quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Como andam as nossas escolas do Ensino Fundamental?


Desempenho das escolas com turmas dos Anos Iniciais (4ª e 5ª séries)

 ESCOLA                                      2013      2015     Meta
1º) EM VER ANTONIO ALÍPIO     6,1         7,0        5,9
2º) EEM JBRDANTAS                     5,6         5,9        5,6
3º) EM PROFª  ELIETE                    5,5         5,6        5,0
4º) EM JOSE PEREIRA                    5,7         5,4        5,5
5º) EM VER EMIGDIO                     5,7         5,2        5,1
6º) EM MANOEL ANTONIO          5,3         5,0        5,0
      EM EVA MARIA                         6,0         5,0        6,2  
8º) EEM PROFª  EULINA                5,2         4,8        5,3 
9º) EM PROFª LYDIA SHERMAN   5,0         **         5,4
10º) EEM PROFª M RITA                   -          **         4,6  

** Sem média na Prova Brasil 2015: Não participou ou não atendeu os requisitos necessários para ter o desempenho calculado. 



Desempenho das escolas com turmas dos Anos Finais (8ª e 9ª séries)



ESCOLA                         2013          2015       Meta
1ª) EM PROF CILEA –     4,5              4,6         4,4
      INEF -                          *               4,6          - 
2ª) EM NICOMEDES –    4,2              4,1         4,8 
3ª) EM PROF  DARCY -  5,0               *           4,5  
4ª) EM PROFª. REGINA- 3,6               *           3,9

* - Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados.

Últimas movimentações no TRE-RJ dos processos de registros de candidaturas de André e Mirinho



Últimas movimentações nos processos de registros de candidaturas indeferidas pelo Juiz de 1º grau de Búzios. Em ambos os casos o MPE emitiu parecer pelo desprovimento dos recursos. A qualquer momento podem sair as decisões. Vamos ficar atentos. 
Fonte: TRE-RJ

DR. ANDRÉ

14/09/2016 19:27
Enviado para GABJUD. Autos conclusos com o relator DESEMBARGADOR ELEITORAL LEONARDO GRANDMASSON
14/09/2016 18:46
Recebido
14/09/2016 18:44
Enviado para CORIP. Com parecer do MPE pelo desprovimento dos recursos.


MIRINHO BRAGA

14/09/2016 19:06
Recebido
14/09/2016 18:50
Enviado para GABJUD2. Autos conclusos com o relator DESEMBARGADOR ELEITORAL MARCO JOSÉ MATTOS COUTO
14/09/2016 18:32
Recebido
14/09/2016 18:30
Enviado para CORIP. Com parecer do MPE pelo desprovimento do recurso.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

‘Lula é o comandante máximo do esquema de corrupção’, diz procurador da Lava Jato



Na denúncia contra o ex-presidente, o Ministério Público Federal pede o confisco de R$ 87 milhões

do blog do fausto macedo


O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, afirmou nesta quarta-feira, 14, que o ex-presidente Lula é o ‘comandante máximo do esquema de corrupção’ identificado na investigação sobre cartel e propinas na Petrobrás.

Dellagnol declarou: ‘O Ministério Público Federal não está julgando aqui quem Lula foi’. O procurador afirma que a propina destinada ao ex-presidente supera a quantia de R$ 3 milhões.

A Lava Jato denunciou formalmente nesta quarta-feira, 14, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ex-primeira dama Marisa Letícia, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, o empresário Léo Pinheiro, da OAS, dois funcionários da empreiteira e outros dois investigados.

Na denúncia contra Lula, o Ministério Público Federal pede o confisco de R$ 87 milhões. A acusação aponta ’14 conjuntos de evidências que se juntam e apontam para Lula como peça central da Lava Jato’. Segundo a denúncia, o ex-presidente poderia ter determinado a interrupção do esquema criminoso.

“Essas provas demonstram que Lula era o grande general que comandou a realização e a continuidade da prática dos crimes com poderes para determinar o funcionamento e, se quisesse, para determinar sua interrupção”, disse Dallagnol.

Segundo o procurador, a LILS, empresa de palestras do ex-presidente, e o Instituto Lula receberam mais de R$ 30 milhões de empresas investigadas na Operação Lava Jato – o que representa ‘parcela significativa’ dos R$ 55 milhões aportados nas duas instituições.

“O PT e, particularmente Lula, eram os maiores beneficiários dos esquemas criminosos de macro corrupção no Brasil”, disse.

O Ministério Público Federal afirma que o ex-presidente teve ‘acréscimos patrimoniais ilegais oriundos de propinas repassadas de modo disfarçado’.

“Lula conspirou contra a Operação Lava Jato”, afirmou o procurador.

O procurador declarou que Lula é o ‘verdadeiro maestro dessa orquestra criminosa, o seu real comandante’.

A Lava Jato apontou que cinco colaboradores deram depoimento confirmando o papel de comando de Lula no esquema de corrupção. Citou o ex-deputado Pedro Corrêa, do PP, que em dois momentos (2003/2004 e 2006) citou o fato, o ex-líder do governo no Senado Delcídio Amaral, o executivo Fernando Schahin, o operador de propinas Fernando Soares e o ex-diretor da área Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró.





