quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Anos 80 (8): "hotelaria clandestina"

Búzios na História: hotelaria clandestina.

Presidente da Associação de Hotéis da Região dos Lagos denuncia que casas particulares, condomínios e edifícios de Cabo Frio hospedaram "ilegalmente grupos de pessoas que fretam ônibus", praticando o que ele chama de "hotelaria clandestina". 




Jornal do Brasil, 11/12/1983

Anos 80 (7): primeiro carnaval de rua de Búzios

Búzios na História: anos 1980.

Primeiro carnaval de rua de Búzios. O Prefeito de Cabo Frio, Alair Corrêa, prometeu ao presidente da Associação dos Amigos de Búzios, Clemente Magalhães, decorar a principal rua do Distrito, a Avenida JBRDantas. Bares tradicionais onde deverão concentrar-se as comemorações carnavalescas: Bar do Jote e Bar da Severina. 



Jornal do Brasil, 2/2/1983

Anos 1980 (6): moradores de Búzios denunciam lançamento de esgoto in natura em três praias.

Búzios na História: anos 1980. 


Moradores de Búzios, já em 1982, denunciavam lançamento de esgoto in natura diretamente na praia do Canto, Armação e Manguinhos. Na praia do Canto, o despejo estava sendo feito próximo à ponte de atracação. Na praia da Armação, em frente à escola estadual e "ao lado de uma escada de pedra que desce para o mar". Na praia de Manguinhos, através de uma "vala aberta".

Decorridos mais de 32 anos, os pontos denunciados continuam ativos. O famigerado sistema de coleta em tempo seco "autorizou" jogar esgoto in natura em todas as praias. Basta chover. 

Pediram que a FEEMA tomasse providências. Parece que a FEEMA fez o mesmo que o INEA faz atualmente: NADA! Trinta e dois anos de despejo de esgoto nas praias!!!

Uma vergonha para nossos governantes e toda classe política buziana!!!



Jornal do Brasil, 16/11/1982



Anos 1980 (5): as mentiras do governador

Búzios na História: anos 1980. Governadores já mentiam há muito tempo.

Governador Chagas Freitas: "A Região dos Lagos a partir de hoje tem água à vontade".  



Jornal do Brasil, 26/10/1982

Anos 80 (4): inauguração do Iate Clube de Armação dos Búzios

Búzios na História: anos 1980.

Inauguração do Iate Clube de Armação dos Búzios.



Jornal do Brasil, 8/4/1981

Anos 80 (3): Praça Porto Rocha, Cabo Frio, em 1980

Búzios História: anos 80


Jornal do Brasil, 15/10/1980

Anos 80 (2): Maya Restaurante

Búzios na História: anos 80




Jornal do Brasil, s/d, edição 00304

MP investiga juiz parado na Lei Seca por conceder 8% da área de Búzios

Juiz João Carlos, foto Márcio Alves, jornal Extra

Em decisão investigada, João Carlos concedeu território a advogado.
'O senhor é juiz, mas não é Deus', disse agente da Lei Seca a magistrado.
Do G1 Rio


"O juiz João Carlos de Souza Correa será investigado pelo Ministério Público do Rio por improbidade administrativa, como mostrou a Globonews nesta quarta (26). O magistrado, que deu voz de prisão à agente da Lei Seca Luciana Tamburini durante uma blitz, acumula polêmicas. Na ocasião, ele estava sem carteira de habilitação e o carro não tinha placa. Desta vez, as acusações recaem sobre uma decisão de João Carlos que concedeu um território de Búzios, na Região dos Lagos, com mais de cinco milhões de metros quadrados.

O magistrado atuou na cidade, que é uma das mais valorizadas da região, entre 2004 e 2012. Neste período, concedeu ao advogado Arakem Rosa uma propriedade que corresponde a 8% do território de Búzios. A concessão inclui escolas, ruas, praças e até o único hospital do município. A decisão foi anulada há duas semanas e descrita como a "maior fraude imobiliária da cidade" pelo magistrado Marcelo Villas, que assinou o documento. O inquérito civil público instaurado pelo MP pode provocar a cassação do cargo público de João Carlos em decorrência de suposta fraude ao sistema de registros imobiliários.

Agente da Lei Seca pagará indenização a juiz

No dia 12, a 14ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro manteve, por unanimidade, as decisões do desembargador José Carlos Paes e da 1ª instância, assinada pela juíza Andrea Quintella, que condenaram Luciana Silva Tamburini a pagar indenização por danos morais de R$ 5 mil ao juiz João Carlos de Souza Correa, parado por ela numa blitz da Lei Seca em 2011.

Em entrevista ao G1, Luciana afirmou que vai recorrer “até ao tribunal de Deus” para reverter a decisão desta quarta-feira. "A 14ª Câmara do Rio rasgou a Constituição. Acho que o corporativismo é da 14ª Câmara. Eles só perdem mais crédito na sociedade. Vou até o tribunal de Deus se for preciso”, disse Luciana.

