terça-feira, 1 de abril de 2014

A imbatível arma para anular uma pessoa

Thomas Sastre, foto do Facebook
O pior dano que se faz a uma pessoa é dar –lhe de tudo e mantê-la como parasita na base de pão e circo.

Quem quiser anular alguém é fazer dela um dependente a outros,  evitando de pensar e de ter seu próprio esforço, impedindo-a de trabalhar e que enfrente os problemas ou as possibilidades de cada dia e que tenha que resolver dificuldades. Dê-lhe tudo e de bandeja: bolsa família, salario desemprego, bolsa crack, comida e diversão.

Assim se poderá evitar que ela use todas as suas potencialidades.

Esta técnica de alienação fará que se evite de procurar recursos que desconhece, sendo alijado de sua criatividade. Quem vive de mimos (presentes) de políticos ou do patrão o tempo todo se anula como pessoa, se volta preguiçosa, aniquila-se a si mesmo. É como um tanque d´água que por falta de iniciativa apodrece o conteúdo.

Aquele sistema de governo que se diz pelo amor, é demagogia. Sistematicamente estão fazendo de tudo para manter o povo a uma submissão sem limites, podendo ser churrascos, cestas de comidas, material de construção, e outras demandas. Este tipo de gente que aceita em troca de servi-lo cegamente passa a ser mais pobre entre os pobres.

E uma das caras da miséria humana é carecer de iniciativa, não aproveitar os instintos, a potencialidade latente, capacidade com que estão dotados quase todos os seres humanos.

Quem vive a vida toda de assistencialismo, se transforma em um indigente, porque assume a posição de vítima e se passa reclamando, quando não recebe. Passa a acreditar que todos tem a obrigação de dar de tudo em suas mãos, considerando-se estar em desgraça para ter ou querer fazer um trabalho digno.

É muito complicado para quem vive a vida toda assim, recebendo tudo de bandeja, que algum dia queira converter-se em alguém útil para si mesmo ou para a sociedade. Exigiria que todos à sua volta sejam responsáveis de fazer com que viva bem, e, culpa os demais por sua própria desgraça.

Os sistemas de assistencialismo político, quanto mais despóticos são, mais impedem que os seres humanos passem a desenvolver sua potencialidade de vida e construir sua própria cidadania.

Às vezes as secretarias sociais acreditam que estão fazendo sua parte, distribuindo alimentos ou dinheiro e que estão fazendo bonito. Mas a realidade é outra, em definitivo estão usando uma arma para anular as pessoas e transformá-las em pobres de pobreza. Isto não quer dizer que a caridade de uma ajuda temporária, não seja necessária em momentos especiais.


Enquanto o pão e circo continuar como remédio para a população, para melhor governar, vai aumentar as hordas e legiões de analfabetos funcionais submissos à espera de que o governante jogue um qualquer para servi-lo....   

Thomas Sastre

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