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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Discurso do Secretário de Administração de Búzios nos "Cem dias de governo"





PEDRO ANDERSON DAS CHAGAS ALMEIDA

"É professor de Matemática e Física. Nascido no Rio de Janeiro, freqüenta o município buziano desde a infância, quando vinha para a cidade passar férias com a família. Morador de Búzios há 15 anos, foi Diretor de Orçamento e Gestor na Controladoria Geral da Prefeitura de Armação dos Búzios, entre 2005 e 2008, tendo sido também candidato a vereador pelo PHS. Na iniciativa privada, foi gerente de relacionamento no extinto Banco Bamerindus por cinco anos. À frente da Secretaria de Gestão, que engloba setores como Recursos Humanos, patrimônio público, protocolo e TI (informática), Almeida pretende fazer mudanças estruturais para melhorar o atendimento aos servidores e agilizar os serviços internos. Também terão destaque ações como a valorização do servidor concursado, por meio da criação de ferramentas de motivação e melhoria na recepção aos funcionários e público em geral".

Fonte: "reporterrenatacristiane"

O secretário nos relatou em seu discurso que:

-362 servidores permaneciam recebendo mesmo com os contratos vencidos. O que foi feito? Devolveram o que receberam? Os contratos venceram neste ou no governo anterior? Alguém deste governo  ou do anterior foi responsabilizado pelo ocorrido?


- Existiam guardas municipais que recebiam 30 horas extras por dia (que só tem 24 horas) ganhando mais do que um médico. Os guardas foram identificados? Foram obrigados a devolver o que foi recebido ilegalmente? Quem autorizou o pagamento foi denunciado ao MP?


-Concursados:
O secretário informou que passaram 1.300 pessoas para as 1.400 vagas abertas. Destes, já foram empossados 800. O que falta para dar posse aos 500 restantes?

Estagiários:
A prefeitura tinha 250 estagiários, mas a nova administração só localizou 138 trabalhando. Segundo o secretário, o governo anterior deu estágio pra todo mundo. Muitos estagiavam em setores que nada tinham a ver com suas área de estudo. Um estudante de fisioterapia "estagiava" na secretaria de Obras. O secretário atual, Genilson, foi obrigado a devolvê-la para a administração. Uma estudante de Direito limpava piscina na Bem  Te Vi. Por tudo isso, o governo atual teve que suspender todos os estágios. Mais uma vez pergunto que providências foram tomadas? Quem foi o responsável pela farra dos estágios no governo anterior? Vai ser responsabilizado ou não?

Fornecedores:
Pararam de receber desde outubro, após o resultado da eleição, mesmo que não tivessem interrompido a prestação do serviço para o qual foram contratados. Pergunta: foram pagos pelo governo atual, mesmo sendo obrigação do governo anterior? Houve alguma responsabilização dos gestores anteriores? A auditoria pedida pela Controladoria foi realizada? Quais os seus resultados?

Vale transporte:
O secretário informou que havia servidor público que ganhava muito mais de vale transporte do que de salário. Citou o exemplo de um porteiro que ganhava R$ 900,00 de salário e R$ 1.100,00 de vale transporte. Também disse que muitos servidores fraudavam o endereço para ganhar mais com o vale transporte. O que foi feito com estes fraudadores? Foram punidos?  

Observação: os grifos em vermelho são meus. 

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Discurso do Controlador Geral de Búzios nos "Cem dias de governo"



 Foto: blogaodoslagos

"JURANDIR LEMOS FILHO, nascido no Rio de Janeiro, recebeu o título de Cidadão Buziano em 2008. Advogado por formação, ficará responsável pela pasta que possui, dentre outras atribuições, a responsabilidade pela fiscalização dos cofres públicos, por meio de ações como a realização de todas as prestações de contas do governo municipal, apoio às ações do Tribunal de Contas, análise de subvenções e licitações. Na administração pública, tem larga experiência no setor, tendo sido Controlador-Geral da Prefeitura de Armação dos Búzios, entre 2005 e 2008, quando foi responsável pela implantação de instruções normativas. Entre 2001 e 2004 e 2009 e 2012, foi também Controlador-Geral da Prefeitura de Duque de Caxias. O advogado exerceu, ainda, as funções de procurador na Secretaria de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e na Prefeitura de Itaguaí. Sua primeira ação como Controlador-Geral em Búzios será a realização de auditorias internas em todos os órgãos públicos. Dentre suas metas principais à frente da pasta, estão a desburocratização do sistema interno da máquina administrativa e agilidade na liberação de processos".

