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quarta-feira, 20 de abril de 2016

299 (de 513) Excelências com "ocorrências judiciais"

Logo da Agência Lupa

Usando a base de dados do site Excelências, projeto mantido pela Transparência Brasil, e informações extraídas do sistema de busca de ações penais do Supremo Tribunal Federal (STF), a Lupa levantou as “ocorrências” que cada um dos 513 deputados da atual Legislatura têm na Justiça e/ou nos Tribunais de Contas

Com isso, fez um extenso mapa capaz de informar os brasileiros sobre quantos deputados federais possuem inquéritos (investigações) em aberto e/ou ações em andamento, estejam eles correndo nos tribunais de justiça, de contas, eleitorais ou superiores. 
"ACESSE AQUI (em PDF) o trabalho completo da Lupa" e veja, logo abaixo, as principais conclusões:
1) Dos 513 deputados com direito a voto na sessão deste domingo, ao menos 299 acumulam 1.131 “ocorrências judiciais”, segundo informações disponíveis no Excelências até a tarde de sexta-feira, 15 de abril, e no STF, até 30 de março. Desse grupo, 191 deles têm mais de um inquérito ou processo.
2) Entre os 513 deputados que analisarão o pedido de impeachment da presidente Dilma, 214 não têm qualquer registro de ocorrências no site Excelências ou no sistema de busca de ações penais do STF – também no mesmo período analisado.
As 22 (de 46) Excelências do RIO DE JANEIRO:

1) Altineu Côrtes (PMDB-RJ) PMDB RJ – 2 ocorrências judiciais
Foi condenado por improbidade administrativa pela dispensa irregular de licitação na contratação do Instituto de Professores Públicos e Particulares para organizar concurso público. A Justiça determinou perda da função pública e suspensão dos direitos políticos por oito anos. O parlamentar recorre. É réu em ação civil de improbidade administrativa por utilização do programa estadual Jovens pela Paz para fins partidários.

2) Benedita da Silva (PT-RJ) PT RJ -  1
 É alvo de ação por ato lesivo ao patrimônio artístico, estético, histórico ou turístico.

3) Cabo Daciolo (PT do B-RJ) PTdoB RJ – 2
 É réu em ação penal por crimes contra a segurança nacional ocorridos durante a greve da Polícia Militar de Salvador (BA) em 2012. É réu em ação penal por formação de quadrilha por participação na greve da Polícia Militar de Salvador (BA) em 2012.

4) Celso Pansera (PMDB-RJ) PMDB RJ -  1
É alvo de ação civil de improbidade administrativa (violação aos princípios administrativos) movida pelo Ministério Público Estadual.

5) Clarissa Garotinho (PR-RJ) PR RJ - 3
É investigada por abuso de poder econômico e por captação ilícita de gastos na campanha de 2014. Ação pede declaração de inelegibilidade e cassação do diploma. É investigada por abuso de poder econômico e político e por conduta vedada a agente político. Também são investigados sua mãe Rosinha Garotinho, prefeita de Campos dos Goytacazes, e seu pai Anthony Garotinho, ex-deputado federal. O Ministério Público Eleitoral investiga esquema da prefeitura de Campos dos Goytacazes para favorecer políticos do Partido da República. É alvo de inquérito, ajuizado pelo MPE, referente a supostos crimes de abuso de poder econômico e captação ilícita de sufrágio, durante as eleições de 2014. Houve declínio de competência e o processo foi remetido ao STF para apreciação.

6) Cristiane Brasil (PTB-RJ) PTB RJ -1
 É alvo de inquérito referente a crime de boca de urna. A parlamentar chegou a ser detida em flagrante praticando boca de urna durante as eleições de 2014.

