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terça-feira, 18 de março de 2014

As forças ocultas que operam contra a CPI do BO

Todos sabem que o grupo político do Prefeito André trabalha com todas as suas forças contra a CPI do BO. Por razões óbvias. A luz do dia. Como o marido flagrado pela esposa traída com batom na cueca tenta, desesperadamente, encontrar as saídas mais absurdas para tentar explicar o inexplicável. Mal acostumado com a impunidade reinante no Município e no País, reagiu muito tardiamente aos fatos. Fracassou na tentativa de cooptar os membros da CPI. Pelo menos, da maioria dos membros. Errou feio em acreditar na possibilidade do Judiciário avalizar o não comparecimento de membros do governo arrolados como testemunhas. As provas materiais já recolhidas pela CPI tornam inúteis qualquer manobra no tapetão do Judiciário.

Mas existem outras forças políticas que também operam contra a CPI do BO. De modo oculto. Objetivamente, são forças aliadas do Prefeito André. Temem o vácuo político que poderá advir de uma possível destituição do cargo do atual Prefeito, a partir de sua responsabilização criminal, como resultado do que já foi apurado pela CPI. Em vez de destituição, a liderança maior deste agrupamento político preferiria que se deixasse o Prefeito atual sangrar ao longo dos três anos que lhe restam de mandato, o cacifando assim para a próxima disputa eleitoral de 2016. Pouco se lixando pelo que pode acontecer com a Cidade durante o sangramento. O que importa para ele é o Poder pelo Poder.  

Daí o seu mutismo atual, enquanto a Cidade brada aos quatro cantos que não quer mais Armação em Búzios. Frio, calculista, doentiamente arquiteta com os seus contra a CPI, contra suas consequências. Como um paranoico político, enxerga adversários a abater por todos os lados. Até mesmo em sua sombra. 

Entre os seus, tenta afastá-los dos holofotes da CPI. Enrola-os. Esforça-se para colocá-los naquilo que Lênin chamava de "pântano político". Não os deixam assumir que são governo nem que são oposição. Faz de tudo para desmoralizá-los. Doente politicamente, só se fortalece com a fraqueza dos outros.

Do lado da CPI, tenta desmoralizá-la associando os seus membros ao setor da construção civil. Eles não estariam combatendo a corrupção em si, mas atuando a serviço da pequena especulação imobiliária (construtora de pombais), ansiosa por retornar ao Poder. Esquece que a crítica o atinge como um bumerangue: foram unha e carne muito recentemente.

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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Doutor, esqueceu a receita?

Foto IG

Durante a campanha eleitoral, o atual Prefeito de Búzios, por ser médico, era apresentado como aquele que tinha a receita para curar Búzios de todos os seus males. Em um município onde a Saúde era considerada como o principal problema, sua receita criou expectativas como se fosse possível, com a utilização dela,  acontecer a redenção do povo de Búzios.   Passados oito meses de governo, não se precisa de muita acuidade visual para verificar  que a promessa  de criação de “uma nova forma de governar” (página 1 do Plano de açoverno) não se realizou. O prefeito doutor iguala-se, sem tirar nem por, aos dois últimos prefeitos que prometeram mudanças no palanque mas que, ao chegarem ao governo, recorreram  aos mesmos métodos usados pelos prefeitos anteriores e incorporaram outros  igualmente condenáveis. Neste e nos governos anteriores,  os Boletins Oficiais sumiram no início do governo, justamente quando são realizadas as principais licitações. Muitas delas com suspeitas de terem sido direcionadas para amigos e financiadores de campanha. O patrimonialismo permanece. E com muita força. 

Neste e nos governos anteriores, nossos mandatários governaram para uma minoria, não resolvendo nenhum dos problemas estruturais da cidade, aqueles que afligem a uma massa enorme de moradores. A Saúde, mesmo com o doutor, continua sendo o principal problema da cidade. Questão de vida ou morte. Mais morte que vida. A educação já mostra indícios que não vai conseguir subir muitos degraus no IDEB, porque parece faltar algo fundamental na sua gestão: a democracia. Educação sem democracia é uma contradição em si. A mobilidade urbana vai sendo espremida por engarrafamentos na baixa estação, sem que o governo mexa uma palha pra mudar o quadro. As cooperativas de vans e a Salineira fazem o que querem  na cidade. Ninguém fiscaliza. Ciclovias, nem pensar. Faltam recursos. Regularização fundiária, idem. O problema do esgoto depende da passagem do chapéu nos governos estadual e federal, porque recursos próprios não se têm. 

