Depois que sua candidata Maria Alice perdeu as eleições de 2004, Mirinho, com muita dificuldade, ensaiou uma autocrítica. Reconheceu que fizera nomeações que não deveriam ter sido feitas.
"Eu não nomearia algumas pessoas de jeito nenhum... Hoje vejo que tem níveis para os cargos, essa foi a falha" (Mirinho, OPM, 5/8/05).
Parecia que não nomearia mais pessoas sem competência ("nível") para os cargos.
Após a vitória de 2008, disse que só traria de volta aqueles secretários que tivessem dado certo nas suas gestões anteriores. Mas quando trouxe de volta Carlinhos (finanças), Carolina (educação), Isac (turismo) e Henrique (serviços públicos) ficou claro que mentira em relação ao critério utilizado na escolha. O critério não era a competência mas o companheirismo.
"Teve gente que só queria as coisas boas, mas na hora de roer osso não sentou à mesa" (Jornal de Sábado, 20/08/2005).
Talvez tivesse ficado constrangido em citar, junto com os demais, o nome do presidente da Comissão Permanente de Licitação, Sérgio Eduardo Batista Xavier de Paula, como companheiro que também tivesse roído o osso junto com ele e que, por isso, também merecia ser trazido de volta ao seu antigo posto. Afinal são companheiros inseparáveis desde o primeiro dia (1/1/1997) de seu primeiro governo.
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