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domingo, 22 de maio de 2016

Desgoverno Alair Corrêa (2013-2016): um "desgoverno inesquecível"

Alair Corrêa, foto de alessandroteixeira
O desgoverno Alair Corrêa arrecadou 2,4 bilhões de reais (820 milhões em 2013, 913 em 2014 e 675 em 2015) nos seus três primeiros anos. Antes da crise dos royalties, deitava e rolava com a dinheirama que lhe caia no colo, sem precisar fazer o mínimo esforço. Das receitas totais de 913 milhões de reais amealhadas em 2014, aproximadamente 80% foram provenientes de transferências correntes estaduais e federais, e de royalties. Apenas nesta última rubrica foram repassados 335 milhões de reais, equivalente a quase 40% delas. 

Assim qualquer um administrava o município. Não se precisava fazer nenhum esforço tributário próprio para aumentar a receita municipal, mesmo que ela só desse para atender a 14% das despesas com a manutenção dos serviços da máquina administrativa. A irresponsabilidade fiscal era tanta que nesse ano (2014) só se conseguiu recuperar míseros 10,323 milhões do estrondoso estoque da "Dívida Ativa Municipal" de 345,578 milhões de reais. É óbvio que não se pretendia cobrar dívidas dos amigos da elite cabofriense, com certeza, detentores da maior parte desse montante. 

Assim como gastava-se à vontade com muitas terceirizações caras e desnecessárias, também tinha-se que atender a clientela política. Apesar da queda da arrecadação causada pela crise dos royalties e da crise econômica nacional, o desgoverno Alair nada fez para reduzir o gasto com pessoal. Pelo contrário, contratou mais 3.994 funcionários, inchando ainda mais o gordo quadro de pessoal, que saltou de 10.545 funcionários em 31/12/2012 (final do governo Marquinhos Mendes) para 14.539 em 2015. Em sua maioria, constituída de contratados que não tinham capacidade de ganhar no mercado de trabalho nem mesmo 1/3 do que recebiam na Prefeitura. Se somarmos a isso a incompetência de muitos secretários, não havia como a Prefeitura atender a seu principal propósito que é a melhoria da qualidade de vida da população cabofriense.     

Como resultado deste desgoverno patrimonialista-clientelista, o 10º município mais rico do Estado do Rio de Janeiro passa por uma crise sem precedentes, vivendo dias de "caos e agonia" em quase todos os setores. Sem dúvida, um "desgoverno inesquecível", levando o funcionalismo a uma situação "catastrófica", segundo o Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Cabo Frio (SINDCAF) Olney Viana. 

Pra não esquecer o que acontece no desgoverno inesquecível: 

-Salários dos servidores atrasados.
-Servidores sem receber a 4ª parcela de 13º salário, desde novembro.
-Falta de material de trabalho.
-Muitos funcionários sofrem assédio moral no ambiente de trabalho.
-Sem condições adequadas de trabalho.
- UPA fechada.
-Com unidades de emergência sucateada.
-Falta de medicamentos.
-Falta de segurança.
-Sem receber adicional de insalubridade, adicional noturno, triênios, sem vale transporte, e muitos ainda sem receber um terço de férias. 
-Fornecedores e prestadores de serviços vítimas de calote.
-Obras paralisadas.
-Programas sociais como "Lanche do operário" e "Cartão Dignidade" suspensos.
-Escolas destruídas e sem merenda.
-Ruas cheias de buracos, entulhos e lixos, a ponto de fazer o MP obter na Justiça decisão que obriga o Prefeito Alair Corrêa a realizar a limpeza pública da cidade, sob pena de multa diária.

Fonte: TCE e Jornal de Sábado.

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Comentários
Marcelo Mano Búzios Poxa Alair sempre foi bom o seu governo na cidade de Cabo Frio mais dessa vez talvez tenha lhe faltado um pouco mais de experiência,pois sabemos que uma hora ou outra a arrecadação dos royalts do petróleo poderia cair diretamente onde iria comprometer ás receitas de um município como Cabo Frio. Agora mesmo com a arrecadação que a cidade ainda tem e não perdeu o território de tamoios e Maria Joaquina tinha que ter observado e muito esse impacto assustado que vive sua cidade hoje.Hora de jogar a toalha e deixa ver se quem vier assumir a prefeitura vai dar conta do recado e deixar de Blá Blá Blá e alegrar o povo Cabofriense!

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Eu sou você amanhã


Transições em Búzios

Toninho Branco, foto Gazeta das Cidades

Primeira: de Mirinho para Toninho


Toninho avisou que já contratou uma empresa de consultoria para realizar uma auditoria nos diversos órgãos da prefeitura (M. Heinze, Jornal Primeira Hora, (JPH), 4/01/2005). Estamos fazendo "uma minuciosa auditoria. Tudo será levado a público" (Toninho, Jornal Armação dos Búzios, (JAB)).