Neste e nos governos anteriores, nenhum recurso público é aplicado na geração de trabalho e renda. Prometem-se sempre a construção de um Hotel-Escola, Entreposto Pesqueiro e Mercado Municipal do Produtor Rural, mas nada se cumpre. Deixa-se de construir um Hotel-Escola para a maior categoria profissional de Búzios afim de sustentar os muquiranas da política local, aqueles que nunca trabalharam na vida, profissionais da política. Incapazes de ganhar mil reais no mercado de trabalho percebem, alguns, quase cinco mil reais para dar sustentação aos Mirinhos e Toninhos da vida. Agora, aos Andrés da vida.

Não se têm recursos,  porque este governo, como os governos anteriores,  sustenta uma clientela de parentes, amigos e cabos eleitorais que gera um inchaço na máquina pública que a torna mastodôntica. Tornando-se pouco ágil, não atende adequadamente os moradores e ainda consome quase todos os recursos que poderiam ser utilizados em investimentos para resolver aqueles problemas estruturais da cidade citados acima. Mirinho e Toninho, historicamente só dispunham de 7% de capital de investimento porque consumiam mais de 50% com a folha de pagamento e 43% com a manutenção da máquina pública.  André, "com a mesma forma de governar", dispõe dos mesmos míseros 7%. Como os prefeitos anteriores, acredita que sustentando o mastodonte vai  se reeleger em 2016. Ledo engano.

Mirinho governou dessa forma e se deu mal. Toninho, também. Hoje, ambos são ex-prefeitos. Tudo indica que, se o prefeito doutor não  aviar a tempo a receita prometida na campanha eleitoral, ele também se tornará mais um ex-prefeito nas próximas eleições. 

É preciso saber entender o significado do movimento político-eleitoral do povo de Búzios. Há doze anos ele vem fazendo trocando governos para ver se consegue eleger um prefeito que corresponda às suas expectativas. Aquele que traga melhoras em suas condições de vida. Melhoras na Saúde, Educação, Trabalho e Renda, Mobilidade Urbana, Saneamento, etc. Votou em Toninho em 2004 porque queria mudança, uma outra forma/conteúdo de governo, diferente do de Mirinho. Como o governo Toninho não mudou nada, tentou nova mudança. Mas com medo de apostar muito alto, trouxe de volta ao poder o conhecido Mirinho. Como o governo Mirinho também não mudou nada, sendo um desastre igual ou pior do que o governo Toninho, o povo resolveu apostar alto no cavalo paraguaio atual. 

Doutor, ou o senhor avia a receita da campanha eleitoral ou terás o mesmo destino dos inhos que nos desgovernaram, tornando-se mais um ex-prefeito  em 2016, se conseguires chegar até lá. Acredito que eles nunca mais se reelegerão em Búzios, assim como acredito que o povo de Búzios continuará corajosamente apostando na mudança. Votar é como nadar, só se aprende a votar, votando.

Comentários no Facebook:

  • Miguel Antonioli Uma pergunta desde a minha ignorancia absoluta sobre tratamentos medicinais: o remédio, seja lá qual for, faz efeito imediatamente numa doença crônica de 16 anos de convalescença? Acho que tem casos graves onde só a amputação total do membro at...Ver mais
    há 12 horas · Curtir · 2
  • Luiz Carlos Gomes Podem demorar um pouco pra fazer efeito. Mas pelo começo do tratamento vê-se que não vai dar em nada. Vai apenas agravar ainda mais a doença. Coitada de Búzios.
  • Miguel Antonioli Ainda acho que uma doença cronica e antiga, como a a velha conhecida, precisa de um tratamento holístico, sendo atacada em vários frentes, muito mais, quando velhos sintomas ainda se manifestam a cada dia mais virulentamente . Eu como neto de um...Ver mais
    há 11 horas · Editado · Curtir · 1

    • Patricia Pardo Se for homeopático demora mais.

