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Foto do blog do professor Chicão |
Depois que Mirinho dos Pombais assumiu o cargo de prefeito com salário de R$ 13.932,00 tomou, de imediato, algumas decisões para perpertuar-se no poder, tais como:
1) Nomear a esposa, Cristina Amaral Lima Braga, como secretária de desenvolvimento trabalho e renda com salário de R$ 6.413,40.
2) Nomear a cunhada, Rita de Cássia Amaral Lima de Souza, com salário de R$ 5.775,00.
3) Promover a cunhada, Lúcia Paula Martins Braga, concursada como auxiliar de secretaria escolar (salário de R$ 794,42), a cargo comissionado, na secretaria da esposa, no valor de R$ 2.415,00.
4) Dar estágio na prefeitura para o sobrinho Yuri Tucci Amaral.
5) Contratar o tio do Yuri, Renato Campos Tucci, como guarda municipal III, com salário de R$ 809,69.
6) Nomear a sobrinha, Renata Lima de Alencar, a cargo em comissão no Gabinete do Prefeito no valor de R$ 2.415,00.
7) Arrumar emprego para o sobrinho Luan Braga como auxiliar de escritório na Lagoconst Construções,empresa terceirizada da prefeitura.
8) Nomear a sobrinha, Nathalia Soares da Silva, a cargo em comissão, na secretaria de finanças, no valor de R$ 1.271,55.
9) Promover a esposa do vereador Messias Carvalho, Leilane de Souza Coutinho, concursada como auxiliar de secretaria escolar (salário de R$ 794,42), a cargo em comissão, no gabinete do prefeito, no valor de R$ 2.415,00.
10) Promover a esposa do vereador Felipe Lopes, Marcela dos Anjos Francisco Lopes, concursada como auxiliar de secretaria escolar (salário de R$ 794,42), a cargo comissionado, na secretaria de esporte, no valor de R$ 1.271,55.
11) Contratar a esposa do vice-prefeito Alexandre Martins (salário de R$ 9.288,00), Daniele Guimarães Gonçalves, para cargo na secretaria de finanças no valor de R$ 1.575,00.
12) Contratar a esposa do secretário chefe de gabinete do prefeito Rafael Martins Mika (R$ 6.413,40), Eliciane da Penha Lopes, para o cargo de professora no valor de R$ 1.700,00.
Se não bastassem as dezenas de cargos que distribuiu para os vereadores de sua base parlamentar, não deixou de sustentar, com dinheiro público, os candidatos a vereador derrotados que o apoiaram em 2008. Para alguns deles, até arrumou boquinhas para parentes:
a) Gaúcho – (PDT) 168 votos – R$ 3.927,00
Marilda Therezinha Monteiro Plaenick Guidini (esposa do Gaúcho) – R$ 2.835,00.
Karla Platenik Guidini (filha do Gaúcho) - R$ 2.415,00
b) Miúda (PDT) 150 votos – R$ 3.088,05
Família da Miúda (família Câmara):
Alan Martins Câmara - R$ 5.775,00
Antonio Câmara Filho – R$ 2.835,00
Demian Martins Câmara – R$ 2.034,90
Shirlei dos Reis Câmara (PT do B) 50 votos – empregada em terceirizada do Hospital.
c) Ricardo Romano (PSC) – 321 votos - R$ 5.775,00
d) Flávio Machado Vieira (PSDB) – 292 votos – R$ 2.415,00
Flávia Lira Machado Vieira (filha de Flávio Machado) – R$ 1.575,00
Marconde Lira Lopes (enteado) – R$ 2.829,11
e) Mauro do CCAA (PSDB) – 157 votos – R$ 3.927,00
f) Cristiane Oliveira (PSDB) – 73 votos – R$ 3.927,00
g) Wilson da Rasa (PHS) – 225 votos - R$ 1.575,00.
h) Cenir do posto (PMN) - 93 votos - R$ 1.575,00.
i) Maycon Siqueira (PMN) – 65 votos – R$ 1.271,55
j) Fernando Luis (PMN) – 38 votos – R$ 809,69
k) Ronaldo de Cazinho ( PP) – 96 votos – R$ 2.034,90
l) Erlei de Niniti (PP) – 51 votos – R$ 809,69
m) Elias Pimentel (PP) – 24 votos – R$ 1.575,00
n) Niltinho Braga (PT do B) – 332 votos – R$ 3.088,00
Paulo Sérgio Alves de Almeida (irmão) - R$ 1.575,00
o) Gugu de Nair (PT do B) – 322 votos - R$ 2.835,00
p) Badico (PT do B) – 81 votos – R$ 2.034,90
q) Adriana de São José (PT do B) – R$ 1.700,00
r) Elízio Figueiredo (PV) 20 votos – R$ 3.088,05
s) Benildo Mota (PPS) 204 votos - R$ 1.271,55 (candidato da oposição, empregado em 1/6/11)
Paulo Pereira (PDT, 247 votos), Zé Maria (PDT, 119 votos), João da Máquina (PT do B, 179 votos) e Doro (PT do B, 146 votos) foram agraciados com contratos terceirizados. Fernando Gonçalves (PSDB, 285 votos)e Marcão (PSDB, 90 votos) foram empregados em terceirizadas. Isac Tillinger (PDT, 176 votos) ganhou a Búzios Convention Bureau.
Reparem que o valor do salário, na maioria das vezes, é proporcional ao número de votos. É como se existisse uma matemática política no cálculo do cargo a ser negociado. Como se cada voto unitário tivesse um determinado valor. Amarra-se os cidadãos-candidatos na troca de favores característica do clientelismo político. Emprego por voto, por parte do prefeito. Voto por emprego, por parte dos candidatos. Se isto não é crime eleitoral, não sei mais o que é crime. Alô Ministério Público Eleitoral!
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