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terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Região dos Lagos vai mal na Olimpíada de Matemática 2013



"A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) é uma realização do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada - IMPA - e tem como objetivo estimular o estudo da matemática e revelar talentos na área.

Iniciada em 2005, a OBMEP vem crescendo a cada ano criando um ambiente estimulante para o estudo da Matemática entre alunos e professores de todo o país.

Em 2012, cerca de 19,1 milhões de alunos se inscreveram na competição e 99,4% dos municípios brasileiros estiveram representados. Os sucessivos recordes de participação fazem da OBMEP a maior Olimpíada de Matemática do mundo.

Em 2013 inscreveram-se 47.144 escola, 18.762.859 alunos, representando 99,35% dos municípios brasileiros.

Os alunos que participam da OBMEP são divididos em três níveis:
Nível 1 – estudantes de 6º e 7º anos do Ensino Fundamental
Nível 2 – estudantes de 8º e 9º anos do Ensino Fundamental
Nível 3 – estudantes do Ensino Médio

Os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do 6º e 7º anos devem ser inscritos para as provas do Nível 1. Alunos de EJA do 8º e 9º anos devem ser inscritos para as provas no Nível 2. Os de Ensino Médio, para as provas de Nível 3.

Foram premiados 500 alunos com medalha de ouro. Da Região dos Lagos, apenas dois.
Ouro - nível 1:
1) Lucas Costa Pereira, da E. M. Francisco de Assis Medeiros Rangel, de Rio das Ostras, 10º na colocação geral.

No nível 2 nenhum estudante da região foi premiado. 

Ouro - nível 3
1) Ana catarina Avila Vitorino, do CIEP Brizolão 146 Prof Cordelino T. Paulo, de São Pedro da Aldeia, 18ª na classificação geral.

Dos 900 premiados com medalha de prata, apenas 1 é da região.

Prata - Nível 2
1) Claridad Geraldeli Vieira, da E. M. Prof Edilson Duarte, de Cabo Frio, Claridad dicou em 21ª na classificação geral.

Foram distribuídas 4.600 medalhas de bronze. Da região, 7 foram agraciados.

Bronze - Nível 1
1) Caio Augusto Frnandes de Rezende, da E.M. Profª Marcia Francesconi Pereira, de Cabo Frio, 29º no geral.
2) Mateus Moreira Cosendey, da E. M. Alfredo Castro, de Cabo Frio, 66º no geral.     
3) Cecília Pereira Vargas da Silva, da Escola Fazenda da Praia Municipalizada, de Rio das Ostras, 82ª no geral.
Bronze - Nível 2
1) Tainá pereira carvalho, da E.M. Inaya Moraes D'Couto, de Rio das Ostras, 79ª no geral.
Bronze - Nível 3
1) José Victor Dias Pereira , do C. E. Dr. Feliciano Sodré, de São Pedro da Aldeia, 29º no geral.
2) Paulo Gil Gomes de Freitas , do C.E. Edmundo Silva, de Araruama, 31º no geral.     
3) Luiz Felipe Bauzer de Oliveira, do C.M. Rui Barbosa, de Cabo Frio, 33º no geral.
Dos estudantes de Búzios que participaram da Olimpíada nenhum ganhou medalhas. Cinco deles ganharam certificado de menção honrosa, distribuídos para outros 46.200 (quarenta e seis mil e duzentos) estudantes.  Se eu fosse prefeito de Búzios, ou secretário de educação, ou até mesmo vereador, homenagearia esses estudantes em praça pública como forma de incentivá-los. Eis os nomes dos premiados de Búzios:

Menção honrosa - Nível 1
1) Arthur Bernardo C. da Silva, da E.M. profª Ciléia Maria Barreto, 117º no geral.            
2) Santiago de Almeida Siqueira, da E.M. Nicomedes Theotônio Vieira, 310º no geral     
3) Ana Clara de Souza Oliveira, da E.M. Profª Ciléai Maria Barreto,  420ª no geral.      
4) Maria Esther da Silva Oliveira, da E.M. Profª Ciléia Maria Barreto, 363ª no geral.
5) Vicente Caleb Munoz Lazo, da E.M. Nicomedes Theotônio Vieira.

Entre os professores premiados apenas um é da Região dos Lagos:
1) Professora Jozelene Monteiro da Silva, do CIEP Brizolão 146 Prof Cordelino T. Paulo, de São Pedro da Aldeia.

