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terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Os muquiranas estão chegando!



Nessa época do ano, quando tem eleição, os muquiranas começam a aparecer. Fazem reuniões exaustivas para a construção de uma nominata viável de candidatos a vereador. Por viável, entenda-se uma nominata que tenha chances de eleger pelo menos um vereador. Para isso se faz necessário recrutar muquiranas competitivos. Dez muquiranas com uma boa média de votos elege um vereador, também muquirana.

As nominatas em geral são um balaio de gatos, ou melhor, de muquiranas. Juntam-se nelas, muquiranas de todas as estirpes. E onde tem muito muquirana, boa coisa não pode sair. Quase sempre, em todas as eleições, se ouve relatos de muquiranas “dando volta” em muquiranas, rabo de arraia, rasteira e os escambau a quatro. Não se espere comportamento moral de nenhum deles. Os muquiranas não têm moral, ética ou qualquer coisa do gênero. Ideologia, muito menos. Tampouco estão preocupados se o prefeito que vão apoiar em conjunto é honesto ou não. Pouco importa se responde a processos de improbidade administrativa ou não. Se tem condenação ou não. A única coisa que importa é a chance de vitória eleitoral. Prefeito eleito ou vereador eleito, carguinho público  garantido.

Por isso não é raro ver muquirana apoiando candidato a prefeito de coligação diferente da sua. Basta tomar conhecimento de que seu candidato a prefeito não tem mais chance de vitória, que eles pulam do barco na maior cara limpa. Muquirana não tem princípios. Joga o jogo sujo que tem que ser jogado. Se for necessário, o muquirana pisa na cabeça da própria mãe. 

Obviamente que não vou citar nomes, mas conheço alguns muquiranas históricos aqui em Búzios. Conheço um muquirana que concorre à eleições desde a primeira eleição em Búzios, faltando a uma ou outra, das seis que tivemos até hoje. Não consegue mais de 100 votos, mas mesmo assim sempre consegue uma boquinha com prefeito, vereador, deputado estadual e federal. Claro que o muquirana consegue essas boquinhas, porque o prefeito, o vereador, o deputado estadual e o deputado federal também são muquiranas. Muquirana sabe muito bem o que muquirana precisa.

Depois da eleição de determinado ano, resolvi verificar quais muquiranas candidatos a vereador derrotados conseguiram emprego na prefeitura. Qual não foi meu espanto ao verificar que todos os muquiranas não eleitos foram empregados em cargos comissionados na prefeitura. Mais surpreso ainda fiquei ao constatar que os salários do muquiranas eram proporcionais aos seu votos. Ou seja, o prefeito muquirana de então estabeleceu um valor por cada voto que o muquirana recebeu. Estabeleceu-se uma precificação do voto muquirana. Só em Búzios mesmo.    

Os muquiranas são uma espécie de parasitas de cargos público. Parasitam boquinhas com votos. Os muquiranas no poder fazem o mesmo. Parasitam votos dos muquiranas com dinheiro público. Ambos, muquirana puro e muquirana agente político parasitam-se mutuamente, eleição após eleição.

Conheço outro muquirana que nunca trabalhou na vida, no verdadeiro sentido da palavra trabalho. Sempre “trabalhou” na prefeitura, na câmara, nos gabinetes de deputados estaduais e federais. Trabalho que não é bem um trabalho, já que quem negociou seus votos não quer perdê-los. Torna-se quase um “indemissível”. E afinal, o muquirana agente político não está nem aí para o que está gastando com o muquirana, pois não está gastando o seu (dele) dinheiro, mas o dindim da viúva, que é rica, muito rica. Dá pra sustentar centenas de muquiranas.

Normalmente os muquiranas são pessoas de baixa escolaridade. Mas muito espertos politicamente. Anos levando rasteiras dos mais experientes os transformam em verdadeiras águias políticas. São capazes de prever quais candidatos a vereador serão eleitos e normalmente não falham em seus previsões quanto ao prefeito. Muquirana bobo não sobrevive à primeira eleição. 