Fonte: "reporterrenatacristiane"


O Controlador Geral de Búzios, Jurandir Lemos Filho, encontrou a sua pasta "precária e estagnada, com total desordenamento processual da administração".

Segundo ele, como não houve a devida transição, o prefeito foi obrigado a publicar o Decreto 001 suspendendo todos os contratos em vigor. Em seguida, foi feita uma "minuciosa auditoria interna".

Ainda de acordo com o secretário, todos os contratos foram auditados e renegociados. Em um deles, foi constatado cobrança indevida de R$ 150.000,00. A controladoria conseguiu a "devolução do dinheiro". Atualmente está em curso uma auditoria na área de obras.

Meu comentário:

Constatamos que não foi feita uma auditoria externa como prometido. Gostaria de saber o que foi feito com os resultados desta "minuciosa auditoria interna"? Foram encaminhados para o MP (Ministério Público)? Em que contrato iríamos perder R$ 150.000,00? Quem, do governo anterior, é o responsável por ele
? Foi responsabilizado?

Comentários no Facebook:


Maria Do Horto Moriconi Mas claro que sim... tudo nos conformes e na maior transparência! Resta saber qual a visão de transparência em que cada inivíduo está centrado ou tem conhecimento ou respeita...

Discurso do prefeito de Búzios nos "Cem dias de governo"



O prefeito de Búzios Dr. André se vangloria de não ter feito nenhuma crítica durante os quatro anos do desgoverno Mirinho.

"Em nenhum momento, nos quatro anos, que não participei do governo passado, eu me pronunciei. Não fui pra jornal falar mal do governo Mirinho"

E, pelo visto, a promessa de campanha de realização de uma auditoria (externa e independente) nas contas da prefeitura, caso ganhasse as eleições, foi simplesmente esquecida.

"Não usamos nada, até agora, nada contra eles, nada. Porque essa não é a nossa meta. Nossa meta é olhar pra frente, trabalhar, construir. Esta é a nossa meta".


Como não fazer nenhuma crítica ao prefeito Mirinho enquanto cidadão, se o ato de criticar é um direito de cidadania. Como não fazer nada enquanto prefeito, se seus próprios secretários no mesmo evento "fizeram acusações sérias à administração do prefeito Mirinho Braga", conforme relato de Monica Werkhauser, que gravou todos os discursos. O senhor mesmo, prefeito, em seu discurso, disse que no desgoverno Mirinho ocorreu uma "tragédia administrativa", inclusive com "sumiço de processos". Como não fazer nada diante disso? A ideia é aquela: eu posso ser você amanhã. Não é?

Eis lista das acusações feitas postada por Mônica no seu Facebook:
-Repasses perdidos
-Falta de projetos
-Falta de inúmeros pagamentos após a derrota nas eleições de outubro
-Saúde sucateada
-Um ano sem cirurgias no hospital
-Falta de pagamento à empresa que editava o Boletim Oficial
-Falta de pagamento ao  jornal Povo do Rio
- Frota de carros sucateadas
-Dividas deixadas com a Ampla, OI e Prolagos
-500 processos de contribuintes pendentes
-Existência de 10.000 processos judiciais

Observação: eu não estive no evento, mas consegui gravação dos discursos do prefeito e secretários.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Os 115 dias do governo André

Decorridos 115 dias do governo eleito sob o signo da mudança, já podemos visualizar, por algumas atitudes tomadas até aqui, que poucas mudanças hão de vir. Quase que podemos adivinhar aonde ele vai dar. O futuro do novo governo, provavelmente, será o passado dos governos anteriores, com o povo mais uma vez derrotando-o em  busca de melhorias efetivas no seu padrão de vida. A esperança desse povo nunca morre!

