quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Na briga entre as vereadoras buzianas, a presidente Joice Costa mostra falta de argumento e pouca força nas redes sociais

Montagem RC24h


A vereador Gladys Nunes afirmou no domingo (8) em sua página do Facebook
"gladys.vereadora” que denunciou a presidente da Câmara de Búzios, vereadora Joice Costa (PP), ao Ministério Público, por fraude, superfaturamento, formação de quadrilha e falsificação de documentos. Na denúncia, ela disse que três empresas estariam envolvidas no esquema fraudulento. As irregularidades teriam ocorrido durante as obras de reforma no prédio do legislativo, realizadas em janeiro deste ano, que deveriam ser, segundo Gladys, de responsabilidade do condomínio. Gladys revela ainda que, das três empresas contratada pela presidência para compra do material de construção, uma vendia apenas móveis rústicos e, outra, vinho.

Um dos sócios de uma dessas empresas, Thiago Andrade Lima, citado por Gladys em sua nota, chegou a admitir que não vende tais materiais e que nunca apresentou qualquer orçamento à Câmara. Contudo, outra sócia, Thaísa Andrade Lima, também citada pela vereadora, confirmou ter sido responsável pelo orçamento feito a pedido do secretário geral da câmara, Marcelo Albino, pessoalmente, sem conhecimento do sócio, apesar da empresa não ter no contrato social autorização para vender material elétrico e hidráulico. Gladys acrescenta que Thais é casada com o sócio da ENGELUZ, empresa escolhida para fornecer o material para as obras de reforma do prédio da Câmara.

Gladys destacou ainda um padrão comum utilizado na confecção das propostas: todas foram apresentadas com a mesma formatação, mesmas marcas de produto e na mesma data - 2 de janeiro - e, de acordo com memorando da presidência, os orçamentos foram feitos presencialmente pelo secretário Geral da Câmara.

Bem ao seu estilo, Gladys promete, para a próxima semana, um novo escândalo, envolvendo a multiplicação dos pães em Búzios.

Da mesma forma, a vereadora Joice utilizou sua página no Facebook "vereadorajoice" para responder às acusações de Gladys, que ela qualifica como uma pessoa “SUJA, MENTIROSA E ESTÁ DESESPERADA!”.

Entretanto, a vereadora Joice não responde a acusação alguma.

Não responde ao questionamento de que a obra seria de responsabilidade do condomínio. Diz ela que a Câmara arcou com os materiais e o condomínio com a mão de obra. Seria possível um órgão público dividir responsabilidades com o locatário? Não explica porque realizou a obra com dispensa de licitação. Não seria o caso de Carta-Convite? Foi realizado o devido empenho, tendo em vista que as obras começaram no dia 2, e a vereadora assumiu a presidência da Câmara no dia anterior, dia 1º de janeiro de 2019.  



A melhoria em uma instalação antiga que não acontecia já havia 4 anos e se deu em JANEIRO/19, totalizou R$ 16.328,78 (dezesseis mil, trezentos e vinte e oito reais e setenta e oito centavos) com DISPENSA DE LICITAÇÃO PARA COMPRA DE MATERIAIS e mão-de-obra dada pelo condomínio”. “Certo que todo o dinheiro público deve ser gasto com responsabilidade, ficou combinado que a Câmara arcaria com o material e o proprietário do prédio com a mão de obra”.

Joice também não explica porque duas das empresas contratadas tinham previstos em seus contratos sociais atividades diversas do objeto da contratação. Nada disse também sobre o fato de um dos sócios de uma das empresas contratadas nada saber sobre a obra realizada na Câmara, a ser verdade o que Gladys disse em sua nota. 


