Plenário da Câmara de Vereadores de Cabo Frio do dia 9/07/2019 em que as contas de Marquinho Mendes de 2017 foram votadas. Foto: Câmara de Cabo Frio |
As
contas de 2017 da gestão do ex-prefeito Marcos da Rocha Mendes foram
reprovadas pelos vereadores de Cabo Frio na sessão desta terça-feira
(9). Por sete votos favoráveis contra dez desfavoráveis ao parecer
do TCE, os vereadores decidiram manter a reprovação das contas do
ex-prefeito.
De
acordo com o regimento interno da Câmara, pelo fato da Comissão de
Finanças, Orçamento e Alienação seguir o parecer contrário do
TCE-RJ, o ex-prefeito precisava de dois terços dos votos da Casa, ou
seja, de 12 vereadores, para escapar da reprovação, o que não
ocorreu.
Ou
seja, o ex-prefeito Marquinho Mendes ficou inelegível por oito anos
por não ter obtido mais dois votos contra o parecer contrário do
TCE-RJ e da Comissão de Finanças da Cãmara de Vereadores de Cabo
Frio.
Dessa
forma, já são dois os ex-prefeitos que estão inlegíveis: Alair
Corrêa, no ano passado, e Marquinho Mendes agora.
A
lamentar que a votação ainda tenha sido secreta. A população de
Cabo Frio, que elege esses vereadores, merecia saber como cada um deles
votou em questão tão importante para os destinos da cidade. Faltou à
Casa legislativa, em sua história, um vereador como Adilson da Rasa que em 2001
apresentou emenda ao regimento interno da Câmara de Vereadores de
Búzios tornando todas as votações da Casa Legislativa abertas. Com
a medida, Búzios se tornou o primeiro município do Brasil a acabar
com o voto secreto em sua Câmara de Vereadores.