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sábado, 30 de abril de 2016

Impeachment no Brasil não é chamado de golpe pela imprensa internacional

Arte do Jornal Folha de São Paulo

Dois artigos publicados recentemente na imprensa brasileira (ver abaixo Artigo 1 e Artigo 2) mostram cabalmente que não é verdade que a imprensa internacional vem tratando o impeachment da presidente Dilma como golpe. Para chegar a essa conclusão os dois jornalistas distinguiram o que é opinião do jornal (editorial) de opinião de colunistas contratados para manifestar sua opinião ou de alguém que queira manifestar sua opinião em artigos avulsos assinados. 

No artigo 1 a jornalista Patrícia Campos Mello "avaliou 11 editoriais dos principais veículos de mídia estrangeira". No artigo 2 de Pedro Dória foram avaliados praticamente os mesmos editorias, levando o autor a concluir que "nenhum compra a ideia de que há um golpe em curso". 

1) "Financial Times"
Em editorial de 15 de abril, afirma que falar em golpe é um "exagero", já que o processo é conduzido por um Judiciário independente e está previsto na Constituição.

2) "Le Monde"
Em seu editorial "Brasil: Isto não é um golpe de Estado", afirma que é uma "retórica infeliz" usar a palavra golpe. 

3) "New York Times"
Em editorial de 18 de abril, não julga se o impeachment é legítimo ou não. Diz apenas que o processo não está baseado nas "pedaladas fiscais" e trata-se de um "referendo" sobre o governo Dilma. No texto, o diário concorda que muitos dos legisladores liderando o processo de impeachment são acusados de crimes muito mais sérios do que os imputados à presidente. Mas diz que ela também não pode driblar os questionamentos sobre corrupção.

4) "Washington Post"
Em editorial de 18 de abril, diz que “a presidente brasileira Dilma Rousseff insiste que o impeachment levantado contra ela é um ‘golpe contra a democracia’. Certamente não o é.” A partir daí, desanca tanto o governo Dilma quanto o Congresso Nacional. O único elogio que os editorialistas do “Post” conseguem fazer ao Brasil é que, no fundo, “este é um preço alto a pagar pela manutenção da lei — e, até agora, esta é a única área na qual o Brasil tem ficado mais forte.”

5) "Wall Street Journal"
Publicou várias reportagens sobre a crise política, mas não fez nenhum editorial.

6) "The Economist"
Pediu a saída de Dilma em editorial de 26 de março, "Hora de ir embora", dizendo que a presidente, ao indicar seu antecessor Lula para um ministério, tinha perdido credibilidade. 

Trechos de outro editorial: "Em manifestações diárias, a presidente brasileira Dilma Rousseff e seus aliados chamam a tentativa de impeachment de Golpe de Estado. É uma afirmação emotiva que mexe com pessoas além de seu Partido dos Trabalhadores e mesmo além do Brasil.” (...) “a denúncia de Golpes tem sido parte do kit de propaganda da esquerda.” (...) ” o problema é que Dilma perdeu a capacidade de governar, e, em regimes presidencialistas, quando isso ocorre a crise é sempre grave".

Mas ressaltava que, sem provas de crimes, o impeachment seria apenas pretexto para derrubar uma presidente impopular. 

Editorial de 23 de abril, a revista argumenta que a melhor opção seria a realização de novas eleições.

"Se Rousseff for afastada com base em uma tecnicalidade, Temer terá dificuldades para ser visto como um presidente legítimo."

7) "El País"
Em editorial de 18 de abril, afirma que o processo é baseado em uma "tecnicalidade fiscal", "recorrer a empréstimos de bancos públicos para equilibrar o orçamento", e que a presidente Dilma é a única a não ser acusada de enriquecimento ilícito. Mas não usa a palavra golpe.

8) "The Guardian"
Muita gente tem citado como se fosse opinião do jornal o texto “A razão real pela qual os inimigos de Dilma Rousseff querem seu impeachment”, assinado por David Miranda. Na verdade, não é a opinião do jornal. É a opinião de um cidadão brasileiro.

O “Guardian” manifestou sua opinião no editorial “Uma Tragédia é um Escândalo”, no qual aponta os que considera responsáveis pela crise brasileira atual: “Transformações da economia global, a personalidade da presidente, o PT ter abraçado um sistema de financiamento partidário baseado em corrupção, o escândalo que estourou após as revelações, e uma relação disfuncional entre Executivo e Legislativo”. Sem poupar em momento algum o Congresso ou Eduardo Cunha, em nenhum momento o jornal britânico sequer cita o termo “golpe”.

