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terça-feira, 24 de outubro de 2017

Vereadora de Búzios e comunidade LGBT entram em rota de colisão por causa de lei

Vereadora Joice

"A comunidade LGBT de Búzios acaba de eleger sua ‘inimiga pública número um”: a vereadora Joice Costa (PP). A parlamentar da base governista acaba de emplacar uma lei que prevê punições para escolas e profissionais da rede pública que disseminarem conteúdos considerados ‘pornográficos’ para os estudantes.

No entanto, o estopim para a desavença foi um discurso feito por Joice no plenário da Câmara na última quinta para justificar a iniciativa. Da tribuna, a vereadora criticou o termo ‘ideologia de gênero’ e falou sobre conceitos ‘empurrados goela abaixo pela mídia’. 

O vídeo da fala da parlamentar viralizou nas redes sociais e gerou forte reação. O presidente do grupo Freedom Búzios, Fernando Bertozzi, o ‘Hector Fly’, disse que a entidade decide hoje qual providência será tomada quanto ao posicionamento da vereadora. A princípio, um ato de membros do segmento LGBT está marcado para a sessão desta quinta-feira.

É um assunto muito delicado, temos que estar preparados. Os conservadores estão muito organizados. Até mais do que a gente. Somos a minoria. Por isso temos que buscar estratégias firmes – disse Hector, que chamou o discurso de ‘alienado’.

Questionada, a vereadora defendeu-se das acusações. Ela, que é evangélica, negou que a atitude de apresentar o projeto de lei e o seu discurso tiveram motivação religiosa ou homofóbica. Segundo Joice, a nova legislação retira da escola o que chamou de ‘sobrecarga’ no que diz respeito à educação moral dos alunos. 

Quero ajudar a comunidade escolar, que está sobrecarregada. Como mãe, quero ter responsabilidade de educar minha filha e não passá-la para a escola – alega.

A vereadora complementou dizendo que trabalha há pelo menos dois anos em projetos contra exploração social e pedofilia. Ela disse o que entende por pornografia na escola. 

Sempre estudei e aprendi o que é aparelho reprodutor, ovário e clitóris. Isso não é pornográfico. Agora passar um vídeo com bonecos representando o Kama Sutra, é necessário? – questiona a vereadora, que pretende apresentar um projeto de lei sobre a ‘Escola sem Partido’".




segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Contra o obscurantismo - 4

São Sebastião na Coluna de Pietro Perugino, Città dela Pieve, Itália,1446, Fontignano. Itália. 1524 (Divulgação)

HISTÓRIAS DA SEXUALIDADE

"O sexo é parte integral de nossa vida e, sem ele, sequer existiríamos. Por isso, a sexualidade tem desde sempre ocupado lugar central no imaginário coletivo e na produção artística. A exposição Histórias da Sexualidade traz um recorte abrangente e diverso dessas produções. O objetivo é estimular um debate — urgente na atualidade —, cruzando temporalidades, geografias e meios. Episódios recentes ocorridos no Brasil e no mundo trouxeram à tona questões relativas à sexualidade e aos limites entre direitos individuais e liberdade de expressão, por meio de embates públicos, protestos e violentas manifestações nas mídias sociais. O MASP, um museu diverso, inclusivo e plural, tem por missão estabelecer, de maneira crítica e criativa, diálogos entre passado e presente, culturas e territórios, a partir das artes visuais. Esse é o sentido do programa de exposições, seminários, cursos, oficinas e publicações em torno de muitas histórias — histórias da infância, da sexualidade, da loucura, das mulheres, histórias afro-atlânticas, feministas, entre tantas outras.