    • Edson Ramos Miguel Antonioli, tenho visto as suas defesas ao atual desgoverno de Búzios, gosto de você, mas não posso deixar de fazer essa pergunta, você tem procuração do Doutor André? óbvio que as suas defesas são muito boas, mas condizem mais pra um advogado, daqueles que defendem estupradores, assassinos e etc. similar ao atual desgoverno do doutor.

      • Miguel Antonioli Amigo Edson Ramos, não defendo o que você chama de desgoverno, defendo sim o governo que foi eleito pela maioria da população pelo sistema de voto direto. Não tenho procuração do prefeito, nem a teria. Acho que desde a emancipação não tivemos nenhum governo sério, honesto e respeitador, seja no âmbito executivo, nem no legislativo (não coloco o judiciário, pois esse não é eleito pelo eleitor). A ganância desmedida e o enriquecimento explícito dos "representantes do povo" (só Deus sabe como Fizeram) nos 16 anos que a cidade possui, chegam a ser ofensivos. Após 16 anos da emancipação, a cidade, que deveria ser um exemplo de turismo, saúde, educação, boa educação e honestidade, tem demonstrado o contrário, lamentavelmente. Eu, apenas aguardo e boto fé, neste governo, como, lamentavelmente coloquei em todos os governos que já tivemos. Sou do tipo que dá tempo ao tempo.

    • Miguel Antonioli É difícil andar de bicicleta quando tem muita gente colocando cabo de vassoura nas rodas.

    • Edson Ramos Não coloco cabo de vassouras nas rodas de nenhum Governo, apenas sou uma pessoa, um cidadão consciente dos meus direitos, assim como reza a carta magna do nosso país: todo o poder emana do povo e será exercido através dos seus representantes. não quero mais uma vez ser surpreendido, por mais um estelionato eleitoral.


Maria Elena Olivares tem cem pessoas na fila do ultasom, eu sou uma delas

Zilma Cabral Diagnóstico completo da política buziana é mesmo lamentável. Luiz dá nojo e é vergonhoso!!! Mas infelizmente é real.



sexta-feira, 31 de maio de 2013

A praga do pragmatismo político

Nas eleições de 2012 trabalhei com todas as minhas forças para impedir a reeleição do prefeito Mirinho Braga por considerá-la a pior coisa que poderia acontecer com o povo buziano.  Mais quatro anos de um governo que representava uma fração da elite buziana, com todas as concessões feitas para a pequena especulação imobiliária, com certeza a cidade não resistiria. Poderia se perder aquilo que a cidade tem de mais importante- a beleza natural de seu meio ambiente. Com esse objetivo, lutei, diuturnamente, para que as oposições se unissem para derrotar aquele que para mim representava esse nocivo projeto político. E que, como tal, se apresentava  como o inimigo político principal da Cidade. Nessa luta, conheci muitas pessoas e fiz algumas novas amizades com aquelas que compartilhavam comigo muitos desses pontos de vista. A especulação imobiliária, tanta a pequena defendida por Mirinho, quanto a grande, defendida por Otavinho, precisava ser contida, custasse o que custasse, sob pena de acabarmos com a nossa galinha de ovos de ouro- nosso meio ambiente especial e nossa belíssima paisagem.
  
Sabíamos que não bastava apenas conter a construção civil desenfreada. Precisávamos também encontrar alternativas ao modelo de desenvolvimento econômico em vigor, baseado no tripé turismo predatório, royalties e construção civil desenfreada. A criação de alternativas de trabalho e renda para a imensa maioria da população buziana demandava alto capital de investimento. Para isso, se fazia necessário conter qualquer forma de desperdício de recursos públicos com o empreguismo, clientelismo, salários de funcionários fantasmas, contratos superfaturados para financiadores de campanha, aluguéis de casas de amigos fora da realidade de mercado, terceirizações absurdamente onerosas, possíveis ralos de corrupção, etc. 
    