9) "Miami Herald"
Em editorial recente afirmou: “Os brasileiros não devem se distrair. O crime que trouxe o país abaixo é roubo por parte de quem ocupa cargos públicos. Que sigam atrás dos bandidos e deixem para os eleitores o destino de políticos incompetentes.” Para os editorialistas, a incompetente é Dilma, e bandidos, os políticos envolvidos em corrupção.

10) "Süddeutsche Zeitung"
Em artigo de opinião do correspondente no Brasil Boris Herrmann intitulado "Quase um golpe: o processo contra a presidente é errado", afirma que a palavra golpe não é "necessária nem adequada", mas que o processo tem "contornos golpistas". "A tentativa de se livrar de uma presidente eleita" não é "processo democrático".

11) "Der Spiegel"
Outro correspondente no Brasil, Jens Glüsing, diz: "Partidários de Lula alertam para um 'golpe não tradicional' contra a democracia. Não dá para dizer que essa preocupação seja totalmente descabida", declara. Foi o único a criticar a Operação Lava-Jato, afirmando que “o sucesso subiu à cabeça (do juiz Sérgio) Moro”. 

12) CNN
Há também uma série de manifestações avulsas de opinião. Dentre as mais populares dos blogueiros governistas está a entrevista concedida pelo jornalista americano Glenn Greenwald a Christiane Amanpour, da CNN. Greenwald, que vive no Brasil e é companheiro de David Miranda,  autor de um outro artigo do “Guardian” também muito citado por blogueiros petistas e governistas. À CNN, disse que “plutocratas veem agora uma chance de se livrar do PT por meios antidemocráticos.” Cita, como contexto, o extenso envolvimento de inúmeros deputados, a começar pelo presidente da Câmara, com escândalos de corrupção. Mas, mesmo quando questionado diretamente por Amanpour, evitou o termo “golpe”.

Fonte: Artigo 1 - "Imprensa internacional não chama impeachment de golpe", de Patrícia Campos Melo. (http://m.folha.uol.com.br/poder/2016/04/1765921-imprensa-internacional-nao-chama-impeachment-de-golpe.shtml)

Artigo 2 - "A imprensa estrangeira não vê golpe", de Pedro Dória. (http://oglobo.globo.com/brasil/artigo-imprensa-estrangeira-nao-ve-golpe-por-pedro-doria-19165357#ixzz47DacYfKN) 

domingo, 20 de janeiro de 2013

Autocríticas


REDES SOCIAIS E O PODER

“Chega a ser patética a forma como alguns seguidores de Mirinho Braga tem se manifestado na internet, Os órfãos do ex-prefeito, ora em perfis verdadeiros, ora em falsos, não poupam ataques a ninguém , mas não são capazes de lançar um olhar para si mesmos e enxergar onde erraram nos últimos quatro anos. Portam-se como se alguma força de fora tivesse chegado aqui e lhes arrancado a força do poder. Enquanto não identificarem em si mesmos a razão para o fracasso nas urnas, pastarão.”  (EduardoBorgerth, Coluna Observatório, JPH 20/01/2013).

Excelente análise, Eduardo! Gostei muito. Muito boa mesmo. Cai como uma luva nos seguidores de Mirinho. Nos Carlinhos, Alanzinhos, Ruyzinhos, Vitinhos, Camilinhas, etc. Claro que se tem que, necessariamente, fazer uma transição de uma posição à outra, através de uma autocrítica séria, senão fica-se pastando mesmo, como eles estão. Não fica bem criticar nos outros aquilo que não se critica em você mesmo, ou no governo que defendeu. É pura hipocrisia. Ou será aquela lógica que aceita que quem tá no Poder faça o que quiser, assim como aceita que os que estão de fora critiquem à vontade, aguardando a vez de voltar para fazer a mesma coisa. Não se precisa mudar nada, né?

Mas tem um detalhezinho. Não fica chateado não. Vou juntar também o teu nome à lista dos inhos lá de cima, porque também é patético ver você- também considerado por mim como mais um órfão do prefeito Mirinho- dizer no Editorial do JPH desta semana que o lixo de Mirinho era “ruim e caro”. Perdoe-me, Eduardo, mas você durante quatro anos nunca disse isso. Poderíamos ter economizado uma graninha. Nem uma palavrinha sobre a questão. Também não dá pra aceitar que o senhor reclame da publicação de atos oficiais da prefeitura em órgão de imprensa de outro município. Quando Mirinho publicava edital de licitação no Jornal O Povo, da baixada fluminense, o senhor ficava caladinho. Né? Mirinho, como Toninho, também era fantoche (“fraco e sem pulso”)? Fantoche de quem? Do Ruy? Porque não disse isso antes pra gente. É muito triste ter um prefeito fantoche. Imagina. Um banana nos governando. É isso?   Que tristeza!