7) Eduardo Cunha (PMDB-RJ) PMDB RJ - 4
O parlamentar foi condenado juntamente com Domingos Brazão (PMDB-RJ) por captação ilícita de sufrágio e uso eleitoral de serviços custeados pelo poder público na campanha eleitoral de 2006. Multado, Cunha recorreu. O tribunal manteve a multa aplicada, no entanto, reconheceu a perda do objeto quanto à condenação à cassação de mandato, uma vez que este já havia sido concluído no momento da decisão. Trata-se de um dos processos da Operação Lava Jato da Policia Federal, que investiga esquema de corrupção e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras. A denúncia por lavagem de dinheiro e corrupção passiva foi recebida pelo Tribunal. É alvo de inquérito que apura corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em razão da atribuição, pelo Estado suíço, de que Cunha mantém contas bancárias na Suíça. É alvo de inquérito que apura crimes da Lei de Licitações.

8) Felipe Bornier (PROS-RJ) PROS RJ - 1
É alvo investigação por uso indevido de meios de comunicação nas eleições de 2014 movida pelo Ministério Público Eleitoral. Tribunal investiga a promoção excessiva de sua candidatura nos jornais Dia a Dia e ABC Diário.

9) Fernando Jordão (PMDB-RJ) PMDB RJ – 11
 É réu em ação penal que apura captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral. O STF acatou a proposta de suspensão condicional do processo, mediante a realização de doações mensais e pessoais do parlamentar à APAE, correspondentes a 10% de seu vencimento mensal bruto, por dois anos. É investigado em inquérito que apura crime da Lei de Licitações. É réu em ações civis públicas por improbidade administrativa movidas pelo Ministério Público.

10) Francisco Floriano (DEM-RJ) DEM RJ – 1
É alvo de ação de investigação judicial eleitoral por abuso de poder econômico e por uso da igreja Mundial do Poder de Deus em Volta Redonda (RJ) para promover sua candidatura. Ação pede inelegibilidade e cassação de mandato do parlamentar.

11) Hugo Leal (PSB-RJ) PSB RJ - 6
Foi condenado por violações aos princípios administrativos pela sua participação no 'esquema das ONGs' de irregularidades licitatórias, no período em que foi presidente do DETRAN/RJ. É alvo de ações por improbidade administrativa movidas pelo Ministério Público.

12) Jair Bolsonaro (PSC-RJ) PSC RJ - 3
É alvo de inquérito que apura apologia de crime ou criminoso movido pelo Ministério Público Federal, devido à declaração em plenário dirigida à deputada Maria do Rosário (PT-RJ), segundo a qual o parlamentar "só não estupraria a deputada, porque ela não merecia". Foi condenado a retratar-se publicamente e a pagar o montante de R$ 10 mil em indenização por dano moral causado à deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), em virtude das declarações a ela direcionadas em plenário. O parlamentar recorreu da condenação na segunda instância, mas a decisão foi mantida. Foi condenado ao pagamento de indenização de R$ 150 mil por danos morais difusos, em ação civil pública movida pelos grupos Cabo Free de Conscientização Homossexual e Combate à Homofobia e Arco-Íris de Conscientização Homossexual. Em agravo tramitando na segunda instância, o parlamentar conseguiu suspender a pena até que o recurso seja julgado pelo Tribunal.

13) Julio Lopes (PP-RJ) PP RJ - 1
É alvo de inquérito que apura apropriação indébita previdenciária. O processo está suspenso, pois parlamentar está efetuando o pagamento dos débitos.

14) Leonardo Picciani (PMDB-RJ) PMDB RJ -1
É alvo de representação (sob segredo de justiça) por captação e gastos ilícitos na campanha de 2014 com pedido de cassação de diploma.

15) Luiz Sérgio (PT-RJ) PT RJ - 1
É alvo de ação por improbidade administrativa movida pelo MPF

16) Marcelo Matos (PHS-RJ) PHS RJ -  1
 É alvo de inquérito que apura crimes previstos na lei de licitações.

17) Marcos Soares (DEM-RJ) DEM RJ - 2
Teve reprovada a prestação de contas de 2014 para deputado federal por diversas falhas e omissões nas contas da campanha. Parlamentar recorreu em terceira instância, mas a decisão foi mantida. É alvo de ação de investigação judicial eleitoral por abuso de poder econômico e por uso da igreja Internacional da Graça para campanha eleitoral. Ação pede inelegibilidade e cassação de mandato do parlamentar.

