André Granado é entrevistado no RC24h |
Na
entrevista (Ver em "FACEBOOK")
que concedeu ontem (8) ao site RC24h o prefeito André Granado
afirmou que os procedimentos terapêuticos adotados na Saúde de
Búzios para combater o covid-19 dispensam a realização de testes
rápidos.
"Ao
chegar ao posto de saúde o paciente é avaliado. Dependendo do
estado em que ele se encontra- nível de saturação de oxigênio,
frequência respiratória, sintomas- ele é orientado a fazer
isolamento domiciliar, além de ter o material para exame colhido",
relatou o prefeito.
“Todos
os pacientes que passam pelo serviço de saúde são monitorados pela
nossa equipe de vigilância epidemiológica, que fará contatos, que
se colocará à disposição para qualquer evolução que surja a
esses sintomas da fase inicial (ou fase 1). Ou seja, se a pessoa
apresentar qualquer coisa diferente, alguma dificuldade respiratória,
ela automaticamente irá procurar o serviço de saúde”.
Quando
o médico avalia que o paciente tem sintomas bastante sugestivos de
Covid-19, ele já prescreve os medicamentos do protocolo
(Hidroxicloroquina, Cloroquina, Azotrimicina e Sulfato de Zinco).
Esse protocolo “é usado desde o nosso primeiro paciente. E deve
ser utilizado nos primeiros dias. Quanto mais precoce você inicia o
protocolo, menor o risco de evolução desfavorável”, garante
André Granado.
O
protocolo seguido por Búzios, segundo o prefeito, também é
utilizado no Hospital Albert Einstein e Hospital de São Paulo.
Outros grupos mundo afora também seguiriam o protocolo, acrescenta.
De acordo com o prefeito, ele "tem dado resultados positivos até
o presente momento, desde que empregado de maneira mais precoce”.
É
por causa desse procedimento terapêutico adotado em Búzios que não
fazemos testes rápidos. "Esses testes, de imunoglobulina, de
anticorpos, só começam a positivar a partir do 7º dia, mais
seguramente a partir do 10º dia. Portanto, os testes rápidos não
acrescentam nada na conduta terapêutica adotada por Búzios, visto
que a indicação é que você entre com a medicação o quanto
antes, precocemente", assegura o prefeito.
É
por isso que, diz André Granado, “a gente tem optado por colher o
PCR que seria um exame que você consegue a partir dos primeiros dias
dar positivo. Como o laboratório do estado às vezes tarda 7 dias
pra dar o resultado, a gente é obrigado a entrar com os medicamentos
todas as vezes que o paciente apresenta sintomas sugestivos de
Coronavírus”.
Para
fins estatísticos, mais pra frente, o prefeito diz que vai usar os
testes rápidos para rastrear quem não passou pelo nosso sistema de
saúde e que pode ter tido a doença, com o objetivo de saber o
número exato de pessoas que estiveram doentes na nossa cidade.
Comentários no Facebook:
Comentários no Facebook:
Stela
Sobreira Então, segundo a informação do prefeito, já se tem a
cura para esse vírus!?
Basta seguir o protocolo usado no hospital Albert Einstein?!
A população de Búzios merece ser estudada pela OMS!
Cidade de turismo internacional e nacional, ainda assim, menos de 20 infectados, confirmados ???
Nem precisamos de testes???
Basta seguir o protocolo usado no hospital Albert Einstein?!
A população de Búzios merece ser estudada pela OMS!
Cidade de turismo internacional e nacional, ainda assim, menos de 20 infectados, confirmados ???
Nem precisamos de testes???
Porque
a secretaria de saúde n está se preocupando. A preocupação é
esconder os numerosos casa de Buzios.
Pois
é! João Peçanha meu vizinho, foi atendido no hospital e... morreu
pouco tempo depois.
