Ontem (13), os produtores de cultura de Búzios, reunidos em Pré-Conferência municipal na Câmara de Vereadores de Búzios, elegeram os conselheiros representantes da sociedade civil no Conselho Municipal de Políticas Culturais. Dos 10 segmentos culturais com atuação na cidade, apenas literatura e gastronomia não tiveram candidatos e eleitores inscritos. Cultura Popular e LGBT não inscreveram eleitores suficientes para terem representação no conselho. O primeiro segmento, do qual participei como candidato, teve apenas cinco participantes e o segundo, quatro.
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sábado, 14 de abril de 2018
quinta-feira, 12 de abril de 2018
Alô pessoal que faz Cultura em Búzios!!! Vamos escolher os conselheiros do Conselho de Cultura!
O
Órgão Municipal responsável pela Cultura e a Comissão
Organizadora, nos termos da lei 1180, de 15 de dezembro de 2015,
CONVOCA os inscritos como Eleitores e Candidatos, para participarem
da Pré-Conferência para eleição dos representantes da sociedade
civil para a composição do Conselho Municipal de Política Cultural
de Armação dos Búzios - Gestão 2018/2020 - a ser realizada no dia
13 de abril de 2018, das 9 às 14h, na Câmara Municipal de
Vereadores de Armação dos Búzios, Av. José Bento Ribeiro Dantas,
nº 5400.
Do perfil da Prefeitura de Búzios no Facebook |
Observação: Felizmente minha candidatura a conselheiro pelo segmento Cultura Popular foi deferida. Infelizmente não serei eleito porque poucos eleitores se inscreveram no segmento. Mas, o importante, como disse minha guru cultural, é fazer a roda, que estava muito tempo parada, andar. Que ande no sentido de se alcançar um Conselho de Cultura independente, democrático, participativo e fiscalizador. Coisa rara em Búzios, quando se fala de conselhos. Que a roda comece a girar. Ficaremos de fora, mas a espreitar o caminho que ela vai trilhar.
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
Alô pessoal da Cultura de Búzios, vamos criar um Conselho Municipal de Política Cultural forte e atuante!
Foi publicado no Boletim Oficial (BO) nº 868, de 16 a 22 de fevereiro de 2018, o Edital de Convocação da Pré-Conferência que vai eleger os representantes da sociedade civil que comporão o Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC) de Búzios, gestão 2018-2020, a ser realizada no dia 13 de abril de 2018, das 9:00 às 14:00 horas, na Câmara de Vereadores.
SEGMENTOS MAPEADOS EM BÚZIOS:
1- ARTES CÊNICAS
2- ÁUDIO VISUAL
3- ARTES VISUAIS
4- LITERATURA
5- MÚSICA
6- CULTURA POPULAR
7- CULTURA TRADICIONAL
8- ARTESANATO
9- LGTB
10- GASTRONOMIA
Veja abaixo o Edital completo:
BO 868, parte 1 |
BO 868, parte 2 |
BO 868, parte 3 |
BO 868, parte 4 |
BO 868, parte 5 |
quarta-feira, 13 de abril de 2016
SUBSecretário de Cultura de Búzios discrimina movimento negro
Pau
que nasce torto não tem conserto. Morre torto mesmo. Depois de
conseguir que a Câmara de Vereadores de Búzios aprovasse, com
atuação decisiva do seu “companheiro” vereador Zé Márcio,
através de Lei, a constituição de um Conselho de Política
Cultural anti-democrático e chapa branca, em desacordo com a
legislação estadual e federal, o SUB da Cultura de Búzios Sr.
Mário Paz impede que o movimento negro de Búzios passe a ocupar uma
cadeira no Conselho de Política Cultural de Búzios, apesar do
segmento ter recebido a maioria dos votos em recente eleição promovida pela Secretaria de Cultura para a escolha dos
representantes da sociedade civil do órgão.
A
manobra do SUB da Cultura Buziana consistiu em considerar a eleição
por cabeça (individual) e não por segmento cultural, apesar do
Edital estabelecer em seu artigo 6.1 que os seis representantes da
Sociedade Civil seriam “eleitos por critério majoritário em seus
segmentos de atuação”. A coisa foi tão escandalosa que até
mesmo um subalterno seu, de nome Fábio, o alertou publicamente que o
Edital estabelecia a escolha por segmento. Mesmo assim o SUB, em sua
prepotência bem característica dos hermanos, como se fosse o dono
da Cultura de Búzios, prosseguiu em sua sanha discriminatória.
