Decorridos 115 dias do governo eleito sob o signo da
mudança, já podemos visualizar, por algumas atitudes tomadas até aqui, que
poucas mudanças hão de vir. Quase que podemos adivinhar aonde ele vai dar. O
futuro do novo governo, provavelmente, será o passado dos governos anteriores,
com o povo mais uma vez derrotando-o em
busca de melhorias efetivas no seu padrão de vida. A esperança desse
povo nunca morre!
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Dos desgovernos
anteriores, o novo governo herdou práticas políticas que pensávamos, devido ao
que foi dito em palanque, que seriam erradicadas de uma vez por todas da vida
política da Cidade. Pelo contrário, a praga do empreguismo viceja leve e solta
no governo André, tal como nos desgovernozinhos dos inhos. Gente incompetente,
cabos eleitorais, que não passam de
verdadeiros muquiranas da política buziana, conseguem altos cargos
comissionados- inalcançáveis para eles na iniciativa privada- para não fazerem
absolutamente nada... quiçá, nem mesmo comparecer ao local de trabalho. O que o governo tem de melhor- o servidor concursado- mais uma vez é desvalorizado, como nos governozinhos anteriores. A suspensão da chamada dos aprovados no último concurso demonstra a opção preferencial pelos apaniguados.
O clientelismo e patrimonialismo sem vergonha
dos Inhos são escancarados sem o mínimo pudor no novo governo, comprometendo
mais da metade do orçamento com a folha de pagamento e o resto com contratos milionários. Pelo visto, vamos passar
mais quatro anos, tal como nos dois últimos governos dos inhos, sem poder de
investimento na melhoria da qualidade de vida do sofrido povo buziano. Será
mais um governozinho dos amigos. Como tal, assistiremos mais um desgoverno dos
1%, beneficiados com toda sorte de terceirizações de serviços públicos
generosamente superfaturadas. Só falta André alçar um novo gringo à corte dos
nobres, para se equiparar de vez a Toninho (Nani) e Mirinho ( Mário Michou). Não estranhem se ressuscitarem obscuros contratos miristas como os de
limpeza de estátuas e PHODA de árvores, com os editais, clandestinamente, publicados em um jornal que ninguém da cidade
lê.
Quanto às políticas públicas, que realmente interessam ao
povo trabalhador de Búzios, tudo indica que continuaremos com a pobre política
do feijão com arroz para o povo pobre. Uma política pobre (com poucos recursos)
para os pobres. Para os amiguinhos, o filé mignon do orçamento (aluguéis,
limpeza pública, manutenção de vias, etc). São cursinhos de curta duração que não
formam ninguém, realizado só para enganar os necessitados trabalhadores de Búzios.
A secretaria de Desenvolvimento Social
Trabalho e Renda, que deveria procurar alternativa ao atual modelo econômico
baseado no tripé royalties-turismo predatório-construção civil, só o reforça
com políticas públicas de curta duração, que não qualificam ninguém. E toma-lhe
assistencialismo! Para o desenvolvimento da cidade precisa-se de um modelo alternativo ao modelo vigente, com a instalação de um mini distrito industrial. Também a ser criado um polo universitário para qualificar a mão de obra. Pelo que se observa na Saúde, com descalabros como a
terceirização da cozinha do hospital para beneficiar amigo, mesmo com
cozinheiras aprovadas no último concurso, nos leva a crer que ela continuará a
ser o setor que mais gera insatisfação nos moradores do município. Restará ao
povo, como consolo, eleger um novo
médico em 2016? Na educação, tudo indica que as coisas não serão muito
diferentes. O secretário
“inexigibilidade” deverá enfrentar problemas com o TCE como encontrou
nos municípios pelos quais passou, como
sempre acontece com aqueles que assumem por indicações partidárias. A repetir-se as notas
obtidas nesses municípios continuaremos com uma educação incompatível com a nossa riqueza.
A área ambiental parece ser a única em que ocorreram mudanças. E para melhor. Muniz e a secretária Alice demonstram grande cuidado com a nossa
legislação urbanística, tão desrespeitada pelos desgovernozinhos anteriores.
Fica claro que a pequena especulação imobiliária buziana, com a derrota de
Mirinho Borba perdeu a força política que detinha na Península. Com certeza nos
livramos dos “pombais” para o lixo da história da arquitetura buziana. Fica a dúvida em relação à postura da secretária de
planejamento Alice Passeri quanto à grande especulação imobiliária. Otavinho,
representante político desse setor
no governo Toninho, sempre
defendeu a tese de que era preciso
trazer os ricos de volta, facilitando pra eles construções em costões
rochosos e topos de morro. Segundo ele,
era preciso ocupar (com ricos) pra não favelizar essas áreas de preservação
permanente. Resta saber até que ponto a
aluna se desvencilhou do “mestre”.
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