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terça-feira, 1 de setembro de 2020

Marquinho Mendes consegue liminar que anula decisão da Câmara que reprovou suas contas de 2017

Marquinhos Mendes, foto Folha dos Lagos 


Se não tiver nenhuma condenação em 2ª Instância por improbidade administrativa Marquinhos Mendes volta a ser elegível.

A decisão foi tomada no dia 22/08/2020 no processo nº 0019226-89.2019.8.19.0011 pela Juíza Titular da 3ª Vara Cível de Cabo Frio SILVANA DA SILVA ANTUNES

No processo distribuído em 02/09/2019, a mesma juíza indeferiu por duas vezes o requerimento de tutela de urgência argumentando que devia-se prestigiar “a presunção de legalidade e legitimidade dos atos administrativos e a inexistência de risco de dano ao resultado útil do processo”.

Na ação movida em face de Câmara Municipal de Cabo Frio, Marcos da Rocha Mendes buscava anular o procedimento que culminou com a rejeição das contas de sua gestão como Prefeito, relativas ao exercício de 2017, bem como a suspensão dos efeitos do Decreto Legislativo nº 31/2019 editado pela Mesa Diretora da ré, pelas seguintes razões:
a) o parecer do TCE não foi analisado pela Câmara;
b) o autor não foi intimado para a sessão de julgamento das contas;
c) a votação não foi secreta.

A Câmara de Vereadores em resposta afirmou que pautou-se “rigidamente” em seu Regimento Interno e asseverou a ausência de provas quanto às alegações do autor. Rebate os argumentos do Autor sustentando que:
a) o parecer do TCE foi devidamente analisado e apreciado, de forma fundamentada;
b) o autor foi notificado e apresentou resposta nos autos do processo administrativo, com observância aos princípios da ampla defesa e do contraditório, ressaltando que o autor esteve presente no dia da votação na sede do Legislativo;
c) a votação ocorreu de forma secreta, uma vez que não há provas de que as cédulas remanescentes eram devolvidas.

De acordo com a juíza Silvana, a Câmara de Vereadores não comprovou que promoveu a intimação do autor para participar da sessão de julgamento das contas relativas à sua gestão - exercício fiscal de 2017. E frisou que, “embora a Câmara afirme que o autor esteve presente ao ato, o que se verifica da ata é que sua presença não foi registrada, igualmente não havendo registro de que tenha sido franqueado o exercício do direito de defesa previamente à colheita dos votos”.

Parecer final do Ministério Público opina que o autor deveria ter sido intimado para participar e se defender na sessão de julgamento.

Considerando que no atual momento está presente o “perigo de dano e o risco ao resultado útil do processo”, diante da aproximação das convenções partidárias, agendadas para ocorrer entre os dias 31/08 e 16/09/2020. sendo plausível o pleito alegado por Autor Marquinhos Mendes, a Juíza deferiu A TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA para suspender os efeitos do Decreto Legislativo nº 31/2019 até o julgamento definitivo da ação.

Fonte: TJ-RJ

Meu comentário: 

Eu conheço muito bem esse filme. Mirinho também conseguiu aos 45 minutos do segundo tempo da eleição de 2008 uma liminar dada por aquele famoso juiz  que foi parado na blitz da Lei Seca. Os argumentos eram quase os mesmos. Mirinho (des)governou a cidade pendurado nessa liminar. Foi o pior (des)governo que Búzios já teve. O sofrido povo de Cabo Frio não merece isso. Como Marquinhos Mendes é multiprocessado na Vara de Fazenda Pública, acredito que ele não consiga registrar sua candidatura. A ver se ele tem condenação em segunda instância, o que é muito provável.

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domingo, 18 de março de 2012

O escândalo do Boi Bom - 6º capítulo

Os “craques” de Marquinhos Mendes que recebiam dinheiro do Boi Bom.



"Quem vem acompanhando os capítulos desde quinta-feira, está estarrecido com a verdadeira quadrilha montada pelo empresário Hugo Cecílio, usando indevidamente a marca Boi Bom, que contaminou a prefeitura de Cabo Frio, a começar pelo prefeito Marquinho Mendes e seu irmão, passando por secretários e assessores. Posso lhes adiantar que ainda mais para ser mostrado nos próximos dias. 

Agora vocês vão conhecer os “10 mais” da prefeitura de Cabo Frio, que levaram dinheiro do Boi Bom, secretários e assessores. Cliquem na imagem para ampliar e verem bem as caras e os nomes.