Racismo? Não se sabe. Mas, objetivamente, aconteceu o inimaginável
em Búzios: o importantíssimo Movimento Negro buziano ficou de fora
do Conselho de Política Cultural!!! Só podia dar nisso, quando um
Prefeito irresponsável entrega a Cultura Buziana a um estrangeiro
que não entende nada da Cultura Afro-Brasileira-Buziana.
Mais
inimaginável ainda porque o Movimento Negro buziano obteve a maior votação, como se pode ver
abaixo:
VOTAÇÃO
POR SEGMENTO:
1º)
Cultura Afro Brasileira – 37 votos
2º)
Artes Plásticas – 32 votos
3º)
Dança – 30 votos
4º)
Cultura Popular – 29 votos
5º)
Patrimônio Imaterial – 26 votos
6º)
Circo – 26 votos
7º)
Artesanato – 22 votos
8º)
Teatro – 17 votos
9º)
Audivisual – 9 votos
Segmentos
com cadeira no Conselho de Cultura:
5º)
Patrimônio Imaterial – 26 votos
6º)
Circo – 26 votos
7º)
Artesanato – 22 votos
3º)
Dança – 30 votos
2º)
Artes Plásticas – 32 votos
4º) Cultura Popular – 29 votos
VOTAÇÃO
INDIVIDUAL:
Conselheiros Titulares:
1º) Chita (Patrimônio imaterial) – 26 votos
2º) Pap (Circo) – 26 votos
3º) Luciana Passos (Artesanato) – 22 votos
4º) Maria Odília Cuiabano (Dança) – 21 votos
5º) Flory Côrtes (Artes Plásticas) – 20 votos
6º) Rafael Jorge (Cultura Popular) – 18 votos
A escolha do critério por cabeça (individual)
contrariando o Edital, deliberadamente para impedir a participação
do movimento negro, leva a outros absurdos. Se não bastasse a
segregação racial, ainda se estrutura um Conselho onde o Suplente
não é do mesmo segmento que o Titular. O Suplente do titular Pap,
do segmento Circo, é Luciana Fajardo, do segmento Artes Plásticas.
Poder-se-ia até mesmo termos um Conselho onde as seis vagas fossem
ocupadas por 6 representantes de um único segmento. Bastaria que
cada um dos 6 candidatos de um mesmo segmento recebesse a maior parte
dos votos.
Mas o SUBSecretário de Cultura de Búzios não está preocupado com nada disso. Ele está de olho mesmo é no dinheiro do Fundo Municipal de Cultura. Para poder usá-lo tem que fazer essas coisas trabalhosas e chatas que é criar Conselho e elaborar um Plano de Cultura.
Observação: eu, particularmente, sou contra que
entidades que recebam verbas públicas participem de Conselhos.
Neste, em pauta, o Circo, que recebe quase R$ 500.000,00 anuais por
contrato de prestação de serviços, tem uma cadeira de titular no
Conselho. Como garantir sua independência como representante da
sociedade civil?
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Olá eu sou o Pap ! Não acredito que meu trabalho de 13 anos atendendo pelo menos 300 famílias diretamente esteja sendo interpretado desse jeito, não vim aqui para brigar vim fazer a diferença ! Peço que quem tenha escrito esse texto pelo menos vá conhecer de perto o nosso trabalho em pro da cultura social do município . a verba que dispomos serve para dar dignidade e qualidade a nossa equipe e aos 300 alunos da oficina CircoLo Social ! Bem vou me calar agora ! Não vou negar que o que me levou a escrever esse desabafo foi uma imensa decepção ! Olha já estamos fazendo a diferença na vida de muitas famílias o que queríamos era dividir a nossa experiência com todos, mas se é para focar no meio de um fogo cruzado de pessoas que falam mais do que fazem. Vamos fazer melhor as aulas acontecem sempre :
Seg,qua e sextas
Horários : 9:00 às 11:00 / 14:00 as 16:00 e 16:30 as 18:30 . Se algem quer saber Rondônia feitos é só aparecer !
Pap
Seg,qua e sextas
Horários : 9:00 às 11:00 / 14:00 as 16:00 e 16:30 as 18:30 . Se algem quer saber Rondônia feitos é só aparecer !
Pap
Verdade! Entidades que recebem verbas públicas não podem participar de Conselhos! Existe aí um conflito de interesses!