Concebida em 2015, esta exposição é fruto de longo e intenso trabalhoe foi antecedida por dois seminários internacionais realizados em setembro de 2016 e em maio de 2017. A exposição se insere em uma programação anual do MASP totalmente dedicada às histórias da sexualidade, que em 2017 inclui mostras individuais de Teresinha Soares, Wanda Pimentel, Miguel Rio Branco, Henri de Toulouse-Lautrec, Tracey Moffatt, Pedro Correia de Araújo, Guerrilla Girls e Tunga. São mais de 300 obras reunidas em nove núcleos temáticos e não cronológicos — Corpos nus, Totemismos, Religiosidades, Performatividades de gênero, Jogos sexuais, Mercados sexuais, Linguagens e Voyeurismos, na galeria do primeiro andar, e Políticas do corpo e Ativismos, na galeria do primeiro subsolo. A mostra inclui também a sala de vídeo no terceiro subsolo, como parte do núcleo Voyeurismos. Algumas obras de artistas centrais de nosso acervo — como Edgard Degas, Maria Auxiliadora da Silva, Pablo Picasso, Paul Gauguin, Suzanne Valadon e Victor Meirelles — são agora expostas em novos contextos, encontrando outras possibilidades de compreensão e leitura. Ao lado delas, uma seleção de trabalhos de diferentes formatos, períodos e territórios compõem histórias verdadeiramente múltiplas, que desafiam hierarquias e fronteiras entre tipologias e categorias de objetos da história da arte mais convencional — da arte pré-colombiana à arte moderna, da chamada arte popular à arte contemporânea, da arte sacra à arte conceitual, incluindo arte africana, asiática, europeia e das Américas, em pinturas, desenhos, esculturas, fotografias, fotocópias, vídeos, documentos, publicações, entre outros.

Nessas histórias, não há verdades absolutas ou definitivas. As fronteiras do que é moralmente aceitável deslocam-se de tempos em tempos. Esculturas clássicas que são ícones da história da arte não poucas vezes tiveram o sexo encoberto. Também os costumes variam entre as culturas e civilizações. Em diversas nações europeias e comunidades indígenas, é natural a nudez exposta em lugares públicos; a poligamia é aceita em alguns países islâmicos; a prostituição é prática legal em alguns estados e condenada em outros; há países onde o aborto é livre mas há outros onde é proibido. Até mesmo o conceito de criança mudou ao longo do tempo, assim como as regras de especificação etária.

O único dado absoluto, do qual não podemos abrir mão, é o respeito ao outro, à diferença e à liberdade artística. Portanto, é preciso reafirmar a necessidade e o espaço para o diálogo e que se criem condições para que todos nós — cada um com suas crenças, práticas, orientações políticas e sexualidades — possa conviver de forma harmoniosa.

Histórias da sexualidade tem curadoria de Adriano Pedrosa, diretor artístico do MASP, Lilia Schwarcz, curadora-adjunta de histórias do MASP, Pablo León de la Barra, curador-adjunto de arte latino-americana do MASP e Camila Bechelany, curadora assistente do MASP".

Fonte: "masp"

domingo, 22 de outubro de 2017

Contra o obscurantismo - 3

Seleção de Doze Desenhos Originais do Álbum Mangue, de Lasar Segall Vilna, Lituânia 1889,  São Paulo, Brasil, 1957, (Divulgação)


HISTÓRIAS DA SEXUALIDADE

"O sexo é parte integral de nossa vida e, sem ele, sequer existiríamos. Por isso, a sexualidade tem desde sempre ocupado lugar central no imaginário coletivo e na produção artística. A exposição Histórias da Sexualidade traz um recorte abrangente e diverso dessas produções. O objetivo é estimular um debate — urgente na atualidade —, cruzando temporalidades, geografias e meios. Episódios recentes ocorridos no Brasil e no mundo trouxeram à tona questões relativas à sexualidade e aos limites entre direitos individuais e liberdade de expressão, por meio de embates públicos, protestos e violentas manifestações nas mídias sociais. O MASP, um museu diverso, inclusivo e plural, tem por missão estabelecer, de maneira crítica e criativa, diálogos entre passado e presente, culturas e territórios, a partir das artes visuais. Esse é o sentido do programa de exposições, seminários, cursos, oficinas e publicações em torno de muitas histórias — histórias da infância, da sexualidade, da loucura, das mulheres, histórias afro-atlânticas, feministas, entre tantas outras.