Mas agora vou mostrar mais uma prova que consta no processo, um documento escrito com a letra de Hugo Cecílio, que estava na sua agenda apreendida pelo MP onde ele loteia com Marquinhos Mendes os cargos da prefeitura de Cabo Frio, logo após a eleição de 2008. Vocês vão ver a influência de Hugo Cecílio, sócio de Marquinho Mendes em negócios que têm à frente laranjas, e que manda e desmanda na prefeitura de Cabo Frio.



A verdade é uma só. A prefeitura de Cabo Frio é um caso perdido. Uma quadrilha está instalada dilapidando o patrimônio público e se beneficiando de um esquema de corrupção como há muito não é comprovado, afinal está tudo documentado.

Mas como disse no início desta postagem, o mar de lama não pára por aí. Nos próximos capítulos vocês vão ver os tentáculos do Boi Bom (Hugo Cecílio), na Câmara de Vereadores de Cabo Frio e na Receita Estadual; o envolvimento de Froilan Moraes, outro empresário-político sócio nos negócios com Marquinho Mendes e Hugo Cecílio. E como o escândalo vai longe vamos mostrar as ramificações em Angra dos Reis e em Três Rios. Tem muita coisa, afinal o mar de lama não tem fim e a cada dia surgem novos fatos e evidências de uma das maiores quadrilhas montadas na política do Estado do Rio de Janeiro.

Fonte: http://www.blogdogarotinho.com.br/lartigo.aspx?id=10377


O escândalo do Boi Bom - 5º capítulo

"O prefeito de Cabo Frio, Marquinhos Mendes usa laranjas para ocultar bens e negócios com empresário que comanda a quadrilha de golpes.

Sócios em negócios particulares, prefeito de Cabo Frio e empresário usam laranjas para ocultar bens

A relação entre o prefeito de Cabo Frio, MARQUINHOS MENDES (o “MM”) e o empresário HUGO CECÍLIO, que se apropriou ilegalmente da marca BOI BOM) passa também por interesses comerciais particulares.

As anotações apreendidas pelo MP na sede da DISFRIO, que usava a marca BOI BOM, revelou que os dois são sócios de fato e proprietários do POSTO DE COMBUSTÍVEIS JARDIM ESPERANÇA LTDA, em Cabo Frio, apesar de usarem parentes como intermediários.

O sócio administrador do posto é WILSON DA SILVA MENDES JUNIOR, o “JR”, irmão do prefeito “MM”. O outro sócio é HUGO MIQUELOTTI CECÍLIO DE CARVALHO, filho de HUGO CECÍLIO. O terceiro sócio no posto de combustíveis é FROILAN MOREIRA MORAES.

FROILAN e JUNIOR entraram para a sociedade em 2011, conforme registro na Jucerja (13/07/2011) no lugar de MARIANA PEREZ uma das muitas “laranjas” de HUGO CECÍLIO e já denunciadas pelo MP. FROILAN também é sócio de HUGO CECÍLIO em outra empresa.

MARIANA NEVES PERES, a laranja que passou suas cotas da sociedade no posto de combustível para FROILAN MORAES, está respondendo juntamente com HUGO CECÍLIO pelo crime de lavagem de dinheiro.

A vinculação comercial do prefeito MARQUINHOS MENDES “MM” com HUGO CECÍLIO no posto de combustíveis ficou mais evidente diante de dois documentos apreendidos pelo Ministério Público na sede da DISFRIO.

O primeiro foi uma agenda com anotações pessoais de HUGO CECÍLIO onde está escrito “ver escritura do Posto Jardim...marcar c/ MM”.

O segundo documento foi uma planilha de “caixa 2” onde está escrito “OBRA POSTO DE COMBUSTÍVEIS JD ESPERANÇA” recuperada dos computadores da Boi Bom.

A participação do prefeito MARQUINHOS MENDES na sociedade com HUGO no posto fica clara porque ao lado das inscriçõs “MM” sempre consta a antoação “40%”. 

Numa das anotações abaixo é possível ler “MM DEU” (acima está a porcentagem de 40%) e “JR DEU” (acima está a porcentagem de 20%), cujo montante gira em R$ 605 mil. Isto significa claramente que MARQUINHOS MENDES tem participação de 40% na sociedade e seu irmão WILSON JR de 20%.

Abaixo fotos de alguns dos acusados no Escândalo Boi Bom. Esses são os acusados de lavagem e ocultação de bens. É importante explicar que o caso corre na Justiça de Campos, porque foi através de negócios irregulares feitos por Hugo Cecílio na região que os verdadeiros donos do frigorífico Boi Bom conseguiram pegá-lo pelo pé". 