Apenas uma escola da região foi premiada:
1) E.M. CELINA MESQUITA PEDROSA, de Araruama.

Duas secretarias municipais de educação foram premiadas, nenhuma da Região dos Lagos:
1)    BOM JARDIM
2)    CARMO




terça-feira, 12 de março de 2013

Clientes, volver!

Este ano teremos mais uma provinha do MEC para medir o nosso IDEB.  Na educação, as coisas levam tempo para acontecer. Uma modificação aqui e outra ali podem levar anos para produzirem resultados. No IDEB de 2013, o atual governo não tem responsabilidade alguma. O que estará sendo avaliado é a gestão da secretária Carolina-prefeito Mirinho Braga.

Passados 17 anos de emancipação, nossa educação foi reprovada em todos os IDEBs do MEC: 2005, 2007,2009 e 2011. Tanto nos anos iniciais do ensino fundamental (1ª a 5ª séries) quanto nos anos finais (6ª a 9ª). A cada ano avançamos um pouquinho mas não conseguimos passar da nota cinco. Ou seja, nossa educação nunca passou de ano todos esses anos! E, muito longe ainda da meta 6,0 do MEC, prevista para 2021. E olha, que só faltam 8 anos para chegarmos lá. No último IDEB, o de 2011, ficamos com nota 4,6 nos anos iniciais e 4,0 nos anos finais. Uma vergonha para um município riquíssimo (ainda) comparado com os outros 92 municípios do estado do Rio de Janeiro.  Limitando-se as comparações apenas à nossa Região dos Lagos,  empatamos com a pobre Iguaba Grande nos anos iniciais e perdemos na avaliação dos anos finais. 

Essas coisas não acontecem por acaso. Muitos especialistas em educação apontam uma série de fatores que levam a esses resultados. Podemos dividi-los, sem querer aprofundar a discussão neste espaço, em fatores  estruturais físicos  e humanos.

Quanto ao primeiro aspecto, basta fazer uma visitinha às nossas escolas para constatar que lhes falta muito em termos da infraestrutura necessária para se obter um bom resultado escolar. Elas são feias, mal construídas, mal iluminadas,  com bibliotecas insuficientemente equipadas, salas de informática inexistentes, sem espaço para a prática de esportes e sem auditórios. Apesar de termos excelentes arquitetos, nossas escolas devem ter sido "projetadas" pelo centralizador Mirinho Braga. Toninho só fez uma. Pelo menos tem quadra poliesportiva interna.

Quanto ao aspecto humano,  é lamentável que tenhamos tido como secretárias de educação duas professoras escolhidas unicamente pelo critério de amizade e afinidade  política com o    prefeito de plantão. Toninho ficou apenas um mandato com a sua secretária de educação Norma Cristina. Mirinho, pior, insistiu com a sua por três mandatos, apesar dos resultados desastrosos obtidos por ela para a educação de Búzios.  Não só as secretárias eram escolhidas por critérios políticos-eleitorais mas todo primeiro escalão da educação do município. Tirando os poucos concursados, em geral excluídos dessa escolha, todas as diretoras, diretoras adjuntas, etc, eram escolhidas pelo prefeito ou indicadas por vereadores. Chegávamos a ter carreiras de funções contínuas, como inspetor de alunos, consideradas como  cargos comissionados, e como tal preenchidos por indicação política. Imagina o que é ter uma secretária escolar ungida de um dia para o outro a diretora de escola.  As consequências dessas irresponsabilidades nossas crianças sofreram esses anos todos!

Sempre houve em Búzios reserva de mercado para profissionais da educação buzianos. Parece que os vereadores atuais pretendem manter o status quo, independente dos resultados obtidos até aqui. Mas precisa ser dito que  a reserva nunca foi ampla, geral e irrestrita. Só valia para os parentes, namoradas, amigos e correligionários políticos do prefeito e vereadores. Quem não era da curriola, mesmo que competente, ficava de fora, dançava. Concursado então, sempre foi mal visto. É verdade que essa política de manutenção do curral eleitoral era feita em todos os setores da Prefeitura, mas há de se convir que seus efeitos na educação eram por demais nocivos por repercutirem negativamente sofre a formação de crianças indefesas.