Grave mesmo é ficar sabendo que “havia uma relação incestuosa entre os Poderes”. É mesmo Eduardo? Coisas incestuosas são sem-vergonhices graves. Você sabia e ficava calado. Não acredito Eduardo!  Quer dizer que nunca tivemos uma ‘justiça competente, imparcial e impessoal (que fosse) exercida por agentes públicos avessos a holofotes que se (portassem) com prudência e comedimento dentro, e fora do Fórum”. Você tá falando do Dr. João Carlos? Não acredito. Por que não falou nada pra gente antes. Quem lia o jornal achava o Doutor um excelente Juiz. Por que Eduardo?

Observação: os grifos acima são meus.

Comentários:

Já dizia um ditado árabe: " Deus me livre dos meus amigos, pois meus inimigos eu conheço muito bem ". Mirinho hoje deve estar entendendo este ditado ao pé da letra. Acabou a bajulação, puxação de saco e ...Ao que parece, o JPH esta sofrendo a falta de quem bajular, postar coisas mentirosas, tais como feitos " maravilhosos " da antiga gestão. Nadou, nadou e morreu na praia (Márcia Bispo)

sexta-feira, 30 de março de 2012

Secretário-camaleão oportunista 2

Vejam o editorial do jornal Primeira Hora do dia 22/03/2006

Araruama assombra Búzios 

"O auditório da Dom Quixote, que comporta 450 lugares, recebeu a visita do Prefeito de Araruama Chiquinho do Atacadão, agora da Educação. Falou de sua experiência e disse que a garantia do futuro é dar prioridade à Educação, o caminho para o conhecimento, para libertação e desenvolvimento do ser humano. Hoje o município de Araruama é referência nacional no ensino. Representantes do povo, saíram reclamando do auditório lotado, alguns com conversa de minhoca, pelo fato de não ter pé nem cabeça. Usando uma cortina de hipocrisia se sentiram lesados pelo palestrante. Ao que parece o público presente gostou muito, principalmente porque estão cansados de varejo. O povo quer atacado. Os estrategistas de plantão do governo começaram seus ataques usando da política mitômana, aquela que apedreja aviões para ver se eles caem.

O povo em sua rica sabedoria responde: O governo tem que se espelhar no que é bom e tentar fazer melhor, para sairmos da ignorância em que vivemos. Quando me refiro à ignorância não emprego o termo como um insulto, mas como o diagnóstico de que ignoramos fatos reais por falta de informação e leitura.

O prefeito Chiquinho tem o direito de se expressar, apesar dos contras. Ele mora aqui também, tem casa no Condomínio Amarras em Geribá, e tem há 8 anos um posto de gasolina na Rasa que contribui com impostos ao Município. Mas alguns, com medo de perder, ou aprender, estão procurando dossiês, que desabonem sua conduta. Algumas calúnias pairam no ar, como por exemplo o número de presentes à reunião, anunciado como 150 pessoas. Errado. Se o auditório tem 450 lugares e estava lotado (as fotos é que mostram), significa que alguém não sabe fazer conta. Jornais xerocados circularam com textos grotescos. Os colecionadores de dossiês dizem que tem tudo de todo mundo, desde negócios ilícitos do Pato Donald à vida sexual da Vovó Donalda. Um veículo semanal se refere ao Prefeito de Araruama como figura nefasta. O susto está fazendo com que se garimpe tudo o que for possível, para neutralizar suas idéias sobre Educação. Alíás neste mesmo semanário perguntam : Cadê o garimpeiro? Há boatos de que ele continua na Bahia. Dizem que não agüenta mais comer carne seca, charque e vatapá. Está morrendo de saudade da Região e louco para comer um churrasco de picanha de um boi bem bom."

Meu comentário

O Chefe do Gabinete de Planejamento e Orçamento do governo Mirinho, Sr. Ruy Borba, não tem a mínima credibilidade. Muda de opinião como se muda de camisa, dependendo dos seus interesses de momento. É um oportunista, sem convicção alguma.


  • Niura Pereira Graças a Deus que temos alguém como Chiquinho para peitar esses políticos que aí estão.Eu o admiro pq ao contrário de muita gente,ele põe a cara e tenta,mesmo sendo criticado e às vezes ridicularizado,mas e os que somente reclamam e rastejam e nada fazem por nossa cidade?