·
Responder
Quanto ao circo, nome disso é dor de cotovelo, Pap, liga não. O circo é hoje a maior iniciativa cultural da cidade, e voltada para a comunidade, não para os turistas, o que faz muita diferença. Eu vi a apresentação no final do ano, era visível o como o trabalho de vocês eleva a autoestima das crianças, trabalha mente e corpo de uma forma sadia. É óbvio que Circo tem de ter uma cadeira no conselho. A única questão é verificar com um advogado o que a legislação diz para esse caso específico, se poderia ser o próprio Pap ou alguém não-remunerado, como um aluno mais avançado, por exemplo.
Eu comecei concordando, porque essa eleição foi uma sequência de erros, desde a concepção dos moldes do conselho, do edital... e depois na votação, decisões... pelo menos uma dezena de coisas contestáveis. Tem de anular e começar tudo de novo, com seriedade, ouvindo quem tem de ser ouvido, quem entende e trabalha com cultura, e não impondo um modelo completamente ultrapassado, cheio de falhas e movido por interesses políticos-econômicos.
Mas aí topo com um "Mesmo assim o SUB, em sua prepotência bem característica dos hermanos, (...) prosseguiu em sua sanha discriminatória. Racismo? (...) Só podia dar nisso, quando um Prefeito irresponsável entrega a Cultura Buziana a um estrangeiro que não entende nada da Cultura Afro-Brasileira-Buziana."
Isso sim é de um nível de preconceito que poderia até te render um processo. É xenofobia. Se houve preconceito por parte dele ou não, não sei, talvez seja algum outro interesse em jogo, mas do seu lado sim, houve preconceito explícito. E todo preconceito é burro.
Meu comentário:
Resposta ao Pap:
Para a primeira parte do comentário da Bárbara vale o que respondi para o Pap. E acrescento: não existe legislação alguma que impeça o Circo participar de Conselho Municipal. O problema é unicamente moral. Por sinal, o Circo participa, pelo menos, de outro Conselho, o da Criança e do Adolescente.
Quanto à xenofobia sou obrigado a dar razão à Barbara. Generalizei, como se a prepotência fosse uma característica comum a todos os argentinos, quando queria dizer que ela é "característica de alguns argentinos que por aqui aportaram". Por sinal, também muito presente no caráter da maioria (não generalizando de novo) dos membros da elite politica e econômica buziana. Costumo dizer que em nosso município, diferentemente dos outros da Região dos Lagos, nossa elite tem ego de elefante. Arrogância e prepotência pra dar e vender!!!
Mas aí topo com um "Mesmo assim o SUB, em sua prepotência bem característica dos hermanos, (...) prosseguiu em sua sanha discriminatória. Racismo? (...) Só podia dar nisso, quando um Prefeito irresponsável entrega a Cultura Buziana a um estrangeiro que não entende nada da Cultura Afro-Brasileira-Buziana."
Isso sim é de um nível de preconceito que poderia até te render um processo. É xenofobia. Se houve preconceito por parte dele ou não, não sei, talvez seja algum outro interesse em jogo, mas do seu lado sim, houve preconceito explícito. E todo preconceito é burro.
Meu comentário:
Resposta ao Pap:
Tony Pap, em nenhum momento falei da qualidade do trabalho do Circo. Unicamente falei da questão da participação no Conselho. Não acho ético que uma entidade que dependa de dinheiro público participe do Conselho como representante da sociedade civil. Pode ser legal, mas, pra mim, é imoral. Esta relação de dependência de verba pública impede que se vote de modo independente. Seria como pedir ao empregado que vote contra o patrão.
Como sou radicalmente favorável à total publicidade do que é feito com o nosso dinheiro público, aproveito o ensejo para pedir que o Senhor revele quanto cada membro da direção do Circo recebe para, segundo suas palavras, "dar dignidade e qualidade a nossa equipe". Que tal fazer uma prestação de contas pública em um órgão da imprensa buziana- pode ser aqui no blog- das despesas com o Circo. Afinal o verdadeiro dono do dinheiro que vocês recebem da Prefeitura é o povo buiziano. Por que não deixá-lo saber se é justo o que se gasta com o trabalho de vocês (para dar dignidade e qualidade à vossa equipe")?
Réplica do Pap:
P.s : acho que realmente deve ser revisto as questões sobre a eleição .
Como sou radicalmente favorável à total publicidade do que é feito com o nosso dinheiro público, aproveito o ensejo para pedir que o Senhor revele quanto cada membro da direção do Circo recebe para, segundo suas palavras, "dar dignidade e qualidade a nossa equipe". Que tal fazer uma prestação de contas pública em um órgão da imprensa buziana- pode ser aqui no blog- das despesas com o Circo. Afinal o verdadeiro dono do dinheiro que vocês recebem da Prefeitura é o povo buiziano. Por que não deixá-lo saber se é justo o que se gasta com o trabalho de vocês (para dar dignidade e qualidade à vossa equipe")?