Meu
comentário:
Fiz
uma pequena pesquisa rápida em vários sites ligados à Saúde, que
demonstram que o protocolo de medicação contra o Covid-19 seguido
pela prefeitura em Búzios é controverso. Alguns sites dizem que os
medicamentos apenas devem ser usados em casos graves. Também não se
sabe se o parecer do Conselho Federal de Medicina está sendo
respeitado em Búzios, com o paciente sendo informado dos possíveis
efeitos colaterais dos remédios e se eles estão sendo ministrados
com sua prévia autorização.
Para
a OMS “até
o momento, não há vacina nem medicamento antiviral específico para
prevenir ou tratar a COVID-2019. As pessoas infectadas devem receber
cuidados de saúde para aliviar os sintomas. Pessoas com doenças
graves devem ser hospitalizadas. A maioria dos pacientes se recupera
graças aos cuidados de suporte” ("Organização
Mundial de Saúde).
A
Anvisa deu anuência para dois estudos: 1) Estudo
aberto, controlado, de uso de hidroxicloroquina e
azitromicina para prevenção de complicações em pacientes com
infecção pelo novo coronavírus (Covid-19): um
estudo randomizado e controlado (casos leves a moderados) e 2) Avaliação
da segurança e eficácia clínica da hidroxicloroquina associada
à azitromicina em pacientes com pneumonia causada por infecção
pelo vírus Sars-CoV-2 (pacientes graves). ("anvisa")
Diante
da indisponibilidade, até o momento, de medicamentos e vacinas
específicas que curem e impeçam a transmissão do coronavírus, a
Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza medidas de
distanciamento social, etiqueta respiratória e de higienização das
mãos como as únicas e mais eficientes medidas no combate à
pandemia, também denominadas medidas não farmacológicas ("Ministério
da Saúde").
O
Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou o Parecer nº 04/2020 no
qual estabelece critérios e condições para a prescrição de
cloroquina e de hidroxicloroquina em pacientes com diagnóstico
confirmado de COVID-19. Após analisar extensa literatura científica,
a autarquia reforçou seu entendimento de que não há evidências
sólidas de que essas drogas tenham efeito confirmado na prevenção
e tratamento dessa doença. Porém, diante da excepcionalidade da
situação e durante o período declarado da pandemia de COVID-19, o
CFM entende ser possível a prescrição desses medicamentos em três
situações específicas.
Em
todos os contextos, a prescrição das drogas caberá ao médico
assistente, em decisão compartilhada com o paciente. O documento do
CFM ressalta que o profissional fica obrigado a explicar ao doente
que não existe, até o momento, nenhum trabalho científico, com
ensaio clínico adequado, feito por pesquisadores reconhecidos e
publicado em revistas científicas de alto nível, que comprove
qualquer benefício do uso das drogas para o tratamento da COVID-19.
Ele também deverá explicar os efeitos colaterais possíveis,
obtendo o Consentimento Livre e Esclarecido do paciente ou dos
familiares, quando for o caso ("Conselho
Federal de Medicina").
A
recomendação do Ministério da Saúde para uso da hidroxicloroquina
e cloroquina no tratamento contra a Covid-19 chama-se uso off label
(fora do que está prescrito na bula do medicamento) e é uma prática
usada, mas para casos muitos graves. Foi nesse sentido que o governo
brasileiro liberou o uso desses medicamentos, mas apenas para decisão
de cada médico sobre sua aplicação em relação a cada paciente
específico. Especialistas afirmam que não se deve usar cloroquina
ou hidroxicloroquina para prevenir ou tratar a Covid-19 sem o devido
acompanhamento médico e ressaltam que todo medicamento possui
efeitos colaterais e que a cloroquina e a hidroxicloroquina afetam o
coração e podem levar à morte ("Fundação
Oswaldo Cruz")
Observação: você pode ajudar o blog clicando nas propagandas. E não esqueçam da pizza do meu amigo João Costa. Basta clicar no banner situado na parte superior da coluna lateral direita. Desfrute!
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