Eu na minha trincheira aqui do blog, e eles nas suas, denunciávamos durante a campanha, corajosamente, tudo aquilo que considerávamos mal feitos do governo anterior. Tolerância zero com eles. 

Hoje, muitos desses amigos ocupam, merecidamente, cargos comissionados no novo governo André. Digo merecidamente porque trabalharam com afinco para a eleição dele e nada mais justo que ocupem cargos de chefia e assessoramento no novo governo. O Prefeito tem que trabalhar com aqueles que contribuíram para sua eleição e com os quais tem afinidade. Nada mais justo e natural.

Depois de decorridos quase seis meses de governo, quando encontro esses amigos pelas ruas  percebo um certo mal estar quando pergunto como estão as coisas. Como justificar para si mesmos a ocorrência no novo governo das mesmas práticas político-administrativas que tanto se criticava nos anteriores?  De cara todos são unânimes em dizer que não concordam  e, principalmente, que nada têm a ver com essas práticas. Como se fosse possível participar de um governo e nada ter a ver com os possíveis mal feitos praticados por ele.  Como se fosse possível participar do governo e fazer parte de uma suposta banda boa. Como se o governo pudesse ser fracionado em duas partes, uma boa e outra ruim.  Como o argumento é pueril, e  consequentemente não consegue  convencer ninguém, só resta pra eles o realismo do pragmatismo político como justificativa.

Pragmatismo que leva muitos  a argumentar que política é assim mesmo, que política não tem jeito, que todos querem é levar vantagem mesmo. Alguns chegam a defender aqueles que roubam mas fazem, os Malufs da Região dos Lagos! Dizem que enquanto não mudarmos o sistema político brasileiro todos os políticos para se elegerem vão ter que estabelecer compromissos pré-eleitorais que terão que saldar depois, etc, etc.  O novo governo não teria nada de corrupto, estaria apenas saldando seus compromissos de campanha e blá, blá, blá, mesmo que para isso tenha que fracionar e dirigir licitações. Todos os governos são assim e o de Búzios não poderia ser diferente. Fazer o quê? 

Com base nessa mesma tese um prefeito do PT justificava que se desviassem recursos públicos para caixa dois do partido, mas de forma alguma permitia que esses recursos fossem usados para enriquecimento pessoal. Pagou com a própria vida por denunciar aqueles que, além de desviar dinheiro público pro partido com o seu consentimento, aproveitavam, sorrateiramente, para desviarem também  recursos pro próprio bolso. O falecido ex-prefeito achava que era possível haver desvios apenas ideológicos de recursos públicos. 

Mas a tese é indefensável por ser incoerente. Como justificá-la apenas para o governo atual, o governo do qual fazem parte? Como justificar as críticas contundentes ao governo anterior durante a campanha eleitoral  se o governo atual faz o mesmo?  Da mesma forma, como justificar as críticas de alguns secretários e do prefeito anterior ao governo atual, se fizeram o mesmo quando estavam no poder? Na verdade, tanto a situação atual quando era oposição e a oposição atual enquanto oposição, protestam contra os mal feitos  apenas  da boca pra fora, apenas para provocar desgaste político no adversário. No fundo, aceitam tacitamente essas práticas político-administrativas delituosas como inerentes à politica brasileira e ... buziana.   

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Os 115 dias do governo André

Decorridos 115 dias do governo eleito sob o signo da mudança, já podemos visualizar, por algumas atitudes tomadas até aqui, que poucas mudanças hão de vir. Quase que podemos adivinhar aonde ele vai dar. O futuro do novo governo, provavelmente, será o passado dos governos anteriores, com o povo mais uma vez derrotando-o em  busca de melhorias efetivas no seu padrão de vida. A esperança desse povo nunca morre!