Réplica do Pap:
Responder
Luiz, agora entendi sua colocação todo ano no mês de Novembro nós fazemos uma prestação de contas na câmara , lá falamos sobre o processo que passou e a proposta que é discutida amplamente por todos os vereadores para o próximo ano.Tb somos militantes pela cultura do município, nós assim com o quilombo da Rasa desde 2014 fomos comtemplados como o Ponto de Cultura com o projeto : Ação Cultural Búzios . Caso querida conhecer mais do nosso trabalho nos visite ! Nossas sempre estaram abertas ! Realmente nossa intenção somar não dividir !
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Resposta à Bárbara:
Para a primeira parte do comentário da Bárbara vale o que respondi para o Pap. E acrescento: não existe legislação alguma que impeça o Circo participar de Conselho Municipal. O problema é unicamente moral. Por sinal, o Circo participa, pelo menos, de outro Conselho, o da Criança e do Adolescente.
Quanto à xenofobia sou obrigado a dar razão à Barbara. Generalizei, como se a prepotência fosse uma característica comum a todos os argentinos, quando queria dizer que ela é "característica de alguns argentinos que por aqui aportaram". Por sinal, também muito presente no caráter da maioria (não generalizando de novo) dos membros da elite politica e econômica buziana. Costumo dizer que em nosso município, diferentemente dos outros da Região dos Lagos, nossa elite tem ego de elefante. Arrogância e prepotência pra dar e vender!!!
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
As "estancias" culturais do Vereador Zé Márcio
Para adequar o Projeto de Lei "as (sic) necessidades reais dos Cidadãos buzianos, principalmente buscando atender as solicitações de diferentes grupos e ESTANCIAS (sic, grifo meu) que contribuem
com a Cultura de Búzios", o vereador Zé Márcio apresentou o Projeto de Lei 101/2005, substitutivo ao enviado pelo SUB da cultura. O Projeto do Zé foi aprovado em regime de urgência no dia 10- nesta Câmara do AMÉM tudo é aprovado a toque de caixa- e imediatamente enviado para publicação. Ao tomarem conhecimento do seu teor no BO de sexta-feira, acredito que todas todas as pessoas de bem da Cidade envolvidas com a cultura buziana- aquelas que não são donas de ESTANCIAS- ficarão envergonhadas com o que foi produzido pela nossa Câmara de Vereadores.
Quando soube, por acaso, que o SUB havia enviado à Câmara de Vereadores sua proposta de criação do C. (Conselho) P. (Plano) e F. (Fundo) da Cultura buziana, logo imaginei que boa coisa não deveria ser. Pois, se assim não fosse, não teria sido enviado de forma quase clandestina sem que nenhuma alma viva envolvida com a cultura em Búzios soubesse da iniciativa.
Acreditando que o atual Presidente da Comissão de Turismo e Cultura da Câmara de Vereadores de Búzios, vereador Zé Márcio, fosse um vereador "diferente" desses outros tão iguais- promessa feita por ele em seu primeiro discurso- resolvi procurá-lo para mostrar que o anteprojeto de Lei do SUB não estava de acordo com os princípios básicos que alicerçavam a constituição dos Conselhos Nacionais e Estaduais de Cultura. Pelo contrário, o anteprojeto do SUB não passava de um projeto de Poder pessoal de quem acredita ser dono da ESTANCIA Cultural buziana. Qual o quê, Zé revelou-se um típico vereador buziano.
Assim que li o projeto substitutivo do vereador Zé compreendi porque ele não quis realizar nenhuma Audiência Pública, apesar de meus constantes apelos para que pelo menos uma fosse realizada. Alegava urgência, e que era muito mais prático e ágil sentar com grupos diferentes para recolher sugestões que depois seriam sistematizadas e analisadas. Na verdade, dessa forma, ficava mais fácil negociar separadamente com os bons "companheiros" do desgoverno as propostas dos representantes da sociedade civil. A conversa na ESTANCIA do Maradona seria muito mais tranquila. Em uma Audiência Pública, poder-se-ia revelar as verdadeiras intenções do SUB de se apoderar do C.P.F. da cultura buziana.