Perdeu, truculência




Ajuizamento de ações de Cunha contra jornalistas era hábito. Não importava consumação do dano moral

Chico Otavio, O Globo

Blog do Noblat
 Quando Eduardo Cunha, tentando recuperar a impavidez, reclamou de uma perseguição implacável na entrevista logo após a cassação, a cena vivida há tantos anos voltou à minha mente. Na sala de audiências da Justiça Federal do Rio, em mais uma das sessões em que o ex-deputado tentava me condenar, seu advogado virou-se para a juíza e lamentou: “Pena que não exista mais o duelo no Brasil. Caso contrário, já estaria tudo resolvido entre os dois”. Custei a acreditar.

Não bastava a sentença condenatória. Nas palavras da acusação, o mais apropriado era mesmo a eliminação física. Eu fiquei chocado com a bravata. Não observei a reação da outra colega processada e também presente. A magistrada, porém, não demonstrou surpresa alguma. Logo depois, mandaria o processo ao arquivo. Pelas minhas contas, em mais de uma década de reportagens que procuraram mostrar o estilo Cunha de fazer política, foram seis ações judiciais, entre cíveis e criminais.

Não fui o alvo preferido. Outros tantos jornalistas sofreram perseguição mais implacável. Nem tampouco temi um revés judicial, pois estava munido de provas sólidas de cada linha que havia escrito. Mas, sem dúvida, os processos alteraram a minha rotina. Muitos deles foram ajuizados em Duque de Caxias, sob o argumento de que a gráfica do jornal em que trabalho lá ficava. As audiências, para conforto do então deputado, aconteciam sempre na segunda ou sexta-feira, quando ele estava no Rio e podia comparecer, não importando se eu tinha aula, como professor universitário, e era obrigado a abandonar os meus alunos em sala para correr para a Baixada.

Audiências, reuniões com advogados, argumentos de defesa. E isso sem falar nas notificações. Já sofri outras ações judiciais, movidas por outros personagens de minhas reportagens. É do jogo. Mas, no caso do autor Eduardo Cunha, eram as únicas em que o oficial de Justiça comparecia à minha residência nos fins de semana. Se anunciava na portaria como um entregador ou coisa parecida, como se eu quisesse me esconder dele. Os vizinhos olhavam, curiosos.

O mais surpreendente é que o ajuizamento de ações contra jornalistas era um hábito. Não importava a consumação do dano moral. Não se tem notícia de que o deputado sofrera a dor da vergonha da exposição pública. A prática era automática e impessoal, como se fizesse parte de uma estratégia maior, de neutralizar o que pudesse representar uma ameaça ao seu projeto político. Ainda que onerasse o Judiciário já tão demandado.

O ex-deputado dizia-se vítima de perseguição pessoal. As minhas reportagens, como as de tantos outros que buscaram desbravar o submundo político de Cunha, nada tinham de pessoal. Como repórter de política, era uma obrigação, ainda mais se tratando de um político da minha cidade.

Depois da votação de anteontem, senti vontade de perguntar sobre o andamento dos processos. Um ou outro, talvez, ainda esteja vigente, como resíduo de um tempo que espero ter sido encerrado com 450 votos.

Chico Otavio é jornalista

Fonte: http://noblat.oglobo.globo.com/geral/noticia/2016/09/perdeu-truculencia.html



terça-feira, 13 de setembro de 2016

Dr. André, Prefeito de Búzios, analisa o comportamento político de nossos vereadores

Em evento da campanha do candidato a vereador Assis, o Prefeito de Búzios Dr. André afirma que a cidade tem vereadores "canibais". O evento foi gravado e o vídeo ("ver video") foi publicado no perfil do facebook da candidata Valkiria Alves ("valkiria.alves"). 

No vídeo, o Prefeito de Búzios diz que "é muito triste" ver vereador, depois de eleito, "defendendo interesse do Mercado Imobiliário", "entrar na sala do prefeito" pra "falar de condomínio" em vez de "falar de creche" ou pra "falar de hotel" em vez de "falar de escola". 

Em certo momento diz que "nossa coligação" fez dois vereadores e a "outra", a adversária, sete, dando a entender que se referia a estes outros, excluindo obviamente Henrique Gomes, que estava a seu lado, apesar de também ter sido eleito pela "outra" coligação. 

Meio sem lógica, afirma que Henrique Gomes poderia ter feito parte do "plano maquiavélico", "diabólico", de "CPIs", de cassação, "se não tivesse compromisso e respeito com quem o elegeu". Ora bolas, Henrique foi eleito pela coligação de Mirinho, e assinou o requerimento da CPI e foi o seu relator. Mesmo assim, Henrique não se furtou a assinar uma certidão que garantia que não havia nenhum problema com os BOs investigados pela CPI. Mais tarde, a certidão foi corrigida alegando-se "erro material". 

Na parte final do evento, Dr. André pede voto para Assis pra garantir que não tenhamos mais "aqueles canibais, carnívoros e achacadores que estão lá" na Câmara de Vereadores.