sábado, 12 de janeiro de 2013

O que é isso Maradona?

Calçada ocupada por bar situado ao lado do Cine Bardot - vista lateral
Calçada ocupada por bar situado ao lado do Cine Bardot - outro ângulo


Comentários:

  1. Duvido muito que se mude esta pouca vergonha, em Búzios. Lembrando que no governo de Toninho, fizeram uma extensão de calçada que hoje favorece tão somente ao comércio. Veja que todo dia, há transtorno na orla bardot, causado pelos abastecimentos de pipas dagua, ou qualquer outro serviço de descarga que venha a ser feito por meio de caminhões. Devido aquele " deck" sem vergonha que estendeu-se as calçadas, oque tambem pode ser notado aí na foto. E pra piorar, parece que a Pousada teria incorporado o estacionamento ao imóvel , ou seja, apesar de estar em via pública, tornaram-o particular. Coisas da politicagem local, de uma cidadezinha quase que sem lei, aparentemente.
    Resta saber, como o governo poderá acabar com esta bagunça, que neste caso da foto, o cidadão parece ter boa influencia, uma vez que até indicou secretariado pro governo atual.

    Meu comentário:

    Concordo totalmente contigo Repórter Cidadão.


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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Cadê o Boletim Oficial?



Pois é, todo início de governo é aquela história. Nada de Boletim Oficial. Tem sempre uma complicação, algumas maldosas. Já teve até órgão de imprensa oferecendo prêmio a quem levasse um exemplar de determinado número até a redação. Estou indo quase todo dia ao Pórtico (Jurandir é testemunha) e à Prefeitura em busca do primeiro número do BO referentes a gestão e nada. Hoje já é dia 11, sexta-feira. E sexta-feira é dia de sair o boletim, que sempre foi semanal. Já vamos entrar na terceira semana de governo e nada de publicizar seus atos.   

Chegaram até a espalhar boato pela cidade que eu estava indo à prefeitura atrás de emprego. Esse pessoal é muito maldoso. Mas meu amigo- mui amigo- Adilson da Rasa prontamente usou a sua coluna "Búzios on" no jornal Interpress, do meu amigo Cleber Lopez, para desmentir. Aproveito para adiantar que não participo de governo no qual não acredito. Claro que acredito que este governo será melhor do que o anterior, de Mirinho. Mas isso não quer dizer grande coisa porque não se precisa de muito esforço para fazer um governo melhor do que o dele.  

Voltando ao Boletim. Hoje, fiquei sabendo que a Lei Orçamentária (LOA) de 2013 e o Edital de Comunicação de Exumação do Cemitério de Santana foram publicados no dia 8/01/2013 no jornal Noticiário dos Lagos de Cabo Frio. De Cabo Frio! Como ninguém dispunha de uma edição do dito cujo zarpei para Cabo Frio e consegui um exemplar na redação. Nenhum dos dois documentos traziam assinaturas. Outro problema: ninguém lê esse jornal. Eu, que leio todos os jornais que me caem à mão,   nem sabia de sua existência. Por que não publicar nos jornais que circulam em Búzios? O Perú Molhado, Primeira Hora e Folha de Búzios? Não acredito que tenha havido maldade, vontade de esconder algo. Acho que foi incompetência mesmo. Mas há de se convir que exumar corpos de falecidos sem a presença de seus familiares  é um problema sério! Foi o caso de Márcia Sobral, filha de Eurico Sobral, um dos oito que seriam exumados. Quando lhe dei a notícia ela ficou indignada! Muito indignada!! O prazo para o comparecimento dos parentes ao cemitério se esgotava hoje. E aí como é que fica?

Comentário:
  1. O Victor trabalha no Noticiário dos Lagos, é um veículo sério de Cabo frio. Inclusive ontem, ele esgotou nas bancas.
    Sua circulação é boa e você pode encontra-lo sempre na banca em frente ao Celso Terra.
    Mas também estranho o fato de informações importantes de Búzios circularem em Cabo Frio. Comentei com algumas pessoas que era meio absurdo esse comportamento, mas em Búzios, nada parece absurdo.
    Também estou aguardando os B.Os, mas pelo andar da carruagem vai demorar para sair o primeiro.

    Meu comentário

    Veja você Camila, no governo anterior, editais de licitações importantes, como o do estacionamento, foram publicados no Jornal O Povo da Baixada Fluminense. Muito mais distante do que Cabo Frio. Naquela época você não reclamava, né?

