No dia 16/01/2015, a Prefeitura de Cabo presenteou mais uma moradora do município com uma casa popular. Dona Maria Gonçalves, que reside no bairro Jardim Peró, recebeu da secretária Municipal de Assistência Social, Carolina Trindade Corrêa (mais um parente de Alair?), as chaves da nova casa. No ato da entrega, a Secretária disse:
– Essa é a marca do governo Alair Corrêa: devolver a dignidade às pessoas com uma moradia decente e digna. Que felicidade ver tudo isso de perto – afirmou a secretária, emocionada.
No dia 20 de dezembro de 2014, a Prefeitura de Macaé fez a mesma coisa, presenteando morador do município com casa popular. Com uma pequena grande diferença: em vez de dar uma casa, deu 1.104 casas de uma vez só.
No site da Prefeitura de lá foi noticiado:
"O sonho da casa própria agora é realidade para 1.104 famílias que participaram, neste sábado (20), do sorteio do Processo de Seleção Habitacional da Demanda Espontânea dos programas “Minha Casa, Minha Vida” e “Habitar Legal”, convênio entre a Prefeitura de Macaé e Governo Federal. O portão do Estádio Cláudio Moacyr, na Barra, abriu às 8h15 e, desde esse momento, a esperança de 4.732 famílias, que se cadastraram para as unidades do Residencial Bosque Azul, Complexo da Ajuda, área definida como Zona Especial de Interesse Social, estava lançada".
Fiquei intrigado com as duas notícias. Por que será que Alair só dá uma casa por vez, enquanto Dr. Aloisio dá mais de 1.000 de uma vez só?
Se os dois municípios são riquíssimos; se os PIBs são quase iguais, em torno de 13 bi de reais; se as populações idem, na casa de 200 e pouco mil habitantes; se as rendas per capita, por consequência, são muito próximas, na faixa de 65.000 reais, por eliminação, só resta uma explicação: gestão.
O coronel Alair Corrêa é um político atrasado que, para se eleger, precisa entupir a Prefeitura de cabos eleitorais e terceirizar quase todos os serviços públicos para os financiadores de campanha, ficando com pouquíssimo capital de investimento, inclusive para investir em uma política habitacional digna desse nome, uma política que resolvesse de uma vez por todas o déficit habitacional da população de Cabo Frio.
Realmente, é verdade, cada povo tem o governo que merece. Um dia o povo de Cabo Frio vai aprender que para ter casa própria precisa votar melhor.
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