sábado, 20 de junho de 2015

São todos incompetentes

Índice Firjan de Gestão Fiscal - 2006-2013, Búzios 

"Para contribuir com uma gestão pública eficiente e democrática, o Sistema FIRJAN desenvolveu o Índice FIRJAN de Gestão Fiscal (IFGF). Uma ferramenta de controle social que tem como objetivo estimular a cultura da responsabilidade administrativa, possibilitando maior aprimoramento da gestão fiscal dos municípios, bem como o aperfeiçoamento das decisões dos gestores públicos quanto à alocação dos recursos.

Lançado em 2012, o IFGF traz o debate sobre um tema de grande importância para o país: a forma como os tributos pagos pela sociedade são administrados pelas prefeituras. O índice é construído a partir dos resultados fiscais das próprias prefeituras – informações de declaração obrigatória e disponibilizadas anualmente pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

Com base nesses dados oficiais, o Índice FIRJAN de Gestão Fiscal 2015 – ano de referência 2013 – avaliou a situação fiscal de 5.243 municípios, onde vivem 191.256.137 pessoas – 96,5% da população brasileira. Apesar da determinação da lei, os dados do exercício fiscal 2013 de 324 prefeituras não estavam disponíveis ou não eram consistentes (informações que não foram passíveis de análise).

Leitura do IFGF

Composto por cinco indicadores – Receita Própria, Gastos com Pessoal, Investimentos, Liquidez e Custo da Dívida –, o IFGF tem uma metodologia que permite tanto comparação relativa quanto absoluta, isto é, o índice não se restringe a uma fotografia anual, podendo ser comparado ao longo dos anos. Dessa forma, é possível especificar, com precisão, se uma melhoria relativa de posição em um ranking se deve a fatores específicos de um determinado município ou à piora relativa dos demais".

Metodologia

O IFGF tem uma leitura dos resultados bastante simples: a pontuação varia entre 0 e 1, sendo que, quanto mais próximo de 1, melhor a gestão fiscal do município no ano em observação.
-Conceito A - Gestão de Excelência: resultados superiores a 0,8 pontos
-Conceito B - Boa Gestão: resultados compreendidos entre 0,6 e 0,8 pontos
-Conceito C - Gestão em Dificuldade: resultados compreendidos entre 0,4 e 0,6 pontos
-Conceito D - Gestão Crítica: resultados inferiores a 0,4 pontos.


Meu comentário:

Um único município do estado recebeu conceito A (Gestão de excelência): Rio de Janeiro, IFGF= 0,8169. Rio das Ostras, sempre ela a nos ensinar, ficou em 2º lugar, com índice 0,7832, com gestão fiscal considerada boa. Saquarema (0,7001), 9ª, e Iguaba Grande (0,67,87),11ª, também. 

São Pedro da Aldeia com IFGF igual a 0,5967, 21º no estado; Casimiro de Abreu, IFGF igual a 05922, 23º; e Armação dos Búzios, IFGF igual a 05711, 29º; apresentam gestões em dificuldade. 

A lastimar que,  apesar da determinação da lei, os dados do exercício fiscal 2013 de Araruama, Arraial do Cabo e Cabo Frio "não estavam disponíveis ou não eram consistentes" (informações que não foram passíveis de análise).  


2.982    

Comentários no Facebook:



  • Miguel Oneto Si teriamos seguido sendo Cabo Frio hoje a historia seria bem diferente. Ignorantes no poder só da estancamento no melhor dos casos. O único crecimento em Búzios são os condominhos de baixo padrão, as favelas, os buracos nas ruas, o esgoto nas praias, o vaziamento do hospital, a violencia, a droga, a insegurança, o dengue e a tuberculosis. Isso sim, tudo isto com meios fios pintadinhos de branco.



  • Tasio Neves Não concordo. Acho sim que Búzios de deveria ter sido emancipada. Só q por políticos honestos q pensassem na cidade e não nos seus próprios bolsos.
    Coisa q nunca aconteceu, e pelo andar da carruagem vai continuar na mesma! Emoticon unsure

  • Miguel Oneto Si fosse Cabo pelo menos não seria gente da terra quem engana a seus propios familiares. Claro que teóricamente deveria ser a emacipação muito melhor, mas, esta visto que a gente da terra está em contra do seu propio povo, sua propia sangue, seu lugar no mundo. Por isto odeio a emancipação, como figura alegórica.


    Nenhum comentário:

    Postar um comentário