Com pouco estudos, os muquiranas viram na política a grande chance de subirem na vida, na escala social. E é verdade, todo muquirana, que nunca passaria em um concurso público, consegue um ótimo salário com a boquinha pública. Ganham com o cargo público, o que jamais ganhariam na iniciativa privada. 

Alô Povo de Búzios, os muquiranas estão chegando! Vamos ficar atentos aos seus movimentos!


Observação:

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sábado, 1 de dezembro de 2018

A próxima presidente da Câmara de Vereadores de Búzios será a Vereadora Joice Costa, diz prefeito André Granado

Prefeito André Granado no 2º Encontro de Vereadoras do Rio de Janeiro 


A declaração, por si só inusitada, por tratar-se de interferência em outro poder, foi feita no 2º Encontro de Vereadoras do Rio de Janeiro, evento que aconteceu na Praia Brava na sexta-feira última (30). Segundo matéria do site "rc24h", Joice Costa (uma das organizadoras do encontro) será a próxima presidente da Câmara, segundo André Granado, mas o prefeito fez questão de ressaltar que é "por mérito dela. Não é por acordo com prefeito. Não tem acordo. Aqui nos temos diálogo", teria comentado.

Entretanto os fatos não com correspondem às palavras do prefeito. Teve acordo sim. E é o mesmo acórdão feito entre os vereadores e o vice-prefeito Henrique Gomes, quando este ocupava o cargo interinamente, durante o afastamento de André. Só mudou o nome do candidato a presidente. Agora, segundo o prefeito, é Joice Costa!

Relembrando os fatos

Ao assumir interinamente, após o afastamento do prefeito André Granado pela Justiça de Búzios (em 4/9/2018), o vice-prefeito Henrique Gomes, fazendo crer que estava cumprindo determinação do Ministério Público (que pedira a convocação de concursados para o lugar dos contratados) exonera todos os 364 comissionados (porém não exonera nenhum contratado como pedira o MP), prometendo recontratar outros 140 comissionados, pois as restantes 224 vagas deixadas pelos comissionados seriam preenchidas por concursados convocados imediatamente (ver atualização abaixo *). Acreditando que André Granado não voltaria mais ao cargo, Henrique articulou-se com os vereadores da base do governo e os principais secretários municipais, para montar seu grupo político para 2020. Obviamente, o novo presidente da Câmara, a ser eleito até o final deste ano, teria que estar afinado com seu projeto político. Naturalmente, estes 140 cargos comissionados seriam postos na mesa de negociação com os vereadores alinhados. Seriam mais ou menos 17 cargos para cada vereador da base de sustentação parlamentar do governo. 

Acontece que o inesperado aconteceu. André Granado, inacreditavelmente, conseguiu retomar seu mandato no Tribunal em 26/10/2018, mesmo tendo perdido, ineditamente, prazo em processo judicial, justamente aquele referente à convocação dos concursados para as vagas ocupadas por contratados. Registre-se que muitas das contratações de funcionários por tempo determinado também são resultam de indicações dos vereadores da base.

Ao verificar que muitos de seus secretários "fieis" haviam se bandeado para o lado do vice durante sua ausência do cargo, André Granado “canetou” EXONERAÇÕES para todos eles no primeiro dia de sua (re)volta. O problema é que com secretário municipal é mole, o problema era fazer o mesmo com alguns vereadores, tão traíras, segundo ele, como alguns de seus secretários. Muitos deles, por terem mandato, não estão nem um pouco preocupados com essas sutilezas de fidelidade: achava-se que o  REI estava MORTO, e que outro REI fora  POSTO em seu lugar! Encostado contra a parede da dita governabilidade, André Granado foi obrigado a sentar e negociar a manutenção do combinado com o vice. Afinal vale o que está escrito. 

