quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Sem governo 5

Vagas privativas de comerciantes e moradores. As fotos abaixo foram tiradas na Orla Bardot e no bairro Ossos. É uma prática comum em toda cidade. De tão comum parece até que é um direito dos proprietários do imóvel. Os governos municipais, este e o anterior, nunca fizeram nada para coibir estas práticas ilegais. A Lei só valia para os adversários políticos. Que o novo governo atente para o problema da falta de vagas para estacionamento, principalmente nos locais mais frequentados pelos turistas. É preciso, urgentemente, que se elabore um projeto de mobilidade urbana contemplando uma solução para este problema. Propostas como estacionamentos públicos no Centro, fechamento de várias ruas ao tráfego de veículos ou um mega estacionamento próximo de uma rodoviária a ser construída em São José, precisam ser discutidas com a população. Já existe um projeto de mobilidade urbana elaborado pelo arquiteto Beto Bloch. Com a vantagem de não ter que gastar nada com ele, porque Beto é funcionário público concursado. O prefeito Mirinho Braga não o considerou. Também pudera, nunca gostou do que é bom pra cidade. 


   


Comentários:

  1. O projeto do Beto Bloch não prevê estacionamentos no Centro porque propõe um transporte público eficiente e confortável, de modo que as pessoas "mais ricas", que usam carros, se animem a deixá-los em casa e passem a circular de transporte público.
    "A CIDADE AVANÇADA NÃO É AQUELA EM QUE OS POBRES ANDAM DE CARRO, MAS AQUELA EM QUE OS RICOS ANDAM DE TRANSPORTE PÚBLICO".(Enrique Peñalosa)


Comentários no Facebook:

  • Sérgio Da Conceição Boa noite. Sou gerente do estabelecimento que aparece na foto. Venho esclarecer que por diversas vezes procurei a prefeitura, a fim de construir um deck na frente do restaurante igual aos que tem na maioria dos restaurantes da orla, mas não obtive sucesso nas negociações, a final eu vendo bifinhos ao contrario de pessoas que pagam o bifinho. Diante da aparente inviabilidade da construção do deck, fiquei com a promessa da sec. de ordem publica que iria demarcar a vaga de carga e descarga, além da instalação de uma placa proibindo o estacionamento de veículos de passeio sujeitos a reboque e multa (ficou só na promessa). Convenhamos que se uma van parar bem em frente ao restaurante o mesmo não terá um faturamento satisfatório , pois perderia a vista para o mar. Infelizmente nesses 7 anos de existência do restaurante nunca fomos contemplados ou beneficiados em nada por parte da prefeitura. Aproveitando o titulo do post (Sem governo) quero desde já avisar que: Os cones continuaram neste local com ou sem governo, até que a prefeitura solucione o problema ou retire todo o deck construído ao longo da orla, a final nós pagamos impostos igual a todo mundo (e não sonegamos nada como alguns devem fazer) e queremos os mesmos direitos. Sugiro ao Sr. que poste também as irregularidades do porto veleiro que não retira esses malditas estacas que "enfeiam" a praia da armação a anos, ou o Sr. pode denunciar tb os restaurantes que funcionam em espaço público, etc.. Luiz, sempre fui fã do seu trabalho e espero que continue assim por muito tempo. Não estou nem um pouco chateado com este post e acho ele muito válido. No que depender de mim pra ajudar a denunciar qualquer coisa que aconteça aqui na praia da armação sinta-se a vontade para entrar em contato comigo. vlw!!! PS: A prefeitura vende essas vagas por uma taxa anual, portanto muitos desses cones são regularizados.

    Meu comentário:

    Caro Sérgio

    Minha intenção é contribuir pro debate sobre a  organização da cidade e tentar acabar com os muitos privilégios concedidos a alguns. A Lei tem que valer pra todos. Eu, particularmente, sou contra os decks na orla porque construídos em cima de calçadas que, por essência, são públicas. Como as vagas de estacionamento também são públicas, também sou contra as suas demarcações. O que é público deve ser compartilhado por todos- moradores e visitantes de Búzios- sem nenhuma discriminação. Não conheço nenhuma Lei que permita o aluguel por parte da prefeitura dessas vagas com a cobrança de uma taxa anual.

    Eu, pessoalmente, defendo que se proíba a entrada de carros em toda Orla e nas paralelas à Rua da Pedras, até a Estrada da Usina, se fazendo um imenso calçadão. Na Orla só poderia transitar, sem estacionar, Vans e/ou micro-ônibus, deixando seus passageiros. Mais ainda: defendo que nenhum carro de passeio, ônibus ou caminhão, passe do Pórtico. Todos deveriam deixar seus carros na Rodoviária a ser construída em São José. Lá pegariam transporte público.

    Temos que discutir a capacidade de carga de Búzios. Nosso meio ambiente- nossa galinha dos ovos de ouro- é muito frágil. Não podemos mais receber, em determinadas datas, 100, 150 ou 200 mil pessoas. Isso arrebenta a cidade. Temos que fazer um estudo pra ver quantas pessoas podemos receber de uma só vez em feriados prolongados ou datas especiais. Pelos mesmos motivos sou contra recebermos 4 ou 5 navios em nossa costa ao mesmo tempo.

    Essas são minhas opiniões. Mas o principal é que essas decisões sejam tomadas pela população de Búzios em Assembleias Populares ou reunidas suas entidades em um Conselho da Cidade.  A razão de ser do blog é provocar o debate para que sejam tomadas INICIATIVAS POPULARES.

    Em meu blog fiz várias postagens sobre a ocupação irregular de calçadas por bares e restaurantes, inclusive os da Orla. Também protestei contra a expansão do Porto Veleiro e suas estacas na praia da Armação. Se quiser dê uma olhadinha no link abaixo:


    No mais, obrigado por compreender o sentido do meu trabalho. Mais ainda, obrigado por ler meu blog. Qualquer dia apareço por aí pra comer um bifinho... pagando por ele.

    Grande abraço,
    Luiz


    • Tayrone Floresta ...atenção, mesmo...acredito neste trabalho em procurar o bom e justo...grato sr. Luis, suas ponderações estão sempre em nossa pauta ...pró-agenda 21 Búzios RJ.

Um comentário:

  1. O projeto do Beto Bloch não prevê estacionamentos no Centro porque propõe um transporte público eficiente e confortável, de modo que as pessoas "mais ricas", que usam carros, se animem a deixá-los em casa e passem a circular de transporte público.
    "A CIDADE AVANÇADA NÃO É AQUELA EM QUE OS POBRES ANDAM DE CARRO, MAS AQUELA EM QUE OS RICOS ANDAM DE TRANSPORTE PÚBLICO".(Enrique Peñalosa)

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