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    • Jose Figueiredo Sena Sena Luiz, o negocio é tão simples de imprimir um B.O.,a comunicação fica marcando bobeira , o mais engraçada que o logomarca de Búzios não muda onde se imprimia é existente tá lá, o pessoal que trabalha sabe como funciona, é o cumulo da idiotice , eu acredito que esta besteira de publicar em um jornal de Cabo Frio é coisa de gente que esta afim de prejudicar o novo Governo.
    • Jose Figueiredo Sena Sena Luiz , esta lembrado jornal "MOVIMENTO " e o " OPINIÃO " lá pelas bandas de 1973 , era feito na mão ou melhor no mimeografo, era coisa do tempo do ronca( se comia bastante feijão para roda lo) era só entregar para Folha de Búzios , Peru Molhado ou o P.H. isso é pra NOIS obra de quem esta querendo sacanear o novo Governo né.
    • Jose Figueiredo Sena Sena O pessoal da comunicação da Prefeitura, não pode, não deve, deixar acontecer mais uma" barriguinha" desta, é muito fácil imprimir um Boletim Oficial.
    • Jose Figueiredo Sena Sena Para acabar com o regabofe, o Dr:André tem que aplicar aquela velha e já conhecida lei. " Manda quem pode , e obedece quem tem juízo " é muito simples.tá.
    • Kleber Behar Sr. Luiz Carlos acho que o senho quer uma boquinha no governo do DrAndre veja que toda hora o senhor da uma alfinetada procura alguma coisa mas ... sei la algo que possa ocupar seu tempo ao inveis de ficar em casa lançando noticias maudfosas
    • Jose Figueiredo Sena Sena Sr: Kleber, eu conheço bem Luiz, se tu quiser um " BLOG AMÉM " ou melhor " ASSIM SEJA ", aqui em Búzios tá cheio de blogs que vai de encontro o que tu queres saber para comentar, aqui já tem blog já fazendo o já famoso " ZÉ com ZÉ", vou dar um exemplo um bloguista diz para outro eu vou escrever uma idiotice e você me retribui com outra idiotice e assim vão levando a vida né.
    • Jose Figueiredo Sena Sena Kleber, dá uma olhadinha no seu teclado .
    • Kleber Behar boa tarde senhor Jose o meu teclado esta ótimo acho que seu óculos que esta ruim minha opinião sera sempre a minha opinião , a que eu tenho do senhor Luiz é minha e nada mas vivo em um pais democrático e faço o que quiser e falo o que quiser boa tarde senhor advogado
    • Luiz Carlos Gomes Valeu Sena. Não liga não! grande abraço




      Monica Werkhauser nOTICIARIOS DOS lAGOS PUBLICADO EM 8 DE JANEIRO, TOTALMENTE ERRADO,há 4 horas · Curtir

      Monica Werkhauser por que não publicaram num jornal local, noticiario dos lagos ninguém conhece o tel de lá 26455690,


      Anny Figueiredo Sr. Kleber Behar vivemos sim num país democrático e devemos respeitar as opiniões alheias. Mas tente conhecer melhor o professor Luiz Carlos Gomes, tenho certeza de que vai se surpreender muito positivamente.há 23 horas · Curtir
      Walter Piana PEGA LEVE BEHAR O LUIZ É UM SER FANTASTICO , FAÇO QUESTÂO DE TE APRESENTAR A ELE TUA OPINHAO VAI MUDAR , UM ABRAÇO

      • Maria Do Horto Moriconi Hummm..Professor Luiz está cm o IBOPE alto... que bom... o "PLOBREMA É QUE O PESSOA LE AS COISA POR CIMA E NÃO ENTENDE E JÁ SI OFENDI... TUDO CURPA DA CAROL QUE LEVOU OS INDÍCI DE EDUCAÇÃO PRA BAIXO"... mas não liga, não, nós que lemos com atenção gostamos e aprovamos... ok?

        Marcia Bispo Guarani Kaiowá Não sei porque vocês perdem tempo com este tipo de besta quadrada. Se sou eu, já tinha bloqueado. Não soma em absolutamente NADA

        Jose Figueiredo Sena Sena A muitos anos atrás, se chamava nas antigas redações os famosas cartinhas de " ponto e virgula " era as famosas " NTN " , não tinha nada, agora hoje nós temos o face né.

        Carlos Tavares Búzios vou comentar tbm!!o sr.Jose Fiqueiredo Jose Figueiredo Sena Sena e Luiz Carlos Gomes é nota 10!!abraços meninos