Concebida em 2015, esta exposição é fruto de longo e intenso trabalhoe foi antecedida por dois seminários internacionais realizados em setembro de 2016 e em maio de 2017. A exposição se insere em uma programação anual do MASP totalmente dedicada às histórias da sexualidade, que em 2017 inclui mostras individuais de Teresinha Soares, Wanda Pimentel, Miguel Rio Branco, Henri de Toulouse-Lautrec, Tracey Moffatt, Pedro Correia de Araújo, Guerrilla Girls e Tunga. São mais de 300 obras reunidas em nove núcleos temáticos e não cronológicos — Corpos nus, Totemismos, Religiosidades, Performatividades de gênero, Jogos sexuais, Mercados sexuais, Linguagens e Voyeurismos, na galeria do primeiro andar, e Políticas do corpo e Ativismos, na galeria do primeiro subsolo. A mostra inclui também a sala de vídeo no terceiro subsolo, como parte do núcleo Voyeurismos. Algumas obras de artistas centrais de nosso acervo — como Edgard Degas, Maria Auxiliadora da Silva, Pablo Picasso, Paul Gauguin, Suzanne Valadon e Victor Meirelles — são agora expostas em novos contextos, encontrando outras possibilidades de compreensão e leitura. Ao lado delas, uma seleção de trabalhos de diferentes formatos, períodos e territórios compõem histórias verdadeiramente múltiplas, que desafiam hierarquias e fronteiras entre tipologias e categorias de objetos da história da arte mais convencional — da arte pré-colombiana à arte moderna, da chamada arte popular à arte contemporânea, da arte sacra à arte conceitual, incluindo arte africana, asiática, europeia e das Américas, em pinturas, desenhos, esculturas, fotografias, fotocópias, vídeos, documentos, publicações, entre outros.

Nessas histórias, não há verdades absolutas ou definitivas. As fronteiras do que é moralmente aceitável deslocam-se de tempos em tempos. Esculturas clássicas que são ícones da história da arte não poucas vezes tiveram o sexo encoberto. Também os costumes variam entre as culturas e civilizações. Em diversas nações europeias e comunidades indígenas, é natural a nudez exposta em lugares públicos; a poligamia é aceita em alguns países islâmicos; a prostituição é prática legal em alguns estados e condenada em outros; há países onde o aborto é livre mas há outros onde é proibido. Até mesmo o conceito de criança mudou ao longo do tempo, assim como as regras de especificação etária.

O único dado absoluto, do qual não podemos abrir mão, é o respeito ao outro, à diferença e à liberdade artística. Portanto, é preciso reafirmar a necessidade e o espaço para o diálogo e que se criem condições para que todos nós — cada um com suas crenças, práticas, orientações políticas e sexualidades — possa conviver de forma harmoniosa.

Histórias da sexualidade tem curadoria de Adriano Pedrosa, diretor artístico do MASP, Lilia Schwarcz, curadora-adjunta de histórias do MASP, Pablo León de la Barra, curador-adjunto de arte latino-americana do MASP e Camila Bechelany, curadora assistente do MASP".

Fonte: "masp"

Contra o obscurantismo - 2

Sem Título, de José Antonio da Silva, São Paulo, 1971, (Divulgação)


HISTÓRIAS DA SEXUALIDADE

"O sexo é parte integral de nossa vida e, sem ele, sequer existiríamos. Por isso, a sexualidade tem desde sempre ocupado lugar central no imaginário coletivo e na produção artística. A exposição Histórias da Sexualidade traz um recorte abrangente e diverso dessas produções. O objetivo é estimular um debate — urgente na atualidade —, cruzando temporalidades, geografias e meios. Episódios recentes ocorridos no Brasil e no mundo trouxeram à tona questões relativas à sexualidade e aos limites entre direitos individuais e liberdade de expressão, por meio de embates públicos, protestos e violentas manifestações nas mídias sociais. O MASP, um museu diverso, inclusivo e plural, tem por missão estabelecer, de maneira crítica e criativa, diálogos entre passado e presente, culturas e territórios, a partir das artes visuais. Esse é o sentido do programa de exposições, seminários, cursos, oficinas e publicações em torno de muitas histórias — histórias da infância, da sexualidade, da loucura, das mulheres, histórias afro-atlânticas, feministas, entre tantas outras.