Sobre a acusação de formação de quadrilha, a vereadora Joice resolveu ironizar: “Formação de quadrilha com 16 mil reais? Faça-me o favor”. Esquece ela que existem alguns exemplos em Búzios de secretários municipais processados criminalmente por ninharias, tais como a ex-secretária de desenvolvimento social, trabalho e renda, CRISTINA AMARAL LIMA BRAGA, processada por crime da Lei de Licitações pela contratação da empresa  Info Búzios — Informática Ltda, que recebeu pelos serviços de manutenção de computadores e impressoras R$ 22.050,00; a ex-secretária de Educação CAROLINA MARIA RODRIGUES, que está sendo processada pela contratação da empresa WPO-RJ Comércio de Materiais Elétricos e Serviços Ltda, que recebeu  R$ 49.768,50 pelos serviços de manutenção de iluminação interna de unidades escolares do Município; e o atual vice-prefeito CARLOS HENRIQUE PINTO GOMES que responde a três ações penais sendo que uma delas- processo nº 0000211- 35.2016.8.19.0078- trata da licitação para contratação do serviço de manutenção preventiva e corretiva de equipamentos de informática da Secretaria Municipal de Serviços Públicos da Prefeitura do Município de Armação dos Búzios. O valor também era uma ninharia. 

Não responde a nenhuma acusação, mas acusa! Joice, em sua réplica, afirma que, diferentemente dela, Gladys não tem ficha limpa: “Trabalho na política buziana há 12 anos initerruptos e tenho minha FICHA LIMPA com o Eleitoral e com a Justiça, ao CONTRÁRIO DA SENHORA VEREADORA GLADYS”. Deveria explicar quando e porque Gladys se tornou ficha suja. 

Depois de acusar Gladys, conclui ameaçando: “Agora quero que prove irregularidades e nos vemos no Tribunal. Pau que dá em Chico, dá em Francisco".

Se a vereadora Joice pretende se cacifar para ser a indicada do prefeito André Granado, ela deveria se preocupar em melhorar seu desempenho nas redes sociais, especialmente no Facebook. A nota que publicou em sua página da rede social obteve, até o momento que escrevo este post, apenas 140 “curtidas, uau, amei”, recebeu 68 comentários e foram feitos 78 compartilhamentos. Já a nota da vereadora Gladys recebeu 479 “curtidas, uau, amei”, 166 comentários e 165 compartilhamentos.

Comentários no Facebook:
Jose Carlos Leiras A Presidente deveria, também, (tentar) justificar a permanência nos quadros da Procuradoria da Câmara de advogado investigado pelo GAECO, conforme matéria já publicada neste site.

  • Joana D'arc Gladys prefeita
  • Marylidia Gonsalves Gladys prefeita
  • Daniel Conceicao Goncalves E o povo Óóóóó........

  • terça-feira, 10 de dezembro de 2019

    Lava Jato: 69ª fase apura repasses suspeitos de mais de R$ 132 milhões pelo grupo Oi/Telemar para empresas do grupo Gamecorp/Gol

    Policiais Federais chegam a Operadora de Telefonia Oi da Rua Humberto de Campos no Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro (RJ), nesta terça-feira (10), em investigação da operação Mapa da Mina. Foto: José Lucena/Futura Press

    Acompanhe a entrevista coletiva concedida pelos membros da força-tarefa na sede da Polícia Federal em Curitiba.




    Evidências apontam que parte dos recursos foi utilizada para a aquisição do sítio de Atibaia no interesse do ex-presidente Lula

