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Zé Carlos narrando o terror que viveu nesta madrugada |
Na madrugada de hoje (9), José Carlos Alcântara, consultor de empresas e colaborador do jornal Primeira Hora, passou uma noite de terror após ter sua casa invadida por três assaltantes, por volta de 00:30 h.
De um modo geral não sou de publicar notícias policiais no blog. Sei que blogs e sites sensacionalistas incrementam o número de seus visitantes com fotos e notícias relativas a crimes, tragédias e acidentes automobilísticos. São como a antiga Luta Democrática de Tenório Cavalcanti: se espremer, sai sangue. Mas agora o caso é diferente. Um amigo teve sua casa invadida e submetido ao terror imposto por três assaltantes.
Publico a seguir e-mail recebido de Zé Carlos e o vídeo-depoimento que fiz com ele em sua casa. Nos minutos finais do vídeo, emocionado, Zé Carlos pede que a população de Búzios saia do seu comodismo e ocupe as ruas reclamando por seu direito à Segurança. Para ele é preciso que se dê um BASTA NA VIOLÊNCIA EM BÚZIOS!!! Estamos nos tornando uma grande Rio de Janeiro? Assim como virou moda no Rio, Zé levou uma facada... na cabeça, que quase lhe tirou a vida, por pouco não atingindo a veia carótida por trás da sua orelha esquerda.
Terror em Geribá
"Tentaram invadir a minha casa na Rua Vieira Câmara. Eram
três bandidos. Um deles quebrou o caixilho da fechadura da porta de entrada da
sala, provocando um barulho forte, que chamou minha atenção e, ao abrir a
porta, me deparei no escuro com um indivíduo negro com um facão, que tentou me
sufocar na porta de casa. Eu gritei muito: Socorro!!! Chamem a polícia. Estão
assaltando a casa! Socorro, polííícia!!! Mas, mesmo assim ele não se intimidou
e me golpeou na cabeça com o facão, causando um corte grande, por trás da
orelha esquerda e me acertou outro golpe na testa. Eu continuei gritando alto e
me debatendo, para impedir que ele entrasse na casa e observei que haviam
outros dois e, que o terceiro comparsa, que estava na calçada, diante do portão
de acesso aberto dando para a rua, acenou e os três se evadiram para o outro
lado da rua, de onde continuaram a me olhar, me intimidando. Em seguida, foram
caminhando em direção ao Trevo da Barbuda.
Após ligar várias vezes e aguardar a polícia que não veio,
fui com a vizinha (Miúda), até o Hospital Rodolpho Perissé e levei seis pontos
na cabeça que sangrava muito, atrás da orelha e, em seguida, fui até a
Delegacia fazer o BO. Eu estou apavorado. O que me atacou e forçou a entrada da
casa com um facão na mão, era violento e gritava para eu calar a boca. Ele só
largou o facão e fugiu após o chamado do que estava na calçada. O local do
ferimento sangrava muito e eu não fui socorrido, nem pela polícia nem por uma
ambulância que a Miúda solicitou. Isso ocorreu à meia-noite e meia e eu
aguardei até 1:30 hs e fui com ela ao Hospital Rodolpho Perissé. Cheguei em
casa, às 3:30hs, após assinar o BO na Delegacia. Foi uma noite de terror! A
sensação que eu tenho, é que a cidade está abandonada e mesmo gritando muito e
alto, pedindo por socorro, não há nenhuma proteção mesmo para quem está
tranquilo dentro da própria casa" (José Carlos Alcântara).
Aguarde o vídeo em seguida.
Comentários no Google+:
Precisamos chamar as autoridades de Búzios a tomarem as medidas necessárias enquanto há tempo. Uma península pequena que pode ser bem vigiada e que dê segurança aos seus moradores. Não podemos esperar, tem que ser agora, rapidamente!!!!!!!!!!!!!! Os policiais só ficam na entrada da rua das Pedras observando onde os motoristas vão estacionar. Acorda PREFEITO !!!!!!!!!!!!!! Tome a cidades nas rédeas curtas e cuide da população. URGENTE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Vergonha esse governo nos estamos s metcrt dessa violencia pura vergonha acorda povo de Buzios
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“Quando os nazistas levaram os comunistas, eu calei, porque, afinal, eu não era comunista. Quando eles prenderam os sociais democratas, eu calei, porque, afinal, eu não era social democrata. Quando eles levaram os sindicalistas, eu não protestei, porque, afinal, eu não era sindicalista. Quando levaram os judeus, eu não protestei, porque, afinal, eu não era judeu. Quando eles levaram a mim, não havia mais quem protestasse” (Martin Niemöller).