Vícios do costume

Recentemente realizei uma viagem de 8.000 km, saindo de Búzios e percorrendo o Brasil no sentido noroeste, chegando até à fronteira da Bolívia e à cidade de Lucas do Rio Verde, no Estado do Mato Grosso,quase na fronteira do Estado do Pará. Meus companheiros de viagem foram Sandro Peixoto (ex-Peru Molhado) e Beto (Gráfica Matriz). Não os tivesse como testemunhas, não ousaria produzir o relato a seguir: vimos um interior paulista de Franca até à Santa Fé do Sul, congestionado por lavouras de cana, usinas de álcool e açúcar, plantações de laranja e café e cidades riquíssimas como Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Barretos, Jaguariúna, Ilha Solteira e bandeiras do Brasil, centenas delas, semeadas aqui e acolá como símbolo do orgulho de ser brasileiro. Ultrapassamos o rio Paraná com sua imensidão impressionante e adentramos o Estado de Mato Grosso do Sul, quando, nas duas margens da rodovia BR 364 e por mais de mil quilômetros, entre São Gabriel do Oeste e Rondonópolis, foi possível perceber por que possuímos 400 bilhões de dólares de reserva internacional. Nessa região, vastíssima, o alcance da vista é ocupado por uma lavoura contínua, variando entre as culturas de soja, sorgo, milho e algodão, sempre sombreadas por enormes bandeiras do Brasil, que, pela falta de hábito, nos arrepiava sempre que apareciam. Assim foi durante nosso percurso no Estado de Mato Grosso que percorremos até à fronteira da Bolívia, no rio Guaporé, retomando o rumo norte, passando pelo Chapadão dos Parecis, totalmente tomado pela agricultura de resultado, moderna, eficiente, de alta produtividade, que encanta e entusiasma quem quer que seja que por lá transite. Silos, secadores, colheitadeiras aos milhares, aviões agrícolas, fábricas de rações, criatórios de aves e suínos em cidades modernas, ricas, punjantes em cujo ambiente se respira trabalho, respeito, dignidade e orgulho, muito orgulho de ser brasileiro e produtivo.

Tive a oportunidade de, na minha Fazenda, durante a vacinação de um lote de gado, parar o serviço, chamar um dos peões que embretava o gado, trajado à caráter (chapéu e bota americanos, camisa de pala, perneira de couro para proteger sua calça jeans legítima, lenço no pescoço e uma fivela enorme na cintura) e perguntar-lhe: qual sua profissão? Prontamente respondeu: “peão de boiadeiro”, em sequência arguí: você gosta dela? obtendo como resposta: “me orgulho muito!”. Continuando a prosa: do que mais você se orgulha?, “do meu cadilac”, respondeu-me ele apontando para uma linda mula gateada, orelhas armadas, arreamento repleto de pelegos coloridos e o resto da tralha todo confeccionado em argolas de aço inox, cujas uniões tinham sido tecidas por ele mesmo. Esse homem, como a maioria absoluta dos demais que vivem nesse meio, rudes, autênticos, altivos e orgulhosos, constroem um contexto ambiental onde o roubo, a traição e a ofensa moral, são gravíssimos desvios de conduta. Função dessa gravidade à qual todos são sensíveis, os infratores são severamente punidos, sofrendo restrições da comunidade que os excluem do convívio, quando não os submetem a sofrimentos físicos comuns naquelas paragens. Chamar um homem de ladrão, traidor ou ofender a sua mãe, pode ser motivo para uma séria hospitalização ou um velório precoce.

Claro que meus leitores ambientados aqui em Búzios, vão estranhar esse procedimento, vão creditar essa prática à um barbarismo incompatível com os tempos modernos. Homem prático que sou, procuro em minhas avaliações pessoais, comparar sempre resultados com métodos e neste caso particular, os resultados destes métodos e hábitos, são incomensuravelmente superiores aos obtidos em outros lugares nos quais a habitualidade desssas práticas as vulgarizou a ponto de integrá-las na normalidade do cotidiano, passando assim os infratores despercebidos, eis que a crítica da sociedade afrouxou estes parâmetros.

Outro diferencial não menos importante refere-se ao trabalho juvenil, que naquelas regiões distantes é habitual, corriqueiro e imprescindível. Adolescentes a partir dos 14 anos, incitados pelo exemplo de seus pares, todos envolvidos na produção, buscam freneticamente ocupações através das quais possam se capacitar a merecer respeito e admiração da comunidade. Assim, em nossa visita a Lucas do Rio Verde, pudemos constatar que somente um restaurante funcionava após as 22h, sendo seus frequentadores, todos de meia idade, nenhum adolescente. Esta cidade ostenta duas marcas invejáveis no cenário brasileiro. É a segunda melhor administrada no país e registra a menor relação bolsa-família por nº de habitantes. Será por acaso?

Como vocês sabem, hoje resido em Búzios e boêmio que sou, faço desse convívio, um laboratório de aprendizado. Não temos hino, bandeiras, história, líderes e portanto, não temos exemplos e motivação para trilhar caminhos alternativos. Tenho certeza que permanecer estacionado na mediocridade de nosso ambiente, fará com que amanhã a realidade de nossos filhos e netos, mergulhados nesses exemplos nefastos, nos encha de vergonha e culpa, pois tudo será resultado de nossa criminosa omissão.

Deixo a critério de meus leitores a tarefa de comparar as duas realidades, para encontrar então por si o abismo e a escuridão que separam o hábito que produz resultados e o que produz viciados, ociosos e criminosos.

A esperança reside na percepção de que o voto popular optou por essa mudança radical de que falo, mas ela só acontecerá com muito trabalho, perseverança, tenacidade e honradez. Mudanças se dão mediante homens e projetos, cuidemos para que não nos faltem esses elementos....

Carlos Terra
Pecuarista

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