 Dos desgovernos anteriores, o novo governo herdou práticas políticas que pensávamos, devido ao que foi dito em palanque, que seriam erradicadas de uma vez por todas da vida política da Cidade. Pelo contrário, a praga do empreguismo viceja leve e solta no governo André, tal como nos desgovernozinhos dos inhos. Gente incompetente, cabos eleitorais, que não passam de  verdadeiros muquiranas da política buziana, conseguem altos cargos comissionados- inalcançáveis para eles na iniciativa privada- para não fazerem absolutamente nada... quiçá, nem mesmo comparecer ao local de trabalho. O que o governo tem de melhor- o servidor concursado- mais uma vez é desvalorizado, como nos governozinhos anteriores. A suspensão da chamada dos aprovados no último concurso demonstra a opção preferencial pelos apaniguados. 

O clientelismo e patrimonialismo sem vergonha dos Inhos são escancarados sem o mínimo pudor no novo governo, comprometendo mais da metade do orçamento com a folha de pagamento e  o resto com contratos milionários. Pelo visto, vamos passar mais quatro anos, tal como nos dois últimos governos dos inhos, sem poder de investimento na melhoria da qualidade de vida do sofrido povo buziano. Será mais um governozinho dos amigos. Como tal, assistiremos mais um desgoverno dos 1%, beneficiados com toda sorte de terceirizações de serviços públicos generosamente superfaturadas. Só falta André alçar um novo gringo à corte dos nobres, para se equiparar de vez a Toninho (Nani) e Mirinho ( Mário Michou). Não estranhem se ressuscitarem obscuros contratos miristas como os de limpeza de estátuas e PHODA de árvores, com os editais, clandestinamente,  publicados em um jornal que ninguém da cidade lê.

Quanto às políticas públicas, que realmente interessam ao povo trabalhador de Búzios, tudo indica que continuaremos com a pobre política do feijão com arroz para o povo pobre. Uma política pobre (com poucos recursos) para os pobres. Para os amiguinhos, o filé mignon do orçamento (aluguéis, limpeza pública, manutenção de vias, etc). São cursinhos de curta duração que não formam ninguém, realizado só para enganar os necessitados trabalhadores de Búzios. A secretaria de  Desenvolvimento Social Trabalho e Renda, que deveria procurar alternativa ao atual modelo econômico baseado no tripé royalties-turismo predatório-construção civil, só o reforça com políticas públicas de curta duração, que não qualificam ninguém. E toma-lhe assistencialismo! Para o desenvolvimento da cidade precisa-se de um modelo alternativo ao modelo vigente, com  a instalação de um mini distrito industrial. Também a ser criado um polo universitário para qualificar a mão de obra.  Pelo que se observa na Saúde, com descalabros como a terceirização da cozinha do hospital para beneficiar amigo, mesmo com cozinheiras aprovadas no último concurso, nos leva a crer que ela continuará a ser o setor que mais gera insatisfação nos moradores do município. Restará ao povo, como consolo,  eleger um novo médico em 2016? Na educação, tudo indica que as coisas não serão muito diferentes. O secretário  “inexigibilidade” deverá enfrentar problemas com o TCE como encontrou nos municípios pelos quais passou, como  sempre acontece com aqueles que assumem por  indicações partidárias. A repetir-se as notas obtidas nesses municípios continuaremos com uma educação  incompatível com a nossa riqueza.

A área ambiental parece ser a única em que ocorreram mudanças. E para melhor. Muniz e a secretária Alice demonstram grande cuidado com a nossa legislação urbanística, tão desrespeitada pelos desgovernozinhos anteriores. Fica claro que a pequena especulação imobiliária buziana, com a derrota de Mirinho Borba perdeu a força política que detinha na Península. Com certeza nos livramos dos “pombais” para o lixo da história da arquitetura buziana. Fica a dúvida em relação à postura da secretária de planejamento Alice Passeri quanto à grande especulação imobiliária. Otavinho, representante político desse setor  no  governo Toninho, sempre defendeu a  tese de que era preciso trazer os ricos de volta, facilitando pra eles construções em costões rochosos  e topos de morro. Segundo ele, era preciso ocupar (com ricos) pra não favelizar essas áreas de preservação permanente.  Resta saber até que ponto a aluna se desvencilhou do “mestre”.          

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