A
secretária de Educação e o governo André andam comemorando muito
o IDEB alcançado pelo município em 2017. "Pela
avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
(IDEB), Búzios ultrapassou em 2017, a meta projetada para 2019. Um
aumento de 10% em relação ao IDEB de 2015, na avaliação dos anos
iniciais. Com isso, Búzios se posiciona como o terceiro IDEB da
Região dos Lagos. Em relação aos anos finais, o município
também teve um aumento de 10% em relação ao IDEB de 2015, se
posicionando como o segundo IDEB da Região dos Lagos"
("Prefeitura
de Búzios").
No papel é fato. As notas no IDEB aumentaram durante a gestão de Claudio Mendonça como Secretário de Educação de Búzios. E continuam aumentando. Mas será que as notas correspondem à realidade do ensino ministrado em Búzios?
Todos sabemos que o IDEB é composto pelos notas obtidas nas provas do SAEB e pelas taxas de aprovação apuradas no Censo Escolar. Logo, para se ter um IDEB alto, o gestor da educação deve procurar aumentar as notas dos alunos nas provas do SAEB e, ao mesmo tempo, aumentar as taxas de aprovação em todas as séries de ensino. Mas mesmo que você não consiga melhorar as notas significativamente, poderá, mesmo assim, aumentar o IDEB de seu município, aumentando a aprovação ou forçando o seu aumento, pressionando professores. Parece que foi isso o que aconteceu em Búzios durante a gestão de Claudio Mendonça.
Se pegarmos a média das aprovações dos anos de 2005, 2007, 2009 e 2011 (vamos chamar de anos Toninho-Mirinho) de todas as séries dos anos iniciais do Ensino Fundamental, elas sempre serão inferiores às médias dos anos de 2013, 2015 e 2017 (anos André), exceto na primeira série em que são praticamente iguais: 82,75 contra 79,6. Na segunda série, a diferença entre as taxas de aprovação dos anos Toninho-Mirinho e dos anos André chega a impressionantes 16%: 71,25 contra 87,3. Nas demais séries (3ª, 4ª e 5ª), as diferenças são sempre superiores a 7%: de 7%, na 3ª série e 4ª série; e de 8% na 5ª série.
Nas séries dos Anos Finais a disparidade é ainda maior. Apenas na 9ª série a média é igual a 7%. É de 11%, na 8ª série; de 13%, na 7ª série; e de 14%, na 6ª série.
Essa discrepância entre as médias de aprovação não é comum em nenhum outro município do estado.
Se pegarmos a média das aprovações dos anos de 2005, 2007, 2009 e 2011 (vamos chamar de anos Toninho-Mirinho) de todas as séries dos anos iniciais do Ensino Fundamental, elas sempre serão inferiores às médias dos anos de 2013, 2015 e 2017 (anos André), exceto na primeira série em que são praticamente iguais: 82,75 contra 79,6. Na segunda série, a diferença entre as taxas de aprovação dos anos Toninho-Mirinho e dos anos André chega a impressionantes 16%: 71,25 contra 87,3. Nas demais séries (3ª, 4ª e 5ª), as diferenças são sempre superiores a 7%: de 7%, na 3ª série e 4ª série; e de 8% na 5ª série.
Nas séries dos Anos Finais a disparidade é ainda maior. Apenas na 9ª série a média é igual a 7%. É de 11%, na 8ª série; de 13%, na 7ª série; e de 14%, na 6ª série.
Essa discrepância entre as médias de aprovação não é comum em nenhum outro município do estado.
Vejam o quadro abaixo. Os dados fora extraídos do site "qedu.org.br".
Taxa de aprovação nos anos iniciais do Ensino Fundamental |
Taxas de aprovação nos anos finais do Ensino Fundamental |