho mais do que triplicou, saltando de R$ 332,51 para R$ 1.051,19. Deve ser muito bom ser trabalhador por lá. Ao contrário, não deve ser nada bom trabalhar em Armação dos Búzios, Arraial do Cabo e Cabo Frio: em 20 anos a "renda per capita" nem sequer dobrou, ficando ligeiramente superior ao índice de crescimento nacional.  


terça-feira, 7 de maio de 2013

Empresários conscientes?

Publicidade da ACEB, Jornal O Perú Molhado

O último jornal O Perú Molhado, de 4 de maio de 2013, em sua página 9, trazia a publicidade da ACEB - Associação Comercial e Empresarial  de Búzios, em alusão às comemorações já passadas do Dia do Trabalho. Será que os empresários e comerciantes de Búzios são mesmo "conscientes dos direitos dos trabalhadores buzianos"? 

Quem sair pelo comércio de Búzios (bares, restaurantes, lojas de roupas, etc) e conversar com garçons, atendentes, etc, vai comprovar facilmente que muitos dos direitos dos trabalhadores de Búzios não são respeitados por seus patrões. Eles podem até ter consciência desses direitos, mas não os respeitam. Ou seja, muitos patrões de Búzios não cumprem a legislação trabalhista em vigor. 

Em janeiro deste ano publiquei o post "Armacao dos Búzios ilimitada" onde comprovava a afirmação acimaBúzios é um dos municípios (só ganha de Iguaba) da Região dos Lagos que mais tem trabalhadores informais: são mais de 4.0000 trabalhadores -37% da População Economicamente Ativa (PEA) empregada- sem carteira de trabalho assinada. E muitos daqueles que assinam a carteira pagam salários "por fora" para fugir dos encargos trabalhistas. Ou seja, o trabalhador, quando se aposentar, receberá uma aposentadoria "a menor", de acordo com o que consta em carteira. A exploração da força de trabalho dos buzianos- em alguns casos que levantei- assemelha-se às condições da época da escravidão. Soube de um restaurante, administrado por brasileiro, localizado na Rua das Pedras, que não oferece refeição para seus funcionários, nem permite que eles parem para fazer um simples lanche. Eles são obrigados a trabalhar durante 10 horas ininterruptas sem ingerir qualquer alimento! É desumano! Em muitas "casas" (pousadas de renome) horas extras simplesmente não são pagas. Na alta temporada, tem buziano trabalhando até 14 horas por dia, sem receber um tostão a mais. Quase todos os donos de restaurantes e bares de Búzios apropriam-se de 10% das gorjetas dos garçons na maior cara limpa. Uns mais, outro menos. Alguns  apropriam-se da gorjeta toda. São raros os que pagam os 10% integrais. 

Comentários no Facebook:


  • Marcos Diógenes da Silva Excelente matéria, Prof. Luiz Carlos Gomes! Quando li o anúncio no Jornal O Perú Molhado refleti sobre o mesma questão. Chega a ser irônica a frase.
  • Luiz Carlos Gomes Valeu Marcos. O patronato da internacional Buzios e' medieval. Grande abraço
    Terça às 17:20 via celular · Curtir · 1
  • Jose Figueiredo Sena Sena Luiz Carlos Gomes,é " kraro " que hoje no mercado de trabalho no nosso queridíssimo Brasil é usado esta artimanha trabalhista o já famoso " por fora ", a maior parte dos empregadores alegam que " NÃO SE FALA TE FORCA NA CASA DE ENFORCADO " . Agora ká pra nóis , aqui em Búzios não tem o " por fora " é simplesmente " FORA ".
  • Francisco Mesquita Parabéns Prof. Luiz Carlos Gomes, realmente o dever do patrão é tratar seus funcionários com respeito, pagar um salário justo, ser correto e nunca explorar ninguém. 
    Mas na maioria das vezes as pessoas não agem assim porque a ganância, o orgulho, a falta de respeito pelos outros e a maldade tomaram conta da mente e do coração humano. Uns não pensam nos outros. Deus ensina que todos nós somos iguais diante Dele, que devemos respeitar uns aos outros, não podemos nos sentir melhores que ninguém, devemos agradecer a Ele pelo que temos e sermos satisfeitos com o que Ele nos der. As pessoas que têm seus negócios, suas empresas, seu dinheiro não se importam com os outros. Não param para pensar que tudo que conseguiram muitas vezes foi com a ajuda de um grupo de funcionários que fizeram seus trabalhos com honestidade e dedicação. A maioria dos patrões exige muito dos funcionários e pagam pouco, não agem com justiça, pois quando um empregado não lhe serve mais é descartado. Muitos patrões por causa da ganância perdem funcionários honestos e dedicados, pois não pagam o salário digno que esta pessoa merece. Já trabalho na ária de restaurante a mais de 10 anos, e sempre vi os donos de restaurantes locais usar os 10% que é pago pelo cliente e que é exclusivo pra ser repassado pro garçon ser usado por patrõs na ajuda com pagamentos de funcionários da limpesa, cozinha e etc. Pagar bem, é claro de forma justa é o mínimo que um bom patrão pode fazer. Agora oferecer bons salários a cozinheiro e etc contando com os 10% dos garçon é sacanagem e isso só acontece por falta de respeito de muitos outros setores do Município, cade os poderes Legislativo, Execultivo, Judiciério e o próprio Sindicatos da classe? É lamentável...

