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sábado, 16 de janeiro de 2021

Pela imediata chamada dos concursados da Câmara de Vereadores de Búzios

 


Vereador cumpre promessa de campanha: emprega cabo eleitoral como Assistente Parlamentar na Câmara de Vereadores de Búzios

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No Boletim Oficial nº 1158, de 14 de janeiro de 2021, foi publicada a nomeação de José C. L. Corrêa como Assistente Parlamentar do Vereador Vitinho (Victor Santos) na Câmara de Vereadores de Búzios. Ele foi nomeado pelo Ato do Presidente Rafael Aguiar nº 35, de 8/1/2021.  


Boletim Oficial nº 1.158


Como todos os cargos comissionados da Câmara de Búzios são nomeados por Ato do Presidente, em geral, não ficamos sabendo qual vereador é responsável por esta ou aquela nomeação. Mas neste caso,  podemos afirmar que José Carlos foi nomeado para o cargo pelo presidente da Câmara, Rafael Aguiar, a pedido do vereador Vitinho? A ser verdadeiro o depoimento de José Carlos à Justiça Eleitoral de Búzios em que ele afirma que é cabo eleitoral do citado vereador e que este lhe prometera, caso eleito, "um serviço ou trabalho melhor (José Carlos era frentista) para melhorar (sic) a sua vida" e que "essa promessa foi feita pessoalmente pelo candidato", a nomeação corrobora o conteúdo do depoimento prestado à Justiça Eleitoral de Búzios.

José Carlos foi conduzido ao Cartório Eleitoral de Búzios no dia 30 de outubro de 2020 para prestar depoimento após busca e apreensão realizada por fiscais do TRE de Búzios em imóvel situado em cima da padaria Porto Belo, depois de terem recebida denúncia anônima através do telefone do Cartório Eleitoral informando que o candidato Alexandre Martins, no dia, supostamente, estaria distribuindo dinheiro para eleitores em frente a Loja Engeluz (Processo: 0600715-27.2020.6.19.0172).


Depoimento de José Carlos à Justiça Eleitoral. Parte 1

 
Depoimento de José Carlos à Justiça Eleitoral. Parte 2



Observação 1: sugiro que algum vereador proponha uma lei obrigando a Câmara de Vereadores de Búzios publicar a relação dos assessores lotados em cada gabinete dos vereadores, como já faz a ALERJ e a Câmara dos Deputados/Senado. Assim o povo de Búzios poderia saber se existe espaço físico suficiente nesses gabinetes para acomodar tantos assessores e se, de fato, não existe nenhum fantasma na Câmara de Vereadores de Búzios. 

Observação 2: O blog está, como sempre esteve, à disposição dos citados para quaisquer esclarecimentos que queiram fazer a respeito das postagens publicadas

  

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

PGR denuncia Senador Agripino Maia por funcionário fantasma


O senador José Agripino Maia (DEM/RN). Foto: Nilton Fukuda/Estadão

Procuradora-geral acusa senador do Rio Grande do Norte e outros dois investigados por peculato e associação criminosa, diz jornal O Estadão ("estadao").
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, denunciou nesta quinta-feira, 13, o senador José Agripino Maia (DEM-RN) por peculato e associação criminosa ao liderar um esquema que desviou R$ 590,6 mil do Senado Federal por meio de pagamentos a um funcionário fantasma. Também foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) o vereador de Campo Redondo (RN) Victor Neves Wanderley e o servidor público aposentado Raimundo Alves Maia Junior.
A denúncia mostra que Agripino Maia nomeou Victor Neves Wanderley em 11 de março de 2009 para assumir o cargo de assistente parlamentar no Senado. Wanderley, no entanto, não exerceu de fato a função entre março de 2009 e março de 2016, segundo a denúncia. “Foi um funcionário fantasma designado para implementar o desvio e a apropriação ilícita de R$ 590.633,43, para serem distribuídos entre os denunciados”, escreveu Raquel Dodge. Nesses sete anos, Wanderley trabalhou em uma farmácia que pertencia a seu tio.
Wanderley sempre teve residência em Natal, nunca residiu em Brasília e nunca viajou de avião entre Natal (RN) e Brasília de 2009 a 2015.
Em 2010, ao ser preso em flagrante por crime contra a saúde pública, declarou à  autoridade policial que trabalhava como gerente na Farmácia A. A. Souza Wanderley, de propriedade de seu tio Adriano Alberto de Souza Wanderley. “Assim, Victor Neves Wanderley foi gerente da empresa do tio no período em que esteve formalmente vinculado ao Senado Federal. No Senado, se efetivamente a cumprisse, sua jornada de trabalho seria de 40 horas semanais regulamentares"
Meu comentário: 
Este fantasma se assemelha muito aos fantasmas de nossa região. Como ele nunca viajou a Brasilia, os fantasmas daqui também nunca viajam ao Rio de Janeiro. Vejam o cargo que "possuía" no Senado e o trabalho que realmente exercia. As pessoas podem achar a coisa mais natural do mundo deputados estaduais do Rio empregarem seus cabos eleitorais na ALERJ e eles nunca aparecerem por lá mas, para a PGR, o verdadeiro nome disso é "peculato" e "associação criminosa"!