  • Monica Werkhauser verdadeluiz o sr. ruy borba nao tem nenhuma credibilidad, jah detonou o mirinho e sua familia, foi a favor do toninho e dpois virou inimigo numero um do toninho,poltica eh isso   

Secretário-camaleão oportunista 1


Raposas atacam novamente


Foto de Katheryne Dene 
"Em total desacordo com as diretrizes de preservação do Plano Diretor da Cidade, que esta prestes a ser aprovado pela Câmara dos Vereadores, um projeto mirabolante pode vir a ser construído logo após o término da moratória para construções, hoje vigente, destruindo o pouco que resta das belezas intocadas de Búzios. A verdade é que, da mesma forma como foi aprovado o condomínio da Azeda, no apagar das luzes do governo passado, outro projeto de grande porte saiu da mesma fornalha, objetivando beneficiar dois ou três proprietários de terra e prejudicar uma cidade inteira, descaracterizando um santuário ecológico, que deveria estar tombado como um dos patrimônios naturais do estado. A área a ser atacada, desta vez, é a Praia da Gorda. Pouco conhecida pelos turistas e visitantes, a área caracteriza-se por abrigar um dos raros mangues de pedras da região, ainda quase que totalmente preservado, justamente por ser conhecido quase que só por pescadores e pelos raros moradores do lugar. Quem já foi a Galápagos, arquipélago situado no Pacífico, sabe que milhares de turistas e cientistas revezam-se por aquelas ilhas, com muito cuidado para não destruir a preciosa e delicada natureza que, em muitos lugares se assemelha à nossa pequena amostra, a praia Gorda. Muita gente cruza os oceanos para apreciar aquele espetáculo caprichosamente desenhado pela natureza ao longo dos milênios. Nós temos em Búzios, algumas áreas de extremo valor geológico, científico e cênico, no entanto não fazemos um inventário delas, não as preservamos, não as cuidamos, para nós e para nossos descendentes. Sistematicamente, os governos se sucedem, repetindo atitudes predatórias, confundindo o patrimônio natural com oportunidade de lucro. A ganância e a ignorância associadas são extremamente perigosas quando o assunto é Natureza. Aquilo que poderia ser uma riqueza de todos, passa a ser um bem depreciado de poucos. 

Pode-se imaginar por quantas aventuras geológicas e marinhas ao longo dos milênios, aquela área passou para oferecer ao visitante um cenário que deveria fazer parte de um roteiro turístico da cidade com guia e explicações científicas. Como uma obra de arte, que necessita do artista e do público para ser devidamente apreciada, a Natureza cria as suas obras para o deleite de todos os seres vivos. O entorno de tais áreas deve ser cuidado como o palco onde se apresentam todos os dias a fauna e a flora em seu espetáculo natural, no entanto, terrenos adjacentes à Praia Gorda foram contemplados com um grotesco projeto de condomínio com 180 casas asfixiando e desvalorizando toda a área. Tal absurdo que, deveria ser prontamente afastado, evocando o arsenal de excelentes leis de nosso código ambiental, em âmbitos municipal, estadual e nacional é alegremente acolhido pelos administradores, que sem nenhuma visão pública, não percebem o erro em aprovar projetos sem nenhum suporte legal e que prejudicam a sua imagem e a do município. 

Eles pretendem cansar os moradores cidadãos, pois quando mal pensamos que afastamos um perigo, como o dos apart-hotéis, novamente vem outro golpe em surdina, para ver se nos pegam desprevenidos. No entanto, por sorte, temos em Búzios uma massa crítica bastante considerável. As pessoas estão alertas e não vão permitir que crimes contra a cidade sejam cometidos. Se os governantes se dizem os maiores amantes de Búzios, seus filhos diletos, esta na hora de demonstrar isto, tomando atitudes firmes contra projetos que vão destruir a memória natural da formação de sua paisagem, cada vez mais conhecida e visitada por pessoas que vem do outro lado do planeta, atraídos pelas decantadas belezas desta pequena cidade. Se o processo de destruição continuar, o que teremos a oferecer a estes visitantes? O Plano Diretor de Turismo, projeto que deverá ser feito logo a seguir ao Plano Diretor da Cidade poderá se tornar desnecessário, visto que, neste andar da carruagem, esta atividade será apenas uma lenda dos bons tempos de Búzios."



  • Niura Pereira Nós como cidadãos temos que reunirmo-nos para continuar defendendo nossos direitos e nossa cidade desses oportunistas,enganadores que se dizem a favor do povo.E é começando pelas escolas que temos que nos fazer ouvir!!!!!