Concebida em 2015, esta exposição é fruto de longo e intenso trabalhoe foi antecedida por dois seminários internacionais realizados em setembro de 2016 e em maio de 2017. A exposição se insere em uma programação anual do MASP totalmente dedicada às histórias da sexualidade, que em 2017 inclui mostras individuais de Teresinha Soares, Wanda Pimentel, Miguel Rio Branco, Henri de Toulouse-Lautrec, Tracey Moffatt, Pedro Correia de Araújo, Guerrilla Girls e Tunga. São mais de 300 obras reunidas em nove núcleos temáticos e não cronológicos — Corpos nus, Totemismos, Religiosidades, Performatividades de gênero, Jogos sexuais, Mercados sexuais, Linguagens e Voyeurismos, na galeria do primeiro andar, e Políticas do corpo e Ativismos, na galeria do primeiro subsolo. A mostra inclui também a sala de vídeo no terceiro subsolo, como parte do núcleo Voyeurismos. Algumas obras de artistas centrais de nosso acervo — como Edgard Degas, Maria Auxiliadora da Silva, Pablo Picasso, Paul Gauguin, Suzanne Valadon e Victor Meirelles — são agora expostas em novos contextos, encontrando outras possibilidades de compreensão e leitura. Ao lado delas, uma seleção de trabalhos de diferentes formatos, períodos e territórios compõem histórias verdadeiramente múltiplas, que desafiam hierarquias e fronteiras entre tipologias e categorias de objetos da história da arte mais convencional — da arte pré-colombiana à arte moderna, da chamada arte popular à arte contemporânea, da arte sacra à arte conceitual, incluindo arte africana, asiática, europeia e das Américas, em pinturas, desenhos, esculturas, fotografias, fotocópias, vídeos, documentos, publicações, entre outros.

Nessas histórias, não há verdades absolutas ou definitivas. As fronteiras do que é moralmente aceitável deslocam-se de tempos em tempos. Esculturas clássicas que são ícones da história da arte não poucas vezes tiveram o sexo encoberto. Também os costumes variam entre as culturas e civilizações. Em diversas nações europeias e comunidades indígenas, é natural a nudez exposta em lugares públicos; a poligamia é aceita em alguns países islâmicos; a prostituição é prática legal em alguns estados e condenada em outros; há países onde o aborto é livre mas há outros onde é proibido. Até mesmo o conceito de criança mudou ao longo do tempo, assim como as regras de especificação etária.

O único dado absoluto, do qual não podemos abrir mão, é o respeito ao outro, à diferença e à liberdade artística. Portanto, é preciso reafirmar a necessidade e o espaço para o diálogo e que se criem condições para que todos nós — cada um com suas crenças, práticas, orientações políticas e sexualidades — possa conviver de forma harmoniosa.

Histórias da sexualidade tem curadoria de Adriano Pedrosa, diretor artístico do MASP, Lilia Schwarcz, curadora-adjunta de histórias do MASP, Pablo León de la Barra, curador-adjunto de arte latino-americana do MASP e Camila Bechelany, curadora assistente do MASP".

Fonte: "masp"

Contra o obscurantismo - 1

'Moema', de Victor Meirelles (Florianópolis, Brasil, 1832 – Rio de Janeiro, Brasil, 1903) (//Divulgação)

HISTÓRIAS DA SEXUALIDADE

"O sexo é parte integral de nossa vida e, sem ele, sequer existiríamos. Por isso, a sexualidade tem desde sempre ocupado lugar central no imaginário coletivo e na produção artística. A exposição Histórias da Sexualidade traz um recorte abrangente e diverso dessas produções. O objetivo é estimular um debate — urgente na atualidade —, cruzando temporalidades, geografias e meios. Episódios recentes ocorridos no Brasil e no mundo trouxeram à tona questões relativas à sexualidade e aos limites entre direitos individuais e liberdade de expressão, por meio de embates públicos, protestos e violentas manifestações nas mídias sociais. O MASP, um museu diverso, inclusivo e plural, tem por missão estabelecer, de maneira crítica e criativa, diálogos entre passado e presente, culturas e territórios, a partir das artes visuais. Esse é o sentido do programa de exposições, seminários, cursos, oficinas e publicações em torno de muitas histórias — histórias da infância, da sexualidade, da loucura, das mulheres, histórias afro-atlânticas, feministas, entre tantas outras.