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Armação (dos Búzios) ilimitada

Tem certas coisas que só acontecem em Búzios mesmo. Realmente, a cada dia que passa a cidade vem confirmando que é a terra da armação ilimitada. A última armação da qual tivemos notícia foi revelada pela fiscalização do PROCON-RJ. Em nossa cidade e Cabo Frio, quatro dos oito estabelecimentos comerciais visitados apresentaram irregularidades. Leite, queijo e carnes com datas de validade vencidas eram comercializadas tranquilamente em restaurantes de luxo. Imaginem nos outros, mais simples. Soube que, após a notícia da autuação da Parvati (citado no site do Procon) e do Mineiro Grill (identificado na gravação de TV),  nunca se descartou tantos produtos com datas de validade vencidas na cidade. Foi um corre-corre danado. Se em uma pequena amostragem alcançamos o índice de 50% dos estabelecimentos cometendo este tipo de crime contra o consumidor, imagine se generalizarmos para a cidade inteira. Seria como se ao avistar dois restaurantes, poder, com certeza, afirmar que um deles estaria servindo comida estragada! Risco altíssimo.  Só mesmo com muita sorte é que a ganância desses caras não conseguiu ainda matar nenhum turista.

A armação não é só contra o código de defesa do consumidor. Arma-se também ilimitadamente nesses restaurantes- nem todos claro, mas com certeza em um número considerável- contra a legislação trabalhista. Se não bastassem a existência de quase quatro mil trabalhadores (37% da mão de obra de Búzios) sem carteira de trabalho assinada, a exploração do trabalho- em alguns casos que levantei- assemelha-se às condições da época da escravidão. Horas extras em muitas casas "de respeito" não são pagas. Tem trabalhador em Búzios, na alta temporada, trabalhando de 12 a 14 horas por dia, sem receber um tostão a mais.  Apropriam-se de 10% das gorjetas dos garçons na maior cara limpa. Pagam-se salários "por fora" para fugir dos encargos trabalhistas. Realmente, uma parte considerável da elite comercial e empresarial buziana está muito mal acostumada na armação ilimitada.


  • Robson Almeida LEI Nº 167, DE 23 DE AGOSTO DE 1999. (CÓDIGO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DO MUNICÍPIO DE ARMAÇÃO DOS BÚZIOS)

    Segundo o Art. 4°, a autoridade sanitária do Município tem livre acesso, no exercício da fiscalização, a qualquer lugar e hora.. no interesse da S
    aúde.

    Art. 88 Compete à AUTORIDADE SANITÁRIA fiscalizadora realizar (PERIODICAMENTE) ou quando necessário, colheita de amostras de alimentos, matérias-primas para alimentos, aditivos, coadjuvantes e recipientes, para efeito de análise fiscal.

    Pq não cumprir o que tá escrito?? Será que precisa esperar o PROCON-RJ??
  • Robson Almeida Denúncia - Ministério do Trabalho e Emprego - Central de Atendimento Alô Trabalho: 158 – atendimento nacional. Se não denunciar vai ficar levando na cabeça a vida inteira.


Monica Werkhauser
Monica Werkhauser30 de janeiro de 2013 14:57
luiz não vou defender ninguém mais trabalho no ramo de alimentos há uns 13 anos, e normalmente quando isto acontece o problema não é do dono e sim do estoquista,infelizmnet não são treinados, ou tem preguiça de arrumar o frezer, e colocam mercadoria nova na frente e não observam as validades. Isto contece no Brasil inteiro, precisamos informar melhor os funcionários,


o setor responsável de verificar tais...
Agentes De Endemias Armação Dos Búzios30 de janeiro de 2013 16:08
o setor responsável de verificar tais irregularidades no município é a vigilância sanitária, basta dar estrutura para que os fiscais possam trabalhar.



Comentário:


  1. Fato! Alem dos buzianos saberem disso as autoridades tbm sabem! O trabalhador não denuncia por se achar incapaz de conseguir outro emprego e pela falta de oportunidades da nossa cidade.Parece um combinado entre esses empresarios! As autoriades não agem para nao perderem apoio politico e dinheiro!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Trabalhadores de Búzios, uni-vos!



Todos à Assembleia do dia 30. O sindicato fica próximo ao supermercado Só Ofertas. 

Segundo dados do "Ministério do Trabalho e Emprego", Armação dos Búzios tinha, em 31/12/2011, 10.612 (6.024 homens e 4.589 mulheres) trabalhadores com carteira assinada. Destes, 5.488 são trabalhadores do setor "Serviços" e 2.198 do "Comércio". Somando os dois setores, temos mais de 7.500 trabalhadores de Búzios que serão atingidos pelas decisões tomadas na Assembleia. É por isso que é importante que todos os profissionais dos dois setores participem da Assembleia. 

Ocupações que apresentam os maiores contingentes de trabalhadores dos dois setores

1º) Vendedores do comércio varejista - 752 (229 homens e 523 mulheres)
2º) Cozinheiro geral 561 (302 homens e 259 mulheres)
3º) Camareiro de hotel - 545 (22 homens e 523 mulheres) 
4º) Auxiliar de escritório em geral - 426 ( 164 homens e 269 mulheres)
5º) Vigilante - 404 (375 homens e 29 mulheres)   

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Trabalhadores tratados como animais de carga


Esta foto foi tirada ontem (dia 8) de dentro do meu carro. Uma camionete está carregando dois trabalhadores de alguma terceirizada da limpeza urbana. Os dois estão vestindo uniforme com a logo da prefeitura de Búzios. Muito mais grave do que a infração à legislação de trânsito é o desrespeito com os trabalhadores de Búzios transportados como animais de carga. Esta modalidade de transporte é muito usada no município, em especial pelos (para) nossos operários. A prefeitura não pode dizer que a responsabilidade é da terceirizada, porque assim como é solidária na questão das verbas trabalhistas também o é quanto à multa oriunda de alguma fiscalização do Ministério do Trabalho que por ventura venha ocorrer.