18) Otavio Leite (PSDB-RJ) PSDB RJ - 1
É alvo de representação (sob segredo de justiça) por captação e gastos ilícitos na campanha de 2014 com pedido de cassação de diploma. O processo envolve a gráfica High Level Signs que foi lacrada por conter material não declarado de campanha do parlamentar e dos deputados federais Marco Antonio Cabral (PMDB), Pedro Paulo (PMDB) e Leonardo Picciani (PMDB), estes respondem processos separados. Foi deferido o pedido de quebra de sigilo bancário.

19) Paulo Feijó (PR-RJ) PR RJ - 3
Condenado em processo por improbidade administrativa, o parlamentar foi condenado por dano ao erário a perda de bens, ressarcimento integral do dinheiro recebido ilicitamente, multa e suspensão de direitos políticos por oito anos. O parlamentar recorre. É réu em ação penal por crimes de corrupção passiva, licitatórios, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. O caso está relacionado à operação Sanguessuga e o processo tramita em segredo de justiça. É investigado por abuso de poder econômico e por captação ilícita de gastos na campanha de 2014. O processo envolve a gráfica PH Gomes Editora Ltda do jornal O Diário que foi lacrada por conter material não declarado de campanha do parlamentar, da deputada federal Clarissa Garotinho (PR) e de outros candidatos do PR. Ação pede declaração de inelegibilidade e cassação do diploma.

20) Pedro Paulo (PMDB-RJ) PMDB RJ - 2 É alvo de inquérito por lesão corporal. O parlamentar é investigado por agressão à ex-mulher, Alexandra Marcondes. É alvo de inquérito por crime de boca de urna.

21) Simão Sessim (PP-RJ) PP RJ – 2
 É alvo de inquéritos abertos com a Operação Lava Jato da Policia Federal, que investigam esquema de corrupção e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras.

22) Washington Reis (PMDB-RJ) PMDB RJ - 30

O TCE-RJ detectou irregularidades em contratos e contas referentes à administração financeira da prefeitura de Duque de Caxias. No STF, responde pela ação penal 618.É réu em ação penal movida pelo Ministério Público Federal por crimes contra o meio ambiente e o patrimônio genético e formação de quadrilha.É alvo de quatro inquéritos movidos pelo Ministério Público Federal por crimes da Lei de Licitações. É alvo de inquérito que apura crimes de responsabilidade. É alvo de inquérito que apura crimes contra a paz pública (quadrilha ou bando). Corre sob segredo de Justiça.É réu em ação de improbidade administrativa movida pelo MPF por irregularidade na execução de contrato efetuado entre o Município de Duque de Caxias e a Construtora OAS Ltda, quando prefeito. 


Meu comentário:


Até mesmo o PSOL consta da lista, Claudio Leitão. Ver:


Luiza Erundina (PSOL-SP) PSOL SP

Foi condenada a ressarcir a prefeitura de São Paulo por ter usado recursos do governo para pagar anúncio em jornais em apoio a uma greve nacional. A decisão foi mantida pelo STF - Recurso extraordinário n° 208114/1997.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Deputados do PSOL denunciam autoridades ambientais de Búzios e do Estado ao MPF

Capa do processo no MPF
Oficio dos deputados do PSOL parte 1
Oficio dos deputados do PSOL parte 2
Oficio dos deputados do PSOL parte 3
Oficio dos deputados do PSOL parte 4

Observação: para quem quiser acompanhar o inquérito no MPF o número do processo é
1.30.009.000351/2014-50

Comentários no Facebook:



  • Ricardo Guterres Quem seriam as autoridades ambientais de Buzios....eles nunca fizeram nada...só querem arrecadar em medidas compensatórias.....
  • Luiz Carlos Gomes acredito ser o secretário de meio ambiente de Búzios Fabio Dantas. Não citei seu nome porque ele não aparece no processo. Os requeridos são o município de Búzios e o INEA/RJ.

