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sexta-feira, 20 de julho de 2018

Há como impedir que se fure a fila de marcação de exames e consultas nas unidades de saúde de Búzios

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Desde que Búzios é Búzios se ouve que os vereadores da base de sustentação dos diversos governos que tivemos até os dias de hoje furam a fila da marcação de exames e consultas das unidades de saúde municipais. No vídeo gravado recentemente pela vereadora Gladys na Policlínica Municipal mais uma vez foi levantada esta suspeita. Para dirimir qualquer dúvida, e isentar os sete vereadores da base do Dr. André Granado da acusação de fraude e favorecimentos, bem que eles poderiam fazer com que o prefeito de Búzios adote no município procedimentos semelhantes aos contidos na proposta encaminhada pelo MPRJ ao prefeito do Rio, Marcelo Crivella, que recentemente foi flagrado favorecendo membros de igrejas de seu credo religioso com as mesmas facilidades no atendimento do sistema de saúde do município do Rio. 


Com as ferramentas de tecnologia da informação hoje existentes a adoção das medidas relacionadas abaixo são viáveis sob os pontos de vista técnico e financeiro. 

Em primeiro lugar, a prefeitura de Búzios deverá criar um SISREG municipal (Sistema de Regulação de Vagas de Consultas e Cirurgias) – utilizado para o agendamento de procedimentos médicos na rede de Saúde de Búzios –, com os dados abertos, além da criação de uma ouvidoria, para o recebimento de críticas e denúncias sobre possíveis fraudes na fila de atendimentos.
Em segundo lugar, criar um site para divulgar os dados gerados ou mantidos por todos os sistemas e em bancos de dados utilizados para a regulação assistencial municipal. No site devem constar informações como:
a. Código do usuário, gerado, por exemplo, pela combinação sequencial das iniciais do nome do usuário e de sua genitora;
b. Número do Cartão Nacional do SUS (CNS);
c. Cadastro de Pessoa Física (CPF);
d. Tipo de serviço (consulta, exame, cirurgia eletiva ou outros procedimentos);
e. Especialidade de atendimento;
f. Procedimento solicitado/realizado;
g. Posição na fila para atendimento;
h. Tipo do atendimento (se primeira consulta ou consulta de retorno);
i. Classificação de risco, segundo os protocolos vigentes no MRJ, devidamente divulgados conforme item 6.d;
j. Status da solicitação de atendimento (negado, devolvido, pendente, agendado ou concluído);
k. Data de registro inicial (entrada) do usuário no SISREG;
l. Prazo previsto para atendimento;
m. Data de agendamento do procedimento;
n. Data de realização do procedimento;
o. Órgão responsável pelo registro do usuário no SISREG;
p. Unidade de saúde responsável pela realização do procedimento agendado;
q. Órgão regulador responsável pela última decisão de regulação;

r. Justificativa de retirada ou mudança na ordem de classificação da fila, quando for o caso. 
Os dados brutos utilizados ou gerados pelos sistemas de regulação deverão ser divulgados periodicamente.
Também deverá ser criado um comitê gestor, que realizará reuniões públicas trimestrais para receber críticas, comentários e sugestões para o aprimoramento do mesmo.
Fonte: "mprj"

Comentários no Facebook:

Olívia Santos Já temos um sistema que gera todas essas informações, basta colocar para funcionar e claro dando a devida transparência. Todas as Unidades de Saúde deveriam ter um painel informando as quantidades de vagas disponíveis por especialidades, ver as quantidades de vagas disponíveis para cada prestador de serviço (exame) e se as agendas começam zeradas.
Olívia Santos Já temos uma central de regulação de vagas para consultas, exames e cirurgias, só que não funciona como deveria funcionar. A central fica dentro da Secretaria de Saúde, segundo funcionários da central a responsável é a Dra. Danila Cordeiro Alvarez.
Olívia Santos Podem conferir o edital do pregão presencial nº 021/2017, referente a contratação de empresa especializada tecnologia de informação para a licença de uso de sistemas integrados de gestão pública e gestão de saúde.

Francisco Natal Vereadores tem suas vagas a hora que quiser.
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terça-feira, 10 de julho de 2018

O uso político das igrejas: O "Café da Comunhão" de Crivela

Crivella recebeu 250 pastores e líderes de igrejas no Palácio da Cidade. Foto: Bruno Abud

Em agenda secreta no Palácio da Cidade, na quinta-feira (5), o prefeito Marcelo Crivella ofereceu ajuda a pastores e líderes de igrejas que tenham problemas com IPTU em seus templos ou que queiram angariar fiéis que necessitem de cirurgias de catarata e varizes.

Intitulado "Café da Comunhão", o encontro foi combinado por WhatsApp, em mensagem à qual O GLOBO teve acesso. Os organizadores pediram aos presentes que levassem "reivindicações por escrito, relações de suas igrejas e número de membros".

O prefeito discursou por mais de uma hora, na presença do pré-candidato a deputado federal pelo PRB, Rubens Teixeira.

"Na prefeitura, estamos fazendo mutirão da catarata. A Márcia trabalha comigo há quinze anos. Ela conhece os diretores de toda a rede federal, Ipanema, Lagoa, Andaraí, Bonsucesso, do Fundão, ela conhece os diretores de todos os hospitais da rede municipal que eu já apresentei a ela, que já vieram e almoçaram conosco, de maneira que ela me representa em todos esses setores, Miguel Couto, Souza Aguiar, Lourenço, Salgado, Piedade e por aí afora. Nós estamos fazendo o mutirão da catarata. Contratei 15 mil cirurgias até o final do ano. Então se os irmãos tiverem alguém na igreja com problema de catarata, se os irmãos conhecerem alguém, por favor falem com a Márcia. É só conversar com a Márcia que ela vai anotar, vai encaminhar, e daqui a uma semana ou duas eles estão operando" (Marcelo Crivella, prefeito evangélico do Rio de Janeiro). 

Consequencia: O 'Café da Comunhão' levou a três pedidos de impeachment protocolados. O primeiro foi feito pelo vereador Átila Alexandre Nunes (MDB). O segundo, pelo Sindicato dos Servidores Públicos do Município do Rio de Janeiro (Sisep-Rio). O último, pelo PSOL. 
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Fonte: "extra"

sábado, 2 de setembro de 2017

Eike conta que pagou R$ 1 mi para Crivella desistir de eleição

Crivela Delatado YASUYOSHI CHIBA AFP

Bispos também pecam

"Em um dos 17 anexos de sua proposta de delação, Eike Batista conta que, a pedido de Sérgio Cabral, deu 1 milhão de reais para Marcelo Crivella não disputar a prefeitura do Rio em 2012, facilitando a reeleição de Eduardo Paes.
O relato de Eike expõe uma triangulação macabra entre políticos adversários. Ele afirma que Cabral solicitou uma contribuição de 1 milhão de reais à campanha de Paes, o candidato apoiado pelo então governador.
O empresário, segundo descreveu, foi informado por Paes de que o repasse teria de ser feito por caixa 2. Eike quis saber o porquê.
O ex-prefeito revelou, então, que o dinheiro seria entregue a Crivella, com o compromisso de que ele desistisse de concorrer ao Executivo municipal naquele ano.
O bispo não foi candidato, e Paes saiu vitorioso".

Fonte: "radar"