Uma "vaquinha" foi feita na internet para ajudar Luciana a pagar a indenização, mas ela afirmou que, não só vai recorrer da condenação como vai doar todo o valor arrecadado. As contribuições terminaram na terça (11) e devem chegar a R$ 40 mil (com mais de R$ 26 mil já pagos e outros R$ 14 mil prestes a serem depositados). Luciana pretende doar a quantia a vítimas de acidentes de trânsito.

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'Vaquinha' para agente da Lei Seca do Rio termina nesta terça e será doada

Justiça do RJ manda agente da Lei Seca indenizar juiz flagrado sem CNH

CNJ analisa conduta de juiz que deu voz de prisão a agente em blitz no Rio

Na época, Luciana era agente da Lei Seca e recebeu voz de prisão do juiz após abordá-lo numa blitz na Zona Sul do Rio. Luciana processou o juiz, alegando ter sido vítima de uma situação vexatória. Porém, a Justiça entendeu que quem havia sido ofendido fora o juiz e não a agente. O desembargador José Carlos Paes, ao julgar recurso do juiz, entendeu que Luciana “agiu com abuso de poder, ofendendo o réu, mesmo ciente da função pública desempenhada por ele”.
Juiz é investigado

Na segunda-feira (10), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, afirmou que os juízes são pessoas comuns. "Esse é um caso concreto e eu não posso me pronunciar, porque, eventualmente, essa matéria poderá ser examinada pelo próprio Supremo Tribunal Federal. Mas eu quero dizer que o juiz é um homem comum. É um cidadão como outro qualquer", disse o ministro.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) analisa a conduta do juiz João Carlos de Souza Correa, no episódio em que o magistrado deu voz de prisão à agente de trânsito, após ser multado em uma blitz da Lei Seca no Rio de Janeiro, desde o dia 14 de outubro deste ano.

A blitz da Lei Seca ocorreu na Rua Bartolomeu Mitre, no Leblon, em fevereiro de 2011. O juiz João Carlos de Souza Correa conduzia um Land Rover sem placas e não tinha carteira de habilitação. Luciana Silva Tamburini, na condição de agente de trânsito, informou que o veículo teria de ser apreendido e levado a um pátio. O juiz, por sua vez, exigiu que o carro fosse levado para uma delegacia. Ambos acabaram sendo levados para a 14ª DP (Leblon), onde o caso foi registrado. A agente teria dito, na ocasião, que "juiz não é Deus".

O juiz alegou que a agente Luciana foi debochada. Ela, por sua vez, disse que o magistrado agiu com abuso de autoridade. Durante a discussão na abordagem, Luciana disse ao magistrado “Você é juiz, mas não é Deus”. O juiz retrucou dizendo: “Cuidado que posso te prender”. Então, a agente falou: “prende”.


Luciana acionou a Justiça alegando ter sido ofendida durante exercício de sua função. Ao analisar o recurso, o desembargador José Carlos Paes alegou que “nada mais natural que, ao se identificar, o réu tenha informado à agente de trânsito de que era um juiz de Direito”, considerando assim que o juiz não agiu com a chamada “carteirada”, conforme alegou Luciana".

Fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2014/11/mp-abre-inquerito-para-investigar-juiz-que-tentou-prender-agente-da-lei-seca.html

Comentários no Facebook:



  • Ricardo Guterres Tem mais gente além do João Carlos...quem será?????
  • Luiz Carlos Gomes Na sentença do Juiz Marcelo publicada aqui no blog ele pede ao MP que se investigue também Mirinho, o procurador Sérgio Luiz, Danan do cartório e os três vereadores que assinaram o "Relatório sobre as terras de Tucuns".
    • Luiz Carlos Gomes Acrescento que todos eles deveriam ser investigados também por possível crime eleitoral pois o acordo foi assinado em pleno período eleitoral. (jul a out-2004)

  • terça-feira, 25 de novembro de 2014

    Anos 80 (1): 64 mil habitantes e 300 mil turistas

    Búzios na História: Anos 80.

    Cabo Frio tinha 64 mil moradores e recebia 300 mil turistas. Cabo Frio tinha 27 hotéis e Búzios, 13. O mais caro de Cabo Frio era o Hotel Malibu. O mais caro de Búzios era a Pousada Casas Brancas.  



    Jornal do Brasil, 2/1/1980

    E agora Ordem Pública?

    Placas de trânsito contraditórias

    A primeira placa com um E cortado por um X informa que não se pode parar de modo algum. A segunda, um E cortado por um / , instrui que se pode parar rapidamente mas não estacionar. Qual das duas vale, senhor secretário de Ordem Pública?

    Sinalização de estacionamento de idoso conflita com placa de fim de estacionamento de paraplégico. 

    Nem todo paraplégico é idoso, assim como nem todo idoso é paraplégico. Se a sinalização para estacionamento de idoso invade a área destinada aos paraplégicos como resolver uma possível celeuma?