Miltinho discursando na solenidade de posse da nova diretoria da ASFAB |
“Quem trabalha no Serviço Público precisa de ter discernimento no sentido de que sua vida, em algum momento, pode ser alvo de questionamentos quanto a aumento demasiado de patrimônio, se o ganho é realmente de ponto batido, se também não é mais uma boquinha arrumada, nos conchavos.Em Búzios é público, que existem muitas boquinhas magras e gordas.São as chamadas ilegitimidades na máquina pública. Mas são legais. Diriam os defensores.E daí?Nem tudo que é legal é ético.Citemos por exemplo o seguinte: o prefeito,o vereador pode nomear sua esposa para cargos em comissão. É legal, é. Insisto mas não é ético.
Tomei conhecimento
que um ex-vereador, sentiu-se ofendido porque o nome de sua filha saíra num
blog como sendo remunerada da PMAB. O que há de errado, se ela consta do rol de
funcionários? Também não podemos afirmar que sua contratação é ilegal.Pode não ser
ética. Mas também juízo de valores são coisas muito pessoais.
Mas quero me reportar
para o tema que nos move. Quem é remunerado pelos cofres públicos de qualquer
ente da Federação está sujeito a ter seus ganhos publicados em qualquer lugar. Nós
que somos Servidores não temos nenhum medo de devassa em nossos ganhos. Aliás é
lícito que seja público, se há compatibilidade entre o que possuímos e os
ganhos. É dever do Servidor não privar os cidadãos que lhes paga, de quanto ele
recebe. Agora se o cidadão quer privacidade quanto a remuneração. Então deve
seguir os passos da iniciativa privada.Porque aí ele só deve obediência dependendo dos ganhos a
Receita Federal.Vamos deixar claro, límpida esta questão.Quem quer privacidade
não seja funcionário público porque funcionário público é servo da sociedade. E
o servo é quem optou pela vida pública”.
Milton da Silva P Filho (Miltinho)
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