Fonte: http://www.blogdogarotinho.com.br/lartigo.aspx?id=10368

O escândalo do Boi Bom - 4º capítulo

Prefeito de Cabo Frio paga empréstimo para caixa 2 de campanha com cheques da prefeitura


"Vocês vão perceber na sequência de matérias que começa agora, que de fato envolve pessoas poderosas, prefeitos, empresários, deputados, gente que tentou abafar este caso de todas as maneiras. Por isso como é norma neste blog tivemos o cuidado de apurar e checar todas as informações. Só estamos publicando documentos oficiais apreendidos pelo Ministério Público e que constam do processo que apura a rede de tráfico de influência, lavagem de dinheiro, fraudes fiscais, caixa 2, entre outros crimes liderados pelo empresário Hugo Cecílio.

A marca BOI BOM era explorada ilegalmente pela empresa DISFRIO, que oficialmente está em nome de NILZA CECÍLIO DE CARVALHO, esposa do empresário HUGO CECÍLIO DE CARVALHO. Em 2008, HUGO CECÍLIO pegou um empréstimo no valor de R$ 1.308.000,00 (um milhão, trezentos e oito mil reais) com o empresário ANTONIO SILVA DUARTE, que havia lhe arrendado a marca Boi Bom, não tendo qualquer envolvimento nos desvios.

Antônio Duarte acionou Hugo Cecílio na Justiça por várias irregularidades praticadas usando a marca Boi Bom e veio à tona toda a sujeira por detrás das eleições municipais de Cabo Frio em 2008.

Durante esse processo judicial, HUGO CECÍLIO confessou que pegou o empréstimo com ANTONIO DUARTE para “socorrer a um amigo, que se encontrava em campanha política, visando a ocupação de um cargo eletivo no Município de Cabo Frio/RJ”.

HUGO CECÍLIO alegou na Justiça que pagou a dívida com ANTONIO DUARTE de diversas formas. A mais estranha de todas foi a utilização de cheques emitidos por um órgão da Prefeitura de Cabo Frio, o SECAF (Serviço de Desenvolvimento de Cabo Frio). Na ocasião, o Presidente do SECAF era VICENTE SOFFIENTINI que atualmente ocupa o cargo de Assessor Particular no gabinete do prefeito MARQUINHOS MENDES.

Essas informações constam do processo judicial. As cópias dos doze cheques emitidos pela SECAF foram apreendidas durante a diligência do Ministério Público na sede da BOI BOM (DISFRIO) em Cabo Frio.

Na operação desencadeada pelo Ministério Público na sede da DISFRIO foram apreendidos inúmeros documentos. Entre eles estão as cópias dos cheques com os quais HUGO diz que pagou uma parte de sua dívida com ANTONIO DUARTE.



ENTENDA COMO OS CHEQUES DA PREFEITURA DE CABO FRIO FORAM PARAR NAS MÃOS DE HUGO CECÍLIO

Os doze cheques apreendidos na sede da DISFRIO somam R$ 761.491,70. Eles foram emitidos pelo SECAF da Prefeitura de Cabo Frio para empresas diferentes, aparentemente estranhas aos negócios da DISFRIO, o que reforça ainda mais a certeza da maracutaia, pois não existe explicação para as cópias desses cheques estarem em poder de HUGO CECÍLIO.

Para piorar, alguns desses cheques foram endossados e depositados na conta da empresa M. J. LAGOS DISTRIBUIDORA LTDA, enquanto outros foram sacados na boca do caixa em dinheiro vivo, conforme anotações feitas a mão pelo próprio HUGO CARVALHO.

O Ministério Público constatou ainda que essa empresa M. J. LAGOS DISTRIBUIDORA LTDA é uma das empresas operadas por HUGO CARVALHO, em que são utilizados dois de seus funcionários na DISFRIO, os “laranjas” JOELMO PEREIRA RODRIGUES e CARLOS JORGE DA SILVA FRANCISCO, o “Jorge Salsicha”, que também é motorista da família.



Os cheques saíram da SECAF da Prefeitura de Cabo Frio emitidos em favor das seguintes empresas: CANDIDO BARBOSA COM E SERV LTDA; PROJECTUM COM E STUDIO DE AUDIO E VIDEO LTDA; HYSSA COMUNICAÇÃO MERCADOLÓGICA LTDA; P D N COMUNICAÇÃO E PROMOÇÃO LTDA; ELETROVOLT MONTAGENS ELÉTRICA E COM LTDA 


CHEQUES DEPOSITADOS: R$ 478.790,50

CHEQUES SACADOS NO CAIXA: R$ 282.701,20

TOTAL: R$ 761.491,00



Abaixo seguem os links com as cópias de todos os cheques em versão PDF e Word. 




Este é o início da história do Escândalo Boi Bom". 


Fonte: http://www.blogdogarotinho.com.br/lartigo.aspx?id=10361