Além de manter o loteamento de 17 cargos para cada vereador da base (7 vereadores, 119 cargos) André também se viu obrigado a "TORNAR SEM EFEITO" as exonerações feitas por Henrique Gomes nos demais cargos comissionados que atingiram sua turma de cabos eleitorais e amigos. Provavelmente a chamada dos concursados deve ter sido interrompida, A ver. (*Atualizando: descobri que foram feitas apenas duas convocações de concursados. Pelo edital nº 4/2018 foram chamados 90 e pelo nº 5/2018, mais 38. Ambos editais foram publicados no BO nº 912, em 3/10/2018). 

Não temos um planilha com os nomes dos comissionados contemplados e os vereadores que os indicaram, mas não é difícil verificar a relação de parentesco de muitos deles com os edis buzianos. Basta verificar os sobrenomes. São muitos Almeidas, Silvas, Vieiras, Pereiras, Souzas, Anjos, Santos, Costas, Carvalhos e Martins. 

Podemos perguntar: a que interesse público atende o prefeito de Búzios ao nomear para um alto cargo comissionado a esposa, o esposo, o irmão, a irmã, o filho ou a filha de um vereador? Não se estaria trocando cargo público por voto? O Poder Executivo não estaria intervindo no Poder Legislativo, loteando 119 cargos públicos (17 cargos para cada um dos 7 vereadores da base) no momento em que se aproxima a eleição para Presidente da Câmara de Vereadores para o próximo biênio 2019-2020? Não estaria impondo aos vereadores o nome do próximo presidente da Casa Legislativa, que pela constituição federal é um Poder autônomo. Que vereador arriscaria perder 17 cargos ao não votar no candidato do prefeito a presidente do Legislativo? Que vereador arriscaria votar pela reprovação das contas de gestão do prefeito de Búzios? Que vereador votaria pela aprovação de requerimentos destinados a obter informações destinadas à servir de subsídios em processos de investigação de possíveis malfeitos do prefeito?

Com esse entra e sai de prefeito e seu vice, cada qual pertencente a grupos políticos distintos, a Estrutura Administrativa da Prefeitura de Búzios, que já era um acomodograma de acólitos sem sentido, perde completamente a razão de ser com tanta extinção e criação de cargos sob medida para os indicados dos vereadores. Ou seja, a Estrutura Administrativa da Prefeitura que deveria se destinar a funcionar no sentido de atender aos interesses da maioria da população buziana, é transformada em um órgão destinado a fornecer cargos públicos para os aliados dos vereadores com o objetivo último de ajudá-los a se perpetuarem no Poder.

Para permitir que esses interesses fossem atendidos, o prefeito em exercício Henrique Gomes, primeiramente, publica a PORTARIA Nº 238, DE 11 DE OUTUBRO DE 2018, EXONERANDO “todos os servidores ocupantes de Cargos em Comissão.”, excluindo-se dos efeitos da Portaria, o Chefe de Gabinete do Prefeito, o Controlador-Geral do Município, o Procurador-Geral do Município, os Secretários Municipais”.

Em seguida, Henrique Gomes publica uma série de Decretos criando ou recriando os 140 cargos comissionados, alguns deles- os com salários mais altos- sob medida para os parentes e correligionários dos vereadores. Publica 6 Decretos em um único mês: DECRETO Nº. 1.032 (DE 15 DE OUTUBRO DE 2018), Nº. 1033 (DE 15 DE OUTUBRO DE 2018), Nº. 1.034 (DE 15 DE OUTUBRO DE 2018), Nº. 1.035 (DE 15 DE OUTUBRO DE 2018), Nº. 1.036 (DE 23 DE OUTUBRO DE 2018), Nº. 1.038 (DE 23 DE OUTUBRO DE 2018).

Por sua vez, ao reassumir o cargo, o prefeito André Granado, considerando-se traído pelo Vice-Prefeito e alguns de seus secretários mais próximos, com finalidade de desmanchar toda estrutura administrativa criada anteriormente por Henrique Gomes, publica outros 8 DECRETOS: Nº. 1049, (DE 31 DE OUTUBRO DE 2018), Nº. 1.050 (DE 31 DE OUTUBRO DE 2018), Nº. 1.055 (DE 1° DE NOVEMBRO DE 2018), Nº. 1.056 (DE 6 DE NOVEMBRO DE 2018), Nº. 1.058 (DE 6 DE NOVEMBRO DE 2018), Nº 1.066, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2018, Nº. 1.068 (DE 21 DE NOVEMBRO DE 2018), Nº. 1.071 (DE 22 DE NOVEMBRO DE 2018).