Contencioso da Prefeitura: mais de 600 processos, não computados os inscritos na dívida ativa.
O secretário de Palnejamento, Otavinho, teve que revisar algumas licenças dadas no apagar das luzes do antigo governo...(JPH, 26/02/2005).
Processos: mais de 4 mil, muitos deles atirados sobre a cadeira, no chão, inclusive sobre a pia do banheiro. (JPH, 5/01/2005).
“Um Tsunami passou por Búzios”. “Os computadores que funcionavam estavam com a memória apagada” (o mesmo aconteceu na Promoção Social, Obras, e Finanças) (Otavinho, JPH, 7/1/2005).
Mirinho deixou milhares de processos empenhados com pagamentos previstos para o próximo mês. Esqueceu de provisionar a receita para pagamento” (Toninho, JPH, 8/1/2005)
“Metade dos veículos não tem condições de circular. Tinta e um carros e uma moto. Dez estão parados por defeito. Quatro estão imprestáveis” (M. Heinze, JPH, 6/1/2005).
Mirinho deixou um rombo de caixa de R$ 4.465.776,00 e um déficit orçamentário de R$ 14.440.455,57, segundo o TCE-RJ.

Segunda: de Toninho para Mirinho

Mirinho Braga, foto ComunicaBuzios 



“Mirinho decidiu “contratar uma auditoria para preparar relatório completo sobre a situação financeira da Prefeitura” (O Globo, 28/12/2008)

Mirinho antecipou que "vai contratar auditoria de um órgão público, para poder dimensionar a extensão do caos, e cobrar legalmente as responsabilidades dos agentes públicos que cometeram crimes contra a cidade” (Mirinho, JPH, 7/1/2009)

“Não há água, os telefones e internet estão cortados, quase 100% dos computadores estão sucateados, assim como boa parte dos veículos, enfim, uma situação quase catastófica.  Vários processos administrativos sumiram , ações de execução fiscal iniciadas ainda em meu governo anterior não foram levadas adiante. Além do desaparecimento de programas de computadores, cabos de ar condicionado cortados e vários HDs retirados, foram encontrados também notas fiscais referentes a compras de notebooks, que não estão nas dependências da prefeitura” (Mirinho, Folha dos Lagos, (FL), 7/1/2009).
Dívidas deixadas por TONINHO:
AMPLA – 480 mil reais
TELEFONIA – 70 mil reais
INSS – 4, 8 milhões de reais.
Inúmeras licenças de obras foram concedidas sem que houvesse quaisquer aval da Secretaria de Meio Ambiente”  (JPH, 8/1/2009)

Terceira: de Mirinho para André:

André Granado, ComunicaBúzios


"Não usamos nada, até agora, nada contra eles, nada. Porque essa não é a nossa meta. Nossa meta é olhar pra frente, trabalhar, construir. Esta é a nossa meta" (Discurso no evento "Cem dias de governo).



Dívidas deixadas por Mirinho:
Correios: R$ 36.000,00
Prolagos: R$ 192.000,00
Telefone: mais de 1 milhão de reais
-Mais de 7 milhões de reais sem empenho
-Mobiliário em péssimas condições.
-FUNPREV: 340 mil reais não empenhados para pagamento
-Dívida Ativa não ajuizada.
-Falta de pagamento à empresa que editava o Boletim Oficial

-Falta de pagamento ao  jornal Povo do Rio

-Frota de carros sucateadas
-500 processos de contribuintes pendentes,
-Existência de 10.000 processos judiciais.

Observação: fiquei sabendo que um secretário, portador de um celular com gasto ilimitado alugado pela Prefeitura, retirou o chip de seu telefone passando-o para um tablete e viajou para o exterior. O gasto passou de 1 milhão e duzentos mil reais!

Meu comentário:

A história se repete. Em cada transição quem se dá mal é o povo buziano. Sob sua costas recaem todo descalabro administrativo e financeiro da transição que, parece, se dá propositadamente de forma caótica para justificar os contratos emergenciais que se seguem. Todos falam dos possíveis mal feitos dos outros, mas ninguém apura verdadeiramente nada. Destroem-se patrimônio público, deixam-se dívidas que não podem ser deixadas para o sucessor, e não acontece nada, absolutamente nada. É o efeito Orloff: eu sou você amanhã. Por isso, não mexo contigo hoje pra você não mexer comigo amanhã. E continua tudo como dantes no quartel de Abrantes.       

domingo, 30 de dezembro de 2012

A herança maldita dos INHOS 7 - Lixo, muito lixo!




A bem da verdade precisa ser dito que o lixo está sendo recolhido. De forma irregular, mas está. Depois do Natal, segundo moradores entrevistados em vários bairros, três dias seguidos eles ficaram sem o recolhimento do lixo. No final do dia (30), dia que bati as fotos, vi um caminhão da Sellix na rua. Hoje (31) vi mais um. Provavelmente, as praias- especialmente Geribá-, com carros estacionados dos dois lados das ruas, ficarão sem a coleta de lixo.

Comentários no Facebook:

  • Ricardo Guterres e Mirinho ainda diz que deixou 25 milhões em caixa....toneladas de lixo isto sim.....
  • Ricardo Guterres Prefeito de merda... é isso que o povo tá dizendo......
  • Monica Werkhauser n ovante, a falta de respeito pela população é enorme, e ainda tem gente que acha este mirinho o cara, vamos guardar estas fotos na nossa memória, não queremos mais governos que não se importam com seus moradores, só querem se dar bem