 Dos desgovernos anteriores, o novo governo herdou práticas políticas que pensávamos, devido ao que foi dito em palanque, que seriam erradicadas de uma vez por todas da vida política da Cidade. Pelo contrário, a praga do empreguismo viceja leve e solta no governo André, tal como nos desgovernozinhos dos inhos. Gente incompetente, cabos eleitorais, que não passam de  verdadeiros muquiranas da política buziana, conseguem altos cargos comissionados- inalcançáveis para eles na iniciativa privada- para não fazerem absolutamente nada... quiçá, nem mesmo comparecer ao local de trabalho. O que o governo tem de melhor- o servidor concursado- mais uma vez é desvalorizado, como nos governozinhos anteriores. A suspensão da chamada dos aprovados no último concurso demonstra a opção preferencial pelos apaniguados. 

O clientelismo e patrimonialismo sem vergonha dos Inhos são escancarados sem o mínimo pudor no novo governo, comprometendo mais da metade do orçamento com a folha de pagamento e  o resto com contratos milionários. Pelo visto, vamos passar mais quatro anos, tal como nos dois últimos governos dos inhos, sem poder de investimento na melhoria da qualidade de vida do sofrido povo buziano. Será mais um governozinho dos amigos. Como tal, assistiremos mais um desgoverno dos 1%, beneficiados com toda sorte de terceirizações de serviços públicos generosamente superfaturadas. Só falta André alçar um novo gringo à corte dos nobres, para se equiparar de vez a Toninho (Nani) e Mirinho ( Mário Michou). Não estranhem se ressuscitarem obscuros contratos miristas como os de limpeza de estátuas e PHODA de árvores, com os editais, clandestinamente,  publicados em um jornal que ninguém da cidade lê.

Quanto às políticas públicas, que realmente interessam ao povo trabalhador de Búzios, tudo indica que continuaremos com a pobre política do feijão com arroz para o povo pobre. Uma política pobre (com poucos recursos) para os pobres. Para os amiguinhos, o filé mignon do orçamento (aluguéis, limpeza pública, manutenção de vias, etc). São cursinhos de curta duração que não formam ninguém, realizado só para enganar os necessitados trabalhadores de Búzios. A secretaria de  Desenvolvimento Social Trabalho e Renda, que deveria procurar alternativa ao atual modelo econômico baseado no tripé royalties-turismo predatório-construção civil, só o reforça com políticas públicas de curta duração, que não qualificam ninguém. E toma-lhe assistencialismo! Para o desenvolvimento da cidade precisa-se de um modelo alternativo ao modelo vigente, com  a instalação de um mini distrito industrial. Também a ser criado um polo universitário para qualificar a mão de obra.  Pelo que se observa na Saúde, com descalabros como a terceirização da cozinha do hospital para beneficiar amigo, mesmo com cozinheiras aprovadas no último concurso, nos leva a crer que ela continuará a ser o setor que mais gera insatisfação nos moradores do município. Restará ao povo, como consolo,  eleger um novo médico em 2016? Na educação, tudo indica que as coisas não serão muito diferentes. O secretário  “inexigibilidade” deverá enfrentar problemas com o TCE como encontrou nos municípios pelos quais passou, como  sempre acontece com aqueles que assumem por  indicações partidárias. A repetir-se as notas obtidas nesses municípios continuaremos com uma educação  incompatível com a nossa riqueza.

A área ambiental parece ser a única em que ocorreram mudanças. E para melhor. Muniz e a secretária Alice demonstram grande cuidado com a nossa legislação urbanística, tão desrespeitada pelos desgovernozinhos anteriores. Fica claro que a pequena especulação imobiliária buziana, com a derrota de Mirinho Borba perdeu a força política que detinha na Península. Com certeza nos livramos dos “pombais” para o lixo da história da arquitetura buziana. Fica a dúvida em relação à postura da secretária de planejamento Alice Passeri quanto à grande especulação imobiliária. Otavinho, representante político desse setor  no  governo Toninho, sempre defendeu a  tese de que era preciso trazer os ricos de volta, facilitando pra eles construções em costões rochosos  e topos de morro. Segundo ele, era preciso ocupar (com ricos) pra não favelizar essas áreas de preservação permanente.  Resta saber até que ponto a aluna se desvencilhou do “mestre”.          

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