Mirinho Braga, Facebook |
Depois
dos movimentos sociais de 2013, do Petrolão e da Lava Jato, pensei:
"O Brasil será outro, teremos pouca ou quase nenhuma
influência econômica nas eleições, o País buscou e achou novos
paradigmas, viveremos uma nova era política". Fiz minha
campanha pautada nesses conceitos que, ainda acredito e acho o ideal
"sola de sapato e muita saliva na conquista dos votos". Foi
uma campanha maravilhosa que me ensinou muito, que me deu a
oportunidade de provar minha inocência, limpar meu nome e ver a
justiça funcionar, mas, nesse mesmo processo eleitoral, descobri que
nosso País ainda não está preparado para viver essa era, a
influência do capital está firme, permanente e, infelizmente, ainda
decisiva em prol do sistema.
Porque
nós, oposição, perdemos a eleição?
Durante
o processo eleitoral, as eminências pardas do governo conseguiram
frequentar ambientes inimagináveis criando uma máscara em torno da
realidade política de nossa cidade. Os apoios camuflados, as
reuniões secretas, sepultaram qualquer possibilidade de acordo em
direção a uma só candidatura que era o que a maioria do povo
desejava. Posso afirmar que, com muita eficiência e com métodos
pouco ou quase nada republicanos, o governo conseguiu dividir a
oposição e confundir a cabeça de eleitor que, em sua maioria, o
rejeitava.
Não,
meu caro, não foi o André quem venceu, nós perdemos, perdemos com
quase 70% dos votos, perdemos para a influência e participação do
poder econômico, mas perdemos, principalmente, para nossa
incapacidade de união.
Mirinho
Braga
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