O último concurso público- diga-se, de passagem, só realizado por pressão do MP- quase mata de vez o clientelismo reinante em Búzios ao longo desses 17 anos. Sobrevive ainda, robusto, em nossa Câmara de Vereadores com 126 funcionários e apenas 17 concursados. Não é a toa que a maioria dos vereadores é contra qualquer processo seletivo. Mas na educação de Búzios, o clientelismo teve e têm outras consequências, também muito negativas.

Nesse ambiente de manutenção de privilégios absurdos como podia haver democracia? Como justificar os critérios de escolha do primeiro escalão? Como justificar a pessoalidade da seleção? Como justificar pessoas incompetentes em cargos de direção?  Portanto, nesse ambiente,  a democracia não podia prosperar de modo algum. Nada de consultas a professores e  comunidade escolar em geral. Para quem desobedecesse, as represálias de sempre.  Nada de estimular a organização estudantil! Nada de democracia na secretaria e nas escolas. Eleição direta de diretores escolares, uma temeridade!  Conselhos escolares pra quê? Trazer esse povinho inculto pra dentro da escola pra quê?

Comentários:

  1. Na nossa cidade a educação é vista como despesa e não como investimento. Professores sem aperfeiçoamento, escolas sem turno único (não turno único de enganação, mas com ênfase na melhoria do aprendizado, com estudo dirigido... principalmente). O orçamento da cidade privilegia a coleta de lixo e não a educação, veja os dois orçamentos! Só agora teremos uma parcela maior de professores concursados. Quanto a qualidade das instalações, devem demandar muita atenção, mas nunca é demais lembrar que algumas das escolas que alcançaram os primeiros lugares no IDEB são dos confins do Brasil e com instalações muita piores que as das escolas de Búzios. Você como professor sabe que educação de primeira é feita com professores capazes, motivados, cobrados e acima de tudo valorizados social e financeiramente, mais que com instalações luxuosas. È preferível um bom professor dando aula embaixo de uma árvore, do que um professor despreparado e entediado num anfiteatro luxuoso! O super-orçamento é direcionado para as áreas onde possa ser melhor manipulado, principalmente obras e serviços de difícil monitoramento. Mais um prefeito e vejo as mesmas práticas na condução das licitações. O orçamento participativo não vai além das campanhas políticas.                   

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Olimpíada de Matemática para escolas públicas divulga premiados


A Olimpíada Brasileira de Matemática para Escolas Públicas (Obmep) divulgou nesta segunda-feira os 3.200 alunos premiados em todo o País. Também foram listados 131 professores, 117 escolas e 60 secretarias de educação pelos resultados de seus estudantes.
Em 2011, mais de 18,7 milhões de alunos se inscreveram na 7ª edição da competição e mais de 98% dos municípios brasileiros estiveram representados. Destes 818.566 passaram para a segunda fase, realizada em novembro. 
Dos 3.200 premiados, 500 ganharam medalhas de ouro, 900 prata e 1800 bronze. 
Da nossa Região dos Lagos, apenas uma aluna ganhou ouro:
Ana Catarina Avila Vitorino - E.M. Profª Marcia Francesconi Pereira - Cabo Frio
Ganharam prata
1) Andreza Silva Pereira - E.M. Américo Vespúcio - Cabo Frio
2) Josemar Ferreira de C Junior - E.M. Alfredo Castro - Cabo Frio
Ganharam bronze
1) Carolina Manhães Santos - E.M. Fazendas reunidas Atlantica - Rio das Ostras
2) Luíza Pinto da Silva - E.M. Inaya Moraes D´Couto - Rio das Ostras 
Nenhum professor e escola da nossa Região foram premiados. Da Região Sudeste, foi premiada a secretaria estadual de educação de Minas Gerais. Do Rio de Janeiro, foram premiadas as secretarias municipais de educação de Italva e Volta Redonda. 
Observação1: e Armação dos Búzios, prefeito? Cadê o ensino de qualidade que o senhor diz ter em Búzios? Por sinal, só termos 1 ouro, 2 pratas e 2 bronzes, é prova mais do que suficiente de que a educação em nossa Região (Arraial, Búzios, Araruama, Iguaba Grande e São Pedro da Aldeia) vai de mal a pior.

 Observação 2: parabéns para os ganhadores citados acima. Reparem que dos cinco vencedores, quatro são mulheres, coisa rara quando se fala de matemática. Alguma coisa está acontecendo com o raciocínio lógico das meninas. Parabéns!

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/olimpiada-de-matematica-para-escolas-publicas-divulga-premiados/n1597624474170.html