Transições em Búzios
Toninho Branco, foto Gazeta das Cidades |
Primeira: de Mirinho para Toninho
Toninho avisou que já contratou uma empresa de consultoria para realizar uma auditoria nos diversos órgãos da prefeitura (M. Heinze, Jornal Primeira Hora, (JPH), 4/01/2005). Estamos fazendo "uma minuciosa auditoria. Tudo será levado a público" (Toninho, Jornal Armação dos Búzios, (JAB)).
Contencioso da Prefeitura: mais de 600 processos, não computados os inscritos na dívida ativa.
O secretário de Palnejamento, Otavinho, teve que revisar algumas licenças dadas no apagar das luzes do antigo governo...(JPH, 26/02/2005).
Processos: mais de 4 mil, muitos deles atirados sobre a cadeira, no chão, inclusive sobre a pia do banheiro. (JPH, 5/01/2005).
“Um Tsunami passou por Búzios”. “Os computadores que funcionavam estavam com a memória apagada” (o mesmo aconteceu na Promoção Social, Obras, e Finanças) (Otavinho, JPH, 7/1/2005).
Mirinho deixou milhares de processos empenhados com pagamentos previstos para o próximo mês. Esqueceu de provisionar a receita para pagamento” (Toninho, JPH, 8/1/2005)
“Metade dos veículos não tem condições de circular. Tinta e um carros e uma moto. Dez estão parados por defeito. Quatro estão imprestáveis” (M. Heinze, JPH, 6/1/2005).
Mirinho deixou um rombo de caixa de R$ 4.465.776,00 e um déficit orçamentário de R$ 14.440.455,57, segundo o TCE-RJ.
Segunda: de Toninho para Mirinho
Mirinho Braga, foto ComunicaBuzios |
“Mirinho decidiu “contratar uma auditoria para preparar relatório completo sobre a situação financeira da Prefeitura” (O Globo, 28/12/2008)
Mirinho antecipou que "vai contratar auditoria de um órgão público, para poder dimensionar a extensão do caos, e cobrar legalmente as responsabilidades dos agentes públicos que cometeram crimes contra a cidade” (Mirinho, JPH, 7/1/2009)
“Não há água, os telefones e internet estão cortados, quase 100% dos computadores estão sucateados, assim como boa parte dos veículos, enfim, uma situação quase catastófica. Vários processos administrativos sumiram , ações de execução fiscal iniciadas ainda em meu governo anterior não foram levadas adiante. Além do desaparecimento de programas de computadores, cabos de ar condicionado cortados e vários HDs retirados, foram encontrados também notas fiscais referentes a compras de notebooks, que não estão nas dependências da prefeitura” (Mirinho, Folha dos Lagos, (FL), 7/1/2009).
Dívidas deixadas por TONINHO:
AMPLA – 480 mil reais
TELEFONIA – 70 mil reais
INSS – 4, 8 milhões de reais.
Inúmeras licenças de obras foram concedidas sem que houvesse quaisquer aval da Secretaria de Meio Ambiente” (JPH, 8/1/2009)
Terceira: de Mirinho para André:
André Granado, ComunicaBúzios |
"Não usamos nada, até agora, nada contra eles, nada. Porque essa não é a nossa meta. Nossa meta é olhar pra frente, trabalhar, construir. Esta é a nossa meta" (Discurso no evento "Cem dias de governo).
Dívidas deixadas por Mirinho:
Correios: R$ 36.000,00
Prolagos: R$ 192.000,00
Telefone: mais de 1 milhão de reais
-Mais de 7 milhões de reais sem empenho
-Mobiliário em péssimas condições.
-FUNPREV: 340 mil reais não empenhados para pagamento
-Dívida Ativa não ajuizada.
-Falta de pagamento à empresa que editava o Boletim Oficial
-Falta de pagamento ao jornal Povo do Rio
-Frota de carros sucateadas
-500 processos de contribuintes pendentes,
-Existência de 10.000 processos judiciais.
Observação: fiquei sabendo que um secretário, portador de um celular com gasto ilimitado alugado pela Prefeitura, retirou o chip de seu telefone passando-o para um tablete e viajou para o exterior. O gasto passou de 1 milhão e duzentos mil reais!
Observação: fiquei sabendo que um secretário, portador de um celular com gasto ilimitado alugado pela Prefeitura, retirou o chip de seu telefone passando-o para um tablete e viajou para o exterior. O gasto passou de 1 milhão e duzentos mil reais!
Meu comentário:
A história se repete. Em cada transição quem se dá mal é o povo buziano. Sob sua costas recaem todo descalabro administrativo e financeiro da transição que, parece, se dá propositadamente de forma caótica para justificar os contratos emergenciais que se seguem. Todos falam dos possíveis mal feitos dos outros, mas ninguém apura verdadeiramente nada. Destroem-se patrimônio público, deixam-se dívidas que não podem ser deixadas para o sucessor, e não acontece nada, absolutamente nada. É o efeito Orloff: eu sou você amanhã. Por isso, não mexo contigo hoje pra você não mexer comigo amanhã. E continua tudo como dantes no quartel de Abrantes.
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