Como disse, no loteamento dos cargos feito pelo prefeito, já pensando em eleger seu sucessor em 2020, coube a cada vereador da sua base de sustentação política mais ou menos 17 cargos comissionados na Prefeitura de Búzios. Cito a seguir alguns nomes indicados para os principais cargos. Adianto desde já que os nomes e as nomeações são públicas. Como tais foram publicadas nos Boletins Oficiais do Município. A lista não está completa. Mas assim que completá-la a encaminharei ao MP.  

As pessoas precisam aprender, de uma vez por todas, que quando se escolhe trabalhar em órgão público, diferentemente de quando se trabalha na iniciativa privada, muito da privacidade é perdida, porque no serviço público impera o princípio da publicidade. Afinal somos nós que estamos pagando os salários destes servidores indicados pelos vereadores

Indicações atuais:

IRMÃO DO VEREADOR ADIEL DA SILVA VIEIRA
PORTARIA Nº 731
NOMEAR: AZIEL DA SILVA VIEIRA
Coordenador Administrativo

IRMÃO DO VEREADOR NILTON CESAR ALVES DE ALMEIDA
PORTARIA Nº 697
NOMEAR: PAULO SÉRGIO ALVES DE ALMEIDA
Secretário Municipal de Esporte, Eventos e Lazer

IRMÃ DO VEREADOR NILTON CESAR ALVES DE ALMEIDA
PORTARIA Nº 726
NOMEAR ELIZA ALVES DE ALMEIDA
Gerente

Indicações anteriores:

MIGUEL PEREIRA DE SOUZA
Filho:  RAFAEL AGUIAR PEREIRA DE SOUZA
Coordenador da UBS de Cem Braças

JOICE LUCIA COSTA DOS SANTOS SALME
Esposo FLAVIO DE PONTES SALME
Coordenador de Defesa Civil 

FILHO DO VEREADOR VALMIR MARTINS DE CARVALHO
Junior da Conceição Carvalho
SECRETARIA MUNICIPAL DE SERVIÇOS PÚBLICOS

Para finalizar registro que a Operação Furna da Onça revelou que as vantagens recebidas pelos deputados estaduais presos consistiam no pagamento de propina – a partir de extensa rede de pessoas interpostas e uso de mecanismos para ocultar ou dissimular a origem e a movimentação desses recursos – e na distribuição de cargos, empregos públicos e vagas de emprego em grupo de empresas que ganhava de forma fraudulenta os contratos de terceirização de mão de obra do Estado do Rio de Janeiro.

No pedido de prisão dos deputados, o MP fez questão de frisar que, dada a grave crise financeira que se abateu sobre o Estado, com o consequente escasseamento de recursos, o loteamento de cargos públicos em todas as frentes ganha importante dimensão para os políticos, notadamente para fins eleitorais. E concluiu afirmando que a cota de indicações a postos de trabalho fazia parte de um pacote de benesses oferecido pelo ex-governador SERGIO CABRAL para comprar apoio político da Alerj.

Observação: recebi a informação, por messenger do Facebook, que Júlio César Pereira dos Santos não é irmão do vereador Josué Pereira dos Santos. Por isso, retirei o nome dos dois da postagem. Como os sobrenomes "Pereira dos Santos" são iguais, acredito que exista algum parentesco. Se alguém souber, favor avisar. Grato.  

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O Chefe da casa da mãe Joana


Algumas perguntas para o Chefe da Casa da Mãe Joana:

O que será que faz o prefeito de Búzios achar que os empregos públicos são dele? 

O que será que o faz pensar que pode "dar" esses empregos para seus parentes, amigos, cabos eleitorais e membros de seu partido? 