    • Ricardo Guterres Porque a medida compensatória resultante da obra aprovada no alto da Tartaruga de R$ 1.800,00 aparece agora como sendo doação de um morador apaixonado.....

    sábado, 6 de setembro de 2014

    O delator fala

    Capa da Revista Veja desta semana
    "Segundo a revista Veja, Paulo Roberto entregou, ao todo, os nomes de três governadores (considerando-se aí a atual governadora Roseana Sarney e os ex-governadores Sergio Cabral e Eduardo Campos), um ministro (Edison Lobão), um ex-ministro (Mário Negromonte), seis senadores e 25 deputados, além do secretário de finanças do PT. O ex-diretor da Petrobras também confirma que houve pagamento de propina no negócio que resultou na polêmica compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. O prejuízo bilionário para a empresa brasileira com a compra da unidade norte-americana motivou a instalação da CPI da Petrobras.

    O esquema partia de grandes empresas – a maior citada por ele é a Camargo Corrêa – que, para fechar contratos milionários com a Petrobras, transferiam parte do lucro a funcionários da estatal, a partidos da base do governo e a políticos. Estes, antes de receber, tinham o dinheiro lavado por doleiros.

    De acordo com Paulo Roberto, relata Veja, algumas das maiores empreiteiras do país, como a Camargo Corrêa, participavam do esquema. Segundo o ex-diretor contou, elas transferiam parte do lucro a funcionários da estatal, a partidos e políticos da base aliada para fechar contratos milionários com a Petrobras. Antes de chegar ao destino final, o dinheiro era lavado por doleiro, diz a revista".

    Edison Lobão (PMDB) – ministro das Minas e Energia

    João Vaccari Neto (PT) – secretário nacional de finanças do partido

    Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara

    Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado

    Ciro Nogueira (PP-PI), senador e presidente nacional do partido

    Romero Jucá (PMDB-RR), senador e ex-líder dos governos FHC, Lula e Dilma

    Cândido Vaccarezza (PT-SP), deputado federal

    João Pizzolatti (PP-SC), deputado federal

    Mario Negromonte (PP), ex-ministro das Cidades, ex-deputado e atual conselheiro do TCM-BA

    Sergio Cabral (PMDB), ex-governador do Rio de Janeiro

    Roseana Sarney (PMDB), governadora do Maranhão

    Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência, morto no dia 13 de agosto em um desastre aéreo

    "Os números dos envolvidos pelo ex-diretor no esquema operado e, agora, delatado por ele variam conforme a apuração. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, Paulo Roberto disse que 32 parlamentares, um governador e cinco partidos políticos recebiam 3% de comissão sobre o valor de cada contrato da estatal no período em que ele comandava a diretoria de Abastecimento. O único nome mencionado na reportagem do Estadão é o do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

    De acordo com a Folha de S. Paulo, 61 congressistas e pelo menos um governador receberam dinheiro desviado da empresa. A  exemplo de Veja, a Folha cita o envolvimento direto de três partidos da base de Dilma: PT, PMDB e PP.

    Por envolverem parlamentares e ministro de Estado, os depoimentos serão remetidos ao Supremo Tribunal Federal (STF), responsável por andar andamento e julgar processos contra autoridades federais. Réu em duas ações penais – uma sobre ocultação e destruição de documentos e outra sobre corrupção –, o ex-diretor da Petrobras aceitou a delação premiada para escapar de uma pena que poderia chegar a 50 anos.


    Um dos principais alvos da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, Paulo Roberto é acusado de ter recebido propina e de participar de um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões. Ele está preso em Curitiba, mas, pelo acordo firmado, deverá ser posto em liberdade com uma tornozeleira assim que concluir a série de depoimentos".



    sexta-feira, 19 de abril de 2013

    Democracia Direta!


    Link:


    Fonte:
    https://www.facebook.com/especial.buzios

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