Concebida em 2015, esta exposição é fruto de longo e intenso trabalhoe foi antecedida por dois seminários internacionais realizados em setembro de 2016 e em maio de 2017. A exposição se insere em uma programação anual do MASP totalmente dedicada às histórias da sexualidade, que em 2017 inclui mostras individuais de Teresinha Soares, Wanda Pimentel, Miguel Rio Branco, Henri de Toulouse-Lautrec, Tracey Moffatt, Pedro Correia de Araújo, Guerrilla Girls e Tunga. São mais de 300 obras reunidas em nove núcleos temáticos e não cronológicos — Corpos nus, Totemismos, Religiosidades, Performatividades de gênero, Jogos sexuais, Mercados sexuais, Linguagens e Voyeurismos, na galeria do primeiro andar, e Políticas do corpo e Ativismos, na galeria do primeiro subsolo. A mostra inclui também a sala de vídeo no terceiro subsolo, como parte do núcleo Voyeurismos. Algumas obras de artistas centrais de nosso acervo — como Edgard Degas, Maria Auxiliadora da Silva, Pablo Picasso, Paul Gauguin, Suzanne Valadon e Victor Meirelles — são agora expostas em novos contextos, encontrando outras possibilidades de compreensão e leitura. Ao lado delas, uma seleção de trabalhos de diferentes formatos, períodos e territórios compõem histórias verdadeiramente múltiplas, que desafiam hierarquias e fronteiras entre tipologias e categorias de objetos da história da arte mais convencional — da arte pré-colombiana à arte moderna, da chamada arte popular à arte contemporânea, da arte sacra à arte conceitual, incluindo arte africana, asiática, europeia e das Américas, em pinturas, desenhos, esculturas, fotografias, fotocópias, vídeos, documentos, publicações, entre outros.

Nessas histórias, não há verdades absolutas ou definitivas. As fronteiras do que é moralmente aceitável deslocam-se de tempos em tempos. Esculturas clássicas que são ícones da história da arte não poucas vezes tiveram o sexo encoberto. Também os costumes variam entre as culturas e civilizações. Em diversas nações europeias e comunidades indígenas, é natural a nudez exposta em lugares públicos; a poligamia é aceita em alguns países islâmicos; a prostituição é prática legal em alguns estados e condenada em outros; há países onde o aborto é livre mas há outros onde é proibido. Até mesmo o conceito de criança mudou ao longo do tempo, assim como as regras de especificação etária.

O único dado absoluto, do qual não podemos abrir mão, é o respeito ao outro, à diferença e à liberdade artística. Portanto, é preciso reafirmar a necessidade e o espaço para o diálogo e que se criem condições para que todos nós — cada um com suas crenças, práticas, orientações políticas e sexualidades — possa conviver de forma harmoniosa.

Histórias da sexualidade tem curadoria de Adriano Pedrosa, diretor artístico do MASP, Lilia Schwarcz, curadora-adjunta de histórias do MASP, Pablo León de la Barra, curador-adjunto de arte latino-americana do MASP e Camila Bechelany, curadora assistente do MASP".

Fonte: "masp"

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Thomas Sastre PORRA LUIZ QUER APANHAR COBRE ESSA MOÇA EM NOME DE JESUS PECADOR TARADO

sábado, 21 de outubro de 2017

Solidariedade ao povo da Somália

Foto ebc
Veja a nota do PSOL:
"A Executiva Nacional do PSOL, reunida nesta segunda-feira (16), aprovou moção de solidariedade ao povo da Somália, no Nordeste africano, vítima de um ataque que deixou, até o momento, ao menos 276 pessoas mortas. Leia na íntegra:
Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) presta a sua solidariedade ao povo da Somália, país localizado no Nordeste Africano, cuja população sofreu, no último sábado (14/10), um massivo ataque, considerado o mais violento nos últimos dez anos. Pelo menos 276 pessoas foram mortas na capital Mogadíscio. Outras 300 pessoas ficaram feridas, depois que dois caminhões repletos de explosivos foram detonados próximo a um hotel. A maioria das vítimas é de civis.
É o ataque mais mortal na Somália desde que o grupo islâmico al-Shabab iniciou sua ofensiva, em 2007. Embora ainda não tenha sido confirmada a autoria do atentado, há fortes suspeitas de que o grupo seja o responsável, já que Mogadíscio é alvo da milícia jihadista que assola a região com constantes ataques.
Além de nos solidarizarmos com o povo somali, também repudiamos a ação, que em nome do fundamentalismo religioso, ameaça a vida de milhares de pessoas daquele país. Também repudiamos a cobertura da imprensa brasileira, que quase nada tem falado a respeito do atentado, como se a vida daquele povo não tivesse importância.
16 de outubro de 2017
Executiva Nacional do PSOL

Fonte: "psol50"

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Os prefeitáveis de Búzios nas redes sociais - Felipe Lopes 1