Será que ele acha que essas "doações" não causam nenhum prejuízo para a Prefeitura- a Viúva ou Grande Prostituta milionária, que pertencendo a todos, pertenceria também a ele por ser o governante do momento? 

Será que o prefeito de Búzios pensa isso porque grande parcela do povo acha normal o roubo da coisa pública?

Será que o prefeito de Búzios acredita que tem o dever de perguntar aos amigos o que eles querem quando entra no governo? 

Será que o prefeito de Búzios acha que é um coronel dono da máquina pública buziana?

Será que o prefeito de Búzios pensa que pode recolher impostos de todos para gastar com os seus (parentes, amigos, cabos eleitorais e partidários)?

Será que o prefeito de Búzios vive clamando pelos quatro cantos da cidade: dane-se a Prefeitura, viva a Família?

Será que o prefeito de Búzios acredita que tudo o que é público é pornográfico e pode ser prostituído?

Será que o prefeito de Búzios pensa que vivemos em uma monarquia e não em uma República?

Será que o prefeito de Búzios pensa que nasceu em Roma e não no Novo Mundo? 

Será que o prefeito de Búzios acha que é maior do que o cargo que ocupa?

Será que o prefeito de Búzios pensa que o governo é uma ação entre amigos?

Até quando, prefeito?

Observação: artigo escrito a partir do texto "A ética do coronelismo", de Roberto da Matta, Revista Época, 30/01/2012.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Concurso público em Búzios 1

No dia 19/01/2012  a prefeitura de Búzios estará fazendo concorrência (melhor técnica e preço)  para a contratação de "entidade" para realização de concurso público. 

Concorrência pública: 04/2011. Processo: 9834/2011.

Local: sede da prefeitura. Data: 19/01/29122. Horário: 13:45.

Valor estimado da licitação: R$ 2.532.200,00.

O concurso tem por objetivo o "provimento de cargos públicos (1.367) previstos nos quadros funcionais do poder executivo de Armação dos Búzios".

Cargos com mais vagas:

1º) Professor B3 - 1ª a 4ª - 171 vagas. Carga horária: 20h. Vencimento: R$ 1.2434,49.
2º) Técnico de enferm.    - 127                                    24h                                923,66
3º) Ag. marítimo amb.     -   70                                    40h                                838,47
     Guarda municipal       -   70                                    40h                                931,13
5º) Ag. administrativo    -   51                                    40h                                838,47
6º) Aux. de enfermagem -   50                                    30h                                892,28
7º) Porteiro                      -   49                                    30h                                572,25
8º) Ag. secret. escolar     -   45                                    30h                                838,47
9º) Méd. socorrista          -   36                                    24h                              4.144,29
     Merendeira                 -   36                                    30h                                 678,55 
10º) Insp. de alunos         -   30                                    30h                                 717,66 

Este governo não é muito confiável. Parece que só vai fazer o concurso porque está sendo pressionado judicialmente. Todas as 1.367 vagas estão hoje ocupadas por "contratados" da patota. Os quase 500 cargos comissionados parecem que não serão mexidos. O governo quer garantir o emprego da sua turminha. Em ano eleitoral isso sempre dá bons frutos.

Pode ser que lá frente o concurso caia em um imbróglio jurídico sem fim porque a nossa Lei Orgânica estabelece que o número de funcionários públicos municipais não pode ser superior a 7% do número de eleitores (20.000). Isso hoje dá 1.400 funcionários. Como temos 900 concursados, o governo só poderia fazer concurso para preencher mais 500 vagas. Acredito que o município pode funcionar, e muito bem, com 1.400 servidores. O número de cargos comissionados poderia ser reduzido para 150. Esta seria a equipe política do prefeito. E estaria de bom tamanho!

Aqueles que estão interessados em fazer o concurso poderiam começar a participar dele comparecendo à licitação do dia 19! Que tal? Depois não vão reclamar do leite derramado!

Comentários no Facebook:

Luiza Gouveia Isto é incrível!!! A administração Municipal desconhece sua Lei Orgânica??????? Ou será muita " Cara de Pau " mesmo???