    Nesta terça-feira (10), estão sendo cumpridos pela Polícia Federal 47 mandados de busca e apreensão expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba. As medidas objetivam o aprofundamento das investigações sobre repasses financeiros suspeitos, realizados por empresas do grupo Oi/Telemar em favor de empresas do grupo Gamecorp/Gol, controladas por Fábio Luis Lula da Silva, Fernando Bittar, Kalil Bittar e Jonas Suassuna. As apurações indicam que tais pagamentos, realizados entre 2004 e 2016, e superiores a R$ 132 milhões, foram realizados sem justificativa econômica plausível, ao tempo em que o grupo Oi/Telemar foi beneficiado por diversos atos praticados pelo Governo Federal.
    A estruturação do grupo Gamecorp/Gol, integrado pelas empresas G4 Entretenimento e Tecnologia Digital, Gamecorp, Editora Gol, Gol Mídia, Gol Mobile, Goal Discos, Coskin, PJA Empreendimentos e PDI, foi capitaneada por Fábio Luis Lula da Silva, Fernando Bittar, Kalil Bittar e Jonas Suassuna.
    As investigações apontam que as empresas do grupo Gamecorp/Gol não possuíam mão de obra e ativos compatíveis com a efetiva prestação dos serviços para os quais foram contratadas pela Oi/Telemar.
    Provas documentais colhidas, como contratos e notas fiscais, além de dados extraídos a partir do afastamento dos sigilos bancário e fiscal dos investigados, indicam que as empresas do grupo Oi/Telemar investiram e contrataram o grupo Gamecorp/Gol sem a cotação de preços com outros fornecedores, fizeram pagamentos acima dos valores contratados e praticados no mercado, assim como realizaram pagamentos por serviços não executados.
    Destaca-se e-mail apreendido no curso das investigações, recebido por Fábio Luis Lula da Silva, Fernando Bittar e Jonas Suassuna do Diretor de Publicidade da Gamecorp, no qual é apresentado o resultado da empresa “nos últimos 12 meses” com a ressalva de que teriam sido “expurgados os números da Brasil Telecom [grupo Oi] que por ser uma verba política poderia distorcer os resultados”. Entre 2005 e 2016 o grupo Oi/Telemar foi responsável por 74% dos recebimentos da Gamecorp.
    Também foi apreendida mensagem eletrônica encaminhada para Diretor e Conselheiro do grupo Oi/Telemar na qual consta uma planilha com a informação de que um repasse, realizado em abril de 2009 para a Gamecorp, no valor de R$ 900 mil, fora deduzido da conta corporativa da Presidência do grupo Oi/Telemar e classificado como custo de “assessoria jurídica”. Trata-se de justificativa aparentemente incompatível com o objeto social da Gamecorp: “desenvolvimento e gestão de canais para distribuição em TV por assinatura; produção de programas de televisão, cinematográficos e audiovisuais; e outras atividades relacionadas”.
    Paralelamente aos repasses de milhões de reais para o grupo Gamecorp/Gol, o grupo Oi/Telemar foi beneficiado pelo Governo Federal com diversas decisões políticas e administrativas no setor de Telecomunicações, a exemplo do Decreto nº 6.654/2008, assinado pelo então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que permitiu a operação de aquisição da Brasil Telecom pelo grupo Oi/Telemar. Mensagens apreendidas no curso das investigações também denotam que o grupo Oi/Telemar foi beneficiado pela nomeação de conselheiro da Anatel.
    Também recaem suspeitas sobre repasses efetuados pelo grupo Oi/Telemar para a empresa R.T Serviços Especializados, a qual foi utilizada para o custeio de diversas despesas do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e de pessoas a ele relacionadas. Evidências apontam que José Dirceu também participou ativamente de interlocuções em favor do grupo Oi/Telemar com o Governo Federal.
    Por fim, também são cumpridos mandados de busca e apreensão com a finalidade de apurar indícios de irregularidades no relacionamento entre o grupo Gamecorp/Gol com a Vivo/Telefônica, especificamente no que diz respeito ao projeto que foi denominado como “Nuvem de Livros”. Foi apurada movimentação na ordem de R$ 40 milhões entre a Movile Internet Móvel e a Editora Gol no período de 15 de janeiro de 2014 a 18 de janeiro de 2016.
    As medidas de busca e apreensão cumpridas na 69ª fase da Operação Lava Jato estão lastreadas em: a) mídias eletrônicas e arquivos eletrônicos apreendidos em outras fases da Operação Lava Jato, como: fases 14 – Erga Omnes, 24 – Aletheia e 34 – Arquivo X; b) arquivos obtidos mediante o afastamento judicial do sigilo telemático de investigados (autos nº 5005978-11.2016.4-04.7000 e 5043281-59.2016.4.04.7000); c) transações bancárias e informações fiscais, cujos dados foram obtidos a partir dos afastamentos de sigilos bancário e fiscal decretados no âmbito dos processos nº 5036185-90.2016.4.04.7000 e 5005896-77.2016.4.04.7000; d) registros e dados telefônicos resultantes do afastamento de sigilo telefônico decretado nos autos nº 5006591-31.2016.4.04.7000; e) informações produzidas pela Receita Federal do Brasil, tais como Informações de Pesquisa e Investigação (IPEI) e Representações Fiscais para Fins penais (RFFP); f) relatórios de Polícia Judiciária; g) elementos probatórios colhidos em inquéritos policiais (IPL nº 1395/2016 – SR/PF/PR, autos nº 5050142-61.2016.4.04.7000; IPL nº 2269/2015 – SR/PF/PR, autos nº 5054533-93.2015.4.04.7000; IPL nº 0178/2018 – SR/PF/PR, autos nº 5004127-63.2018.4.04.7000); g) laudos periciais do Departamento Científico da Polícia Federal.
    Processo nº 50248726420184047000
    Chave 276973018518
    Fonte: "mpf"