Vereador Felipe Lopes, do Facebook

A partir de hoje, até o dia da eleição de outubro, visitarei, de vez em quando, os perfis dos prefeitáveis de Búzios nas redes sociais Facebook, Twitter, etc. Como os perfis são públicos, transcreverei aquilo que achar importante para o debate eleitoral na cidade. Obviamente, como é de praxe no blog, postagens de caráter eminentemente pessoal não serão levadas em consideração. O único objetivo destas publicações é trazer a luz posicionamentos de nossos pré-candidatos que possam contribuir para a tomada de posição dos eleitores buzianos. Bem de acordo com o ideário do blog de contribuir para a ampliação do nível de consciência dos moradores do município. Espero que os prefeitáveis compreendam e debatam à vontade. O blog está à disposição.
No perfil "felipe.lopes" no Facebook encontrei: 

1) a transcrição de trechos da entrevista concedida pelo Vereador Felipe Lopes a Amaury Valério, na Rádio Ondas FM. Em um dos trechos Felipe afirma:

“Não é aceitável que cidadãos aguardem meses para autorizar exames . As pessoas falam que o nosso hospital é o melhor que tem. Deixa eu falar uma coisa pra você, o nosso  hospital é como aquele homem que vende água salobra no deserto. Só tem essa. Se não beber vai morrer.  Pra curar uma virose você consegue, mas algo mais complicado você não tem como"

Pelo que eu sei a Saúde de Búzios não era muito diferente da encontrada no governo anterior de Mirinho Braga, prefeito ao qual o vereador deu sustentação política-parlamentar por quatro anos de desastroso governo. Inclusive, abandonando diversas sessões legislativas para que as contas do Prefeito não fossem julgadas.  Ou não, Vereador? Pelo que se sabe, os exames médicos na gestão Mirinho também demoravam meses para serem realizados. Faltavam remédios. Mirinho também dizia que nosso hospital era uma maravilha, mas também não curava "algo mais complicado do que uma virose". 

Mais a frente declara:

"Este é o governo mais corrupto que a cidade já teve. E isso nós provamos”. Declarou o vereador nos microfones da rádio lembrando ainda o episódio da CPI dos Boletins Oficiais que está na justiça. 

Se este governo, do André, é o mais corrupto que a cidade já teve, então os outros foram menos corruptos, mas também corruptos. Foi isso que o Senhor disse Vereador? Volto a bater na mesma tecla. Como então explicar o apoio político-parlamentar a um governo corrupto? Arrependeu-se do apoio dado? Então, cadê a autocrítica pública? 

2) Carlos Alberto Guidini diz para José Cícero, VC É O CARA!!! Felipe Lopes VAI SE ELEGER E VOLTAREMOS AO "PARQUES E JARDINS"... PARABÉNS!!!

José Cícero imediatamente agradece pela lembrança de seu nome: 
José Cícero Meu grande amigo Carlos Alberto Guidini ( eterno GAÚCHO ) muito obrigado pelo seu reconhecimento.Seria um prazer gigantesco voltar a trabalhar com você.Um grande abraço.
José Cícero Meu grande amigo Carlos Alberto Guidini,conhecendo o tamanho do seu coração,tenho certeza que um convite partiria da sua parte.

Quer dizer então que a Diretoria de Parques e Jardins já tem dono? É só ela ou outras diretorias também já foram "cedidas" para cabos eleitorais? E Secretarias? Também? Vai reproduzir o modelo Mirinho-Toninho-André de loteamento de cargos?

3) Gabriela Corrêa pede ao vereador que não permita "ideologia de gênero dentro das escolas de Búzios"

"Felipe Lopes vi o Eduardo Bolsonaro falando que o Plano Nacional da Educação foi negado em Brasília e jogaram a responsabilidade para os municípios.
Não podemos permitir a ideologia de gênero dentro das escolas. Escola é para se estudar.
Criança tem que brincar e não sexualizar precocemente. Isso abre portas para a pedofilia.
Gostaria de saber quando será a discussão na Câmara".

Felipe Lopes "Gabriela Corrêa, o Plano Municipal de Educação foi votado aqui ano passado. Detectei 54 erros dentro do projeto que foram corrigidos. Estava de olho e desmascaramos um grupo que queria enganar a sociedade escolar.
Quanto a ideologia de gênero, o Plano Municipal de Búzios não abordou essa linha. Estamos atentos. Abr!"

Sabia que o vereador é evangélico. Porém,  não sabia que o vereador era fundamentalista, contrário à "ideologia de gênero". Cabe a pergunta: homossexualismo é doença, Vereador? Não é muito atraso cultural para quem pretende ser prefeito de uma cidade internacional como Búzios, o 5º destino internacional do Brasil?