Como o Zé não é bobo, ele fez algumas concessões. Cedeu um boizinho aqui e outro ali, para que o SUB não perdesse a boiada inteira de sua ESTANCIA. Apesar de ter cedido na questão da eleição do Presidente do Conselho, estabelecendo que ele será eleito e não mais cargo exclusivo do Secretário, como pretendia originalmente o SUB, não aceitou que ele (o cargo de presidente) fosse alternadamente ocupado por representantes do Poder Público e da Sociedade Civil. É lógico que o SUB também é muito esperto, e sabe muito bem que quem domina a ESTANCIA Pública tem muito mais condições de "ganhar" na eleição o cargo máximo do Conselho.
Foi por isso que o vereador Zé não retirou a "Presidência" e a "Secretaria-Geral" como instâncias (ou ESTANCIAS?) do Conselho (artigo 14º). Uma excrecência que não existe em Conselho algum dos mais de cinco mil municípios brasileiros. Apesar de alertado por mim pessoalmente, e por meio de postagem na qual localizei nestas "criações" o salto quântico (ou o pulo do gato de Schrödinger) do SUB, o vereador Zé manteve também o artigo 15, parágrafo XVII, que estabelece que o Plenário do Conselho pode "delegar às diferentes instâncias componentes do Conselho Municipal de Política Cultural – CMPC – a apreciação e acompanhamento de matérias através de pareceres conclusivos". Em outras palavras, os dois artigos (14º e 15º) combinados permitirão que o Secretário e o seu SUB- muito provavelmente futuro Secretário-Geral- ao dominarem duas instâncias do Conselho, promovam uma verdadeira festa em suas ESTANCIAS.
Afora isso, apesar do vereador Zé ter incluído um artigo inteiro sobre a Conferência, atendendo a proposta minha, nada se fala da II Conferência Municipal de Cultura realizada em 2013, com ampla participação popular. Assim como o SUB, o vereador ZÉ também rasgou as diretrizes aprovadas na mesma, deixando para o "Órgão Gestor Cultural" (o SUB) a elaboração do Plano Municipal de Cultura, com participação das diversas instâncias (ou ESTANCIAS) de consulta (artigo 38).
Preocupante também o fato da Lei não prever a criação de um Conselho Gestor para administrar o Fundo Municipal de Cultura. O parágrafo V, do artigo 15, estabelece que cabe ao Plenário do Conselho, e não ao Conselho Gestor, "apreciar, propor e definir parâmetros gerais para a aplicação dos recursos do Fundo Municipal de Cultura – FMC quanto à concessão do incentivo fiscal e fomento das atividades culturais".
Para finalizar foi mantido no substitutivo do Zé o agradinho do SUB ao Prefeito- e que será alvo de escracho Brasil afora- permitindo que ele (o Prefeito) convoque extraordinariamente o Conselho (onde já se viu isso):
Art. 21. O Conselho se reunirá:
II Extraordinariamente, sempre que convocado pelo Prefeito, por seu Presidente, ou a requerimento de 50% (cinquenta por cento) mais 1 (um) de seus membros titulares, atentando para o prazo mínimo de 10 (dez) dias de antecedência.
Ou seja, o vereador Zé puxa o saco do Prefeito através do puxa-saquismo do SUB. Que tristeza!!!
Este projeto substitutivo foi aprovado pela Comissão de Turismo e Cultura da Câmara de Vereadores de Armação dos Búzios, da qual fazem parte, além do vereador Zé, os vereadores Lorram e Messias. Em plenário, foi aprovado por unanimidade, inclusive pela oposição, que deve ter comido mosca na sessão.
Logo, só existe uma saída para as pessoas de bem da Cidade envolvidas com a CULTURA BUZIANA: iniciar imediatamente uma campanha pela renovação completa da nossa Câmara de Vereadores. Não reeleja ninguém. A CULTURA BUZIANA agradecerá!
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Mariah flor Gomes de Almeida
1 hora atrás - Compartilhada publicamente
Eu até hoje não entendo como votaram nele para Vereador! É isso que dá, um cara que não tem veia política alguma, não sabe administrar nem a sua casa, como vai ser a cara da Cultura? Eu tenho é vergonha!
·
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bab bienal arte búzios
1 hora atrás - Compartilhada publicamente
é o zé mané do boom!!!! e, vem cá não dá para enviar essa palhaçada para o MP junto com aquele processo do festival do SUB? será que não tem um santo jiuz que ponha uma pulserinha no tornozelo dessa gente, não?!!!
Estancias de água Mineral ou Estancias de criação de cavalos? Que absurdo!
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