    Observação: 

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    'Lençóis do Peró': imagens revelam paraíso descoberto recentemente em Cabo Frio

    Local foi intitulado como "Lençóis do Peró" em referência aos Lençóis Maranhenses, no Maranhão — Foto: André Dias/ Reprodução Inter TV


    Espaço fica em Cabo Frio e, além de areia, uma piscina natural se formou em meio à paisagem, que preserva diferentes espécies de animais. Nome faz referência aos Lençóis Maranhenses, no Maranhão.

    Um cenário paradisíaco entre o Parque Estadual Costa do Sol e a Área de Proteção Ambiental (APA) do Pau-Brasil, em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, foi descoberto no mês de setembro pelo guia Henrique Nascimento.

    O local foi intitulado como "Lençóis do Peró" em referência aos Lençóis Maranhenses, no Maranhão. Além das dunas, a novidade agora é uma piscina natural que se formou em meio à paisagem, que revela ainda diferentes espécies de animais.

    Dependendo da perspectiva até parece um deserto em pleno litoral do Rio. Segundo Henrique, poderia também ser chamado de Oásis.

    Para visitar o local, a orientação é procurar um guia do Inea ou da Prefeitura — Foto: André Dias/ Reprodução Inter TV


    Henrique contou à Inter TV que chegou até as dunas por acaso enquanto procurava por uma baleia que tinha morrido na Praia do Peró.

    "Eu vim para ver o animal e acabei chegando aqui e ela já não estava, já tinha sido enterrada. E aí acabei dando uma volta nas dunas e acabei achando esse paraíso aqui", revelou.

    Para fazer a trilha é preciso estar acompanhado e a jornada não é fácil. Segundo o guia, para chegar ao local o condicionamento físico também deve estar em dia.

    Apesar disso, a experiência e o contato com a beleza do local fazem valer a pena a caminhada que dura, em média, três horas.

    "A gente corre aqui para natureza para encontrar um pouco de refúgio, um pouco de sintonia e a gente encontra vários animais de restinga, animais endêmicos do parque também. O mico-leão-dourado realmente ocorre aqui na parte de trás da APA do Pau-Brasil. São belezas aqui de Cabo Frio, do lado da gente e que a gente acaba não observando pelo corre-corre do dia", afirmou.

    Em meio às dunas, surgiu uma piscina natural nos Lençóis do Peró — Foto: André Dias/ Reprodução Inter TV


    "Quem conhece os Lençóis Maranhenses sabe que têm muitas dunas de areia e dentro das dunas acabam ficando presas águas da chuva que acabam virando piscinas naturais", disse Henrique.

    O biólogo Octávio Menezes disse que, além da beleza, a região realmente é rica com relação à fauna. "Tem muita vida pulsando no local", afirmou.

    Octávio também citou algumas espécies que são facilmente encontradas nos Lençóis do Peró.

    "Tem o quero-quero, que é territorialista. Se a gente chegar próximo, ele até ataca porque, às vezes, tem um ninhozinho. Tem lagarto, tem uma série de espécies, tem algumas endêmicas inclusive, que é a importância de você preservar esse ambiente porque ele não está em outro lugar", afirmou.

    Para ir até o local, a orientação é que o visitante procure um guia credenciado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) ou pela Prefeitura da cidade.

    Fonte: "g1"

    Comentário: 
    Em seu blog "josefranciscoartigos" o professor Chicão publicou que matéria se destina a 
    "turista bobo". 

    - "Inventaram que uma região super conhecida no Peró é recém descoberta e deram o nome da mesma de “Lençóis do Peró”. Quanta apelação para atrair turistas incautos ! A região, que já foi invadida, é super conhecida dos moradores do Peró e do Guriri. No chamado lago artificial em questão, o lixo impera por todo canto". 

    Comentário no Facebook: 

    Anna Roberta Mehdi Recém descoberto hahaha
    Luiz Carlos Gomes Pra mim você nunca falou.