"Vaccari usou dinheiro do Petrolão para comprar o vigarista fantasiado de blogueiro
A volta de José Dirceu à prisão ofuscou o regresso ao noticiário político-policial de Leonardo Attuch, um comerciante disfarçado de jornalista que prospera com o site Brasil 274 (podem chamar de 171 que ele atende). O título da reportagem do site de VEJA sobre a reincidência do meliante sem cura faz o resumo da ópera: MORO: BRASIL 247 RECEBEU DINHEIRO DO PETROLÃO A PEDIDO DO PT. O texto informa que o intermediário da negociata foi o companheiro João Vaccari Neto.
Os leitores da coluna não têm o direito de surpreender-se. Em outubro passado, um post aqui publicado revelou as ligações mais que promíscuas entre Attuch e o doleiro Alberto Youssef. O blogueiro que caiu na vida murmurou que revidaria a denúncia com uma ação judicial que, passados 10 meses, ainda não deu as caras. Nem dará: réus vocacionais querem distância de tribunais.
O blogueiro extorsionário especializou na produção de textos abjetos sobre jornalistas independentes, aos quais se seguem “comentários” que difamam, caluniam e injuriam quem ousa criticar o governo lulopetista. “A prudência recomenda a Attuch suspender o serviço sujo e procurar a ajuda de um advogado excepcionalmente imaginoso”, sugeri em outubro. “Vai precisar de um álibi e tanto para escapar do enquadramento no Código Penal”.
A última frase exige reparos. Pelo que se soube hoje, pelo que ainda falta saber, Attuch vai precisar de um balaio de álibis e de uma junta de advogados especialistas na absolvição de culpados. Mesmo assim, é improvável que se livre de dividir com o comparsa Vaccari uma cela na cadeia em Curitiba".
Augusto Nunes
Revista Veja
Meu comentário:
Aqui na nossa região também existem muitos que bradam que vão processar fulano após ter sido alvo de alguma denúncia. Lembro-me de conhecido blogueiro ter ameaçado ingressar com ação judicial contra o ex-prefeito Marquinho Mendes que o acusou de receber dinheiro do atual prefeito de Cabo Frio, Alair Corrêa. De lá até hoje, decorrido mais de 6 meses, vivo visitando o site do TJ a procura da tal ação e, como já esperava, "nadico" de nada. "Nêgo" acha que as pessoas esquecem!